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sábado, 31 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 8:25


Quem é Você?
 William G. Johnsson
“Quem é você?”, perguntaram eles. “Exatamente o que tenho dito o tempo todo”, respondeu Jesus. João 8:25, NVI.

Jesus foi capa da revista Time 16 vezes até 1988. Na edição de 15 de agosto daquele ano a revista publicou uma matéria, "Quem foi Jesus?" Em uma engenhosa capa, o retrato de Jesus era composto de detalhes de 17 imagens de Jesus, que vão desde um mosaico Italiano do século VI até uma pintura de 1980 feita pelo inglês Curtis Hooper.

O que levou a revista Time a estampar Jesus em sua capa? O lançamento de um filme polêmico, A Última Tentação de Cristo. Neste filme Jesus é casado com Maria Madalena, Judas é um herói, Paulo um hipócrita e mentiroso, e na véspera da Sua crucificação Jesus não sabe se prega o amor ou o assassinato aos Romanos.

Em um esforço para bloquear a exibição do filme, um líder evangélico se ofereceu para comprá-lo por US $ 10 milhões – para que pudesse queimá-lo. Outros líderes cristãos fizeram piquetes em frente à casa de Lew Wasserman, presidente da Universal Studios, criadores do filme. Mas A Última Tentação de Cristo chegou ao público, apesar dos protestos.

Jesus continua a ser a grande pergunta não respondida da história, "Quem és Tu?" Ele intriga homens e mulheres de hoje como Os intrigava há 2.000 anos.

Estudiosos discutem sobre Sua pessoa. Alguns O consideram como um sábio homem andarilho, outros como um revolucionário, outros ainda como um rabino brilhante. Eles debatem acerca de Suas palavras, argumentando a respeito de quais delas são autênticas, às vezes exibindo incrível falta de perspectiva histórica – porque testemunhas oculares ainda estavam vivas quando os Evangelhos foram escritos e poderiam rapidamente ter denunciado se Mateus, Marcos, Lucas e João tivessem falsificado os relatos.

Mas para nós que cremos Jesus não é uma pergunta. Ele é uma resposta. A resposta de Deus para todas as nossas necessidades, todas as nossas preocupações, todas as nossas perguntas. Nele encontramos o nosso tudo – o nosso verdadeiro eu, a nossa vida.

Por trás de todos os nossos problemas reside aquela palavra carregada de significado – pecado. E somente Jesus pode apagar nossos pecados. Ninguém mais, nada mais. Sem ele morreremos – e morremos – em nossos pecados.

Eu acredito que Jesus era quem afirmava ser – o Filho de Deus, o Messias, o Salvador do mundo. Acredito não apenas como um desejo que poderia ser assim, mas porque eu O conheço – O conheço como amigo, como irmão, como Senhor da minha vida.
Amigo, quem você acha que Ele é?

ORAÇÃO

Jesus, meu salvador, meu amigo, meu rei e meu Deus. Tu és o meu tudo, pois somente em Ti encontro as respostas que preciso. Aceite o meu amor e a minha gratidão neste dia.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 7:17


Para Fazer a Sua Vontade
 William G. Johnsson
Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo. João 7:17, NVI.

Não há nenhuma parte do cérebro para a qual os neurocirurgiões possam apontar e dizer: "Aqui está a vontade." Pelo contrário, a vontade é uma atividade de toda a pessoa, uma capacidade misteriosa de nossas mentes misteriosas.

Na verdade, alguns psicólolgos behavioristas como B.F. Skinner, que escreveu o livro “Além da Liberdade e da Dignidade” (Beyond Freedom and Dignity), questionam se a "vontade" descreve algo significativo. Eles sustentam que, em vez de decidirmos, ou escolhermos, na verdade respondemos a estímulos e situações. Eles dizem que a nossa hereditariedade e experiências passadas nos condicionam, aquilo que achamos ser uma escolha na realidade é uma reação inevitável a tudo que nos aconteceu previamente.

A visão bíblica da humanidade se opõe frontalmente a esse conceito. Certo, não temos liberdade absoluta – a hereditariedade, o ambiente e as experiências passadas nos influenciam em cada situação. Além disso, temos uma inclinação para o mal, um apetite para o mal, como resultado da queda de nossos primeiros pais. Mas temos liberdade suficiente – em última análise somos os dirigentes do nosso destino, os capitães do nosso destino.

O Espírito Santo faz a diferença. Adão e Eva, antes de terem pecado, podiam escolher livremente; nós não podemos. Deixados por nós mesmos, escolheremos sempre o lado do mal, porque esta é a tendência da nossa natureza. "Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe" (Salmo 51: 5, NVI). Mas o Espírito Santo restaura a liberdade de escolha para nós. Ele ativa a nossa consciência, criando o desejo de nos aproximarmos de Deus e de cumprirmos os Seus propósitos para nossas vidas. Mas, no final, nós é que decidimos.

"Tudo depende da correta ação da vontade", escreveu Ellen White (A Ciência do Bom Viver, p, 176). Conforme o meu entendimento, o cristianismo, em sua essência, é uma série de escolhas, é continuamente dizer sim a Deus conforme o Espírito Santo nos oferece o caminho da vida.

Alguns dias é fácil dizer sim para Deus. Todo o nosso ser anseia por Ele, como o salmista, que assim se expressou: "Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?" (Salmo 42:1, 2, NVI).

Mas outros dias são muito mais difíceis. Alguns dias sentimos vontade de dar as costas para Deus, de rejeitarmos o convite do Espírito para andarmos no bom caminho. O que faremos então – seguiremos o dever ou seguiremos a inclinação?

