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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus João 20:21

Suas mãos, Seus pés

Novamente Jesus disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. João 20:21, NVI.

"Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós", escreveu o amado João. "Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade." (João 1:14, NVI).

Nós também vimos a Sua glória – a glória de Jesus. Durante esse ano seguimos os Seus passos. Aquele cuja vinda havia sido predita pelos profetas e sábios na plenitude dos tempos veio à terra como um bebê, nascido da virgem Maria. Um conosco, sujeito ao cansaço e à tentação, Ele cresceu em Nazaré, obediente aos Seus pais, ajudando José, Seu pai legal, na oficina de carpintaria. Mas aos 30 anos largou a carpintaria e deixou Nazaré, atendendo ao chamado do Pai para realizar a missão para a qual havia deixado o céu. Por mais de três anos andou fazendo o bem, curando, pregando, ensinando, restaurando a homens e mulheres. Então eles O prenderam, julgaram e crucificaram entre dois ladrões. Mas o túmulo não podia segurá-Lo, e ressuscitado à direita do Pai, Ele reina como sumo sacerdote celestial, prestes a voltar para nos levar para o lugar que está preparando para nós.

"Aleluia! Que Salvador!" "Tragam o diadema real e O coroem Senhor de todos."

Mas Jesus não nos quer que apenas meditemos a respeito de Sua vida e morte. A "hora de reflexão" que tivemos a cada dia pensando em Sua vida e obra – especialmente as cenas finais – não é um fim em si mesmo. Temos um trabalho a fazer.

"Assim como o Pai me enviou, eu os envio", diz Ele (João 20:21, NVI). Naquela última quinta-feira à noite antes da cruz, Jesus orou ao Pai: "Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo." (João 17:18, NVI).

Jesus foi enviado: Ele tinha uma missão divina. Nós também temos uma missão. Devemos continuar a Sua obra.

Tempos atrás as mãos Jesus partiram o pão para os famintos, tocaram leprosos, acariciaram a cabeça de criancinhas. Hoje Ele não tem outras mãos nesse mundo, senão as nossas.

Tempos atrás os olhos de Jesus olharam para as multidões com compaixão, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Hoje Ele não tem outros olhos nesse mundo, senão os nossos.

Tempos atrás a voz de Jesus falou de esperança ao desanimado, de conforto ao doente e enlutado, de perdão ao pecador. Hoje Ele não tem outra voz nesse mundo, senão a nossa.

Tempos atrás os ouvidos de Jesus foram rápidos em ouvir o grito por socorro. Hoje Ele não tem outros ouvidos nesse mundo, senão os nossos.

Ser as mãos, os pés, os olhos, a voz e os ouvidos de Jesus – quem é suficiente para tal missão? Mas a cada um de nós Ele promete: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12:9, NVI).

ORAÇÃO

Senhor Jesus, usa-me hoje para o Teu serviço, mediante a capacitação do Teu Espírito. Quero ser Tuas mãos, pés, olhos, voz e ouvidos nesse mundo.


Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Hebreus 10:24

Incentivemos as pessoas

E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Hebreus 10:24, NIV.

Logo após completar 40 anos, graças às alfinetadas de dois filhos adolescentes que me lembravam que meu peso estava começando a aumentar, comecei a correr. Agora, para que ninguém pense que sou um grande atleta, deixe-me esclarecer que corri – e continuo a correr – estritamente pelo exercício em si e para me divertir, sem preocupação com horários.

Eu fui aumentando a distância percorrida mais e mais, até conseguir correr 16 quilômetros sem parar – num ritmo lento, naturalmente. Então nos mudamos para Washington, DC, e eu tomei conhecimento da Maratona do Corpo de Fuzileiros Navais. É chamada de "a maratona das pessoas comuns", porque os vencedores recebem troféus em vez de dinheiro e conseqüentemente os corredores mais rápidos não competem. A corrida atrai 12 mil corredores a cada ano, com dois terços deles tentando sua primeira maratona.

