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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 15:1

Jesus a Videira Verdadeira
William G. Johnsson
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. João 15:1, NVI.

Este "eu sou" final de Jesus revela a nossa total dependência dEle.

Cresci no sul da Austrália. Os verões quentes e secos e os invernos frios e chuvosos fornecem um clima excelente para o cultivo de uvas e frutas de caroço. Tinhamos diversas variedades de uvas em nosso quintal – brancas, pretas e umas pequenas com sabor de groselha. As árvores de damasco, amêndoa, ameixa, maçã, e pêssego se mantinham em pé por si mesmas. Já as vinhas sempre precisavam ser apoiadas. Costumávamos construír treliças e outros aparatos de apoio.

Precisamos de Jesus para nos apoiar. Abandonados a nós mesmos, tentando sobreviver com nossas próprias forças, cairemos como a videira até ao ponto mais baixo.

Mas ligados a Jesus, podemos almejar e alcançar as alturas.

Note que Jesus chama a Si mesmo de a videira verdadeira. Os homens e as mulheres se ligam a muitas outras videiras – a causas políticas e sociais, a busca de riqueza ou saber, a estrelas do cinema, da televisão e dos esportes, a ensinadores religiosos. Para cada líder existente no mundo há uma multidão de seguidores.
Mas só Jesus é a videira verdadeira. Somente nEle podemos atingir o nosso potencial pleno: alcançar o destino glorioso de sermos adotados na família de Deus e restaurados à imagem de Deus.

Ligados a Jesus, a videira verdadeira, encontramos o nosso valor. Em nenhum momento, agora ou eternamente, será verdade que o nosso valor intrínseco nos qualifica para subsistirmos em pé por nós mesmos! Desligados Dele não conseguimos ficar de pé, caímos ao chão como o ramo da videira.

"Permanecer em Cristo significa receber constantemente de Seu Espírito, uma vida de inteira entrega a Seu serviço. As vias de comunicação entre o homem e seu Deus devem achar-se de contínuo desimpedidas. Como o ramo tira sem cessar a seiva da videira viva, assim nos devemos apegar a Cristo, e dEle receber, pela fé, a força e perfeição de Seu próprio caráter" (O Desejado de Todas as Nações, p, 676).

ORAÇÃO

Querido Jesus realiza o Teu querer em minha vida. Molda-me e poda-me mediante o Teu Espírito. Unido a Ti, posso alcançar a grandeza neste mundo e na eternidade.


Autor: William G. Johnsson

domingo, 29 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 16:8


O Tríplice Trabalho do Espírito Santo
William G. Johnsson
Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. João 16:8, NVI.

Em um comunicado que surpreendeu seus apreensivos seguidores, Jesus disse-lhes que era para o bem deles que estava prestes a deixá-los. Ele disse que unicamente a Sua partida possibilitaria ao Espírito Santo iniciar Seu ministério pleno no mundo (João 16:7, 8).

De acordo com Jesus, esse trabalho centraliza-se em um tríplice ministério que abarca o pecado, a justiça e o juízo.

Primeiro, o Espírito Santo convence homens e mulheres do pecado.

A má notícia sobre nós vem antes da boa notícia acerca da salvação de Deus em Cristo Jesus. Precisamos de ajuda! Não podemos resolver este grave problema por conta própria. Não importa quão ricos ou inteligentes ou cultos sejamos, temos uma doença terrível, chamada pecado.

Comentando sobre a obra do Espírito de convencer-nos do pecado, Jesus acrescentou: "porque os homens não crêem em mim" (versículo 9, NVI). Aqui está a questão fundamental, o coração de tudo. Quando comparecermos perante Deus, o problema não será o que fizemos (os pontos obtidos com nossas boas e más ações), mas o que fizemos com Jesus. Ele é a nossa salvação; não temos esperança a não ser no Seu nome.

Essa foi a condenação de antigamente. Jesus veio, e os homens da religião escolheram as trevas e não a luz. Hoje, a condenação não é diferente, pois o Espírito Santo perpetua o ministério de Jesus.

Em segundo lugar, o Espírito Santo convence os homens e mulheres da justiça.

Toda pessoa tem normas para a sua vida. A sociedade estabelece leis, regras de etiqueta e comportamento aceitável. Mas só Deus define o que é justiça. Os padrões de Deus são muito mais elevados que os nossos.
Os Espírito Santo convence em relação à justiça, disse Jesus, "porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais;" (versículo 10, NVI). Enquanto Jesus andou entre nós, Suas palavras e ações definiram a justiça. Ele é o caminho, a verdade, a vida. Ele é a lei encarnada.

Mas aquela voz não está mais entre nós, aquelas mãos não servem mais a humanidade. Como conheceremos a justiça hoje? Através do Espírito Santo, que aponta para Jesus, o padrão eterno de Deus.
Terceiro, o Espírito Santo convence do juízo.

"O príncipe deste mundo já está condenado", explicou Jesus (verso 11, NIV). À luz da vida de Cristo e, especialmente, à luz que emana do Calvário, o mal é desmascarado. O Espírito nos mostra que Satanás é um mentiroso e um assassino. A condenação de Deus com razão repousa sobre o Satanás e sobre todos aqueles que optam por andar em seus caminhos.

Jesus deveria deixar este mundo para o nosso bem? À luz do tríplice ministério do Espírito Santo, sim!

ORAÇÃO

Espírito Santo, aviva a tua obra em minha vida hoje!

Autor: William G. Johnsson

sábado, 28 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 14:16


Aquele que Permanece ao Nosso Lado
William G. Johnsson
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. João 14:16, ARA.

