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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Daniel 9:26

O Príncipe Messias
William G. Johnsson
Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará. Daniel 9:26

Quando pensamos nas visões do livro de Daniel geralmente lembramos das bestas ferozes que representam os reinos deste mundo. Alguns cristãos dedicam bastante tempo ao estudo da “ponta pequena”, aquele poder político e religioso mencionado nos capítulos 7 e 8 de Daniel. Mas a ímpia “ponta pequena” não é a figura central das profecias de Daniel.

Na verdade, cada seqüência profética de Daniel aponta para Cristo. Ele é a pedra cortada sem auxílio de mãos no capítulo 2. Ele é aquele “ser parecido com um homem” que recebe o reino após o julgamento no capítulo 7 (versos 13, 14). É contra Ele que se levanta a insolente ponta pequena no capítulo 8 (versos 10-14, 23-26). Ele se levanta no capítulo 12 a favor do povo de Deus (versos 1 e 2).

A profecia das 70 semanas (Daniel 9:24-27), acima de tudo, aponta para o Príncipe Messias. Esta surpreendente passagem é o coração do livro de Daniel, tanto pela estrutura literária como pelo desenvolvimento do tema. Ao profeta agonizante em oração, preocupado com a cidade arruinada e o templo destruído, vem, da parte de Deus, uma palavra de esperança: a cidade será reconstruída e o Messias virá. Ele é o verdadeiro príncipe ou governante de Israel, aquele para quem todos os monarcas da nação escolhida tinham apenas vagamente apontado.

Mas, surpresa das surpresas, o Messias será “morto”. Daniel deve ter ficado atordoado.

Primeiro vem a alegre revelação do breve aparecimento do Messias, e agora isto! Como poderia o Messias ser “morto”? Como poderia o tão esperado Rei de Israel sofrer a rejeição esboçada nestas palavras? Com certeza a nação iria aclamá-Lo e não repudiá-Lo.

À luz da primeira vinda de Jesus compreendemos o paradoxo das predições de Daniel. Agora entendemos que a profecia das 70 semanas já continha a resposta: através da sua morte, o Príncipe Messias iria “dar fim aos pecados...expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna” (verso 24). A sua morte garantiu a nossa vida.

ORAÇÃO

Querido Deus, ao contemplar o Teu imenso amor por mim, disposto a entregar tudo, até a vida do Teu Filho, em meu favor, me encho de gratidão. Ajuda-me a ter o Messias como o Rei da minha vida. Amém. William G. Johnsson

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Ezequiel 36:26

Trocar o velho coração por um novo
William G. Johnsson
Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Ezequiel 36:26 NVI

O Grande Médico é também o Grande Cirurgião. Somente Ele, que fez o coração humano, pode trocar velhos corações por novos. E ele nunca perdeu um paciente.

Um dos mais dramáticos avanços na medicina moderna ocorreu no tratamento das doenças do coração. O primeiro transplante cardíaco bem sucedido realizado pelo Dr. Christiaan Barnard, da África do Sul, criou uma onde de admiração e entusiasmo ao redor do mundo. As cirurgias para troca de coração se tornaram comuns: homens e mulheres cuja qualidade de vida estava comprometida devido a problemas cardíacos estão agora andando, trabalhando e correndo. Até mesmo corações artificiais foram desenvolvidos.

Apesar dos avanços científicos terem sido enormes, seus benefícios são limitados. A ciência não pode mudar a natureza humana em sua essência, o coração adoecido pelo pecado. A ciência não pode tomar homens e mulheres egoístas e torná-los altruístas; homens e mulheres que são cobiçosos e rudes e torná-los generosos e gentis; homens e mulheres que são cruéis e maliciosos e torná-los amorosos e bondosos.

Desesperadamente necessitamos trocar nossos velhos corações por novos! Como necessitamos alguém para tirar o nosso coração de pedra, defeituoso, e nos dar um “coração de carne” – um coração manso, gentil, puro e nobre como o coração de Jesus!
Os sintomas da arteriosclerose espiritual se vêem em toda a sociedade. Assassínio, estupro, roubo, mentira, glutonaria, falsidade – o pecado não respeita educação ou conta bancária. A sociedade está doente porque nós estamos – eu estou – doente.

É por isso que as palavras de Jesus a Nicodemos são tão verdadeiras hoje como foram há quase dois mil anos atrás: “você precisa nascer de novo” (João 3:7). O Seu diagnóstico, embora possamos considerar desagradável, é 100% acurado. Mas Ele, o Grande Médico, é também o Grande Cirurgião. Se o permitirmos, Ele trocará o nosso coração velho por um novo. E Ele nunca perdeu um paciente.

ORAÇÃO

Deus Eterno. Preciso de uma renovação que só Tu podes operar em minha vida. Dá-me novos pensamentos, novos propósitos, um novo coração. Peço em nome de Jesus. Amém. William G. Johnsson

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus-Jeremias 23:6

O Senhor nossa Justiça
William G. Johnsson
Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa. Jeremias 23:6

Muitas pessoas estão prontas a dizer “O Senhor nosso libertador.” Quando o navio começa a afundar até mesmo os descrentes começam a clamar a Deus por socorro. Outras pessoas se alegram em dizer “O Senhor nosso protetor.” Eles olham para Deus como um agente de segurança celestial, cujo cuidado benevolente irá protegê-los de acidentes e doenças. Alguns outros – certamente um grupo menor – ainda dizem: “O Senhor nosso Juiz.” Estas pessoas acreditam que o universo deve finalmente prestar contas ao seu Criador.

Mas é um passo além ser capaz de dizer: “O Senhor nossa Justiça.” Isso quer dizer que não procuramos a Deus simplesmente para nos atender naquelas áreas em que não temos controle – quando o barco começa a afundar, ou quando ficamos doentes ou no dia do ajuste de contas final – mas até mesmo naquilo que achamos que podemos controlar: a nós mesmos. Significa que deixamos de lado toda a nossa pretensão à sermos justos, nosso orgulho secreto, nossas desculpas e nossa racionalização. Até porque, quando pensamos um pouco, conseguimos fazer uma lista de coisas em que nos consideramos bons e chegamos a conclusão que somos melhores do que muita gente. É por isso que é tão difícil dizer do fundo do coração: “O Senhor Justiça nossa.”