Mas não deixa de ser uma maratona – 42 quilômetros. Com emoção e alguma apreensão, registrei-me para a corrida e me posicionei entre os 12 mil competidores na avenida junto ao memorial de Iwo Jima. A banda dos Fuzileiros Navais tocou, o capelão fez uma oração, o canhão disparou dando largada à corrida, e a massa de corredores disparou.

Nos primeiros 16 quilômetros eu me sentia como um objeto flutuante sendo levada pelo mar de seres humanos que me cercava. Em seguida, os corredores começaram a diminuir; alguns desaceleraram e passaram a caminhar, outros desistiram. Quando cheguei ao quilômetro 26 estava me sentindo cansado. Tínhamos deixado para trás o Pentágono, o Capitólio dos EUA e o Monumento de Washington. Quando nos aproximamos do ponto de Haynes, perto da marca dos 32 quilômetros, enfrentamos um vento de matar. A esta altura os primeiros corredores já tinham concluído a corrida já há algum tempo, e nós que tínhamos ficado para trás estávamos dispersos e nos perguntando por que tivemos a idéia de participar num plano louco como esse. Passamos por um homem com o seu carro com possantes alto-falantes estacionado à beira da estrada, tocando bem alto o tema de Carruagens de Fogo. No quilômetro 35 encontramos uma banda de gaita de foles escocês. Eles tocavam o hino "Preciosa Graça"!

O que me fez continuar correndo? Uma coisa em particular: a cada milha [1,6 km] ao longo do trajeto Fuzileiros Navais dos EUA, homens e mulheres, estavam posicionados com bebidas e primeiros socorros. Conforme cada corredor se aproximava eles gritavam: "Continue. Você vai conseguir!" Quando passamos a marca dos 48 quilômetros e lutávamos para permanecer na corrida a despeito da exaustão eles nos incentivaram: "Vocês estão quase lá! Continuem!

Vocês vão conseguir!"

E nós conseguimos.

Um grande líder cristão, W. A. Spicer, costumava dizer aos seus colegas ministros: "Incentivem as pessoas". Ele sempre falou de esperança, ele se recusou a demorar-se nos problemas da igreja.

Todos somos corredores na corrida da vida, e nessa corrida todo aquele que chega ao final é um vencedor.

Pela graça de Deus, incentivemos uns aos outros e concluamos a corrida.

ORAÇÃO

Autor e consumador da minha fé lembra-me hoje que posso ser um vencedor. Para isso preciso apenas viver um dia de cada vez ao Teu lado.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 29 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 22:3,4

O dia em que veremos a Jesus

Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão. Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas. Apocalipse 22:3, 4, NVI.

"Bem-aventurados os puros de coração", disse Jesus, "pois verão a Deus" (Mateus 5:8, NVI). E Deus, finalmente, cumprirá essa promessa porque veremos a Jesus face a face e Seu nome estará em nossas testas. De todas as razões pelas quais eu quero que Jesus volte, a maior é que eu desejo vê-Lo pessoalmente.

O cordeiro me dará as boas vindas no lar eterno. Esse nome me dá esperança, pois me faz recordar da morte de Jesus em meu benefício. Em virtude do Seu sangue derramado eu tenho a vida eterna.

Como será bom ver a Jesus. Esperamos por ele durante tanto tempo, agora podemos vê-lo! Agora O vemos somente pela fé, então O veremos face a face. "Felizes os que não viram e creram", disse Jesus ao repreender a insistência de Tomé em dizer que somente iria acreditar após tocar nas feridas de Cristo (João 20:29, NVI).

O nome do Cordeiro estará em nossas testas. Isso significa que Ele é o centro de nossas vidas, o assunto sobre o qual mais apreciamos conversar, o padrão do nosso caráter.