O Espírito Santo é o membro mais misterioso da Trindade. Embora a natureza de Deus sempre deva permanecer velada à nossa compreensão, nossas associações e relacionamentos cotidianos nos ajudam a entender algo do Pai e do Filho. Mas o que dizer do bendito Espírito, o Deus que habita dentro de nós, que é uma pessoa divina e pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo?

Jesus, que nos mostrou como é Deus, nos ajuda a entender o Espírito Santo. Ele o chama de Paracleto – alguém chamado para estar ao nosso lado. E isso significa muito mais do que Consolador.

O Paracleto atua como nosso advogado. Na verdade, a mesma palavra é utilizada para se referir a Jesus em 1 João 2:1 - "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo." Então, o Espírito Santo fala em nossa defesa; Ele nos representa.

Tempos atrás Jesus havia prometido aos discípulos: "Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizê-lo. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês" (Mateus 10:19, 20, NVI). Portanto o cristão não apenas tem um amigo na corte celestial – onde Jesus Cristo permanece como seu defensor – ele tem um amigo na terra. O Espírito Santo nos capacita o cristão, dando-nos palavras apropriadas, fazendo com que nos lembremos dos ensinos de Jesus.

O Paracleto está ao nosso lado para nos ensinar, também. "Quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade.", disse Jesus (João 16:13, NVI). As coisas de Deus requerem iluminação divina para que possamos compreendê-las, e o Espírito Santo é Aquele que abre nossos olhos. Descobrimos tesouros na Palavra de Deus, discernimos a Sua mão, em nossas vidas; nossos afetos são direcionados deste mundo para o lar celestial.

O Paracleto nos fortalece para o conflito. Às vezes precisamos de conforto; feridos, machucados, quebrantados, precisamos de alguém que entenda, que se importe com a nossa situação. Mas muitas vezes precisamos de decisões sólidas, de determinação para seguir em frente com fé apesar do desânimo e dos obstáculos, de fortalecimento da vontade para escolhermos o bem e não o mal. E o Paracleto, o nosso ajudante celestial, supre essa necessidade.

O Espírito Santo é real. Invisível, misterioso, silencioso. Ele vive dentro de nós, se damos permissão à Sua atuação. Ele é o Espírito do Pai, o Espírito de Cristo. Ligados à Ele estamos conectados a Deus.


Caro leitor, as palavras da leitura de hoje lhe parecem difíceis de acreditar? Então deixe-me convidá-lo para testá-las por si mesmo. A compreensão das verdades descritas acima não pode ser alcançada pelo mero estudo acadêmico em uma classe bíblica ou seminário. Só existe um meio de compreender o significado dessas verdades: crendo nas palavras de Jesus e apropriando-se delas para si mesmo!

ORAÇÃO

Espírito Santo, bendito Paracleto, venha estar ao meu lado hoje. Seja meu confortador, advogado, ajudador, guia e amigo.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 10:18


O Poder da Vida Infinita
 William G. Johnsson
Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai. João 10:18, NVI.

Entre as inúmeras figuras exóticas que encontramos durante nossos 15 anos na Índia, nenhum foi mais estranho do que Meher Baba. Ele morava na cidade de Ahmednagar, a aproximadamente 112 quilômetros de Poona, localização do Spicer Memorial College, onde ensinávamos.

Meher Baba alegava ser uma encarnação da Deidade – Deus encarnado. Homens e mulheres vinham de todo o mundo para assentar-se a seus pés, a fim de experimentar o seu darshan – a sua presença.

Mas ninguém ouvia a sua voz. Cerca de 30 anos antes, Meher Baba havia feito um voto de silêncio. Ele se comunicava com seus seguidores escrevendo respostas num bloco de anotações. Às vezes ele contava piadas.

E então ele anunciou que estava prestes a quebrar o seu silêncio, marcando uma data bem à frente para que os fiéis pudessem viajar até onde ele estava a fim de ouvirem as suas primeiras palavras. A notícia se espalhou; pessoas de perto e de longe rumaram para lá.

Eles vieram com ansiosa antecipação. Como seria o som da sua voz? E o que ele diria? Traria instrução divina para a paz mundial? Revelaria o segredo da vida espiritual?

Eles nunca ouviram a voz de Meher Baba. Eles não receberam a tão aguardada palavra. Meher Baba morreu – de câncer na garganta!

Seus seguidores se mantiveram unidos tentando encorajar uns aos outros, tentando extrair um brilho de esperança e significado a partir de sua perda devastadora, mas logo eles se dirigiram para os terminais de ônibus e para o aeroporto, rumando entristecidos para casa.

O movimento de Meher Baba entrou em colapso com a sua morte. O "deus" havia morrido!

Jesus de Nazaré também morreu, mas seu movimento ainda vive. Na verdade, Sua morte se tornou a pedra angular de Sua vida, porque Ele rompeu as cadeias da sepultura.

Você pode imaginar alguém dizendo: "Ninguém a tira [a minha vida] de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la." (João 10:18, NVI)? Todos nós já ouvimos falar de pessoas que desafiam a morte em acrobacias espetaculares. Ocasionalmente encontramos alguém cujo ego é tão inflado que acha que pode enganar a todos. Mas quem seria louco de afirmar que possui autoridade para dar a sua vida e retomá-la? Somente Aquele que é a ressurreição e a vida, Aquele em quem existe a vida original, não emprestada, não derivada. Nesse caso, as palavras não são loucura, mas fato.

Pelo poder da vida que existe em Cristo nós também podemos viver – hoje!

ORAÇÃO

Senhor da ressurreição, concede-me a graça de viver hoje pelo poder da Sua vida!

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 10:11


O Bom Pastor
William G. Johnsson
Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. João 10:11, NVI.