Faça-me um prisioneiro, Senhor,
E então serei livre;
Forçe-me a abaixar minha espada,
E assim serei um conquistador.
Entro em cada enrrascada,
Quando tento dirigir a mim mesmo;
Aprisiona-me em tua braços,
E forte será a minha mão.
- George Matheson

ORAÇÃO

Senhor decido submeter-me à liderança do Espírito Santo. Decido fazer a Tua vontade hoje.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 12:24


A Lei da Auto-Preservação
 William G. Johnsson
Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. João 12:24, NVI.

O universo de Deus opera sobre princípios que são completamente opostos à maneira como a maioria das pessoas encara a vida. Somente quando o Espírito Santo abre os nossos olhos passamos a enxergar como Deus enxerga.

Vejamos a felicidade, por exemplo. Todos querem obtê-la – mas a felicidade não é alcançada por persegui-la. Justamente o contrário: à medida que esquecemos de nós mesmos e procuramos fazer alguém feliz, a felicidade vem até nós.

Para a maioria das pessoas, o sucesso na vida significa adquirir riquezas, e quanto maiores as aquisições, maior o sucesso. Muito tempo atrás um rei sábio, que em alguns aspectos também foi muito fraco, descobriu a falácia dessa linha de raciocínio. O livro de Eclesiastes narra a esterilidade de sua busca. Ele perseguiu o prazer, a construção de empreendimentos, piscinas, jardins e pomares; adquiriu servos, prata e ouro, corais e orquestras, mas no final descobriu que tudo era vaidade, vazio (Veja Eclesiastes 2:1-11).

Talvez isso tenha levado Salomão a formular o provérbio: "Há quem dê generosamente, e veja aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza." (Provérbios 11:24, NVI).

Estamos prontos para a reversão definitiva dos valores humanos? "A lei do sacrifício é a lei da conservação da vida. O lavrador conserva seus cereais lançando-os fora, por assim dizer. O mesmo quanto à vida humana. Dar é viver. A vida que há de ser conservada, é a que se dá abundantemente em serviço para Deus e o homem. Aqueles que sacrificam a existência por amor de Cristo neste mundo, conservá-la-ão para a vida eterna" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 623, 624).

O cristianismo oferece a vida – mas o seu símbolo supremo, a cruz, representa a morte! Em Jesus vemos o grão de trigo da parte de Deus sendo lançado no sulco da necessidade do mundo. Graças à Sua disposição de enfrentar até a morte em nosso benefício, temos a esperança da vida eterna. Pelas suas pisaduras fomos sarados. Por meio dos Seus sofrimentos encontramos conforto.

Em um dia frio de Novembro, minha filha, Julie, e eu cavamos buracos no escuro solo de Michigan, e depositamos alí bulbos – de narcisos, tulipas, jacintos, açafrões – e corremos para dentro, pois a neve começava a cair. Durante meses os bulbos permaneceram enterrados sob três metros de neve. Mas quando Março chegou, a neve desapareceu, e a boa terra tornou-se visível novamente – ao mesmo tempo apareceram trombetas amarelas, copos vermelhos e laranjas, e sinos azuis.

De nossas vidas, simples e insignificantes como possam parecer, brotam flores divinas, conforme nos lançamos no sulco de Deus.

ORAÇÃO

Agricultor divino, usa-me hoje em teu jardim segundo o Teu propósito. Que eu sirva aqueles que estão ao meu redor, de forma natural e espontânea, assim como as flores.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 12:20,21


Jesus e os Gregos
William G. Johnsson
Entre os que tinham ido adorar a Deus na festa da Páscoa, estavam alguns gregos. Eles se aproximaram de Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, com um pedido: "Senhor, queremos ver Jesus" João 12:20, 21, NVI.

No nascimento de Jesus, homens sábios vieram do Oriente para adorá-Lo. Agora, perto do final do Seu ministério, homens vieram do Ocidente para aprender mais acerca dEle.

Estranho, não é mesmo, que os mais próximos de Cristo tenham sido os que menos o apreciaram. Os professores de Israel, aqueles que tinham o compromisso vitalício de zelar pelos escritos sagrados, aqueles que aguardavam a chegada do Messias, deixaram de reconhecer Aquele a quem a lei e os profetas apontavam. Eles não saudaram com alegria o Seu nascimento, embora estrangeiros o tenham feito, e agora, perto do fim da missão de Cristo, seus corações permaneceram endurecidos contra ele. Mas aqueles que não pertenciam ao povo escolhido, aqueles a quem lhes foram negadas as oportunidades e privilégios da hierarquia religiosa, vieram, dizendo: "Senhor, queremos ver Jesus."

O cristianismo se espalhou rapidamente entre os escravos do Império Romano. Na Índia, criou raízes entre os intocáveis do hinduísmo – aqueles a quem Mahatma Gandhi mais tarde chamou de Harijans, "filhos de Deus." De país em país, Cristo tem sido aceito pelos pobres e oprimidos, em vez de pelos ricos e privilegiados.

Que encorajamento esses gregos devem ter trazido a Jesus! Eles o lembraram que Seus anos de trabalho não haviam sido em vão, que a rejeição generalizada entre seu próprio povo não seria repetida em toda parte. "Ao ouvir Cristo o ansioso pedido: "Queremos ver Jesus" ecoando o sequioso clamor do mundo, iluminou-se-Lhe o semblante, e disse: "É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado." João 12:23. Na súplica dos gregos viu Ele um penhor dos resultados de Seu grande sacrifício." (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 621).

Deus seja louvado pelos gregos! E Deus seja louvado por Jesus ter acolhido os gregos em seu reino!

Porque eu sou um grego – não porque corra em minhas veias o sangue dos antigos helenos, mas porque eu também estou fora dos limites do Judaísmo. Se o evangelho estivesse disponível apenas para aqueles que tivessem os pais corretos, então não haveria esperança para mim.