Nos últimos dias antes da volta de Jesus, o mundo ficará dividido na questão da adoração – ao Cordeiro ou ao poder da besta (descrito em Apocalipse 15). Aqueles que lançam a sua sorte com o sistema da besta, o sistema da religião falsa, receberão uma marca em sua mão direita ou na testa – eles se submeterão por causa de coerção (a mão), ou porque eles realmente aceitam a reivindicação feita pela besta de ter direito a ser adorada (a testa).

Contudo os seguidores do Cordeiro possuem o Seu nome apenas em suas testas. Ninguém que anda com Ele face a face no céu foi "forçado" a ser um discípulo. Somente O verão aqueles que O amam. Somente o verão aqueles que após terem percebido o Seu incrível amor e generosidade caíram a seus pés e O confessaram como Salvador e Senhor.

"O Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; ele os guiará às fontes de água viva. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima" (Apocalipse 7:17, NVI).

"E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor" (O Grande Conflito, p. 678).

ORAÇÃO

No céu há tantas coisas que eu desejo ver, mas acima de tudo desejo ver meu Salvador. Querido Deus conceda-me esse privilégio e alegria.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 28 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Tito 2:13

Porque eu quero que Jesus volte

Aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Tito 2:13, NVI.

Eu quero que Jesus volte, porque estou cansado das dores, sofrimentos e injustiças dos nossos dias. Embora a nossa época seja a mais escolarizada da história – rica em conhecimento, mas não em sabedoria – os problemas da humanidade somente pioram a cada ano. Os ricos ficam cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres; angústias e misérias se multiplicam.

Durante séculos a humanidade nutriu a esperança de tornar o planeta Terra uma utopia. Educação, ciência, tecnologia, filosofia – tínhamos o know-how para erradicar a pobreza, as doenças, e talvez, eventualmente, até mesmo a própria morte. Inclusive a igreja em certa ocasião – no tempo de Agostinho, que escreveu o livro a cidade de Deus – sonhava em estender o reino de Deus na Terra até que os assuntos da igreja se tornassem um com os assuntos do Estado.

Essas acalentadas esperanças desapareceram para sempre com as duas grandes guerras do século XX e a multiplicação do desespero humano em nossos dias. Estupro, assassinato, fome, falta de moradia, corrupção, traição, mentira – nossa era do conhecimento talvez seja a mais fraca na história da raça. "Contudo, os perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados". "Estão sempre aprendendo e jamais conseguem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:13, 7).

Eu quero que Jesus volte para consertar as coisas nesse mundo. "Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça" (2 Pedro 3:13).

Eu quero que Jesus volte para porque desejo muito ver novamente pessoas queridas. Meu pai piedoso, minha mãe, rica em atos de compaixão e bondade, amigos que já não estão entre nós, alguns ceifados na plenitude de dias, alguns ceifados em pleno vigor da saúde – anseio vê-los novamente.
Um dia, Deus irá restaurar as relações que enriqueceram a nossa vida aqui na terra, mas que a morte separou. Reconheceremos uns aos outros, pois manteremos a nossa individualidade. O nosso amor e amizade se fortalecerão e crescerão na sociedade da vida eterna.

E também quero que Jesus volte, para que eu possa ser revestido com o corpo imortal que Ele tem para mim. "Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial, porque, estando vestidos, não seremos encontrados nus" (2 Coríntios 5:2, 3, NVI).
Lá "sempre sentiremos a frescura da manhã, e os dias nunca terão fim... Ali os remidos conhecerão como são conhecidos. O amor e simpatias que o próprio Deus plantou na alma, encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício" (O Grande Conflito, p. 676, 677).

Por essas e muitas outras razões eu quero que Jesus volte. Mas especialmente por causa de uma outra coisa, que apresentarei a você amanhã.

ORAÇÃO

Querido Jesus venha logo inaugurar o Teu reino onde haverá justiça plena, teremos saúde perfeita e desfrutaremos de relacionamentos sem medo.

 Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 14:13

Um Lugar para nós

E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. João 14:3.

Meu pai trabalhou por muitos anos ajudando a construir casas para outras pessoas, mas ele não tinha condições de construir uma casa para si mesmo. Uma noite, depois que ele morreu, sonhei que Jesus lhe estava mostrando uma espaçosa casa nova. Enquanto admirava a bela obra, meu pai perguntou: "Para quem é essa casa?" "É para você", disse Jesus.

Jesus foi preparar um lugar para nós. A casa de Seu pai tem muitos quartos, e um tem o seu nome – e outro tem o meu. Segundo a Sua promessa, Jesus voltará à Terra um dia para nos levar para esse lar.

Jesus não precisa de 2 mil anos para construir-nos uma mansão celestial. Ele criou o mundo num piscar de olhos, Ele poderia preparar o nosso lugar ou quarto com a mesma rapidez. O fato dEle estar preparando um lugar para nós, portanto, refere-se a sua obra no templo celestial como nosso grande sumo sacerdote.

Da nossa perspectiva esse trabalho parece estar demorando demais. Queremos respostas rápidas para os problemas. Queremos que Deus encerre a longa luta contra o mal e implante logo o reino de justiça na terra.

Mas o nosso Deus, que falou e tudo apareceu, é também o criador da sequóia gigante com seu crescimento lento e contínuo, e da estalactite que é formada ao longo de centenas de anos uma gota de cada vez. O que Deus faz Ele o faz com perfeição.

Em nossa experiência, sabemos que algumas situações são muito mais difíceis de consertar do que outras. Nós somos capazes de consertar um pneu furado em 30 minutos; restaurar um casamento com problemas leva mais tempo. Por milhares de anos Deus tem estado remendando um universo dilacerado pelo pecado. Quando Ele consertar a Sua criação – e Ele irá consertá-la – não haverá nenhuma necessidade dela voltar a oficina de conserto, porque o reparo terá sido muito bem feito.

Jesus falou muito pouco acerca desse trabalho celestial em que Ele está empenhado agora. Ele simplesmente disse, "vou preparar um lugar para vocês". Ele coloca a ênfase naquilo que é mais significativo para nós – que podemos ter um lugar ali, que Ele nos quer ali. E isso é mais importante do que sabermos por que seu trabalho parece estar demorando tanto.

ORAÇÃO

Senhor Jesus, lembra-Te de mim – do meu lugar – no Teu reino celestial.


Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Hebreus 9:28

A Cruz e a nuvem

Assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam. Hebreus 9:28, RSV.

Alguns cristãos se concentram quase que exclusivamente na primeira vinda de Jesus. Enfatizam tanto a cruz que alguém poderia pensar que a história divina cessou há 2.000 anos.

Outros, ao contrário, são focados no futuro. Parecem absortos com a Segunda Vinda e vivem tentando desvendar o curso dos acontecimentos que a antecedem.

Como devemos viver, nós que cremos em Jesus e aguardamos a Sua volta?

Um homem piedoso e grande pregador, H. M. S. Richards, fundador do programa de rádio “A Voz da Profecia”, me deu uma resposta simples, mas profunda: "A cruz e a nuvem – nunca os separe em sua experiência pessoal ou na pregação".

Suas palavras me levaram a reestudar o ensino da Segunda Vinda. Embora por muitos anos eu tenha ensinado disciplinas bíblicas, sendo o Novo Testamento a minha especialidade, eu nunca tinha observado a maneira pela qual os escritores da Bíblia freqüentemente interligam a primeira e a segunda vinda de Cristo – a cruz e a nuvem. Aqui estão algumas das passagens que eu descobri em uma nova luz:

"Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém" (Apocalipse 1: 7, NVI).

 "Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens... enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras" (Tito 2:11 -14, NVI).
"Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram... Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Tessalonicenses 4:14-16, NVI).

"Assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam" (Hebreus 9:28, NVI).

A cruz e a nuvem: os escritores do Novo Testamento interligam esses dois eventos. A cruz garante a nuvem; a nuvem exibe a vitória que Jesus conquistou na cruz. E o que Deus uniu não o separe o homem.

Quando o grupo do qual eu participava escalou o Monte Kilimanjaro, ficamos surpresos ao descobrir que a montanha não possui apenas um pico, mas dois. Erguendo-se majestosamente acima da planície da Tanzânia, visível a mais de 160 quilômetros de distância, a montanha isolada mais alta do mundo, o Kilimanjaro, parece de longe possuir apenas um cume. Mas não é assim. Enquanto subíamos a montanha, vimos que o Kilimanjaro possui dois picos – Mawenzi, a 5.353 metros de altitude, e Kibo, a 5.894 metros de altitude. Somente quando chegamos lá em cima e caminhamos pelo vale existente entre os picos é que percebemos o quadro completo.

Nós que cremos vivemos entre dois grandes acontecimentos, ao cruzarmos o vale existente entre os dois picos da história divina – a primeira e a segunda vinda de Cristo. Nós não caminhamos mais na planície, estamos no planalto, e nossos olhos estão fixos no pico bem à nossa frente!

ORAÇÃO

Autor e consumador da minha fé ajuda-me a caminhar alegremente hoje seguro dos benefícios da Tua vitória na cruz e aguardando expectante o Teu retorno em glória e majestade para inaugurar o Teu reino de glória.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus GÁLATAS 2:20

Faz-de-conta

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Gálatas 2:20, NVI.

Algum tempo atrás um amigo me mandou um recorte do jornal “Chicago Tribune” o qual relatou a seguinte conversa entre Robert I. Sherman e seu filho de 6 anos de idade, Ricky.

"É Cubby real ou faz-de-conta?" Sherman perguntou, referindo-se ao leão de pelúcia que é o brinquedo preferido do seu menino.

"Faz-de-conta ", disse Ricky.

"O que mais é faz-de-conta?"

"Papai Noel", disse Ricky. "Jesus. O coelhinho da Páscoa."

Seu pai ficou profundamente satisfeito. "Exatamente, filho", disse ele.

E Ricky, o ateu em miniatura, ganhou outro chocolate.

Sherman, um ateu declarado, entrou com uma ação em um tribunal federal, alegando que Ricky estava sendo prejudicado em sua liberdade no momento em que sua classe escolar se reúne diariamente para orar. Então todas as manhas quando seus colegas proferem a palavra Deus, Ricky permanece com a boca fechada.

Papai Noel é faz-de-conta, mas Jesus não.

Primeiro, Ele é um homem comprovado pela história. Nenhum estudante sério do passado nega que Jesus de Nazaré, um carpinteiro que se tornou um pregador itinerante, e que foi executado numa cruz romana, tenha existido. Não sabemos muitos fatos a respeito dEle, por exemplo, o dia do Seu nascimento, que com quase toda certeza não foi 25 de dezembro – mas temos mais conhecimento da Sua vida e obra do que praticamente qualquer outra pessoa famosa de 2.000 anos atrás.

Se Jesus de Nazaré não existiu, nunca teria havido uma igreja em Seu nome. Jesus não é fictício.

Mas existe outra razão pela qual sabemos que ele não é fictício. Jesus está vivo! Aqueles de nós que O confessamos como Salvador e Senhor, conhecemos não apenas fatos acerca dEle, mas O conhecemos.

Nós O conhecemos como nosso melhor amigo. E Ele vive hoje dentro do nosso coração.

ORAÇÃO

Meu querido Jesus fortaleça a minha confiança em Ti e aprofunda a minha amizade contigo hoje.

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Hebreus 10:35,36

Esperando por Jesus - 1

Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada. Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu. Hebreus 10:35, 36, NVI.

Como vamos esperar por Jesus?