Ao chamar a si mesmo de o bom (ou nobre) pastor, Jesus baseou-se em uma riqueza de alusões bíblicas. A civilização patriarcal e Israelita, após a conquista da Palestina, era largamente pastoral. Mesmo quando a agricultura tornou-se dominante, a nostalgia para com o período pastoral continuou.

Os patriarcas, Moisés e Davi, eram todos pastores. "Pastor" tornou-se uma designação para os governantes, tanto que reis maus foram denunciados como pastores perversos (veja I Reis 22:17; Jeremias 10:21).

Particularmente, Ezequiel 34 fornece o contexto para as palavras de Jesus acerca do bom pastor. Aqui Deus em primeiro lugar repreende os pastores, ou governantes, que têm estado mais preocupados com seus próprios interesses do que com o cuidado do rebanho (versos 2, 5, 6).

Deus promete vir em auxílio de Suas ovelhas: "Porque assim diz o Soberano, o Senhor: Eu mesmo buscarei as minhas ovelhas e delas cuidarei. Assim como o pastor busca as ovelhas dispersas quando está cuidando do rebanho, também tomarei conta de minhas ovelhas. Eu as resgatarei de todos os lugares para onde foram dispersas num dia de nuvens e de trevas... Procurarei as perdidas e trarei de volta as desviadas. Enfaixarei a que estiver ferida e fortalecerei a fraca, mas a rebelde e forte eu destruirei. Apascentarei o rebanho com justiça" (versos 11-16, NVI).

O capítulo alcança o seu clímax com a predição acerca do "meu servo Davi," o verdadeiro pastor de Deus: "Porei sobre elas um pastor, o meu servo Davi, e ele cuidará delas; cuidará delas e será o seu pastor." (verso 23).

Jesus, o bom pastor, cumpriu essa profecia. Com que ternura Ele cuidou dos coxos, dos doentes, dos quebrantados! Com que dedicação Ele reuniu o seu rebanho, conduzindo-o a águas tranqüilas, por caminhos da justiça – sim, e até mesmo através do vale da morte!

Jesus ainda é o bom pastor. "Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem", diz Ele (João 10:14, NVI). Ele nos conhece pelo nome, sabe onde vivemos, sabe a cor de nossos olhos, sabe até o número de cabelos existentes em nossa cabeça. Ele nos conhece porque é nosso amoroso pastor; Ele nos conhece com o propósito de nos abençoar para a eternidade.

E nós, Suas ovelhas, O conhecemos. Reconhecemos a sua voz. Não seguiremos a voz de um mercenário. Iremos onde quer que o nosso nobre pastor nos levar – até mesmo através do vale da sombra e da morte.

Em um aspecto Jesus, o bom pastor, vai além da profecia de Ezequiel 34. Ele diz: "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10:11). Tal disposição de um pastor morrer por suas ovelhas não é ensinada claramente em nenhum lugar do Antigo Testamento.

As palavras de Jesus superam o costume ou a expectativa, vão além do dever ou da obrigação.

Um amor disposto a enfrentar até a morte a favor dos outros, a nosso favor – esse é Jesus, o bom pastor.

ORAÇÃO

Meu querido Jesus muito obrigado por Tua disposição de morreres por mim. Em Teu cuidado para comigo, superas todas as minhas expectativas. Eu te amo!

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus João:12:28


A Bênção do Pai
William G. Johnsson
Pai, glorifica o teu nome!” Então veio uma voz dos céus: “Eu já o glorifiquei e o glorificarei novamente”. João 12:28, NVI.

"Todos nós ansiamos ser aceitos pelos outros", escreveu Gary Smalley e John Trent no livro A Bênção. "Embora possamos dizer em voz alta: 'Eu não ligo para o que as outras pessoas pensam a meu respeito', no fundo todos ansiamos por intimidade e afeto. Este anseio é especialmente verdade em nosso relacionamento com nossos pais. Receber ou não receber a aprovação dos pais tem um efeito enorme sobre nós, mesmo após terem se passado vários anos da nossa convivência com eles. Na verdade, o que acontece no relacionamento com nossos pais pode afetar significativamente todos os nossos relacionamentos atuais e futuros "(p. 9 ).

Os autores passam a contar a história de Brian, que passou a vida buscando a aprovação paterna. Como seu pai era um oficial de carreira da Marinha, ele queria que seu filho fosse o melhor e mais brilhante. Brian tentou – quão desesperadamente ele tentou! Quando seu pai estava morrendo, Brian tomou o avião e cruzou o país para estar ao lado de sua cama e implorou: "Por favor, diga que você me ama, por favor!" Mas seu pai morreu sem dar a Brian as palavras que ele mais queria ouvir.

A bênção, na forma substantiva e verbal, ocorre com freqüência nas Escrituras, especialmente no Antigo Testamento. Em seu livro simples, mas profundo e prático, Smalley e Trent mostram que a aceitação que muitas pessoas passam a vida inteira procurando não é outra coisa senão a bênção bíblica.

Analisando o conceito bíblico de bênção, conforme evidenciado em histórias como a bênção de Deus sobre Abraão ou a bênção de Isaque sobre Jacó e Esaú, eles identificam cinco partes básicas:

l. O toque significativo.
2. Uma mensagem falada.
3. Conferir elevado valor a quem está sendo abençoado.
4. Projetar um futuro especial para aquele que A Bênção do Pai

Pai, glorifica o teu nome!” Então veio uma voz dos céus: “Eu já o glorifiquei e o glorificarei novamente”. João 12:28, NVI.

