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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus João 14:27


A Paz de Jesus
William G. Johnsson

Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo. João 14:27, NVI.

"Nosso Senhor diz: Sob a convicção do pecado, lembrai-vos de que morri por vós. Quando opressos, perseguidos e aflitos, por Minha causa e a do evangelho, lembrai-vos de Meu amor, tão grande que por vós dei a Minha vida. Quando vossos deveres vos parecem duros e severos, e demasiado pesados os vossos encargos, lembrai-vos de que por amor de vós suportei a cruz, desprezando a vergonha. Quando vosso coração recua ante a dolorosa prova, lembrai-vos de que vosso Redentor vive para interceder por vós" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, 659).

Aquele que nos promete paz não se intimidou quando Ele próprio precisou olhar para dentro da boca da morte. Muitos homens e mulheres hoje ficam paralisados diante da ameaça do não-ser. Eles se ressentem com o passar dos anos, com o desaparecimento das forças da vida, com a perspectiva do túmulo à frente. Em algumas ocasiões prisioneiros de guerra, com os olhos vendados e de frente para o pelotão de fuzilamento, mas que tiveram sua condenação adiada no último momento, tornaram-se quebrantados, quase fora de si, depois que as vendas dos olhos foram removidas. Mas Jesus não agiu assim.

Naquela quinta à noite no Cenáculo, os doze sentaram ao redor dele entristecidos. Os discípulos estavam cheios de maus presságios. Só Jesus – Aquele que enfrentou a cruz menos de 12 horas depois – conseguia falar de paz, e até mesmo de alegria. (João 15:11).

Duas vezes naquela noite Jesus disse ao Seu apreensivo grupo de seguidores: "Não se perturbe o coração de vocês" (João 14:1, 27, NVI).

Na primeira vez que Jesus usou essa frase Ele a associou com o seguinte encorajamento: "Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar" (João 14, 1, 2, NVI).

Aqui está o primeiro bálsamo para os corações perturbados – a confiabilidade de Jesus. Podemos confiar nele assim como podemos confiar em Deus. A sua palavra é certa; Suas promessas não falham. Ele não está de brincadeira conosco, Ele está realmente interessado em nosso bem estar.

Quando as tempestades agitarem a casa, podemos confiar em Jesus. Confiamos nEle por causa de quem Ele é, do que Ele é.

Na segunda ocasião em que Jesus acalmou os seus discípulos, o nosso texto para o dia, Ele promete a Sua paz como uma proteção contra nossos medos. Sua paz expulsa nossas preocupações, diminui nosso medo do desconhecido, acalma nosso coração perturbado.

A paz de Jesus não é como a paz do mundo. Não é a ausência de problemas, a remoção das angústias, o entorpecimento dos sentidos pelo álcool, drogas ou sexo. Jesus nos dá a Sua paz no meio das lutas, no calor do conflito. Temos uma força além nós mesmos, um recurso interno que nos mantém calmos por saber que Jesus está no controle de tudo que possa cair sobre nós.

ORAÇÃO

Mestre que acalmaste as ondas furiosas dê-me a Tua paz ao longo deste dia.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 26:226,27


Conte-nos Como Deus Morreu
 William G. Johnsson

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: "Tomem e comam; isto é o meu corpo". Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês. Mateus 26:26, 27, NVI.

No primeiro ano em que minha mulher foi professora do Jardim da Infância no colégio “Spicer Memorial College”, na Índia, ela tinha muitas crianças Hindus em sua classe. Muitos delas sabiam pouco Inglês, então imagine a surpresa dela quando, numa manhã, um menino de 5 anos, de olhos brilhantes, solicitou, "Conte-nos como Deus morreu".

Noelene decidiu esperar um pouco mais até que a classe estivesse em condições de entender a história. O menino continuava a fazer a mesma solicitação, e ela aguçava o apetite de todos, dizendo-lhe para ser paciente – logo ela iria lhes contar como Deus morreu.

Depois de vários meses eles estavam prontos. Durante as próximas duas semanas ela lhes contou a história da cruz, repetindo-a e acrescentando novos detalhes. Manhã após manhã as crianças pequenas sentavam boquiabertas e maravilhadas com o que estavam ouvindo, querendo ouvir a história novamente. O Hinduísmo tem muitos deuses – milhões deles, um deus para cada monte, árvore grande, ou rocha – mas nenhum é como o Deus que deu a Sua vida no Calvário.

Ó que história! Conte-a para as crianças pequenas, conte-a cedo, conte-a freqüentemente. Permita que eles se fascinem com a história de como Deus morreu.

Conte-a para alunos do nível fundamental, conte-a para adolescentes. Permita que chorem com a traição, o sacrifício, a injustiça, o amor.

Conte-a para jovens; conte-a para adultos jovens. Permita que eles se apaixonem por Jesus, o Homem de encantos inigualáveis que enfrentou a morte em benefício de cada um de nós.

Conte-a para adultos na flor da vida, conte-a para recém-casados, para pais jovens, para famílias. Permita que seja o tema da adoração, que seja a motivação para uma vida santa.

E conte-a para os idosos, quando sopram ventos frios, as folhas caem, as forças desaparecem e os entes queridos se vão. Conte-a com esperança; conte-a com alegria – a história de como Deus morreu.

"Isto é meu corpo", disse Jesus "Isto é o meu sangue". Tomamos o pão e o vinho – emblemas de sua morte, símbolos do que aconteceu – e os tornamos parte de nossos próprios corpos. Nós os ingerimos em memória daquela última noite no cenáculo, e mais especialmente da cruz em que Ele morreu no dia seguinte. Participamos do pão e do vinho na expectativa do Seu retorno, quando nos assentaremos com Ele no banquete celestial.