É interessante ler a confissão do famoso pensador Francês Rousseau. Ele descreve extensamente suas fraquezas e defeitos, sem poupar a si mesmo perante o mundo. Mastambém mostra como as circunstâncias contribuíram para as suas fraquezas e como, mesmo nas ocasiões em que havia falhado, suas intenções haviam sido boas. A conclusão a que se chega, mesmo considerando os seus tropeços, é de que ele é o melhor dos homens!

Duas pessoas foram orar. Uma disse: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens”. Mas o outro disse: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lucas 18:9-14). Ainda é difícil dizer “Senhor Justiça nossa.” Somente seremos capazes de dizer estas palavras do fundo do coração quando compreendermos a beleza de Jesus.

ORAÇÃO
Santo Deus. Quero neste momento retirar as minhas vestes de justiça própria. Sei que sou indigno de habitar em Tua presença. Deposito minha confiança no “Senhor, Justiça nossa”. Aceita-me, perdoa-me, transforma o meu coração! Pelos méritos de Jesus. Amém. William G. Johnsson

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus-Isaías 42:1


 O servo do Senhor
 William G. Johnsson

Eis o meu servo, a quem sustento, o meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações. Isaías 42:1 NVI

As profecias acerca do Messias, que começam com a promessa da “semente da mulher” (ver Gênesis 3:15) e percorrem o Antigo Testamento como um côro de esperança, alcançam o seu clímax no livro de Isaías. Vamos nos reportar com freqüência a estas passagens de Isaías ao estudarmos nas semanas seguintes a vida e a morte de Jesus. Especialmente vamos dedicar atenção a quatro brilhantes passagens que retratam o Messias como “o servo do Senhor” (Isaías 42:1-7; 49:1-9; 50:4-9; 52:13-53:12).

Nosso texto de hoje marca o início destas passagens. Apresenta uma tríplice descrição do Servo do Senhor.

Para começar, o Messias será um “servo”. Esta idéia parece estranha para a maioria de nós: não crescemos num lar de pessoas ricas com mordomos, guardas, motoristas de carro, empregadas domésticas e jardineiros. Ainda mais distante é o pensamento de “ser um escravo”, que é o significado mais próximo da palavra “servo” no original. Vivemos em dias de direitos igualitários e democracia; estamos preocupados em obter salários iguais; não queremos ser pisados por ninguém. Mas, as Escrituras dizem que o Messias será primariamente um servo! Não haverá banda e pompa para ele, não haverá acordos políticos ou luta por posição – Ele veio para servir. “Em Sua vida nenhuma consideração pessoal devia estar presente. A honra que o mundo atribui a posição, riqueza e talento, devia ser estranha ao Filho de Deus.

Nenhum dos meios que os homens empregam para granjear submissão ou requerer homenagem, devia o Messias usar” ( Profetas e Reis, p. 692-693).

Em segundo lugar, apesar de ser um servo, o Messias era aquele em quem Deus se alegrava. O Pai falou palavras de aprovação em Seu batismo e selou a sua missão divina com a Sua bênção. O humilde pregador e operador de curas de Nazaré, que os “grandes” desprezavam, era na verdade o Homem de Deus, um servo da vontade divina.

Em terceiro lugar, a missão do Messias não seria simplesmente para Israel. Seria para o mundo todo: “Ele trará justiça às nações.” NEle as esperanças e sonhos da humanidade encontram um lar; nEle toda a família humana encontra descanso.

Obrigado, Senhor, pelo Teu servo!

ORAÇÃO

Querido Deus, ensina-me a servir. Ensina-me a cuidar do semelhante com a mesma dedicação que eu gostaria de ser cuidado. Assim encontrarei o caminho para a paz e o sucesso verdadeiro. Em nome de Jesus peço e agradeço. Amém.
Autor: William G. Johnsson

domingo, 27 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Isaías 42:1

O servo do Senhor
William G. Johnsson

Eis o meu servo, a quem sustento, o meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações. Isaías 42:1 NVI

As profecias acerca do Messias, que começam com a promessa da “semente da mulher” (ver Gênesis 3:15) e percorrem o Antigo Testamento como um côro de esperança, alcançam o seu clímax no livro de Isaías. Vamos nos reportar com freqüência a estas passagens de Isaías ao estudarmos nas semanas seguintes a vida e a morte de Jesus. Especialmente vamos dedicar atenção a quatro brilhantes passagens que retratam o Messias como “o servo do Senhor” (Isaías 42:1-7; 49:1-9; 50:4-9; 52:13-53:12).

Nosso texto de hoje marca o início destas passagens. Apresenta uma tríplice descrição do Servo do Senhor.

Para começar, o Messias será um “servo”. Esta idéia parece estranha para a maioria de nós: não crescemos num lar de pessoas ricas com mordomos, guardas, motoristas de carro, empregadas domésticas e jardineiros. Ainda mais distante é o pensamento de “ser um escravo”, que é o significado mais próximo da palavra “servo” no original. Vivemos em dias de direitos igualitários e democracia; estamos preocupados em obter salários iguais; não queremos ser pisados por ninguém. Mas, as Escrituras dizem que o Messias será primariamente um servo! Não haverá banda e pompa para ele, não haverá acordos políticos ou luta por posição – Ele veio para servir. “Em Sua vida nenhuma consideração pessoal devia estar presente. A honra que o mundo atribui a posição, riqueza e talento, devia ser estranha ao Filho de Deus.

Nenhum dos meios que os homens empregam para granjear submissão ou requerer homenagem, devia o Messias usar” ( Profetas e Reis, p. 692-693).

Em segundo lugar, apesar de ser um servo, o Messias era aquele em quem Deus se alegrava. O Pai falou palavras de aprovação em Seu batismo e selou a sua missão divina com a Sua bênção. O humilde pregador e operador de curas de Nazaré, que os “grandes” desprezavam, era na verdade o Homem de Deus, um servo da vontade divina.

Em terceiro lugar, a missão do Messias não seria simplesmente para Israel. Seria para o mundo todo: “Ele trará justiça às nações.” NEle as esperanças e sonhos da humanidade encontram um lar; nEle toda a família humana encontra descanso.

Obrigado, Senhor, pelo Teu servo!