"Todos nós ansiamos ser aceitos pelos outros", escreveu Gary Smalley e John Trent no livro A Bênção. "Embora possamos dizer em voz alta: 'Eu não ligo para o que as outras pessoas pensam a meu respeito', no fundo todos ansiamos por intimidade e afeto. Este anseio é especialmente verdade em nosso relacionamento com nossos pais. Receber ou não receber a aprovação dos pais tem um efeito enorme sobre nós, mesmo após terem se passado vários anos da nossa convivência com eles. Na verdade, o que acontece no relacionamento com nossos pais pode afetar significativamente todos os nossos relacionamentos atuais e futuros "(p. 9 ).

Os autores passam a contar a história de Brian, que passou a vida buscando a aprovação paterna. Como seu pai era um oficial de carreira da Marinha, ele queria que seu filho fosse o melhor e mais brilhante. Brian tentou – quão desesperadamente ele tentou! Quando seu pai estava morrendo, Brian tomou o avião e cruzou o país para estar ao lado de sua cama e implorou: "Por favor, diga que você me ama, por favor!" Mas seu pai morreu sem dar a Brian as palavras que ele mais queria ouvir.

A bênção, na forma substantiva e verbal, ocorre com freqüência nas Escrituras, especialmente no Antigo Testamento. Em seu livro simples, mas profundo e prático, Smalley e Trent mostram que a aceitação que muitas pessoas passam a vida inteira procurando não é outra coisa senão a bênção bíblica.

Analisando o conceito bíblico de bênção, conforme evidenciado em histórias como a bênção de Deus sobre Abraão ou a bênção de Isaque sobre Jacó e Esaú, eles identificam cinco partes básicas:

l. O toque significativo.
2. Uma mensagem falada.
3. Conferir elevado valor a quem está sendo abençoado.
4. Projetar um futuro especial para aquele que está sendo abençoado.
5. O compromisso ativo a fim de que a bênção se efetive.

Nosso mundo carente necessita desesperadamente dessa "bênção" hoje! Relacionamentos rompidos, lares desfeitos, corações partidos atestam a enorme necessidade da “bênção” biblica hoje.

E o próprio Jesus a fonte de todas as nossas bênçãos, recebeu a benção de Seu Pai. Três vezes durante Seu ministério – no batismo, no Monte da Transfiguração e no Templo, Deus falou palavras de amor e afirmação. Essas intervenções celestiais, nos fornecem um vislumbre do amor profundo da Trindade.

Qual a nossa missão hoje? Fazer "com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais" (Malaquias 4:6, NVI). Em outras palavras, espalhar a bênção.

ORAÇÃO
Ó Senhor bondoso e misericordioso, ajuda-me a espalhar a bênção aos que estão ao meu redor, principalmente aos meus familiares.
Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 5:39


Cavem!
William G. Johnsson
Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; João 5:39, NVI.

Em agosto de 1860 uma expedição partiu da cidade de Melbourne, na Austrália do sul para tentar a primeira travessia do continente de sul a norte,

Após terem descoberto a nova terra, em 1788, os primeiros colonos se agruparam ao longo da costa leste e sudeste. Aos poucos, eles se dirigiram para o oeste, até que atingiram as montanhas. Que havia além? Ninguém sabia. Eles descobriram rios que fluíam das montanhas para o oeste, mas para onde íam estes rios? Será que o interior do continente teria lagos, vales e planícies férteis?

No comando da "grande exploração do norte", como era chamada, estava um irlandês impetuoso, Robert O'Hara Burke. Seu agrimensor e segundo no comando era um inglês, W. J. Wills. A expedição incluía outras 16 pessoas, além de camelos trazidos da Índia.

Após vários meses de caminhada, eles atingiram os limites do mapa – Cooper's Creek, no meio do continente. Burke decidiu prosseguir em direção ao norte. Levando com ele Wills e dois outros homens, Gray e King, partiu rumo ao desconhecido.

Eles não encontraram nenhum lago, nem vales verdejantes; só encontraram desertos escaldantes e, ao se aproximarem do oceano, pântanos. Em fevereiro de 1861, chegaram ao Golfo de Carpentaria – conseguiram atravessar o continente.

Mas, com as rações quase no final, a situação deles tornou-se desesperadora. Gray morreu na viagem de regresso. Finalmente Burke, Wills, e King chegaram cambaleando ao acampamento base em Cooper's Creek, várias semanas mais tarde do que haviam previsto.

Eles encontraram o acampamento vazio. Os outros participantes da expedição, doentes e sem acreditar na possibilidade de Burke e seus homens estarem vivos, haviam partido para o sul. Em um incrível toque de ironia, eles haviam deixado o acampamento na manhã daquele mesmo dia em que Burke, Wills e King chegaram!

Antes de sair, entretanto, eles enterraram um suprimento de comida embaixo de uma grande árvore de eucalipto. No tronco da árvore eles entalharam a palavra "cavem". Mas Burke, Wills, e King, esgotados e magros, não viram a mensagem. Eles tentaram sobreviver com os poucos frutos e folhas comestíveis do mato, mas primeiro Burke faleceu em 28 de Junho, e mais tarde Wills. King sobreviveu. Levado por aborígines, foi resgatado – um esqueleto humano – por um grupo que saiu a procura deles em Setembro.

Cavem! A mensagem da árvore é a mensagem de Jesus para nós hoje. Cavem as Escrituras! A investigem diligentemente! Nelas há vida eterna, há alimento para suprir cada uma de nossas necessidades.

ORAÇÃO

Senhor da Bíblia, a Palavra viva, dá-me a graça de continuar cavando, de continuar pesquisando as Escrituras – a Sua fonte inesgotável de vida.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 9:39


Julgados pela Luz
William G. Johnsson
Disse Jesus: “Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam e os que vêem se tornem cegos”. João 9:39, NVI.

Para mim esse texto é um dos mais poderosos convites para a auto-avaliação existente na Bíblia. Obriga-me a perguntar a mim mesmo Sou cego, ou sou alguém que vê?