E por toda a eternidade, contaremos essa história. Nunca nos cansaremos dela. Iremos ouvi-la vez após vez, e desejaremos ouvi-la novamente. Encontraremos novos aspectos, novas profundidades, a cada vez que ela for relatada – a história de como Deus morreu.

ORAÇÃO

Querido Deus, faze com que eu aprecie cada dia mais a história a cruz – a história do Teu imenso amor por mim.


Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Lucas 22:14


Jesus e Seus Amigos
 William G. Johnsson

Quando chegou a hora, Jesus e os seus apóstolos reclinaram-se à mesa. E lhes disse: "Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Lucas 22:14, 15, NVI.

Jesus senta-se à mesa com Seus amigos. Esta é a última vez que eles estarão juntos. Os discípulos não sabem disso, mas dentro de algumas horas Jesus será preso e arrastado para morrer numa cruz.

Quando você está de partida para uma longa viagem, o que você costuma fazer? Na noite anterior, reúne seus amigos mais próximos – apenas os especiais – e comem juntos. Essas horas finais são valiosas. Anos depois você ainda lembra detalhes do encontro e o mesmo ocorre com seus amigos.

Lembro-me bem de uma reunião de família que tivemos em Adelaide, Sul da Austrália, em 1966. Minha esposa e eu tomamos um avião para a cidade, onde nos juntamos aos membros do clã Johnsson, a fim de comemorar as bodas de ouro de casamento de mamãe e papai. Posso contar tudo acerca daquela cena. Lembro-me como meu pai estava vestido, e o que ele disse. Logo após a celebração retornamos para a Índia. Papai morreu quatro meses depois. Aquela foi nossa última reunião.

Jesus, a despeito de ser o Filho de Deus, ansiava pela companhia dos seus discípulos mais próximos naquela última noite de quinta-feira. Ele saboreou cada momento, valorizou cada palavra proferida.

Os discípulos nunca se esqueceram daquela noite. É alguma surpresa que o amado João, o amigo mais íntimo de Cristo, tenha se lembrado de Suas palavras com detalhes? Ele dedica cinco capítulos completos (João 13-17) àquelas poucas horas no cenáculo.

Não estivemos com Jesus aquela noite, mas o que os discípulos contaram foi passado como um legado através os séculos e se tornaram parte da nossa memória corporativa. Da mesma maneira como, quando crianças, ouvimos histórias de nossos ancestrais a quem nunca conhecemos e interiorizamos suas experiências, assim também, como cristãos, celebramos a Última Ceia com o Senhor. Reclinamo-nos ao lado dEle. Recebemos o pedaço de pão da Sua mão, bebemos do cálice que Ele nos oferece.

Essas ocasiões regulares quando nos reunimos para a Comunhão da Santa Ceia são momentos preciosos, Jesus se encontra com seus amigos - nós. Ele deseja ardentemente passar esses momentos conosco quando relembramos Seus sofrimentos e morte.

Que pena que alguns cristãos deixam de participar da Ceia do Senhor! Será que se acham indignos? Porventura acham que nesta solene celebração Jesus vem até eles com condenação por suas falhas? Que eles vejam a Jesus, o Amigo mais íntimo, chegando até eles, falando-lhes gentilmente, desejando ardentemente estar com eles.

ORAÇÃO

Senhor do cenáculo, aproxime-se de mim. Seja meu amigo hoje.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 26:22


Senhor, sou eu?
William G. Johnsson

Eles ficaram muito tristes e começaram a dizer-lhe, um após outro: "Com certeza não sou eu, Senhor!" Mateus 26:22, NVI.

Senhor, sou eu? Essa é a pergunta que precisamos fazer para nós mesmos hoje.

É uma pergunta para pessoas maduras. Você já percebeu como o mundo das crianças centraliza-se nelas mesmas? Quão rapidamente elas colocam a culpa em outra pessoa – qualquer pessoa – por uma falta cometida? Quão lentamente seus olhos se abrem para verem a si mesmas como os outros as vêem?

Todos nós somos lentos para crescer. Algumas pessoas nunca alcançam a maturidade. Algumas pessoas aparentemente nunca são capazes de virar o holofote para seu próprio coração e perguntar: "Senhor, sou eu?"

É quinta-feira à noite em Jerusalém e Jesus senta-se para comer a Páscoa com os doze. A arrogância e a ousadia de Pedro fora confrontada. Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus fez o que ele ou um dos outros deveria ter feito. João, Tiago,e André sentem o calafrio da calamidade iminente.

Agora Jesus aumenta a preocupação de todos. Enquanto comem em silêncio, Jesus solta a bomba: "Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá" (Mateus 26:21, NVI). Eles ficam surpresos, estarrecidos com a possibilidade. Eles olham rosto a rosto, procurando por uma evidência de quem será o traidor. Pedro – será que é ele? Filipe? Bartolomeu? Tiago?

De repente uma enxurrada de desconfiança própria desaba sobre eles. Será que ao invés de ser outra pessoa, serei eu? "Porventura sou eu, Senhor"?

Finalmente Judas faz a mesma pergunta.

"Com a mais dolorosa emoção, um após outro indagou: "Porventura sou eu, Senhor?" Mas Judas guardava silêncio. ... Os discípulos haviam perscrutado atentamente o rosto uns dos outros, enquanto indagavam: "Porventura sou eu, Senhor?" Depois disso o silêncio de Judas atraiu para ele todos os olhares. Por entre a confusão de perguntas e expressões de espanto, Judas não ouvira as palavras de Jesus em resposta à pergunta de João. Mas então, para fugir à investigação dos discípulos, perguntou, como eles haviam feito: "Porventura sou eu, Rabi?" Jesus respondeu solenemente: "Tu o disseste" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 654).
Dez séculos antes, quando o profeta Natã compareceu perante o rei Davi e o monarca perguntou-lhe quem tinha cometido um ato traiçoeiro, o profeta respondeu: "Tu és o homem" (2 Samuel 12:7). Agora Judas recebe a mesma mensagem. Diferentemente de Davi, no entanto, a revelação de si mesmo não traz nenhum arrependimento.