Em 1914 uma expedição liderada por Ernest Shackleton partiu da Inglaterra. O grupo desejava realizar a primeira travessia do continente da Antártica. Os homens navegariam para o Mar de Weddell e atravessariam o continente, através do Pólo Sul, encontrando o mar no Estreito de McMurdo.

Com grandes esperanças o grupo partiu no navio “Endurance” [Perseverança]. Mas a expedição enfrentou dificuldades desde o início. Blocos de gelo cercaram o navio antes mesmo que os exploradores pudessem chegar ao continente Antártico. Durante nove meses o “Endurance” rangeu e gemeu sob a pressão do gelo, e então, finalmente, partiu-se em dois. Que situação! Shackleton e seus homens estavam no fim do mundo, presos num deserto de gelo.

Durante cinco meses os membros da expedição de Shackleton permaneceram próximos uns dos outros em cima de grandes blocos de gelo. Então, com a ajuda de pequenas embarcações recuperadas do “Endurance”, conseguiram chegar à Ilha dos Elefantes. Não se deixe enganar pelo nome da ilha – nem mesmo um rato vive ali. É um deserto de gelo e neve com fortes ventanias. A habitação humana mais próxima ficava a 800 quilômetros de distância, na ilha  Geórgia do Sul. Mas separando as duas ilhas ficava o mar mais selvagem do mundo – e Shackleton possuía somente um barco aberto de caçar baleias com o qual tentar a travessia.
Levando consigo cinco homens, Shackleton partiu. Enquanto acenava despedindo-se do grupo abandonado na Ilha do Elefante, ele perguntou a si mesmo se algum dia vê-los-ia novamente. Eles se perguntaram a mesma coisa.

A travessia num barco baleeiro aberto foi uma das passagens épicas do século XX. Apesar das ondas gigantescas enfrentadas pelo minúsculo navio, o grupo conseguiu desembarcar na ilha Geórgia do Sul.

Logo foi organizada uma tentativa de resgate. A primeira tentativa falhou. As placas de gelo se fecharam e o navio de resgate não conseguiu transpô-las para chegar à Ilha dos Elefantes. Tiveram que retornar. Uma segunda tentativa foi organizada. Mas novamente o gelo rodeou a ilha, e o navio voltou. Houve então uma terceira tentativa – e mais uma vez o gelo foi o vencedor.

Somente após quatro tentativas de resgate Shackleton pôde encontrar uma maneira  de chegar até a Ilha Elefante. Conforme ele se aproximava daquele deserto de neve e gelo, ele se perguntava o que encontraria lá. Será que alguém ainda estaria vivo depois de todos aqueles meses de espera? Haveria, talvez, alguns sobreviventes enlouquecidos pelo silêncio e pela espera?

Shackleton encontrou todos os homens vivos, em boas condições, e bem humorados. Como eles conseguiram sobreviver? O segredo foi a liderança do homem que Shackleton havia deixado no comando. Todo dia ele dizia aos seus homens: "Preparem-se, rapazes. O patrão pode voltar hoje".

E assim todos os dias eles ficavam prontos. Todos os dias eles se preparavam. Todos os dias eles vigiavam. Todos os dias eles esperavam. E apesar do longo silêncio, e do grande risco envolvido, um dia Shackleton voltou.

Assim também um dia Jesus voltará para nos buscar.

ORAÇÃO

Meu capitão celestial ajuda-me a não desanimar enquanto espero pelo Teu regresso!



Autor: William G. Johnsson

Maravilhoso Jesus Lucas 12:35,36

Esperando por Jesus - 3

"Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias, como aqueles que esperam seu senhor voltar de um banquete de casamento; para que, quando ele chegar e bater, possam abrir-lhe a porta imediatamente. Lucas 12:35, 36, NVI.

Em um sermão pregado em Lansing, Michigan, em  5 de setembro de 1891, Ellen White deu instruções específicas sobre como devemos esperar o Senhor voltar.