Quando José e Maria trouxeram suas Filho bebê para o templo, o devoto Simeão disse a respeito dEle: "Este menino está destinado a causar a queda e o soerguimento de muitos em Israel, e a ser um sinal de contradição, de modo que o pensamento de muitos corações será revelado." (Lucas 2:34, 35, NVI).

Jesus revelou "os pensamentos de muitos corações". Independentemente da profissão religiosa da pessoa, ou de quão elevado fosse seu cargo espiritual, a reação dela para com Jesus revelava seu coração Confrontados por Jesus e Suas reivindicações, aqueles que viam – ou pensavam que o faziam – tornavam-se cegos, enquanto que os cegos passavam a ver.

Jesus falou as palavras do texto de hoje para um cego de nascença que agora se alegrava na visão perfeita. Que dia fantástico aquele – que Sábado em Jerusalém! Um pobre mendigo cego havia sido milagrosamente curado, se manteve firme diante da zombaria e do desprezo, foi expulso da sinagoga, mas alcançou a fé em Jesus.

Entretanto no mesmo dia em que ele passou da cegueira à visão, da descrença para a fé, as "luzes" de Jerusalém estavam se apagando. A instituição religiosa, confrontada com a Luz do mundo, escolheu a escuridão! Não seria possível maior condenação.

Jesus ainda revela os pensamentos de muitos corações. Em última análise, a espiritualidade é intensamente pessoal. Vivemos e trabalhamos na igreja numa rotina de deveres e relacionamentos. Só Jesus conhece nossos corações, só Ele sabe como reagimos quando a luz brilha sobre nós. É por isso que o juízo final vai trazer muitas surpresas.

O que dizer daqueles homens religiosos em Jerusalém – eles sabiam o que estavam fazendo?

Será que eles escolheram mais as trevas do que a luz em um ato cuidadosamente premeditado?

Duvido. Pelo contrário, acho que eles se tornaram vítimas do maior engano – enganaram a si mesmos. Para eles, a luz tinha se tornado escuridão e a escuridão luz.

Esse é um pensamento assustador. Obriga-me a olhar profundamente para dentro do meu coração, força-me a examinar meus motivos. Como eu teria reagido se eu tivesse sido um dos líderes em Jerusalém?

Como tenho reagido à luz hoje?

ORAÇÃO

Ó Senhor da luz, brilha em meu coração e expulsa a escuridão – especialmente a escuridão do auto-engano.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 22 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 11:25,26


Jesus a Ressurreição

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso? João 11:25, 26, NVI.

Cristo não somente ergue os mortos para a vida – Ele é a ressurreição. Toda pessoa cuja vida está ligada com a Sua vida se levantará da sepultura como conseqüência dessa realidade.

Você já refletiu acerca do milagre da ressurreição? Envolve todas as maravilhas da criação e outras mais.

Segundo a Bíblia, nenhuma entidade consciente sobrevive quando morremos. A alma não é uma parte escondida de nossos corpos que continua a existir – a alma somos nós, a nossa personalidade, a nossa individualidade, a soma total de tudo o que somos. Quando o corpo morre, a alma morre com ele.

Este seria um ensino triste não fosse pela ressurreição. A morte seria o fim, o beco sem saída. Mas a ressurreição nos garante que um dia Deus irá nos recriar, trazendo de volta a nossa individualidade em um corpo novo, imortal.

Não seria mais simples para Deus dar origem a novas criaturas? Por que se preocupar com trazer-nos de volta mediante um novo ato de criação?

Mas Deus se preocupa. Ele nos mantém em seu banco de memória, aguardando a hora da ressurreição. Ele (diante de quem passado, presente e futuro coexistem) armazena os nossos fatos vitais em seu computador celestial. O capelão Larry Yeagley costuma dizer que quando Deus for recriar-nos, Ele nos trará de volta, exatamente como éramos, exceto que Ele apertará o botão que diz "modelo eterno"!

Oh, que maravilhoso e misericordioso Deus, amante da individualidade, amante de todos nós! A ressurreição será o milagre supremo do Seu poder. Algo tão superior ao que a mente humana está acostumada que os filósofos nunca teriam concebido tal idéia.

"Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. "Quem tem o Filho tem a vida." I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 530).

Jack Provonsha, médico e especialista em ética, fala de um homem que caiu de um cavalo ao meio-dia. Inconsciente pela queda permaneceu deitado ao lado da estrada. Ao recuperar os sentidos, ele pensou nos cascos voadores do cavalo e sobressaltou-se na estrada. Então, olhou para cima e viu que o sol estava se pondo!

Assim será na ressurreição. Vamos dormir em Jesus. O mundo vai continuar, mas o tempo ficará parado para nós.

Mas estamos seguros sob a Sua proteção – na vida ou na morte. Afinal de contas, Ele é a ressurreição e a vida.
ORAÇÃO

Querido Deus, obrigado pela segurança que encontro em Ti. Não preciso ter medo de nada, pois Aquele que é a ressurreição e a vida está comigo.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 21 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 11:39


Tirem a pedra
William G. Johnsson
"Tirem a pedra", disse ele. João 11: 39, NVI.

"Cristo podia ter ordenado à pedra que se deslocasse por si mesma, e ela Lhe teria obedecido à voz. Poderia ter mandado aos anjos que se Lhe achavam ao lado, que fizessem isso. Ao Seu mando, mãos invisíveis teriam removido a pedra. Mas ela devia ser retirada por mãos humanas. Assim queria Cristo mostrar que a humanidade tem de cooperar com a divindade. O que o poder humano pode fazer, o divino não é solicitado a realizar. Deus não dispensa o auxílio humano. Fortalece-o, cooperando com ele, ao servir-se das faculdades e aptidões que lhe foram dadas" (O Desejado de Todas as Nações, p. 535).