ORAÇÃO

Querido Jesus, que lê o meu coração, ajuda-me a ver a mim mesmo como Tu me vês – e como Tu me vês que eu possa ser por Tua graça.


Autor: William G. Johnsson

domingo, 27 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus João 13:1


A Medida Completa do Amor
 William G. Johnsson

A festa da Páscoa estava bem próxima. Jesus sabia que havia chegado a hora de deixar este mundo e ir para o Pai. Tendo amado os seus que estavam no mundo, agora lhes mostrou toda a extensão do seu amor. João 13:1, NIV (New International Version)

Até onde o amor se doa? O amor lava os pés dos discípulos.

Até onde o amor se entrega? Sabendo que Judas já havia feito um acordo com os líderes religiosos para vendê-lo por miseráveis 30 moedas de prata, Jesus lava os pés de Judas.

Contemple a Jesus, Criador do Universo, Senhor do mundo, colocando uma toalha ao redor da cintura, despejando água em uma bacia, inclinando-se para lavar os pés de homens pecadores, secando-os com a toalha. Percorrendo o círculo Ele segue atendendo um a um, sem pressa, sem pular nenhum. Suas mãos se movem suavemente, com firmeza; transmitem amor e consideração.

Os discípulos contemplam, atordoados. A consciência deles pesa: eles deveriam estar onde Jesus está. Quando eles entraram naquela sala do pavimento superior para a celebração da Páscoa naquela noite de quinta-feira, eles aguardaram um servo trazer a habitual bacia de água para lavar seus pés empoeirados. Mas nenhum servo apareceu, e cada um dos doze, pensativo em manter sua posição perante os demais, disse para si mesmo: “eu não serei aquele que fará o trabalho sujo”.

Eles esperaram. Ninguém se moveu. Só Jesus.

Jesus "mostrou toda a extensão do Seu amor", Ele demonstrou que o amor deixa de lado o orgulho da posição, a preocupação consigo mesmo, a ansiedade de parecer melhor do que alguém. O amor tira o terno e coloca o macacão. O amor suja as mãos.

Nós seres humanos, somos seres complexos. Fazemos pouquíssimas coisas por motivos totalmente puros. Em nossos atos mais generosos o eu sempre se intromete, mesmo dentro da igreja. Somos tão perceptivos com o que os outros irão ver, com o que irão pensar de nós.

Quantos de nós iremos praticar uma boa ação, se soubermos que ninguém no mundo ficará sabendo?

E mesmo se o fizéssemos, quantos repetiríamos para nós mesmos que Deus vê e toma nota para recompensar-nos?

Acredito que apenas quando o amor do Senhor Jesus inunda nossas vidas – apenas quando Sua vida se torna nossa – nossas boas ações podem se aproximar da pureza de motivos que o levaram a colocar uma toalha ao redor da cintura e lavar os pés dos discípulos.

Somente em Jesus, somente em Sua vida e amor, podemos agir como ele. Estando nEle passamos a agir como Ele!

ORAÇÃO

Ó Mestre da bacia e da toalha capacita-me a seguir o Teu exemplo. Enche-me com Teu amor e vida para que eu possa amar e servir como Tu fizeste.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 26 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Lucas 22:4


O Traidor
 William G. Johnsson

Judas dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes e aos oficiais da guarda do templo e tratou com eles como lhes poderia entregar Jesus. Lucas 22:4, NIV.

Como Judas pôde ter feito isso – trair o seu Senhor? Era ele um mau caráter irremediável, predestinado desde que nasceu a realizar este ato vergonhoso?

Não. Apesar da repulsa para com Judas existente nos círculos cristãos – somente o seu nome entre os doze raramente é dado aos filhos – ele não era uma pessoa sinistra com um plano diabólico em mente. O aspecto surpreendente acerca dele é que qualquer um de nós poderia ter feito o que ele fez.

Judas começou seu ministério como uma grande promessa. Ele parecia um líder natural, repleto de talento. Os outros discípulos o recomendaram a Jesus, pensando que Judas acrescentaria força ao inexperiente grupo. Rapidamente eles elevaram Judas à responsabilidade de tesoureiro do grupo.

Judas tinha falhas de caráter – assim como Pedro, Tiago, João e os outros discípulos, e assim como nós. Ele tinha planos ambiciosos para si mesmo e para Jesus. Seus olhos estavam focados num rei e reino terrenos, em que ele desempenharia um papel principal. Ele amava a proclamação que Jesus fazia do reino prestes a ser inaugurado e alegrou-se com as evidências do poder de Jesus – Seus milagres de curar, ressuscitar mortos, alimentar as multidões. Aos poucos tomou forma no pensamento de Judas um cenário para Jesus – e para si mesmo.
Judas era inteligente – e sabia disso. Mas o tempo mostrou que ele era esperto demais para entender algumas coisas. As palavras de Jesus acerca da sua iminente morte não fizeram sentido para ele. A recusa de Jesus em aceitar a coroa naquele dia de alta popularidade na Galiléia, quando as multidões, de estômago cheio, quiseram aclamá-lo rei, o ofendeu. Ele via Jesus como o Messias relutante, e, finalmente, fez um movimento calculado a fim de forçar Jesus a agir. "Judas não acreditava, entretanto, que Cristo Se deixasse prender. Traindo-O, intentava dar-Lhe uma lição" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p, 720).