ORAÇÃO
Querido Deus, ensina-me a servir. Ensina-me a cuidar do semelhante com a mesma dedicação que eu gostaria de ser cuidado. Assim encontrarei o caminho para a paz e o sucesso verdadeiro. Em nome de Jesus peço e agradeço. Amém. William G. Johnsson

sábado, 26 de janeiro de 2013

Maraviloso Jesus - Salmos 110:1

O Senhor de Davi
William G. Johnsson
O Senhor disse ao meu Senhor: “Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés”. Salmo 110:1 NVI

De todas as profecias Messiânicas do Antigo Testamento essa é a mais freqüentemente citada no Novo Testamento. Sem dúvida sua popularidade entre os primeiros Cristãos foi um reflexo da apreciação que Cristo tinha por essa profecia.

Durante os últimos poucos dias de seu ministério público, quando a realidade da cruz era iminente, Jesus derrotou seus adversários citando esta passagem. Eles vinham fazendo-Lhe perguntas difíceis na esperança de conseguirem algum pretexto para prendê-Lo; no entanto agora Jesus vira a jogo. “Como os mestres da lei dizem que o Cristo é filho de Davi?” perguntou Jesus. “O próprio Davi o chama “Senhor”. Como pode, então, ser ele seu filho?” (Marcos 12:35, 37).

Os líderes religiosos ficaram sem palavras. Considerados especialistas na interpretação das Escrituras, foram derrotados em seu próprio território. A teologia deles era incapaz de lidar com os conceitos trazidos à tona pelo Salmo 110:1. Eles aguardavam a vinda futura do Cristo (o Messias), o filho de Davi - mas o Messias que eles esperavam seria outro rei poderoso, o qual governaria e subjugaria as nações vizinhas como Davi havia feito na época de ouro de Israel. Ele seria um outro Davi – não menos, mas também não mais. As expectativas deles não permitiam que o Messias fosse ao mesmo tempo oSenhor de Davi assim como o seu filho. Por isso o relato de Mateus acerca do ocorrido encerra assim: “Ninguém conseguia responder-lhe uma palavra” (Mateus 22:46).

O Senhor de Davi – o conceito expresso pelo Salmo 110:1 – ainda confunde muita gente. A multidão ainda consegue aceitar que Ele é filho de Davi. Talvez um grande homem. Talvez o maior personagem da história. Talvez o supremo professor de todas as eras. Ou quem sabe o melhor homem que já pisou sobre a terra.

Todas estas avaliações de Jesus ainda são dadas pelos sábios do mundo. Eles estão dispostos a erguer Jesus ao primeiro lugar entre os homens – desde que Ele não seja nada mais.

Mas Jesus é mais do que isso. Chamá-Lo simplesmente de um grande professor é fazer dele um mentiroso; dizer que Ele é apenas um bom homem faz dele um enganador ou um maluco. Ele não pode ser somente um professor ou um bom homem. Ou Ele é o que afirmou ser – Senhor, de Davi, meu e seu – ou ele é a pior espécie de pessoa. Mas aqueles que buscam descobrem a resposta. E ao conhecê-Lo e experimentá-Lo caem em adoração a Seus pés.

ORAÇÃO
Querido Jesus, ajuda-me a não reduzi-Lo a pouco mais que um professor caridoso. Dá-me a certeza da Tua divindade. Somente assim poderei contar contigo nos momentos extremos de minha existência. Obrigado. Amém. William G. Johnsson

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Jó-19:25

Meu redentor vive
William G. Johnsson

Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Jó 19:25

Algumas das nossas mais profundas percepções são forjadas no cadinho do sofrimento. Aqui está Jó, sentindo-se completamente esquecido e proferindo talvez uma das mais belas expressões de fé de todo o Antigo Testamento. Em todo o capítulo 19 desse livro não encontramos nada que sirva de base para a declaração gloriosa encontrada no verso 25.

Jó lamenta que Deus havia se voltado contra ele: “Sua ira acendeu-se contra mim; ele me vê como inimigo” (Jó 19:11). Seus parentes o abandonam (versos 13 e 14); até mesmo os funcionários de sua casa (versos 15 e 16) e as crianças (verso 18) o desrespeitam. Ele apela, em vão, para seus amigos (versos 21 e 22), e até faz uma declaração fantasiosa de que a posteridade irá compreende-lo (versos 23 e 24). Toda fonte humana de conforto e encorajamento havia falhado. Ele havia sido reduzido a um ninguém. Então do nada surge uma canção de fé: “eu sei que o meu Redentor vive” (verso 25). O copo de sofrimento exibe uma jóia em seu interior.

No dia de Natal de 1895, enquanto em Rochester, Nova Iorque, Ellen White viu em visão uma videira entrelaçada ao redor de um aglomerado de árvores. Então as árvores começaram a oscilar como se movidas por um poderoso vento, e a videira foi lançada para longe do seu suporte. Finalmente uma pessoa passou por ali e cortou a última gavinha da videira que então caiu ao chão. As pessoas passaram por ela e sentiram pena dela, mas ninguém moveu um dedo para erguer a videira.

Então um anjo veio até a videira e colocando os seus braços ao redor da videira a ergueu. O anjo deu a seguinte ordem para a videira: “Permaneça ereta em direção ao céu e lance as tuas gavinhas em direção à Deus. Tu estás desprovida de qualquer apoio humano. No poder de Deus, você pode permanecer de pé e florescer sem depender de ninguém. Descansa somente em Deus e nunca mais serás desamparada ou lançada por terra.” Quando Ellen White perguntou acerca do significado da visão o anjo disse, “Tu és esta videira” (Testemonies, vol. 1, p.583-584).

Previamente em sua experiência Jó havia clamado por um “intercessor”, isto é um mediador ou árbitro. Agora a fé alcança a compreensão de que existe Alguém que defende o homem nas cortes celestes. É aquele que “vive sempre para interceder” por nós (Hebreus 7:25). Ele é o defensor por excelência.

ORAÇÃO
Senhor, minha tendência natural é olhar para as circunstâncias a fim de me sentir seguro. Mesmo que me falte apoio humano, dá-me a certeza de que estou amparado por meu defensor celestial, Jesus. Amém. William G. Johnsson

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- I Reis 18:21

Oscilando entre opiniões
 William G. Johnsson
Elias dirigiu-se ao povo e disse: “Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no”. 1 Reis 18:21 NVI

Oscilando entre opiniões – estas palavras resumem muito da história de Israel. Através dos livros de Samuel, Reis e Crônicas a nação com freqüência age como Tiago 1:8 descreve – instável em tudo o que faz. Primeiro quer ser como os seus vizinhos e pede para ter um rei. Com o estabelecimento da monarquia o sucesso de Israel passa a depender da qualidade de liderança que vem do trono. Infelizmente eles mais fracassaram do que foram bem sucedidos, como o relato da maioria dos reis de Israel implacavelmente atesta: “e fez o que era mau aos olhos do Senhor”. Israel oscila entre duas opiniões tentando harmonizar, com sua lealdade dividida, a adoração a Jeová com a de Baal.