A interação da humanidade com Deus permanece como uma das questões mais importantes da vida cristã. Debates teológicos sobre o papel da vontade humana têm existido desde o século V, quando Santo Agostinho discutia com Pelágio.

Cada homem trouxe sua própria história pessoal para o entendimento do assunto em questão – como ainda o fazemos. Agostinho, que tinha tido uma vida dissoluta antes da conversão, possuía um profundo senso do poder da graça. Parecia-lhe que sua vontade era fraca, inútil; que ele havia sido resgatado somente devido a uma intervenção sobrenatural, devido a Deus o haver predestinado para a vida eterna.

Pelágio, no entanto, tinha vivido uma vida de virtude moral. Para ele, a vontade parecia ser capaz de ordenar a vida, de escolher o caminho certo e andar firmemente nele. Segundo o pensamento de Agostinho Deus tinha determinado quem se salvaria ou perderia; Pelágio, entretanto, colocava a responsabilidade total sobre o homem.

Nosso texto bíblico de hoje, embora dito em um ambiente não-teológico, lança luz sobre o debate.

Primeiro vemos a iniciativa divina. Jesus está no comando – totalmente no controle. Se temos uma parte a desempenhar, será apenas porque Cristo foi o primeiro a agir. Tudo o que fizermos será por Sua orientação, trabalhando como Seus instrumentos para realizar Sua vontade.

A esse respeito, Agostinho, em vez de Pelágio tinha a razão. Ninguém pode se voltar para Deus, ou mesmo andar no bom caminho, se Deus não agir primeiro. Nossa vontade, enfraquecida e corrompida pelo pecado, nunca irá escolher a Deus a menos que Deus o Espírito Santo a ative.
Mas em segundo lugar, Deus exorta-nos a responder à sua iniciativa. "Tirem a pedra", foi a sua ordem. Temos um papel a desempenhar. Podemos recusar Seu chamado. Lázaro pode permanecer para sempre preso no túmulo. Ou podemos tirar a pedra que bloqueia a abertura para uma nova vida.

Podemos hoje tirar a pedra. Momento a momento, podemos confiar no poder divino, abandonando a nossa auto-suficiência, repousando inteiramente em Sua graça e amor.

ORAÇÃO

Querido Pai, ouço o Teu chamado para uma nova vida neste dia e de bom grado venho a Ti. Livra-me do que me embaraça e faça com que eu saia para viver a Sua nova vida.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 11:49


Conveniência
William G. Johnsson
Então um deles, chamado Caifás, que naquele ano era o sumo sacerdote, tomou a palavra e disse: Nada sabeis! Não percebeis que vos é melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação? João 11:49, 50, NVI.

A ressurreição de Lázaro criou uma comoção. Foi, de longe, a mais espetacular das obras poderosas de Jesus, prova incontestável da validade da sua afirmação de ser o Messias.

Verdade, ele havia chamado pelo menos duas pessoas dentre os mortos antes disso – a filha de Jairo e o filho da viúva de Naim. Mas o primeiro ato tinha sido feito discretamente, com a presença apenas de Pedro, Tiago e João, além dos pais da menina. O último ato havia ocorrido em uma pequena cidade longe das rotas populares.

Jesus ressuscitou a Lázaro, à vista de uma multidão de observadores sofisticados de Jerusalém. Ele ressuscitou Lázaro depois deste ter sido enterrado há quatro dias. E Lázaro não era uma pessoa da classe média. Diversas linhas de evidência sugerem que a família era rica e proeminente na sociedade de Jerusalém.

Não é de admirar que o milagre tenha levado muitos Judeus a crerem em Jesus. Notícias do milagre correram por toda parte. Mais tarde, quando os filhos de Abraão se reuniram para a Páscoa em Jerusalém, vindos de todas as partes do país, muitos procuraram não somente por Jesus, mas também por Lázaro – eles queriam conhecer o "homem milagre."

E como os líderes religiosos reagem?

Número um, eles fazem planos para matar a Lázaro (João 12:10)!

Número dois, eles fazem planos para matar a Jesus! Em vez de admitirem que estavam errados em sua rejeição de Jesus, em vez de reconhecerem o que parecia claro para os outros, eles convocam uma comissão para elaborar uma estratégia.

Observe suas deliberações. O raciocínio deles lança luz sobre como idéias erradas, quando acariciadas, pervertem os valores morais e corrompem a religião.

"Então os chefes dos sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio. ‘O que estamos fazendo?’, perguntaram eles. ‘Aí está esse homem realizando muitos sinais milagrosos. Se o deixarmos, todos crerão nele, e então os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação’. Então um deles, chamado Caifás, que naquele ano era o sumo sacerdote, tomou a palavra e disse: ‘Nada sabeis! Não percebeis que vos é melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação?’ "(João 11:47-50, NVI).

Embora eles fossem considerados guias espirituais, a principal preocupação deles era com o Templo e a nação. Guardiões de instituições. Instituições que se tornaram o objetivo último da religião e não o caminho para ela.

Sendo assim, eles estavam dispostos a deixar Jesus morrer para que a nação pudesse ser salva. A conveniência, e não o princípio, determinou o curso de ação deles.

Dentre todas as pessoas da terra, líderes religiosos deveriam ser homens e mulheres de princípio. Quando raciocinam e agem, predominantemente com base na conveniência, fazem cair grande mal sobre a raça humana, mal que acima de tudo ofende ao Senhor, porque blasfema o Seu nome e caráter.
ORAÇÃO

Senhor, livra-me hoje de pensar e agir de forma errada. Que nas pequenas e grandes decisões eu siga os Teus princípios.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 11:43


O Milagre Mais Dramático de Cristo
William G. Johnsson

Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz: “Lázaro, venha para fora!” O morto saiu, com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho e o rosto envolto num pano. Disse-lhes Jesus: “Tirem as faixas dele e deixem-no ir”. João 11:43, 44, NVI.