Judas – quão inteligente, inteligente até demais! Seus cálculos deram errado e sua vida entrou em colapso quando ele viu o impossível acontecer: Jesus preso, condenado e crucificado. Ele tirou a própria vida; um indivíduo trágico.

Como Pedro, Tiago, João e os outros discípulos, Judas teve oportunidade de sobra para conhecer a Jesus. Mas enquanto os demais se submeteram à suave, modeladora influência de Cristo, Judas persistiu em seus próprios caminhos. Orgulhando-se de suas habilidades, impulsionado pela ambição, ele não conseguiu compreender a verdadeira natureza do reino de Jesus.

Judas – uma história do que poderia ter sido!

ORAÇÃO

Senhor quero estar em harmonia com a Tua agenda para mim. Torna-me receptivo aos princípios do Teu reino.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 25:31,32


Surpresos pela graça
William G. Johnsson

Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. Mateus 25:31, 32, NVI

As três ilustrações apresentadas por Jesus em Mateus 25, as quais nos instruem sobre como estarmos prontos para a Sua segunda vinda, abrangem os principais aspectos da experiência cristã.

A terceira parábola, a maior de todas – na verdade, uma das mais longas de todas as parábolas de Jesus – enfatiza oCristianismo prático. Em última análise a nossa aprovação perante Deus dependerá não de nossa profissão, mas de nossas ações, da nossa consideração e ajuda aos elementos mais fracos da sociedade e da igreja.

"Assim descreveu Cristo aos discípulos, no Monte das Oliveiras, as cenas do grande dia do Juízo. E apresentou sua decisão como girando em torno de um ponto. Quando as nações se reunirem diante dEle, não haverá senão duas classes, e seu destino eterno será determinado pelo que houverem feito ou negligenciado fazer por Ele na pessoa dos pobres e sofredores.

Naquele dia, Cristo não apresentará aos homens a grande obra que Ele fez em seu benefício, ao dar a própria vida pela redenção deles. Apresenta a fiel obra que fizeram por Ele" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 637).

Aqueles a quem Cristo louva não são os pregadores famosos, os professores eruditos, e muito menos os líderes governamentais. Jesus elogia os homens e mulheres que alimentaram os famintos, deram de beber aos quem tinha sede, vestiram o nu, acolheram o estrangeiro, visitaram os doentes e os presos.

Então, o "aspecto essencial" do cristianismo, afinal, são as obras?

Sim – mas não a salvação pelas obras.

Observe a surpresa dos justos quando o Senhor os elogia por suas boas obras.

"Então os justos lhe responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?' " (Mateus 25:37-39, NIV).

Os justos são ricos em obras de misericórdia, mas não estão conscientes desse fato. Tudo o que eles fizeram veio de um coração generoso, de um coração que não procura se exibir por meio das suas boas obras ou se comparar com os outros.

A graça esteve atuando nos justos. A graça produziu uma rica colheita de ações gentis e nobres. A graça tornou-os compassivos com os necessitados. A graça tornou-os semelhantes a Jesus.
E eles, agora, encontram-se surpresos pela graça.

ORAÇÃO

Senhor, pela Tua graça, dá-me um amor tão grande por Jesus que imitá-lo seja uma conseqüência e um prazer.


Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 25:14


Trabalhando Enquanto Esperamos
 Autor: William G. Johnsson

E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. Mateus 25:14, 15, NVI.

Jesus, em Sua segunda parábola proferida no Monte das Oliveiras, revelou mais claramente o que significa estar de prontidão para a sua vinda.

1. Cada cristão recebe pelo menos um talento.

Os talentos que Cristo confiou à Sua Igreja representam as bênçãos e os dons concedidos pelo Espírito Santo, e o Espírito não esquece ninguém. Nenhum cristão pode dizer: "Eu não tenho nenhum dom. Outros são talentosos, por isso vou deixar o trabalho da igreja para eles". Deus tem uma obra para cada um de nós; na verdade, Ele tem um lugar especial de serviço planejado por Ele para cada um de nós.

Quando falamos sobre os talentos geralmente pensamos nos dons públicos – pregação, ensino, cura, administração. Mas os dons menos espetaculares são igualmente importantes aos olhos de Deus. Paulo diz: "Ao contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são indispensáveis, e os membros que pensamos serem menos honrosos, tratamos com especial honra. E os membros que em nós são indecorosos são tratados com decoro especial" (1 Cor 12:22, 23, NVI).

O seu talento pode estar em assar um pão e dá-lo a seu vizinho. Este não é o meu talento, mas pode transmitir muito acerca da fé holística que professamos. O seu talento pode estar em escrever cartas, ou fazer chamadas telefônicas, ou cuidar de bebês – a lista é interminável. Independente de qual seja, você tem pelo menos um talento.

2. Deus espera que desenvolvamos os dons que Ele nos confiou.

"O desenvolvimento de todas as nossas faculdades é a primeira obrigação que devemos a Deus e a nossos semelhantes. Ninguém, que não esteja crescendo diariamente em capacidade e utilidade, estará cumprindo o propósito da vida. Fazendo profissão de fé em Cristo, comprometemo-nos a tornar-nos tudo quanto nos seja possível, como obreiros, para o Mestre, e devemos cultivar cada faculdade ao mais elevado grau de perfeição, para que possamos fazer o maior bem que formos capazes de realizar", escreve Ellen White (Parábolas de Jesus, p. 329, 330).

Um anúncio de TV para o Exército dos EUA desafia: "Seja tudo o que você possa ser. Encontre o seu futuro no Exército". Mas Deus nos chama para sermos tudo o que Ele planejou para nós em Sua Igreja.