Mas Paulo nos diz: "Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego" (Romanos 1: 16, NVI)

ORAÇÃO

Hoje, querido Deus, também quero ver a Jesus. Mostre-me apenas um vislumbre da Sua glória e graça e certamente o brilho deste mundo parecerá bem menos atraente.

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 21:18


Envelhecendo Graciosamente
 William G. Johnsson
Digo-lhe a verdade: "Quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja ir". João 21:18, NVI.

Nesta passagem, Jesus predisse a maneira da morte de Pedro. No final do seu caminho ele seria pendurado, como o seu Mestre, numa cruz. A tradição conta que quando aquele dia chegou, Peter, talvez recordando sua tríplice negação de Jesus, pediu para ser crucificado de cabeça para baixo.

Pedro, sempre ativo, rápido para assumir a liderança, pronto para entrar em lugares que os anjos receiam entrar, terminaria sua jornada na mão dos outros, seria levado para lugares que não escolheria ir. O que lhe aconteceu de certa forma é uma ilustração do que todos nós enfrentamos à medida que envelhecemos.

Envelhecer graciosamente – este é o objetivo. Tenho observado que muitas pessoas ao se aposentarem caem num padrão de pensamento negativo. Aprés moi le déluge ("Depois de mim o dilúvio"), parecem pensar, juntamente com Luis XV. A empresa não será mais tão boa, tudo já está começando a desmoronar; os velhos tempos eram melhores.

É difícil entregar as rédeas do controle para mãos mais jovens. É difícil entregar as rédeas de nossas próprias vidas para outra pessoa. Para conseguirmos envelhecer graciosamente, precisamos muito da graça do Senhor.

Paulo descobriu o segredo da eterna juventude. Embora seu homem exterior – o corpo – estivesse definhando, ele afirmou, o homem interior – o seu espírito – era renovada a cada dia (2 Coríntios 4:16). Ele havia aprendido a desviar o olhar dos outros e a manter os olhos fixos no Senhor Jesus. "Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles", disse ele. "Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno" (versos 17, 18, NVI).

Minha autora Cristã predileta coloca desta maneira: "Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida" (Parábolas de Jesus, p. 312).

Jesus era "cheio de graça e de verdade" (João 1:14, NVI). Cada fase da sua vida – infância, adolescência, vida adulta, carpintaria, ministério – foi marcada pela graça.

Que o mesmo possa ser dito também a nosso respeito hoje, não importa a nossa idade.

ORAÇÃO

Pai da existência ajuda-me a enxergar a beleza de cada fase da vida. Que eu viva o presente com entusiasmo e consiga envelhecer graciosamente.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 3:17


Cartas condenatórias
 William G. Johnsson
Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. João 3:17, NVI.

Eu tenho um arquivo de cartas não enviadas. Ocasionalmente me sinto compelido a escrever uma "carta condenatória" para alguém, mas o meu costume é nunca enviá-la no mesmo dia. Eu a deixo descansar por pelo menos uma noite. Na manhã seguinte, ou várias manhãs depois, decido o que fazer com ela – normalmente vai para o arquivo de cartas não enviadas!

Agora, em algumas ocasiões já enviei uma “carta condenatória”. Depois de deixá-la repousando por uma noite ou mais, decidi passá-la adiante. Normalmente, a carta foi formulada em resposta a algo que recebi por correspondência.

Estou quase concluindo que todas as cartas condenatórias seria melhor não serem enviados. Independentemente de quanto o destinatário mereça ser colocado “em seu lugar”, independentemente do que ele ou ela possa ter escrito, independentemente de todas as razões que eu possa reunir para justificar o disparo da carta “marreta”, a verdade é que uma carta condenatória contém muito do meu orgulho e muito pouco do espírito de Cristo.

Mas, você pode dizer, Jesus, por vezes, não falou asperamente? O que dizer da série de ais proferidos contra os escribas e fariseus? (Veja Mateus 23:13-36). Ele os chamou de hipócritas, guias cegos, serpentes e raça de víboras!

Sim, mas Jesus sempre repreendia com amor. Quando expunha e denunciava a falsa piedade e a hipocrisia, havia lágrimas em Sua voz. Ele odiava o pecado, mas amava o pecador.

Outro ponto, Jesus não procurava justificar-se. Ele deixava Seu caso nas mãos do Seu pai. "Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, pois sempre faço o que lhe agrada" (João 8:29, NVI). E ainda: "Não estou buscando glória para mim mesmo; mas, há quem a busque e julgue" (verso 50, NIV).

Nosso papel não é condenar. Jesus veio não para condenar o mundo, mas para salvá-lo.

Nosso papel não é julgar os outros. Somos demasiado imperfeitos para essa tarefa. Ao contrário de Jesus, amamos o pecado e odiamos o pecador.

Nosso papel não é defender a nós mesmos. Se depositarmos a nossa vida totalmente nas mãos do Pai, como Jesus o fez, Ele cuidará de nós. E se temos a Sua aprovação, por que nos preocupar com o que outros dizem?

ORAÇÃO

Querido Senhor, ensina-me hoje a viver pelo poder da vida de Cristo. Entrego a minha vida a Ti. Torna-me paciente, lento para ficar magoado, lento para julgar; rápido para perdoar, rápido para esquecer.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 25 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 14:19


Como as pessoas vêem a Deus?
William G. Johnsson
Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? João 14:9, ARA.

Um dia, ao estar em uma grande cidade em um país Oriental, vi uma cena estranha.

Um grupo de homens se organizava em fila para um desfile religioso. Cada ano no aniversário de um famoso professor de sua fé, eles se reúnem a fim de marcharem pela cidade. Levam consigo instrumentos musicais e objetos sagrados do santuário.