Cada vez que leio João 11, sinto calafrios na espinha. No grande drama deste capítulo inúmeros elementos lançam luz sobre o caráter do Salvador – e sobre a sorte comum da humanidade.

"Aquele a quem amas está doente" (v. 3). O recado não diz "Lázaro está doente", nem "Nosso irmão está doente, por favor, venha depressa". Pelo contrário, diz: "Aquele a quem amas está doente". As palavras expressam a terna consideração de Jesus para com Lázaro; Sua proximidade para com aquela família de Betânia. Se Jesus souber que Lázaro está doente, largará tudo e virá imediatamente – assim pensavam Marta e Maria.

Mas Jesus não veio imediatamente. "Lázaro morreu" (verso 14). Ao redor do círculo da terra hoje, Lázaro morreu. Boas pessoas oraram para que ele pudesse viver, mas ele morreu. Jesus não veio até a cama dele com o Seu toque de cura.

"Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido" (versículos 21, 32). Marta e Maria cumprimentaram a Jesus com palavras idênticas. Aquelas palavras manifestavam confiança em Jesus como o autor da vida, como Aquele perante quem a morte foge. Mas as palavras também carregavam uma repreensão: por que Você não estava aqui? Por que Você não veio, quando Lhe pedimos que viesse?

Por quê? É também o nosso questionamento hoje apanhados no mesmo dilema de fé e dúvida. Nós acreditamos – mas indagamos por que Deus não age para proteger ou para curar.

"Jesus chorou" (v. 35). Este é o menor versículo da Bíblia, mas eloqüente em seu retrato do Homem das dores. Aqui está o nosso irmão, aqui está Emanuel – Deus conosco – chorando no túmulo de Lázaro, chorando como choramos ao lado de uma sepultura.

O chão parece tão frio, tão duro, tão solitário. O chão fecha-se sobre o nosso querido, e nos sentimos sozinhos – abandonados. Sabemos que parte de nós mesmos ficou ali e sempre estará ali. Sabemos que não importa a plenitude da cura futura, a nossa perda nunca será completamente reparada.

Jesus chora com a gente.

"Lázaro, venha para fora!" (Versículo 43). Quem neste mundo seria tão ousado a ponto de tentar este milagre? Lázaro tinha morrido e havia sido enterrado há quatro dias. Apesar de Marta ter alegado acreditar no poder doador de vida de Jesus, ela não queria que ele tentasse isso! Foi um escândalo, uma violação do rito de passagem de Lázaro, foi uma reabertura das feridas que estavam apenas começando a fechar.

Mas Lázaro saiu do túmulo! Com as mãos e os pés atados pelos panos mortuários, ele saiu! Lázaro, morto e enterrado há quatro dias, saiu da tumba!

E os inimigos de Jesus ficaram fora de si.

ORAÇÃO

Jesus, Homem de dores, obrigado por compreenderes quando derramo minhas lágrimas, por chorares comigo. Realiza, hoje, Teus milagres em minha vida.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 13:34


Amor Ordenado
William G. Johnsson
Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. João 13:34.

Como pode alguém exigir o amor? Ordenar a obediência, sim, mas o amor? O amor vem do coração, é produto da livre escolha. Afinal, Deus não criou o universo com base na liberdade, com todas as possibilidades do uso indevido das escolhas, precisamente porque Ele quer que todos nós O amemos e não sejamos meros autômatos?

E, por que Jesus disse que estava dando um novo mandamento? Mil e quatrocentos anos antes Deus havia dito a Israel: "Ame cada um o seu próximo como a si mesmo" (Levítico 19:18, NVI). Assim qual é o elemento de novidade na ordem de Jesus aos discípulos naquela última quinta-feira à noite?

O texto original nos ajuda a compreender as palavras de Jesus. Traduzidas literalmente, dizem: "Dou-lhes um novo mandamento, amem uns aos outros. Como Eu vos amei, assim [ou a fim de que] amem uns aos outros".

"Como eu vos amei" – aqui está a chave para entender o significado. A raiz das nossas ações é o amor de Jesus por nós. Nós amamos, disse João em sua primeira carta, "porque ele nos amou primeiro" (1 João 4:19). Amamos não somente a Deus – amamos. O poder e a influência em nossas vidas de um Cristo que nos ama tornam-nos semelhantes a Ele, por isso amamos uns aos outros.

Jesus nos amou a fim de que consigamos amar uns aos outros. Segurando a raiva e controlando a vontade, talvez possamos viver de acordo com os padrões de retidão moral. Não matamos, roubamos, estupramos, cometemos adultério, blasfemamos. Consideramo-nos bons cidadãos, cumpridores da lei. Milhares de pessoas vivem assim. Possuem elevados padrões morais e a sociedade olha admirada para elas.

Mas Deus tem um problema com essas pessoas. Exatamente por causa da sua "moralidade", exatamente por aparentarem ser tão "boas", "muitas vezes não sentem necessidade de um Salvador. Aos olhos de outros parece que está tudo bem, mas seus corações permanecem não convertidos. Elas podem fazer coisas boas, mas não conseguem amar – não até que o amante celestial as transforme. Quando experimentam o amor de Cristo, passam a amar como Ele amou.

Então aqui reside a novidade do novo mandamento – novo não no tempo, mas na demonstração.

"Como eu vos amei" – Jesus dá o exemplo e a motivação para amarmos uns aos outros.