3. Esta vida é apenas o começo do crescimento eterno na presença de Deus.

Aqueles que desenvolveram os talentos que Deus lhes emprestou receberam mais talentos por ocasião da prestação de contas perante o mestre. E nós, que trabalhamos com Cristo agora teremos a alegria de trabalhar com Ele na terra melhor.

ORAÇÃO

Querido Criador ajuda-me a descobrir os meus dons e a fazer o melhor uso deles para a glória do Teu nome.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 25:1,2


O Segredo da Prontidão
 William G. Johnsson

O Reino dos céus será, pois, semelhante a dez virgens que pegaram suas candeias e saíram para encontrar-se com o noivo. Cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. Mateus 25:1, 2, NVI.

Depois que Jesus apresentou os sinais de alerta para a destruição de Jerusalém e do fim dos tempos, deixou com Seus discípulos três parábolas finais. Cada uma, de diferentes maneiras, ilustra como devemos esperar o retorno de Jesus; "Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora" (Mateus 25:13, NVI).

Jesus extrai a primeira lição de uma cena que se desdobra diante dEle. Ele está sentado no Monte das Oliveiras com Pedro, Tiago, João e André. A última luz se apagou. Em meio à escuridão eles vêem as luzes de um cortejo de casamento. Então Jesus aproveita a ocasião para contar a história das dez virgens – cinco sábias, cinco tolas.

Essa não é uma parábola para destacar a diferença entre os cristãos e o mundo. Pelo contrário, é uma parábola a respeito da igreja, ilustrando as duas classes que professam estar à espera do Senhor. "Elas são chamados de virgens porque professam fé pura. As lâmpadas representam a palavra de Deus... O óleo é símbolo do Espírito Santo" (Ellen White, Parábolas de Jesus, p. 406, 407).

Qual é a diferença fundamental entre os dois grupos? As sábias tinham óleo extra para as suas lâmpadas – o Espírito Santo; as outras não tinham.

"O Espírito trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento, nele implantando natureza nova; mas a classe representada pelas virgens loucas contentou-se com uma obra superficial. Não conhecem a Deus; não estudaram Seu caráter; não tiveram comunhão com Ele; por isso não sabem como confiar, como ver e viver" (Ibid, p. 411).

E não podemos tomar emprestado o Espírito de alguém. As virgens tolas tiveram que procurar óleo por si mesmas. De igual maneira devemos individualmente conhecer ao nosso Deus, viver diariamente a sua vida, experimentar a Sua constante presença – o Espírito Santo.

Aqui, então, está o primeiro segredo da prontidão para a vinda do Senhor; uma vida escondida em Deus e alimentada pelo Espírito Santo.

Somente Deus sabe qual é a nossa relação com ele. Podemos enganar a outros, e até a nós mesmos, mas Deus lê o coração.

ORAÇÃO

Ó Mestre, leva-me para junto de Ti neste dia. Que todo o meu trabalho possa ser feito em Ti. E conceda-me a presença e o poder do abençoado Espírito em todos os momentos.


Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 24:35


Sua Palavra Infalível
 William G. Johnsson

Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão. Mateus 24:35, NVI.

Você já pensou na ousadia dessa afirmação?

Aqui está um carpinteiro Judeu pobre, pregador itinerante por três anos, sentado no Monte das Oliveiras numa noite de terça-feira. Quatro amigos íntimos estão com ele, mas, como Ele, não passaram pelos bancos escolares. Esse professor não tem poder nem influência. Embora as pessoas comuns gostem dEle, a instituição política e religiosa O despreza e neste exato momento faz planos para assassiná-lo.

Contudo Ele profere uma profecia selvagem: Suas palavras jamais passarão. Os céus e a terra passarão, mas a Sua palavra não passará.

E ele estava certo. A palavra de Jesus nunca falhou, e nunca falhará.

Durante a longa noite da Idade das Trevas aquela Palavra foi tirada da humanidade. A Palavra estava acorrentada, proibida, separada por línguas que as pessoas não podiam entender.

Mas a Palavra de Jesus não falhou. Aqui e ali ela foi copiada em segredo. Os Valdenses das montanhas do norte da Itália a levaram secretamente para aqueles prontos para recebê-la. Homens como John Wycliffe arriscaram suas vidas para traduzi-la a fim de que as pessoas pudessem lê-la e entendê-la.

Finalmente a longa noite chegou ao fim. A Reforma, o raiar da manhã, surgiu como resultado da recuperação da Palavra de Jesus. Lutero traduziu a Bíblia, trabalhando a partir do grego e do hebraico, disposto a tornar o lavrador mais conhecedor das Escrituras do que os prelados que se opunham a ele. No tempo perfeito de Deus, os tipos móveis tinham sido inventados cerca de 70 anos antes e logo cópias da Palavra de Jesus foram para toda parte – uma onda de bondade que não tem cessado de se expandir desde então.

Duzentos anos depois de Lutero a Palavra enfrentou novos perigos. Desta vez críticos e céticos surgiram, cheios de energia e erudição, a fim de negar a sua origem divina: dissecando, denegrindo, atacando, reduzindo o Senhor da Palavra ao status de um mero homem, lançando dúvidas, zombando daqueles que aceitam a Palavra com fé simples, prevendo o desaparecimento do Cristianismo.

Mas a palavra de Jesus continua de pé. O céu e a terra não passaram, nem a Sua palavra. E quando os céus e a terra passarem, a Sua palavra não passará.

ORAÇÃO

Ó Jesus, cuja palavra concede vida, ensina-me a me alegrar na Tua Palavra. Que eu possa armazená-la na memória e compartilhá-la com os outros.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 24:3


Como o Mundo Terminará
William G. Johnsson
Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se
a ele em particular e disseram: "Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?" Mateus 24:3, NVI.