Os músicos começaram a tocar. A música ficou mais alta e mais rápida, e alguns dos jovens começaram a dançar enquanto a procissão descia a rua. Mais alto e mais rápido, mais alto e mais rápido – a dança tornou-se frenética. Os dançarinos faziam uma pausa, e um a um se dirigiam ao sacerdote. Seus rostos estavam transtornados, seus olhos pareciam soltar faíscas. Fiquei surpreso ao observar que o sacerdote tinha em mãos espetos de metal com pelo menos 15 centímetros de comprimento. Os dançarinos pegavam um espeto e o forçavam através de uma bochecha até sair pela outra, ou atravessavam o nariz, ou os lóbulos da orelha, ou a pele do peito. Alguns tinham vários espetos atravessados na pele. Não gritavam, não faziam careta, não mostravam nenhum sinal de dor. Não vi sangramento algum. Depois retornavam para a procissão, para dançar com o mesmo frenesi selvagem.

Não era uma cena atraente para mim, e me afastei dela. Mas permaneceu em minha memória e me levou a refletir na pergunta: Como essas pessoas vêem a Deus?

A história atesta que a religião tem provocado os atos mais bizarros. Em nome de Deus, guerras foram travadas, bebês sacrificados, populações dizimadas. As pessoas têm se submetido a jejuns, mutilado a si mesmas, deixado pais, cônjuges, filhos – tudo porque acreditavam que Deus exigia isso deles.

Por esta razão, é extremamente importante saber como Deus realmente é. Não podemos confiar em nossas impressões, nossa imaginação, nossas vozes interiores, ou no que outros podem nos dizer. O assunto é demasiado importante para confiar em qualquer fonte.

Jesus, a quem estamos focalizando nas mensagens deste ano, é a revelação suprema de Deus. Ele nos mostra quem Deus realmente é. "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" João 1:18, ARA).

Não sabemos qual palavra Jesus usou quando nos disse para chamarmos a Deus de Pai, pois estava falando em aramaico e o Novo Testamento foi escrito em grego. Mas em dois lugares Paulo utiliza uma palavra aramaica, Abba (Romanos 8:15, Gálatas 4:6), para referir-se a Deus. Esta palavra é um termo de profunda afeição, que poderíamos traduzir como "Papai".

Jesus estava mostrando como deve ser o nosso sentir em relação a Deus. Pensemos nele como um pai, como alguém que cuida de nós da maneira mais dedicada possível.

Que Deus!

ORAÇÃO

Jesus revelador. Mostra-me a beleza dos sentimentos de Deus para comigo a fim de que eu possa amá-lo de todo o coração.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 24 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 8:31,32


A Liberdade que Jesus Oferece
William G. Johnsson
Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: "Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" João 8:31, 32, NVI.

Recentemente alguém me disse: "Quando você se encontrar com um ateu e ele disser que não acredita em Deus, pergunte-lhe em qual deus ele não acredita!" Eu também não acredito em certos deuses. Mas o Jesus dos Evangelhos é o libertador – para as pessoas do seu tempo e de todas as épocas.

A liberdade que Jesus oferece é a liberdade de, a liberdade para e a liberdade em.

Segundo Jesus: "todo o que comete pecado é escravo do pecado" (João 8:34). Mas Ele veio para por um fim à escravidão do pecado, para acabar com o seu jugo.

Eu não sei exatamente o que lhe escraviza. Podem ser hábitos viciosos que lhe trazem vergonha, praticados longe dos olhos de qualquer pessoa, ou podem ser vícios "respeitáveis". Alguns de nós temos cadeias que nos prendem. Tendemos a afastar-nos de outras pessoas e a nos retirarmos para a nossa pequena caverna onde o mesmo jargão é utilizado e onde se comem os mesmos alimentos. Temos medo de nos envolvermos com o mundo, em que homens e mulheres estão desesperados e morrendo. Tendemos a nos distanciar da humanidade. Buscamos desenvolver o nosso caráter, olhando apenas para nós mesmos.

Mas Jesus tinha uma visão maior. Ele deixou para trás Nazaré, Sua casa e Seu trabalho a fim de fazer a obra de Deus. Aquele que ofereceu a liberdade – a liberdade do pecado, das amarras do hábito, do medo, dos velhos costumes – conheceu e viveu a liberdade por si mesmo.

Não é somente liberdade de alguma coisa – é também liberdade para. Muitas vezes pensamos em todas as coisas que abrimos mão, como cristãos. Jesus chama-nos para a liberdade de vida, para a liberdade do que estamos nos tornando. Em vez dos laços da escravidão, Ele quer que desfrutemos de um novo status – filhos e filhas do Deus vivo. "O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre" (João 8:35).

Jesus pode nos tornar livres. Livres para deixar de lado o orgulho e o preconceito. Livres para abandonar as barreiras raciais e de riqueza. Livres para tomar o outro pela mão e dizer do fundo do coração: "Meu irmão! Minha irmã!" Livres para amar, livres para rir, livres para compartilhar, livres para trabalhar juntos.

Mas esta liberdade para a qual Ele nos chama é uma liberdade em alguém – nEle. "Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres" (João 8:36, NVI). Jesus é o Libertador, o nosso Libertador. Ele nos liberta – somente Ele.

É por isso que precisamos manter nossos olhos fixos nele. Não um Jesus dos nossos preconceitos, não um Jesus de séculos de tradição eclesiástica, não um Jesus distante. Mas o Jesus dos Evangelhos. O Jesus Libertador. O Jesus vivo.

ORAÇÃO

Querido Jesus, abre meus olhos para contemplar as maravilhas que Tu desejas realizar em minha vida. Abre meu coração para receber a libertação encontrada somente em Ti.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 8:36


Jesus Significa Liberdade
William G. Johnsson
Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36, NVI.

Pensemos em dois homens de nossa geração.