Inevitavelmente o reino entra em decadência e finalmente o povo é levado cativo, o templo é destruído e a capital saqueada. Mesmo depois que alguns dos exilados terem retornado e começado a reconstruir a nação, muitos do povo ainda estavam oscilando espiritualmente.

Em nossos tempos, precisamos atender a advertência de Elias. Precisamos renunciar a nossa adoração aos Baais modernos e voltar a obedecer ao primeiro mandamento – “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Para muitas pessoas hoje o Cristianismo é um clube, um símbolo de status, um sentimento confortável. Há pouca compreensão acerca de sua singularidade, de que “existe um muro de separação que o próprio Senhor estabeleceu entre as coisas do mundo e as coisas que Ele retirou do mundo e santificou para si mesmo” ( Testimonies, vol. 1, p. 283).

Em termos universais o conflito entre Jeová e Baal dos tempos de Elias é a controvérsia entre Cristo e Satanás. Se Cristo é Deus, vamos seguí-Lo! Dê-mos à Ele nossa total lealdade.

No início do segundo século, o bispo Inácio, em seu caminho para o martírio em Roma escreveu a Policarpo. “Você é o homem necessário para este tempo”, ele exorta, “assim como o piloto necessita de vento e o barco açoitado pelo vento necessita de um porto seguro”.

Possamos estar à altura das necessidades do nosso tempo, não oscilando entre dois pensamentos, mas obcecados por Cristo.

ORAÇÃO

Senhor, sonda o meu coração. Vê se há em mim alguma lealdade dividida e faze de mim um servo totalmente dedicado a Ti. Em nome de Jesus. Amém. William G. Johnsson

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Juízes 13:18

Seu nome é maravilhoso
William G. Johnsson

Respondeu-lhe o Anjo do SENHOR e lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, que é maravilhoso? Juízes 13:18

Nesta história de Manoá e sua esposa encontramos um dos personagens que mais aparece no Antigo Testamento, o “anjo do Senhor”. Ele apareceu a Abraão enquanto ele estava assentado à entrada de sua tenda no maior calor do dia (Gênesis 18:1, 2, 33), à Gideão quando ele estava estava malhando trigo secretamente (Juízes 6:11, 20), e à várias outras pessoas do Antigo Testamento. Em cada visita os homens e mulheres envolvidos a princípio o viram como simplesmente humano; nesta história Manoá e sua esposa primeiramente o chamaram de “homem de Deus”, ou simplesmente “o homem” (Juízes 13:6, 8, 10, 11). Mas em cada história o caráter sobrenatural do anjo é finalmente revelado, e Abraão, Gideâo, e os demais vieram a compreender que estiveram falando com Deus. Tanto que Manoá diz: “Certamente, morreremos, porque vimos a Deus” (verso 22).

Qual é o nome do Anjo do Senhor? Chame o seu nome de Maravilhoso. Nós o conhecemos pelo seu nome terrestre de Jesus, dado pelo anjo a José num sonho antes dEle ter nascido da virgem Maria. “Jesus” tem o mesmo nome que Josué, em hebraico, e significa “salvador”, ou “libetador”. “Cristo” é um título e significa “Messias”, o ungido. Mas o seu nome eterno, o Seu nome antes da encarnação, nós não sabemos. Ele é designado como a Palavra, e como o Filho, mas ambos descrevem sua função no plano da salvação.

Você já descobriu que o nome do Anjo do Senhor é maravilhoso? Homens e mulheres, meninos e meninas da Palestina do primeiro século descobriram que Jesus de Nazaré tinha um outro nome – um nome secreto. Embora eles o tivessem visto inicialmente apenas como um homem, Ele revelou-Se como alguém muito mais do que humano. NEle eles encontraram a paz; nEle encontraram perdão; nEle encontraram nova vida; nEle encontraram a Deus! Isaías havia profetizado a respeito: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado.... E ele será chamado Maravilhoso” (Isaías 9:6).

Portanto chamem o seu nome de Maravilhoso. Ele é o nosso maravilhoso salvador, maravilhoso conselheiro, maravilhoso mediador, maravilhoso médico, maravilhoso sacerdote, maravilhoso senhor, maravilhoso rei! Quando contemplamos a sua glória, caíamos a seus pés e exclamamos “Seu nome é maravilhoso!”

ORAÇÃO
Querido Deus, meu Senhor e Rei, existem tantas coisas que não entendo, mas tenho certeza do seguinte: Tu és maravilhoso! Sinto a alegria da Tua presença e suplico para ser guiado por Tuas palavras. Amém. William G. Johnsson

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Rute 1:16

Uma tríplice história de amor
William G. Johnsson
Rute, porém, respondeu: Não insistas comigo que te deixe e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus! Rute 1:16 NVI

Localizado entre as batalhas sangrentas de Josué e as guerras de 1 Samuel encontramos o pequeno livro de Rute. Uma jóia literária e de sabedoria espiritual, que apresenta uma tríplice história de amor.

As famosas palavras do nosso verso de hoje nos apresentam a primeira história de amor – o amor de uma mulher por sua sogra. É uma afeição extraordinária, uma afeição totalmente desprovida de interesse financeiro. O esposo de Rute estava morto. Noemi não tinha mais filhos, e as duas mulheres eram de diferentes raças e culturas. Por séculos piadas tem sido feitas a respeito de sogras. Mas Rute era uma pessoa incomum e Noemi ainda mais incomum. Um laço puro e desinteressado de amor unia essas duas mulheres que tinham tão pouco em comum.

Rute, uma jovem mulher e uma estrangeira se encontra com Boaz. Assim tem início a segunda história de amor do livro de Rute. Boaz é famoso na cidade, “era um homem rico e influente” (Rute 2:1). Ele é dono de lavouras e emprega e despede funcionários. Ele fala como se fosse consideravelmente mais velho que Rute, chamando-a de “minha filha” (verso 8). É uma união improvável – o rico fazendeiro e a pobre viúva estrangeira – mas eles se apaixonam. Rute, a Moabita, torna-se membro da linhagem da qual viria a Messias (Rute 4:13-22; Mateus 1:5-16).