É terça-feira à noite da última semana de vida de Jesus. Assentado no Monte das Oliveiras Ele observa o sol se pôr sobre o Templo. Pedro, Tiago, João e André, estão com Ele (Marcos 1:55), quando Ele começa a falar sobre o futuro.

Ao partirem de Jerusalém um dos discípulos havia comentado acerca do enorme tamanho das pedras do Templo e da magnificência dos edifícios. Mas Jesus respondeu: "não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas" (Marcos 13:2, NVI).

Para os discípulos tamanho horror somente podia significar uma coisa: o fim do mundo. Então, agora, ao Jesus sentar-se sozinho com seus quatro amigos mais chegados, eles perguntam quando isso ocorrerá. Jesus responde a pergunta deles, pintando com traços largos o curso dos acontecimentos que levarão até a captura e queda de Jerusalém perante os exércitos romanos no ano 70 dC, e, então, indo além até ao fim dos tempos.

Tempos difíceis encontram-se à frente, Ele lhes diz – guerras, fome, terremotos, enganadores, perseguição. Mas, quando os seguidores de Jesus virem a cidade santa cercada por exércitos, devem fugir sem hesitação.

Fugir quando a cidade estiver cercada? Que tipo de conselho é esse? A orientação foi transmitida de cristão para cristão. Chegou o dia em que o conflito entre os Judeus e Roma irrompeu em 66 dC e eles viram Jerusalém sitiada. Quando os romanos se retiraram por pouco tempo, os cristãos se lembraram das palavras de Jesus e fugiram para a região de Pella, onde permaneceram em segurança.

Mas a queda de Jerusalém, terrível como foi para os judeus, não seria o fim dos tempos. Jesus olhou para além daquele acontecimento, e com algumas frases curtas cobriu séculos de história alcançando até os nossos dias.

Esta é a maneira como o mundo terminará – não num holocausto atômico que arrasa o Planeta Terra e deixa algumas pessoas meio doidas vagando em busca de sobrevivência.

Esta é a maneira como o mundo terminará – não numa invasão por seres do espaço exterior.

Esta é a maneira como o mundo terminará – não porque o sol deixa de arder com a mesma intensidade e toda a vida terrestre perece no frio eterno.

Mas esta é a maneira como o mundo terminará: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória" (Mateus 24:30).

E quando esse dia chegar, aquele que manteve seu povo seguro no fim de Jerusalém nos manterá seguros no fim do mundo.

ORAÇÃO

Senhor da história, ajuda-me a não temer o que está diante de mim, pois o meu futuro está nas Tuas mãos.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 20 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Marcos 12 :43,44


A Oferta da Viúva
 William G. Johnsson

Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: "Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver". Marcos 12:43, 44, NVI.

Com que mensagem o Salvador do mundo encerrou Seu ministério público? Um convite final para que Israel se arrependesse? Um apelo para que as pessoas O aceitassem como o Messias? Uma profecia acerca do fim de todas as coisas?

Não. Jesus escolheu alguém quase insignificante para a sociedade – uma viúva pobre – e a elogiou publicamente.

Ele sentou-se próximo ao tesouro do Templo, observando enquanto a multidão desfilava com as suas dádivas. Muitas pessoas ricas depositavam na caixa de ofertas grandes quantidades de dinheiro, deixando de queixo caído os curiosos de plantão. Ninguém prestou atenção naquela mulher sem aparência, que, evitando ser notada, esgueirou-se até o tesouro. Ninguém notou quando ela depositou a sua oferta, a menor de todas as moedas, e fugiu.

Ninguém reparou muito nela – missão bem sucedida. Mas Jesus reparou. Reunindo os seus discípulos Ele elogiou a humilde serva de Deus e sua oferta.

Geralmente enfatizamos quão pequena foi a sua oferta, a moeda da viúva. Mas Jesus deu a oferta o valor oposto – destacou quão enorme tinha sido a dádiva. Jesus media as ofertas dos indivíduos não pela quantidade, mas pelo quanto eles haviam reservado para si mesmos. E por este padrão a oferta da viúva havia sido a maior de todas. Enquanto o rico deu apenas uma pequena parte da sua abundância, a mulher pobre deu tudo quanto tinha.

Hoje muitos pregadores parecem sentir vergonha de falar sobre doações financeiras. Ficam com medo de desagradar o rebanho, com receio de que a igreja seja arrastada para o nível de uma empresa comercial. Eles adotam essa postura tímida por causa dos apelos escancarados por dinheiro feitos por certos líderes cristãos.

Mas Jesus falou bastante acerca de dinheiro. Pelo menos um terço dos Seus ensinos abordou esse assunto. Ele não apresentou repetidamente o tema, a fim de beneficiar-se com as dádivas das pessoas – Ele permaneceu pobre durante toda a vida. Mas Ele sabia que o egoísmo leva o coração para longe do Espírito; que dar é o antídoto de Deus para a nossa tendência natural para a ganância.

Jesus senta-se próximo ao tesouro do Templo hoje. Ele observa quem oferta, quanto e por quê.
O que Ele vê quando trago a minha oferta?

ORAÇÃO

Senhor que conhece tudo acerca dos meus motivos, transforma o meu coração. Ensina-me a repartir mais e a ajuntar menos.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 19 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 23:27


Jerusalém, Jerusalém!
 William G. Johnsson

"Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram. Mateus 23:37, NVI.

Como uma galinha – que metáfora surpreendente! Ficamos mais à vontade com Jesus como o Leão da tribo de Judá? Como o rei que governará as nações com vara de ferro? Como o Sumo Sacerdote celestial que tem na Sua mão direita os líderes da igreja?