Para compreender a realidade vivida pelo primeiro homem, imagine um quarto sem sol e sem tempo.Neste quarto é sempre dia – e sempre noite. O lugar é um apartamento de cobertura em Acapulco, mas poderia ser qualquer lugar, ou nenhum lugar.

Um homem vive neste aposento. Isto é, sobrevive. Sua altura, que no passado era de um metro e noventa, diminuiu em vários centímetros. No passado conseguia chamar a atenção de qualquer estrela de hollywood; agora, pesa apenas 40 quilos. O cabelo está longo – chega à cintura; as unhas das mãos estão enormes; as unhas dos pés cresceram tanto que parecem saca-rolhas.

Durante anos ele tem vivido assim, em apartamentos como este. Permanece sentado ou deitado na cama, nu ou quase nu. Assiste filmes. Um deles, Estação Polar Zebra (Ice Station Zebra), já assistiu 150 vezes. As empregadas cuidam dele. Trazem tudo o que ele solicita – mas ele não pede quase nada. Senta-se por horas, recolhendo seus longos cabelos, deixando-os cair, recolhendo-os, deixando-os cair. Às vezes, pega o telefone e diz: "Bob, sinto-me muito só."

Agora ele está doente, muito doente. Em seus últimos momentos sua mão se estende para apanhar a seringa subcutânea que está sempre à sua cabeceira. Ele a inspeciona, a introduz na pele, e tenta pressionar o êmbolo. Mas está muito fraco e chama uma enfermeira para ajudá-lo.

Olhando para aquele patético esqueleto quem imaginaria ser ele um dos homens mais ricos mundos? Mas ele era. Era rico e poderoso. Possuía bilhões de dólares. Mas em breve somente o dinheiro permaneceria. Seus assessores iriam colocá-lo no avião, em segredo e com subterfúgios, como sempre, mas Howard Hughes morreria antes de chegar a Dallas.

Com toda a sua riqueza, com todo o seu poder, podemos dizer que era um homem livre?

Agora vamos para o segundo homem. É um oficial da artilharia russa em combate na Alemanha. A história acontece poucos meses antes do final da Segunda Guerra Mundial. Um dia, de repente, a polícia militar o prende. Sua ofensa? Em uma carta particular cometeu a indiscrição de se referir a Stalin de forma pejorativa e os censores russos o apanharam.

Por isso, agora está sendo levado para fora da Alemanha – de volta para a Rússia. Passará os próximos onze anos, em prisões, em campos de concentração, exilado. Perderá todos os bens, todos as condecorações, todos os direitos.

Mas ao perder tudo, encontra a liberdade. Ele escreve sobre a abençoada experiência vivida dentro de uma cela de prisão como o "reino celestial do espírito liberado", como "engolir o elixir da vida". Para o mundo Aleksandr Solzhenitsyn se tornaria um símbolo do espírito liberado – um espírito que grades e paredes, trabalhos forçados e fome, xingamentos e privações, não conseguem aniquilar.

Estranho, não é? O prisioneiro encontrou a verdadeira liberdade ao perder tudo. E essa é maneira de encontrar a liberdade em Jesus.

ORAÇÃO

Jesus que dá significado à minha existência. Lembra-me hoje que a verdadeira liberdade está no interior e não no exterior. Unido a Ti nada pode me derrotar.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 9:4


Enquanto o Sol Ainda Brilha
William G. Johnsson
Enquanto é dia, precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. João 9:4, NVI.

Recentemente, minha esposa pegou uma pasta com meus primeiros sermões e, assentados lado a lado, ficamos observando aqueles antigos documentos. Escritos da introdução à conclusão, muitas vezes incluindo vários rascunhos, aqueles sermões trouxeram de volta à nossa mente a dedicação, as esperanças e as exortações de situações vividas quase 30 anos no passado.

Trinta anos! Qual o resultado desses anos? Passo muito pouco tempo olhando para trás. Durante muitos anos eu não havia visto aquelas páginas amarelecidas, eu não havia pensado naqueles primeiros dias de ministério. Gosto de olhar pra frente, de avançar para novos desafios, prefiro deixar o passado para outras pessoas. O Senhor tem sido extremamente gentil com Noelene e comigo, conduzindo-nos por caminhos novos e variados, levando-nos a diferentes países, abrindo continuamente perante nós novas avenidas ministeriais.

Naquele dia, olhei para aquelas mensagens proferidas por mim há muito tempo com sentimentos misturados de interesse e revolta. Devo ter dito o que as anotações atestam que eu pretendia dizer, embora eu mal consiga reconhecer a mim mesmo naqueles escritos. Para mim, voltar no tempo, mesmo por uma hora, é como perder novas oportunidades na vida. A última coisa que quero fazer com aqueles sermões é pregá-los hoje!

A noite se aproxima, diz o Mestre, quando ninguém pode trabalhar. A noite está vindo para o mundo – o dia de sol deve em breve terminar. A minha noite pessoal também está chegando. A menos que Jesus volte a Terra em breve, alcançarei o pôr do sol, assim como meu pai e minha mãe e todos os outros antes deles.

Quão rapidamente os dias passam. "Meus dias correm mais depressa que a lançadeira do tecelão" (Jó 7: 6, NVI)! Nasce o sol, põem-se o sol, dia após dia. Rapidamente chegamos aos 50, 60 ou 70 anos.

Mas o sol ainda brilha. Não brilha mais para os bilhões que já estão naquele longo repouso, mas brilha para mim. Brilha para você. Brilha hoje.

Portanto, assim como Jesus, façamos a vontade daquele que nos chamou para o Seu amor. Preenchamos este dia com a alegria da Sua presença.

ORAÇÃO

Senhor. Agradeço-Te imensamente por este dia repleto de oportunidades e privilégios. Conduze a minha vida, enquanto o sol ainda brilha.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 10:4,5


Entendendo o Código
 William G. Johnsson
Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos. João 10:4, 5, NVI.