Existe uma terceira história de amor aqui? Sim, existe. Pois Boaz, que agiu de forma tão benevolente para com Rute, é também o “parente resgatador”, aquele que tem o direito de redimir (Rute 3:12; 4:4-6). A lei do parente resgatador, dada por Deus aos Israelitas, foi uma sábia provisão para socorrer famílias passando por situações difíceis. Por suas diretrizes, pessoas que estavam passando por dificuldades financeiras não podiam ser vendidas como escravas ou ter suas terras vendidas, sua mais preciosa possessão. Ao invés disso, seu parente mais próximo deveria intervir para “redimir” a terra, assegurando que esta continuasse a pertencer à família. A lei exigia também o cuidado de uma viúva que havia ficado sem filhos.

Portanto Boaz e Rute contam uma terceira história – a história do amor de Cristo por nós. Nós estamos empobrecidos, sozinhos, estrangeiros; mas Ele é o parente “resgatador”. Ao se tornar homem, ao se tornar um conosco, Ele adquiriu o direito de nos redimir.

ORAÇÃO
Querido Deus, se algum dia eu passar por dificuldades financeiras ou situações muito difíceis lembra-me de que tenho a Ti como o meu amoroso “resgatador”. E para as lutas de hoje, dá-me a certeza da Tua companhia. Em nome de Jesus. Amém. William G. Johnsson

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Josué-5:15

O comandante do exército do Senhor
William G. Johnsson
O comandante do exército do Senhor respondeu: “Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é santo”. E Josué as tirou. Josué 5:15 NV

Frequentemente esquecemos esta verdade – que, como membros da igreja de Deus, estamos pisando em terra santa. Em muitos aspectos a igreja se parece com qualquer outra instituição humana. Tem a sua organização, suas praxes administrativas e sua política. Pode ser estudada sociologicamente, analisada e até certo ponto explicada. Mas, embora seja uma instituição humana, é muito mais do que isso. Paulo disse que somos “encarregados dos mistérios de Deus” (1 Coríntios 4:1 NVI). Lembrou-nos do elemento transcendente, o divino fator que ergue a igreja acima de considerações meramente humanas.

Precisamos principalmente relembrar que a cabeça da igreja é Jesus Cristo. Foi Ele quem apareceu para Josué quando este foi orar, antes da batalha de Jericó.

“Foi Cristo, o Mais Exaltado, quem se pôs de pé perante o líder de Israel” ( Patriarcas e Profetas, p. 488). Ele ainda aparece perante o Seu povo. João do Apocalipse O viu numa visão surpreendente: “Vi os céus abertos e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro.Ele julga e guerreia com justiça” (Apocalipse 19:11). Como comandante dos exércitos de justiça ele conduz o seu povo à vitória.

A Josué, pensativo em como os hebreus se sairiam em sua primeira batalha, o Capitão do exército do Senhor deu a seguinte promessa: “Saiba que entreguei nas suas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra” (Josué 6:2). A nós, hoje, ele diz: “nenhuma arma forjada contra você prevalecerá” (Isaías 54:17). Porque Jesus é o líder da igreja, seremos vencedores afinal.

Com freqüência o nosso trabalho é pequeno. É você o único Cristão em sua família? Vocês se reúnem para adorar numa casa de culto pequena ou num salão alugado? A probabilidade de conseguir levar o evangelho a toda pessoa da terra é remota? Encontre-se novamente com o Comandante do exército do Senhor e tire as sandálias dos pés. Ele está no comando da igreja.

ORAÇÃO
Senhor dos Exércitos, ajuda-me a não olhar para pessoas ou estruturas em busca de sucesso. Ensina-me a confiar em Ti e obedecer a Tua liderança. Quero ser um vencedor, juntamente com a Tua igreja, Jesus. Amém. William G. Johnsson

domingo, 20 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Deuteronômio 18:15

Moisés e o Cordeiro
William G. Johnsson

O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás. Deuteronômio 18:15

Quando Jesus fez a famosa pergunta aos seus discípulos em Cesaréia de Filipe, “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mateus 16:13), eles deram uma variedade de respostas. João Batista, Jeremias ou um dos profetas – estas eram algumas especulações que estavam circulando a respeito de Jesus. Aparentemente ninguém sugeriu o personagem do Antigo Testamento mais semelhante a Jesus – Moisés.

Cristo é o grande líder do povo de Deus, proeminentemente revelado no Novo Testamento, mas na verdade tem sido o comandante do povo de Deus de todas as eras. Mas Moisés, o destacado líder do Antigo Testamento, foi uma notável antecipação de Cristo.


Moisés e Jesus foram ameaçados após o nascimento por um rei ímpio. Ambos viveram por um tempo no Egito. Ambos confrontaram a hierarquia política e religiosa dos seus dias. Ambos lideraram movimentos de Êxodo – Moisés conduziu Israel na travessia do Mar Vermelho, pelo deserto do Sinai e o levou até a fronteira da terra prometida; Cristo libertou um povo da opressão do pecado e da doença. Ambos deram destaque aos Dez Mandamentos – Moisés como aquele que recebeu as tábuas de pedra no monte Sinai, e Cristo como o Legislador que exemplificou o significado do Decálogo por preceito e exemplo durante a sua vida terrestre.


Ambos estiveram envolvidos com o santuário e seus serviços – Moisés como a pessoa que recebeu as instruções para o santuário do deserto e os rituais de sacrifícios, e Cristo como sumo sacerdote e sacrifício no “verdadeiro santuário” que está nos céus (Hebreus 8:1, 2).

Moisés foi um homem manso e humilde “mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Números 12:3). Jesus também o foi: Ele esvaziou-se para viver entre nós, submetendo-se a zombaria, escárnio e uma coroa de espinhos.

Moisés suportou um povo teimoso, lento para aprender e rápido para reclamar.

Jesus também fez o mesmo: Ele trabalhou em favor dos seus “pequeninos”, a despeito de suas rivalidades, ambições, mesquinhez e dureza de coração.

Assim como Cristo ressuscitou, Moisés foi ressuscitado. Ele participou da vitória adquirida pelo Senhor Jesus a favor de cada um de nós. Não é de admirar que os remidos cantarão no céu “o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro” (Apocalipse 15:3).