Mas aqui Jesus compara-se a uma galinha que reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas. Isso era o que Ele ansiava fazer por Jerusalém. A fim de encontrar segurança, Jerusalém precisava apenas reconhecer o Seu Senhor.

E é exatamente isso o que Jesus ainda deseja fazer por você e por mim. Ele quer reunir-nos, quer manter-nos aquecidos e seguros em meio às tempestades e lutas dessa vida.

"Será que o menino Jesus teve a oportunidade de presenciar pintinhos brincando ao redor da mamãe galinha? Será que Ele os viu correrem para debaixo das fortes asas da mãe quando assustados? Teria Ele pensado então nas escrituras messiânicas? Foi num momento assim que Ele compreendeu que Sua fidelidade seria o escudo da nossa salvação?

"Agora estão diante dos olhos de Jesus não mais pintinhos e galinhas, mas Jerusalém e por extensão o mundo inteiro. Ele olha diretamente para os rostos daqueles que em breve irão crucificá-lo. Ele olha ao redor e vê Judas e Pedro e João. Talvez veja Nicodemos, sua própria mãe, Maria, e Lázaro ressuscitado...

"De repente Ele passa a ter somente um objetivo em mente: dizer quão profundo é o Seu amor, dizer o quanto Ele se importa com aquelas pessoas e conosco. Ele não se concentra na condenação que lhe foi imposta, Ele não se concentra no mal que vê em cada coração, Ele não se concentra nos terríveis dias que estão a sua frente, mas se apega à salvação que está prestes a oferecer. Ele parece estar dizendo. ‘O mais importante não é que vocês são assassinos, mas que há um Salvador’. Um Salvador que veio salvá-Los de si mesmos! Um Salvador que assim como a galinha ajunta os seus pintinhos, da mesma forma gostaria de reuni-los...

"Ele procura deixar claro que tudo o que Ele disse e fez não é mais complexo do que essa verdade: Deus ainda é o nosso refúgio. Ele tenta lembrar a todos que, independentemente de quão escuro esteja o dia, existe um abrigo da tempestade – da tempestade interna, das atrocidades externas. Ele chega proclamando as palavras de Isaías: "Como as aves dão proteção aos filhotes com suas asas, o Senhor dos Exércitos protegerá Jerusalém; ele a protegerá e a livrará; ele a poupará e a salvará" (Isaías 31:5, NVI).

"Como uma galinha, Jesus tem apenas um objetivo para nós: a Salvação. E como pintinhos, nosso único abrigo seguro é debaixo das suas asas." (Ray Tetz, "Saviour Like a Chicken," Adventist Review, Novembro, 19, 1987)

ORAÇÃO

Querido Jesus, muito obrigado por revelares de maneira tão clara o teu amor para comigo, usando metáforas surpreendes a fim de alcançar o meu coração insensível. Quero correr hoje para debaixo das Tuas asas protetoras e salvadoras.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 23:23

Como os Fariseus Erraram o Alvo
 William G. Johnsson

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas". Mateus 23:23, NVI.

Jesus tinha silenciado Seus críticos. Eles lhe haviam apresentado pergunta após pergunta, procurando fazê-lo cair numa armadilha. Eles haviam enviado escribas, advogados, fariseus, saduceus e herodianos, numa tentativa de constrangê-lo publicamente. Todos os seus esquemas falharam: "Ninguém conseguia responder-lhe uma palavra; e daquele dia em diante, ninguém jamais se atreveu a lhe fazer perguntas" (Mateus 22:46, NVI).

Agora, no final da tarde daquela segunda-feira ou no dia seguinte, Jesus proferiu Seu último ensino público. Nos poucos dias que restavam até o Calvário Jesus transmitiria instruções valiosas, mas seriam apresentadas apenas para o círculo íntimo dos doze.

Mateus 23 apresenta o último ensinamento de Jesus ao povo. Palavras fortes, mas ditas em amor, estabelecendo uma série de desgraças que cairiam sobre aqueles que acima de todos em Israel deveriam ter reconhecido o Messias – os escribas e fariseus.

Falha 1: Suas ações negavam a sua profissão de religião. Faça o que eles pregam, disse Jesus, mas não siga o exemplo deles (versículos 3, 4).

Falha 2: Eles amavam o louvor dos homens mais do que a aprovação de Deus. Eles procuravam ostentar sua piedade usando filactérios. Eles buscavam os principais assentos nas sinagogas e nos banquetes. Eles gostavam de serem chamados de "professor", "pai", ou "mestre" (versos 5-11).

Falha 3: Eles desviavam sinceros pesquisadores da verdade. Ao deixarem de reconhecer o alto chamado de Deus para eles, por seu exemplo levavam outros a se desviarem de Deus (versículo 13).

Falha 4: A despeito de suas longas orações, pretensamente piedosas, eles maltratavam os infelizes (versículo 14).

Falha 5: Eles eram zelosos em ganhar almas – mas como seguidores de sua religião equivocada e não como servos de Deus (versículo 15).

Falha 6: Eles corrompiam a adoração pela racionalização teológica. Apesar da constante participação em cerimônias religiosas, Eles haviam se tornado materialistas de modo que valorizavam mais o ouro do Templo do que o próprio Templo, e mais a oferta que estava sobre o altar do que o próprio altar (vv. 16-22) .

Falha 7: Eles eram escrupulosos acerca dos detalhes, mas cegos para a essência da lei – a justiça, a misericórdia e a fé (versículos 23, 24).

Falha 8: Eles eram especialistas em exterioridades religiosas, mas não haviam sido mudados de dentro para fora. Assim, enquanto a população de Jerusalém os considerava com deferência e temor, para Deus eles eram como sepulcros caiados cheios de carne em decomposição (versículos 25-28).