Alguns anos atrás, de acordo com uma história que ouvi, a empresa “Western Union Telegraph Company” anunciou que havia vaga para um operador de telégrafo. Muitas pessoas se candidataram para a função. Quando um jovem chegou ao escritório, a sala já estava cheia.

Enquanto permanecia sentado entre os demais aguardando a sua vez para ser entrevistado, ele reparou que uma chave de telégrafo estava fazendo clic-clac, clic-clac.

De repente o jovem se levantou e desapareceu pelo corredor. Poucos minutos depois ele estava de volta. "Consegui o emprego! Consegui o emprego!", gritou ele.

Os outros protestaram: "Estivemos aqui todo o dia, Como você conseguiu a vaga?"

Ele simplesmente prestou atenção ao clic-clac da chave de telégrafo. Emitia uma mensagem: "Se você entender esse código, venha imediatamente à sala 212 para uma entrevista."

Se amamos a Jesus, sabemos que Ele é o nosso melhor amigo. Sabemos que Ele conhece tudo sobre nós e quer apenas o que é melhor para nós. Ouvimos a Sua voz, entendemos o código.

"Jesus nos conhece individualmente, e comove-Se ante nossas fraquezas. Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que moramos, o nome de cada um dos moradores. Tem por vezes dado instruções a Seus servos para irem a determinada rua, em certa cidade, a uma casa designada, a fim de encontrar uma de Suas ovelhas" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 479).

O apóstolo Paulo entendeu o código. Em sua segunda viagem missionária, ele e Silas foram "impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia". Quando tentavam ir para a Bitínia, "o Espírito de Jesus os impediu" (Atos 16:6, 7, NVI), de modo que eles foram para Trôade.

Os homens e as mulheres de Deus do Antigo Testamento também entenderam o código. Abrão, morador da opulenta cidade de Ur dos Caldeus, abandonou o conforto e a segurança a fim de ir para uma terra desconhecida. Ele ouviu o código – e compreendeu.

O menino Samuel, vestido em uma roupa feita por sua mãe, Ana, entendeu o código. Três vezes o Senhor veio, chamando por ele no meio da noite – "Samuel, Samuel". E, finalmente, o menino respondeu: "Fala, pois o teu servo está ouvindo" (l Samuel 3:10, NVI).

ORAÇÃO

Senhor dá-me ouvidos hoje para ouvir a sua voz!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 14:12


Caminhantes Sobre a Água
 William G. Johnsson
Em verdade, em verdade, vos digo que aquele que crê em mim, as obras que eu faço fará também, e maiores obras do que estas fará, porque eu vou para meu Pai. João 14:12.

Recentemente, li novamente esta preciosa declaração: "Não porque vejamos ou sintamos que Deus nos ouve, devemos nós crer. Temos de Lhe confiar nas promessas. Quando a Ele nos chegamos com fé, toda súplica penetra o coração de Deus. Tendo pedido Suas bênçãos, devemos crer que as recebemos, e dar-Lhe graças porque as temos recebido. Então, vamos ao cumprimento de nossos deveres, certos de que a bênção terá lugar quando mais dela necessitarmos. Quando houvermos aprendido a assim fazer, saberemos que nossas orações são atendidas. Deus fará por nós ‘muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos’, ‘segundo as riquezas da Sua glória’ (Efésios 3:20 e 16) e ‘segundo a operação da força do Seu poder’ (Efésios 1:19)" (O Desejado de Todas as Nações, p. 200).

Jesus disse que a pessoa que crê nele fará as mesmas obras que Ele fez – e fará outras ainda maiores.

Meu amigo Henry Wright, pregador extraordinário, tem um sermão que ele intitulou "Você Também Pode Andar Sobre a Água". Ele adora dizer aos cristãos que eles podem ser como Pedro e andar sobre a água. Na verdade, diz ele, os cristãos já são caminhantes sobre a água. Toda vez que vamos à igreja em vez de seguir a multidão para o jogo de bola estamos andando sobre a água. Toda vitória sobre o consumo de cigarros ou bebidas alcoólicas ou drogas ou sexo sem compromisso é um caminhar sobre a água. Todo superação da maledicência ou do mau humor é um andar sobre as águas.

Ele está certo. Transformar uma pessoa má numa pessoa boa exige maior poder do que andar sobre a água. Viver uma vida de constante abnegação é mais difícil do que andar sobre a água.

Como podemos andar sobre a água? Entregando nossa vida a Jesus a cada dia, a cada momento. Pedindo-Lhe graça suficiente para cada necessidade. Colocando diante dEle cada decisão, cada preocupação, cada tarefa. Agradecendo-Lhe por ouvir nossas petições. Então saímos para o dia, sabendo que a bênção já é nossa e estará a nossa disposição quando mais necessitarmos dela.

Creio que Deus convida cada cristão a uma esfera superior. Cantamos, oramos e falamos acerca de Cristo, mas na maior parte do tempo vivemos como as demais pessoas – cheios de ansiedade, frustração e estresse. Deus nos convida a uma vida de ininterrupta paz e alegria – a mesma qualidade de vida que Jesus teve quando viveu entre nós.

ORAÇÃO

Ó Deus entrego a minha vida a Ti. Neste dia que está ainda começando, toma conta de cada preocupação, de cada fardo. Sei que proverás a resposta quando eu mais necessitar dela. Portanto agradeço, desde já, a benção concedida.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 12:32


O Amor Conquista Tudo
 William G. Johnsson
Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. João 12:32, NVI.

A escola de ensino médio em que eu estudei tinha como lema "Labor Omnia Vincit" – o trabalho conquista tudo. Pela quantidade das tarefas de casa passadas para os alunos, com certeza os professores acreditavam nesse lema!