ORAÇÃO
Senhor, hoje quero agradecer por aquelas pessoas que foram uma influência positiva em minha vida. Também quero deixar um legado de dedicação e serviço. Ajuda-me a ser como Moisés e Jesus. Amém. William G. Johnsson

sábado, 19 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Êxodo 20:2

Mandamentos de um salvador
William G. Johnsson
Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão. Êxodo 20:2 NVI

Nossa atitude para com a lei é diferente quando conhecemos a pessoa que fez a lei. Cada um de nós nasceu com um tendência perversa. A própria presença de regras nos faz desejar transgredi-las. Se você quiser que alguém encoste em sua recém pintada cerca, é só colocar uma placa com os dizeres: “Tinta fresca - Não toque”. Quando fui preceptor dos rapazes num colégio de ensino médio, observei como a diretoria tentava resolver problemas inventando novas regras. Eles achavam que o estabelecimento das leis removeriam todas as dificuldades. Mas novas e melhores leis eram simplesmente um convite para os estudantes encontrarem novos e melhores meios de quebrá-las sem serem apanhados no erro.

Mas quando conhecemos o legislador, nossa atitude muda. Quando há um relacionamento pessoal, uma profunda confiança e respeito, então sabemos que as regras formuladas pelo legislador não foram dadas para nos oprimir, não foram produto de um desejo de nos encurralar, de esmagar nosso espírito criativo. O legislador deu as leis para nosso benefício.

Em nosso relacionamento com os Dez Mandamentos faz toda a diferença quando compreendemos que eles começam com as palavras do nosso verso bíblico de hoje. Aquele que havia dado os mandamentos para Israel era o mesmo que os havia livrado da escavidão. Primeiro Ele salvou, depois deu os mandamentos. Ele não disse: obedeçam a estas leis e então virei salvar vocês. Não. Ele veio até as 12 tribos que vivam como escravos e operou milagres para tirá-los do Egito. Então Ele os trouxe até o Sinai e lhes revelou o Decálogo.

Jesus fez algo semelhante nos tempos do Novo Testamento. No Sermão da Montanha ele ampliou o significado da lei. Ele mostrou que suas exigências apelam para o nosso ser interior, e testam até mesmo os nossos desejos e motivos. Mas antes de Jesus proclamar esta profunda interpretação da lei, Ele “foi por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas deles, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo” (Mateus 4:23 NVI). Primeiro Ele libertou, para depois estabelecer a Lei.

Sem conhecer aquele que deu a Lei, os Dez Mandamentos são uma prisão, cada grade assinalando “não farás isso ou aquilo”. Mas quando conhecemos o Legislador Jesus, os Dez Mandamentos se tornam promessas, cada uma delas dizendo: “porque você me pertence, não faça essas coisas”.


ORAÇÃO

Deus amoroso e justo, ajuda-me a compreender os Teus sentimentos para comigo. Que eu possa ver em cada um dos Teus mandamentos o Teu profundo interesse pelo meu bem estar. Amém. William G. Johnsson

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Números 24:17

A estrela de Jacó
William G. Johnsson
Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro... Números 24:17

Balão era um profeta apostatado, mas falou essas palavras por revelação divina. Sua cobiça o havia levado a desobedecer às instruções de Deus, e ele tinha vindo com Balaque, rei de Moabe, para amaldiçoar Israel. Mas quando ele caiu em transe profético ele falou da parte de Deus. Ao invés de amaldiçoar ele abençoou. Portanto o fato de sermos conduzidos por Deus ou usados por Deus não é em si mesmo uma prova de que estamos andando no caminho da vontade divina. Nem deveríamos interpretar dificuldades e sofrimentos como um sinal seguro de que Deus não está satisfeito conosco.

As palavras de Balaão alcançam nossos ouvidos com surpreendente poder nestes dias. Vivemos na era das “estrelas”. Não me refiro aos corpos celestes e às previsões dos horóscopos, mas às “estrelas” humanas que caracterizam a nossa era.

Vemos “estrelas” nos filmes cinematográficos ou nos campos esportivos. Eles parecem ser de outro mundo, cada fio de cabelo arrumado com estilo, cada ruga encoberta. Eles tem sempre a palavra certa, pronunciada no momento exato em com a correta entonação para o máximo efeito. Eles realizam feitos super humanos, resgatando a garota em perigo, pegando aquela bola no momento crucial do jogo, marcando o ponto necessário para ganhar o jogo. Quantos jovens e idosos também passam horas e horas sonhando com as “estrelas”? Obter o autógrafo deles é tido como uma grande realização. Ser uma “estrela” – isso seria o céu!

Nós temos uma estrela. Mais elevada que a nossa mais elevada compreensão é o homem Jesus de Nazaré. Numa época em que o mundo corre atrás de seus ídolos humanos, nós queremos contemplá-lo.

Quando o vemos, confirmamos sua verdadeira e completa humanidade. Tudo o mais e todos os demais perdem o seu brilho. Eles não podem competir com as genuínas qualidades que Ele exibe. Ele merece ser uma estrela – pelo que Ele é e pelo que realizou.

A profecia visual de Balaão traz, entretanto, uma triste notícia: “contemplá-lo-ei, mas não de perto”. Balaão previu a chegada da estrela de Jacó, mas não como alguém do Seu grupo. Ele estaria de fora do Seu reino. Que hoje não fiquemos tão cegados pelas “estrelas” terrestres a ponto de, com Balaão, nos distanciarmos da estrela verdadeira.

ORAÇÃO

Senhor. Ajuda-me a valorizar o que é eterno. Que eu seja atraído mais pela beleza de Jesus do que pelo brilho da fama, riqueza ou poder. Que os meus olhos possam Te ver bem de perto, hoje e sempre. Amém. William G. Johnsson

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Numeros 21:8

Olhe e viva
William G. Johnsson
O Senhor disse a Moisés: “Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá”. Numeros 21:8

Que idéia estúpida! Quem já ouvir falar de um tratamento assim para picada de cobra? Que benefício poderia advir de olhar para uma serpente de bronze presa a um poste?

Que benefício? Muito! Na verdade, a própria cura. Esta havia sido uma orientação de Deus para a preservação da vida. Israel havia errado, e trouxera sobre si mesmo a praga das serpentes; mas Deus imediatamente providenciou o remédio. Olhe e viva – esta ordem era a essência da cura. Não havia nenhuma outra saída; nenhum soro antiofídico disponível, nenhum hospital de campanha, nenhuma poção mágica para trazer alívio.