Amor – essa é a lei do reino dos céus. As ordens de Deus não mais são consideradas difíceis, pois são recebidas por corações amorosos.

ORAÇÃO

Ó Senhor do céu, que nos ensina a amar, transforma hoje o meu coração de pedra em um coração como o Seu.

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 4:24

Jesus a Vida
William G. Johnsson
Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. João 4:24, NVI.

Alguma vez você já se questionou acerca da gravidade da pena dada por Deus a Adão e Eva? Receberam a morte por comerem um pedaço de uma fruta – pena mais dura do que qualquer juiz das nações da terra poderia pensar!

Mas talvez pensar em termos de penalidade e punição acabe por distorcer a verdade acerca desse assunto. Ao optarem por desobedecer a Deus, nossos primeiros pais retiraram-se da órbita de Sua vida. Eles saíram do círculo, e a morte foi uma conseqüência inevitável.

As leis do universo são descritivas e não prescritivas. Por exemplo, se você pular de um prédio de 20 andares, seu corpo vai cair em queda livre, acelerando a uma taxa de 9,7 metros por segundo a cada segundo. Você vai colidir com a calçada em alta velocidade, esmagando a vida do corpo.

Será que isso aconteceu porque Deus estabeleceu uma lei "Não saltarás de um prédio de 20 andares, e se fizeres irei te matar"? Absolutamente não. Você terá quebrado a lei da gravidade – não uma lei prescritiva, mas uma lei que descreve as forças de atração entre os objetos.

Jesus é a vida. Nossa vida existe somente nEle. Somos criaturas, dependentes. Ele é a fonte da vida. Estes são os fatos. Não é que Ele arbitrariamente tenha criado o mundo dessa forma, que Seu ego exija que as pessoas gravitem ao Seu redor.

A história da raça humana registra nossas repetidas tentativas de negar ou rejeitar esse fato básico da existência. Nossos primeiros pais deram o primeiro passo; multidões seguem atrás. O homem quer ser auto-suficiente – dependente de si mesmo – e não dependente de Deus.

Mas quando conhecemos a Jesus como nosso melhor amigo, passamos a ter uma perspectiva totalmente nova. Deus devolve a nossa sanidade. Damos um passo para trás e adentramos o círculo de Sua vida. Este é o lugar a que pertencemos, onde encontramos nosso verdadeiro eu, onde o corpo, a mente e o espírito alcançam descanso e integração.

O que estou descrevendo aqui, no entanto, não é apenas uma questão de auto-preservação. A vida de Jesus não é apenas eterna no tempo – é eterna em qualidade. É mais rica, mais plena, mais livre – é a vida mais abundante!

ORAÇÃO

Senhor da minha existência, em quem encontro meu verdadeiro eu. De bom grado confio-me a Ti neste dia. Leve-me para dentro do círculo do Teu amor e graça. Mantenha-me perto da Tua vida em todos os momentos.
Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Maravilhoso Jesus - João 18:38


Jesus a Verdade
"Que é a verdade?", perguntou Pilatos. João 18:38, NVI.

"Algo que um professor pode ter certeza que quase todos os estudantes que entram para a universidade acreditam, ou dizem acreditar, é o seguinte: que a verdade é relativa", escreve Allan Bloom em seu best-seller Closing of the American Mind [O Embotamento da mente americana]. “Se essa crença é posta à prova, pode-se esperar a reação dos alunos, pois eles não compreenderão. Se alguém considera a proposição como não sendo auto-evidente a surpresa é tão grande, como se 2 +2 = 4 estivesse sendo questionado.

Pensar nessa direção é inconcebível. A história de vida dos alunos é tão diversa quanto a América pode oferecer. Alguns são religiosos, alguns ateus, alguns são a favor da esquerda, outros a favor da direita; alguns pretendem ser cientistas, alguns humanistas ou profissionais ou empresários, alguns são pobres, alguns ricos. Os alunos são uniformes somente em seu relativismo e em sua defesa da igualdade "(p. 25).

Bloom enfatiza que o relativismo e a igualdade se inter-relacionam nas mentes dos estudantes; eles vêem o relativismo como a condição para uma sociedade livre. O relativismo leva à tolerância para com os pontos de vista dos outros; o absolutismo conduz a intolerância e a perseguição.

Estas idéias se sustentam diante da perspectiva bíblica?

Não muito. Com uma aparência moderna, na verdade estamos ouvindo a mesma questão cética levantada por Pilatos na sala de julgamento: "Que é a verdade?" Quem pode saber o que é certo ou errado? De que adianta tentar descobrir a verdade, se a verdade é relativa?

Lembre-se: essas são palavras de Pilatos. A compreensão que Jesus tinha a respeito da verdade era muito diferente. Ele disse: "De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem" (João 18:37, NVI).

A verdade não é incerta, instável. A verdade é rocha sólida, fixa, segura. Cristo veio ao mundo para dar testemunho dela, e todo aquele que se posiciona ao lado da verdade dá ouvidos a Ele.
Na noite anterior, Jesus falou acerca da verdade de modo ainda mais claro. "Eu sou... a verdade", disse Ele aos Seus discípulos (João 14:6). Foi uma declaração surpreendente, corajosa, e que desafia tanto a especulação filosófica dos Gregos e Romanos como o relativismo do pensamento moderno.

Se Deus não existisse, a verdade seria relativa. O certo e o errado seriam definidos por cada sociedade.

Mas Deus existe. Ele é o árbitro moral do universo. A verdade reside nEle. O que Deus é – o Seu caráter – define o certo e o errado.

E Deus se fez carne – em Jesus Cristo. É por isso, que ao vê-Lo, vemos a verdade.

ORAÇÃO

Senhor guia-me hoje no Teu caminho, o caminho da verdade.
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