Tempos depois eu próprio me tornei um professor no “Spicer Memorial College”, na Índia. Ali, o lema era "Amor Vincit Omnia" – o amor consquista tudo. Este segundo lema está correto, não o primeiro.

Como Deus vence o mal? Não com o mal, mas com o amor. Como Deus vence a força? Não pela força, mas pelo amor. E Seu amor vai triunfar finalmente.

O apóstolo Paulo certamente concordaria. Suas palavras mais famosas são um hino ao amor - 1 Coríntios 13.

É um hino com quatro estrofes. A primeira estrofe salienta o seguinte – o amor é maior do que tudo.

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá". (1 Cor. 13:1-3 , NVI).

O amor é maior do que o dinheiro. Maior do que carros e roupas. Maior do que a educação. Maior do que o trabalho. Maior do que a beleza.

A segunda estrofe descreve como o amor é. "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".

Isto conduz Paulo a estrofe 3 - o amor nunca falha. Tudo o mais falha. Só o amor permanece – e permanece para sempre. Existe beleza? Desaparecerá. Existe riqueza? Diminuirá com a inflação. Existe um dom espiritual? Deixará de ser necessário. Há conhecimento? Será engolido pela verdade.

Mas o amor permanecerá.

E então vem a estrofe 4 – O apelo de Paulo a favor do amor: "Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor". (1 Coríntios 13:11-15, NVI).

Os cristãos observaram acertadamente que em todos os lugares em que Paulo menciona "amor", neste capítulo, poderíamos substituir por Jesus. Porque Jesus é o amor personificado.

Aquele que lá no Calvário foi erguido numa cruz atrai o mundo para Si. Ele vence o mal pela atratividade do Seu amor.

ORAÇÃO

Incomparavelmente belo salvador. A certeza de que sou muito amado por Ti me tranqüiliza e me motiva. Quero espalhar hoje a fragrância do Teu amor.
Autor: William G. Johnsson

domingo, 18 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 3:12


O que Aconteceu com a Confiança?
 Autor: William G. Johnsson
Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais? João 3:12, NVI.

Uma história em quadrinhos mostra Charlie Brown tentando chutar uma bola de futebol. Quando seu pé está prestes a alcançar a pelota, Lucy remove a bola, e Charlie cai no chão. Ela está tentando ensiná-lo a não confiar tanto nas pessoas. Mas, toda vez que eles brincam, Charlie cai no chão novamente. Por quê? Charlie explica que o motivo é a sua "confiança incondicional na natureza humana”.

Em nossa sociedade encontramos poucos Charlie Browns.

Retiramo-nos para nossas fortalezas na cidade, cercados por grades, cães, correntes e sistemas de segurança em vídeo. "Deixe o seu telefone que ligarei de volta" é o que ouvimos nas secretárias eletrônicas – mas geralmente isso não acontece. "O senhor Bruno não está", mente sua secretária. E até mesmo o Joãozinho pode ser instruído pelos pais na sala ao lado a dizer para a pessoa ao telefone, "mamãe e papai estão fora."

Cinismo, suspeita, desconfiança – estas são marcas da nossa época. Não é de admirar que a alienação se multiplique. As crianças estão alienadas dos pais, os homens das mulheres, os empregados dos patrões.

Quando a confiança se vai, há grande perda. Quando perdemos a confiança básica em nossos nosso companheiros de moradia do Planeta Terra, tornamo-nos algo menos que humano. Nosso fabuloso progresso tende mais para a barbárie da selva.

Julian B. Rotter, uma psicóloga clínica da Universidade de Connecticut, desenvolveu um instrumento para medir níveis de confiança. O formulário consegue classificar as pessoas como possuindo alta ou baixa capacidade de confiar, após analisar as respostas dadas a um questionário de 25 itens (exemplo: "Surgindo uma oportunidade, a maioria das pessoas irá roubar se não houver o risco de ser descoberta").

Mas as pessoas que confiam muito nos outros não se tornam presas fáceis em nossa sociedade doentia?

Os estudos da psicóloga Julian revelam o contrário. Aqueles que confiam pouco, na verdade, são alvos mais fáceis para os trapaceiros. Ela também descobriu que aqueles que confiam mais nos outros são tão inteligentes quanto os que confiam pouco. No entanto, são mais felizes, mais agradáveis – e mais dignos de confiança. Os que confiam pouco, por outro lado, não só são percebidos como menos dignos de confiança do que outros, mas na verdade são mais propensos a mentir, enganar e roubar.

Os cristãos devem confiar bastante nos outros. No coração de nossa religião está a fé – e a essência da fé é a confiança. Nós confiamos no Deus da aliança, aquele que não pode negar a si mesmo (2 Timóteo 2:13), embora todos os outros se mostrem infiéis.

E como conseqüência de professamos conhecer a esse Deus, de servirmos a um Deus assim, deveríamos refletir o Seu caráter. Ele fez de tudo, e ainda continua fazendo de tudo para salvar os seres humanos, tratando-nos não segundo as nossas falhas, mas de acordo com a Sua graça.

Samuel Johnson disse: "É melhor ser enganado vez por outra do que não confiar." Talvez esse pensamento esteja por trás da atitude de Charlie Brown.

ORAÇÃO

Deus da aliança. É tão bom saber que nunca irás desistir de mim, porque Tu és fiel. Dá-me a firme convicção de que é melhor confiar e ser desapontado vez por outra, do que viver desconfiando de todos.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 17 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 1:5


Acenda uma Vela
 William G. Johnsson
A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram. João 1:5, NVI.

Fora da cidade de Bombaim, na Índia, vi uma frase escrita em letras garrafais: "É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão".

Funcionários dirigindo-se para a rotina diária em algum escritório sombrio viram a mesma frase. Delinquentes vagando pela rua a viram.
Pessoas da área rural, rumando para Bombaim com a esperança de encontrarem trabalho e vida nova na metrópole, a viram.