Homens e mulheres à beira da morte podiam encontrar esperança e cura somente por meio da obediência à palavra de Deus.

Parece simples, não? O que poderia ser mais elementar do que olhar e viver. Mas algumas vezes achamos difícil de fazer. Na verdade, tentamos tudo o mais a não ser o jeito ordenado por Deus. Seguimos nossa própria receita de remédio contra picada de cobra, mesmo que não funcione. Não queremos admitir estarmos no fim da linha. Com certezaalguma coisa podemos fazer para obter a vida!

E durante todo o tempo em que estamos tentando provar para nós mesmos que podemos nos safar por nós mesmos, Deus espera. Ele espera, apresentando perante nós a Sua receita: olhe e viva. Ele diz: apenas creia em mim, apenas aceite que eu já providenciei a cura por meio do meu filho Jesus. “Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna” (João 3:14-15).

Estou eu desesperado o suficiente para seguir exatamente a ordem de Deus? Estou disposto a esquecer todos os meus esforços em busca de cura para a picada da serpente, para simplesmente olhar e viver? Mais do que isso, estou pronto a receber algo sem merecer? Aceito o Homem da cruz como meu Salvador e Senhor? Ellen White diz muito bem: “Todos os tesouros do amor eterno são dados gratuitamente àquele que está disposto a receber sem merecer, que sente que jamais poderá corresponder a tal amor, que deixa de lado toda a dúvida e descrença e vem a Jesus como uma criança” (carta 19e, 1892).

ORAÇÃO
Querido Pai celestial, é tão bom saber que Tu já providenciaste a solução para os problemas deste mundo de pecado. Ajuda-me a olhar para Cristo a fim de encontrar salvação e propósito para a minha vida. Amém.
William G. Johnsson

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus-Levítico 17:11

Expiação pelo sangue
William G. Johnsson
Pois a vida da carne está no sangue, e eu o dei a vocês para fazerem propiciação por si mesmos no altar; é o sangue que faz propiciação pela vida. Levítico 17:11 NVI

O nosso texto de hoje estabelece uma lei espiritual: “é o sangue que faz propiciação pela vida”. Esta lei é repetida em Hebreus, o livro do Novo Testamento que detalha o significado do livro de Levítico: “sem derramamento de sangue não há perdão” (Hebreus 9:22).

Centenas de outras passagens das Escrituras, tanto do Antigo como do Novo Testamento, apresentam a idéia da expiação por meio do sangue como uma verdade divina.

Pensar no sacrifício de animais é algo horrível. O antigo ofício de sacerdote nos faz pensar em açougueiros consagrados. Ao lermos a respeito dos sacrifícios em massa de animais que ocorreram na inauguração do templo de Salomão (2 Crônicas 7:5) pensamos: não haveria outra maneira de se obter perdão? Os serviços do santuário não eram nada agradáveis.

Mas a cruz de Jesus também não foi. Estamos tão acostumados a pensar nas bênçãos que recebemos da cruz que nos esquecemos do que ela significava. Hoje a cruz é banhada em luzes, tornou-se um símbolo da vitória de Cristo. Entretanto este é o quadro da cruz após o Calvário. O significado da cruz mudou completamente depois que Jesus morreu nela, pois era simplesmente um instrumento de tortura e execução.

Para fazer frente ao mistério do pecado Deus providenciou o mistério da cruz. O pecado não é um assunto leviano. O pecado custa caro – custou a morte do Filho de Deus. Não havia outra maneira. A vida de Jesus, perfeita como foi, não seria suficiente. Sua vida precisava ser derramada na morte – “é o sangue que faz propiciação pela vida.”

Permitamos que o mistério da cruz penetre em todo o nosso ser de modo que passemos a odiar o pecado que tornou necessário o Calvário. E vivamos hoje a alegria e a vitória que o sangue de Jesus conquistou!

ORAÇÃO
Querido Deus, Obrigado pelo sangue derramado de Jesus. Ajuda-me a amá-LO de tal maneira que em minha vida não haja espaço para o pecado. Que eu viva uma vida de gratidão a Ti pelo imenso sacrifício que comprou a minha salvação. Amém.
William G. Johnsson

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus-Êxodo 25:8

A tenda para Deus habitar
William G. Johnsson

E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Êxodo 25:8

Porque Deus ordenou ao povo de Israel fazer-lhe uma tenda? Mais tarde, na dedicação do Templo – uma estrutura bem superior ao tabernáculo do deserto – Salomão declarou, “Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei” (1 Reis 8:27). Se o glorioso templo de Salomão era muito pequeno para Deus, porque Ele lhes ordenou que fizessem uma tenda?

Muito embora Deus encha o universo, Ele se deleita em habitar no meio das pessoas. A despeito de todas as idéias equivocadas acerca de Deus, a Bíblia ensina que Deus se importa. Ele está interessado em nós. Ele é amor (1 João 4:16). Ele está do nosso lado. Ele está tentando nos levar para o céu, não tentando tornar as exigências tão difíceis que ninguém consiga entrar. Na verdade, que alguma pessoa venha a perecer é motivo de tristeza para Deus. Ele chora sobre cada pessoa assim como chorou sobre o Seu povo no passado: “Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel?” (Oséias 11:8). Essa foi a razão pela qual Ele ordenou que o povo de Israel lhe fizesse uma tenda. Ele queria dar-lhes alguma coisa concreta para contemplar, alguma coisa visível sobre a qual focalizar a sua fé.

Todo o sistema do santuário foi dado com esse propósito. Educava o povo de Israel, ensinando-lhe lições sobre a seriedade do pecado e o caminho providenciado por Deus para lidar com o pecado. Foi Deus quem idealizou o conjunto de leis acerca dos rituais e sacrifícios, e o homem ou mulher que creu em Deus e confiou em Sua palavra encontrou perdão através do santuário e seus sacrifícios.