ORAÇÃO

Ó Mestre, cuja olhar penetrante conhece perfeitamente os corações de homens e mulheres, dá-me um novo coração para Te adorar em espírito e em verdade.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 22:37-39


O Grande Mandamento
 William G. Johnsson
Respondeu Jesus: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento”. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Mateus 22:37-39, NVI.

Você observou que Jesus não deu uma resposta clara à pergunta do advogado? O advogado perguntou: "Qual é o maior mandamento, mas Jesus deu uma resposta dupla; o maior mandamento é amar a Deus acima de todas as coisas, mas um segundo mandamento "semelhante a ele" é amar o próximo como a nós mesmos.

Recentemente conheci um homem que em um grau incomum exemplifica a resposta dupla de Jesus. Para o Dr. Samson Kisekka, primeiro-ministro da Uganda, o profundo amor por seu Senhor se entrelaça, se completa e se expressa no amor pelos compatriotas. Religião e serviço tornaram-se inseparáveis.

A maioria de nós nem consegue começar a imaginar o sofrimento do povo de Uganda durante o governo de Idi Amin e os anos de anarquia que se seguiram a sua deposição. Sentei-me numa noite de sexta-feira num jantar em Kampala e conversei com meus anfitriões sobre os anos de terror. Eles me contaram sobre como as pessoas simplesmente desapareciam, para nunca mais serem vistas novamente. Uma mulher sentada à minha frente havia perdido o marido dessa forma. Ela ficou com 11 filhos para criar. Pouco tempo depois, seu irmão desapareceu, e ela assumiu os três filhos dele também.

Durante vários anos a Igreja Adventista do Sétimo Dia foi proibida de existir por Idi Amin. Mas a Igreja sobreviveu e até mesmo aumentou, em grande parte devido aos esforços do médico Samson Kisekka.

No final da década de 80, entretanto, Kisekka havia perdido toda a esperança em relação ao seu país. Um ano mais tarde, na iminência de prisão e morte certa, ele fugiu para o exílio no Quênia e depois na Inglaterra, de onde coordenou a missão externa do Movimento de Resistência Nacional.

Quando no início de 1986 a paz finalmente retornou ao conturbado país, Kisekka foi convidado para servir como primeiro-ministro. Ele aceitou o desafio de trabalhar ao lado do presidente Yoweri Museveni para construir uma nova nação. Ele vê a política não como uma oportunidade para o engrandecimento próprio, mas como a gestão da sociedade para a felicidade, justiça e prosperidade.

Ao falar com Dr. Kisekka, primeiro-ministro do governo de Uganda, fiquei impressionado com a espiritualidade, a sabedoria e o profundo amor por seu povo deste Daniel dos dias modernos.
Servimos melhor a Deus quando servimos nosso próximo.

ORAÇÃO

Senhor faze de mim um instrumento da Tua paz servindo aqueles que de mim necessitam.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 22:29


Casamento no Céu

Jesus respondeu: Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus! Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos no céu. Mateus 22:29, 30, NVI.

Como será a vida no céu?

Pessoalmente acredito que o lar eterno que Jesus está preparando para nós vai superar nossos mais acalentados sonhos. "Todavia, como está escrito: ‘Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam’ " (1 Cor. 2:9, NVI).
"Visualize em sua imaginação o lar dos salvos", aconselha Ellen White (Caminho a Cristo p. 86). No entanto, por mais que tentemos somente conseguiremos obter um vislumbre de como será a vida lá. Tudo o que vemos ao nosso redor é governado por um curto período de tempo – são os "setenta anos" do Salmo 90:10. Na realidade, em nosso mundo viver até uma idade avançada não é uma perspectiva tão convidativa – permanecer sozinho quando todos os familiares e amigos já se foram.

De uma coisa eu tenho certeza: tudo que é bom e encantador nesta vida é apenas uma amostra do que Deus tem reservado para nós. As capacidades da mente e do corpo, o impulso criativo, o poder das idéias, o amor do belo – essas e outras habilidades não serão menores, mas maiores no céu.

E tudo o que está dentro de mim clama por esse lar eterno. Assim como você, fui feito para viver,não para morrer. Deus colocou a eternidade em nossos corações, afirma o sábio (Eclesiastes 3:11). Nós ansiamos pela vida eterna e através de Jesus Cristo um dia ela será nossa.

No lar celestial o que haverá de melhor serão os relacionamentos. Eles são a essência da vida aqui, o ápice de todas as maravilhosas possibilidades que Deus colocou dentro de nós. Conhecer pessoas – algumas intimamente, outras casualmente – explorar a eletricidade liberada no encontro de personalidade com personalidade: isso é vida. E no céu, tenho certeza, as relações serão refinadas e intensificadas pois será uma vida permeada pela graça, pela preocupação com o outro, pelo alegrar-se pelas conquistas dos outros.

Nessa terra o relacionamento humano mais íntimo que conseguimos obter ocorre através do casamento. Mas Jesus, respondendo à malícia dos saduceus com sua pergunta capciosa (uma mulher tem sete maridos um após o outro: qual deles será o marido dela na ressurreição?), deixa claro que no céu Deus irá alterar o padrão da sociedade. Não dependeremos do casamento para desfrutar de relacionamentos imensamente satisfatórios.

Como Deus fará isso? Minha imaginação não consegue alcançar, não importa quanto eu a estique. Mas mais uma vez tenho certeza de uma coisa: as pessoas mais queridas para nós aqui não serão menos queridas para nós no céu.

E qual será o relacionamento supremo? Conhecer a Deus. "Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas" (Apocalipse 22:4, NVI).

ORAÇÃO

Deus das boas surpresas, no dia de hoje ajuda-me a construir relacionamentos para a eternidade.

Autor: William G. Johnsson
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