Há muito a amaldiçoar. Há muita coisa ruim para se dizer acerca de Bombaim. Bombaim, apesar de todo o brilho do seu comércio, é uma cidade em trevas.

Muitas vozes amaldiçoam a escuridão existente na sociedade. Eles dão vazão à crescente frustração com os problemas de inflação, criminalidade nas ruas, falta de respeito para as instituições sociais estabelecidas. Frustração, medo, perplexidade, raiva – isto é o que essas vozes proclamam à medida que amaldiçoam a escuridão.

Muitas vozes amaldiçoam a escuridão que tem existido na igreja. Para a igreja esta é a sua melhor fase – e a pior fase. A Igreja é um grande negócio. Rica e cheia de propriedades, "não quer nada diferente". Mais e mais seus ministros tornam-se gestores de altas finanças, além de (ou em detrimento de) pregadores do simples evangelho de Jesus Cristo. E assim a melhor fase torna-se a pior fase. Como um agente de força moral na sociedade, e uma entidade procurada por homens e mulheres como uma fonte de orientação e inspiração, a igreja parece estar perdendo o seu poder a cada dia que passa.

Há muita coisa a amaldiçoar. O que faremos? Iremos nos unir aqueles que denunciam a degeneração da nossa sociedade e a enfermidade crônica do cristianismo organizado?

É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão.

Vamos rastejar para o fundo da nossa caverna e esperar que um "milagre" aconteça? Vamos colecionar manchetes de desastres, murmurando: "Era de se esperar! Era de se esperar!"

Não! É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão. É melhor levantar-se da caverna e dirigir-se para o meio do povo – sair de perto da fogueira do acampamento e mergulhar na escuridão.

Quando Mahatma Gandhi, o pai da Índia moderna, morreu alvejado pelos disparos de um hindu fanático, um quebrantado primeiro ministro Pandit Nehru disse a uma nação quebrantada, "A luz se apagou!"

Não somos Mahatma Gandhi. Mas somos homens e mulheres. Velhos ou jovens, temos uma vela para queimar – uma vela que dura a vida toda. Não duvidemos do poder que temos para mudar o mundo!

Uma vela solitária derrota as trevas. Uma vida solitária, iluminada pelo amor, é irresistível.

ORAÇÃO

Senhor das luzes, lembra-me do privilégio que tenho em Te conhecer e Te seguir. Que o meu foco hoje esteja no bem que posso fazer guiado por Teu Espírito.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 9:25


Jesus e o Cego de Nascença
 William G. Johnsson 
Ele respondeu: “Não sei se ele é pecador ou não. Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!” João 9:25, NVI.
 
Este mendigo sem nome de Jerusalém é um dos meus personagens favoritos da Bíblia. Todo o capítulo nono do Evangelho de João narra a sua história – como Jesus o curou, e o que aconteceu depois disso. Em alguns aspectos ele tem mais problemas depois que recebe de volta a visão do que antes. Mas ele exibe um sólido senso comum que recusa curvar-se diante da farsa teológica dos profissionais religiosos de Israel.

Até mesmo os discípulos de Jesus têm perguntas acerca dele. Eles querem saber por que ele nasceu cego; o pecado havia sido dele (os rabinos ensinavam que até mesmo um feto poderia pecar!), ou de seus pais? Para eles – segundo os padrões teológicos da época – alguém deve ter pecado, pois Deus, obviamente, tinha infligido uma punição sob a forma de cegueira.

Jesus rejeita essa linha de raciocínio. Não, ele diz, nem o homem nem suas pais pecaram. A vida e a teologia são mais complexas do que vocês imaginam.

Em seguida, Jesus cura o cego. Ele cospe no chão, faz lama com a saliva, e a coloca nos olhos do homem. "Vá lavar-se no tanque de Siloé", diz ele (verso 7). O homem faz isso – e passa a enxergar! Pela primeira vez em sua vida, ele vê.

Uma história com um final feliz? Não exatamente. Nosso amigo se torna o centro de uma controvérsia teológica.

Em primeiro lugar, os fariseus não gostam de Jesus. Eles não estão dispostos a aceitar que ele seja o Messias. Este mendigo passa a ser um incômodo. Ele não deveria ser capaz de ver agora – ainda mais se foi Jesus quem supostamente o curou.

Então eles submetem o mendigo a um interrogatório tendencioso. Talvez ele não fosse realmente cego antes. Talvez este não seja o mesmo homem que costumava ficar sentado pedindo esmolas à beira da estrada.

Eles interrogam seus pais também: É este realmente o seu filho? (Sim.) Será que ele realmente nasceu cego? (Sim.) Então como ele agora consegue ver? (Não sabemos – pergunte a ele Deixe-nos em paz!)

Em segundo lugar, Jesus curou este homem no sábado. Essa é a prova de que Ele não pode ser de Deus – Ele quebra o sábado.

Eles se voltam novamente para este homem em trapos – esta criatura incômoda. "Que diz você a respeito dele? Foram os seus olhos que ele abriu?” eles perguntam. “Ele é um profeta”, o homem responde (João 9:17, NVI).

Mais tarde eles o chamam novamente. “Diga a verdade. Sabemos que esse homem é pecador” disseram eles (verso 24, NIV).

Então veio sua resposta maravilhosa: "Não sei se ele é pecador ou não. Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!" (Verso 25, NIV).


Eles o expulsam da sinagoga –  o excomungam. Mas não conseguem anular seu testemunho – "Uma coisa sei."

Será que temos um testemunho a dar?

ORAÇÃO
Senhor Jesus, quero ter uma história para contar. Aproxime-se de mim e faça algo maravilhoso em minha vida hoje.

Autor: William G. Johnsson 
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