Mais tarde outra tenda foi construída para Deus. João 1:14 diz literalmente: “E o verbo se fez carne e montou a sua tenda entre nós”. Deus veio para viver conosco, compartilhando nossa sorte, sentindo nossa dor, morrendo a nossa morte. “Ele sofreu a morte que nos pertencia, a fim de que pudéssemos receber a vida que Lhe pertencia”. (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, 25)

Um dia Deus irá novamente montar a sua tenda entre nós. “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (Apocalipse 21:3 NVI).
ORAÇÃO
Pai de amor. É tão bom saber que Tu tens prazer em me ajudar a alcançar todos os Teus sonhos para mim. Que eu possa sentir a Tua amorável presença no dia de hoje, por Jesus. Amém. William G. Johnsson

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus-Êxodo 17:15

O Senhor nossa bandeira
William G. Johnsson
"Moisés construiu um altar e chamou-lhe “o Senhor é minha bandeira”.Êxodo 17:15 NVI

Em uma das noites mais escuras da batalha da Bretanha, na segunda guerra mundial, quando a ilha nação parecia fadada a derrota, o primeiro ministro Churchill saiu do seu quartel general subterrâneo para ver um homem que escrevia na parede, “Independência para o País de Gales”. O homem tinha uma causa, mas completamente equivocada diante das circunstâncias.
Hoje vemos uma proliferação de grupos de pressão. Todos têm seus interesses específicos, suas causas para as quais procuram atrair a atenção do público e de líderes políticos. Passeatas, piquetes, demonstrações, faixas – fazem parte de nossa época. Algumas vezes nós os vemos, numa escala limitada, inclusive dentro da igreja.

Mas nós temos uma causa. O pastorzinho Davi sentiu que havia uma causa a defender quando colocou as pedras em sua funda e lançou-se na direção do gigante Golias (1 Samuel 17:29). A causa era do Senhor – a honra do Seu nome e a defesa do Seu povo. Nós também temos uma causa hoje. Somos soldados de Jesus, comissionados para contar as boas novas de sua cruz e sua segunda vinda a um mundo em desespero. Temos o evangelho eterno a pregar a cada nação, tribo, língua e povo (Apocalipse 14:6, 7).

Quando o exército de Israel derrotou os Amalequitas, Moisés construiu um altar memorial e o chamou Jeová-nissi, “O Senhor é minha bandeira” (Êxodo 17:15). Era um nome que inspirava confiança e servia de advertência aos inimigos das 12 tribos lembrando-os de que embora os filhos de Israel fossem despreparados para a guerra e quebrados psicologicamente devido à escravidão, o Senhor era o seu líder. Em Seu nome eles haviam derrotado a Amaleque; em Seu nome eles seriam vitoriosos sobre cada inimigo futuro.

Agora é o tempo de erguermos nossa bandeira diante do mundo: “O Senhor é a nossa bandeira”. Quando o mundo nos diz que nossa tarefa de pregar o evangelho eterno aos quatro cantos do planeta é impossível, ergamos a nossa bandeira. Quando o mundo vier sobre nós como uma avalanche a fim de desviar-nos do ideal de Deus para nós, ergamos a nossa bandeira. Quando formos tentados a nos distrairmos, ou enfrentarmos lutas internas ou desconfianças, ergamos a nossa bandeira. É a bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel. Ele é o nosso líder.Por sua cruz Ele adquiriu o direito a este mundo, e em Seu nome nós venceremos afinal.

ORAÇÃO
Senhor reafirma em mim a certeza de que nasci para vencer, para dar uma contribuição ao mundo. Quando as pressões para um trabalho de segunda categoria vierem sobre mim ajuda-me a lembrar que estou seguindo a Jesus Cristo, o Senhor da vitória. Em nome dele eu peço e agradeço. Amém. William G. Johnsson

domingo, 13 de janeiro de 2013

Maravilhoso Jesus- Êxodo 17:06

Água da rocha
William G. Johnsson
Eu estarei à sua espera no alto da rocha do monte Horebe. Bata na rocha, e dela sairá água para o povo beber. Êxodo 17:6

A sede faz com que homens e mulheres fiquem desesperados. Pessoas com sede lutam, mentem e matam por um cantil cheio d’água. Pessoas com sede perdem o juízo; todo o seu ser se concentra no corpo, clamando por água.
Israel estava sendo testado por Deus; Israel estava com sede. Eles se esqueceram do milagre das pragas no Egito, se esqueceram do milagre do Mar Vermelho, se esqueceram do milagre do maná. Tudo o que eles sabiam pensar era: “Dê-nos água para beber” (Êxodo 17:2). Eles estavam a ponto de apedrejar Moisés; sua experiência religiosa havia secado completamente.
Então Deus proveu água da rocha. Moisés bateu na rocha em obediência a Deus e a água jorrou – água para a multidão. Eu já caminhei nas alturas do Himalaia onde os brilhantes raios do sol são fortemente sentidos naquela atmosfera rarefeita.

Naquela ocasião eu também encontrei água na rocha – uma fonte de água muito gelada borbulhando para fora da montanha aquecida. Quão fresca, quão refrescante ao viajante cansado. A água que eu bebi daquela fonte na montanha, entretanto, era apenas um fio d’água, totalmente insuficiente para uma multidão de Israelitas.

Se Israel tivesse olhado para além de suas necessidades físicas poderiam ter aprendido uma lição do evangelho nessa experiência de Meribá. “Pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo,” disse Paulo (1 Coríntios 10:4). Cristo era a Rocha que havia sido ferida da qual sairiam rios de água viva para saciar a sede de um mundo sedento (João 7:37,38). Mas a Rocha foi ferida uma vez, apenas uma vez. Cristo morreu uma vez para salvar o mundo e não mais. Por essa razão, quando tempos depois Moisés impetuosamente feriu a rocha, ele foi severamente repreendido por Deus.

Jesus ainda concede “água viva”. Ele satisfaz nossos anseios, nossas mais profundas necessidades. Ele é “como um esconderijo contra o vento e um abrigo contra a tempestade, como correntes de água numa terra seca e como a sombra de uma grande rocha no deserto” (Isaías 32;2). Existem muitas fontes de água neste mundo – fontes de saber, fontes de prazer, fontes de beleza. Mas quando provamos a água da Rocha, bebemos e ficamos saciados para nunca mais sentirmos sede outra vez.

ORAÇÃO
Querido Jesus, há momentos em que os problemas se avolumam e a angústia toma conta de mim. Ajuda-me a lembrar que tu és a minha Rocha, o solucionador das minhas necessidades mais profundas. Com esta certeza dá-me hoje a tua alegria e paz. Amém. William G. Johnsson
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