Especificamente advertindo contra tentativas de calcular o tempo exato da vinda do Senhor, ela disse: "Os tempos e estações, Deus estabeleceu por Seu próprio poder. E por que não nos deu Deus esse conhecimento? – Porque não faríamos dele o devido uso, caso Ele assim fizesse. Desse conhecimento viria em resultado um estado de coisas entre nosso povo, que retardaria grandemente a obra de Deus no preparar um povo para subsistir naquele grande dia que há de vir. Não devemos viver em agitação acerca de tempo. Não nos devemos absorver com especulações relativamente aos tempos e às estações que Deus não revelou.
Jesus disse a Seus discípulos "vigiai", mas não para um tempo definido. Seus seguidores devem encontrar-se na posição dos que estão à escuta das ordens de seu Comandante; devem vigiar, esperar, orar, e trabalhar à medida que se aproxima o tempo da vinda do Senhor; ninguém, no entanto, será capaz de predizer exatamente quando virá aquele tempo; pois "daquele dia e hora ninguém sabe". Não sereis capazes de dizer que Ele virá dentro de um, dois, ou cinco anos, nem deveis retardar Sua vinda, declarando que não será por dez, ou vinte anos" (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 189).

Como, então, esperaremos a Sua vinda? Tendo a certeza de que Aquele que está para vir já demonstrou a confiabilidade de suas promessas mil vezes em nossa experiência.

Como, então, esperaremos a Sua vinda? Permanecendo firmes no caminho cristão, inabaláveis a despeito dos ataques lançados contra nós. Confessando corajosamente ao mundo nossa confiança no Salvador ressuscitado que ministra nos tribunais celestiais e que logo atravessará as nuvens em Sua volta gloriosa.

Como, então, esperaremos a Sua vinda? Dispondo-nos a ir à igreja, não importando quão quente ou quão frio possa estar, independente de quão convidativa a cama nos pareça.

Como, então, esperaremos a Sua vinda? Contando as boas novas do evangelho perto e longe – a nossos vizinhos, amigos e queridos. Colaborando para o crescimento de nossos irmãos em Cristo, permitindo assim que o mundo saiba que somos cristãos.

E um dia, em breve, "Aquele que vem virá, e não demorará" (Hebreus 10:57, NVI)!

ORAÇÃO

Querido noivo da igreja fortaleça o meu amor por Ti hoje para que eu possa permanecer ativo na prática do bem até a Tua volta!

Autor: William G. Johnsson

Maravilhoso Jesus Hebreus 12:1,2

Esperando por Jesus - 2

Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. Hebreus 12:1, 2, NVI.

Os Jogos do Império Britânico de 1954, realizados em Vancouver, British Columbia, fornecem um exemplo notável de como esperar por Jesus. A corrida de uma milha que foi então realizada é considerada uma das corridas mais famosas, talvez a mais famosa corrida de todos os tempos. Nela ficaram lado a lado os dois homens mais velozes do mundo em corridas de uma milha – Roger Bannister e John Landy.

Seguindo a sua abordagem usual, Landy começou rápido. Diferentemente da maioria dos corredores, o método de Landy era colocar-se à frente dos demais e pela força de seu físico distanciar-se dos outros corredores que reservavam forças para um impulso final na reta de chegada.

A corrida era claramente entre Bannister e Landy. Logo os outros corredores ficaram para trás, deixando Landy isolado na frente, e Bannister bem atrás dele.
A cada 400 metros os tempos eram anunciados, e a cada declaração as pessoas das arquibancadas vibravam. Landy e Bannister estabeleceram um ritmo surpreendente, um que certamente resultaria num novo recorde mundial, mas quem seria o primeiro a cruzar a linha de chegada?

Assim, os corredores chegaram aos últimos 400 metros. Landy estava em primeiro lugar, à frente de Bannister, como tinha estado durante toda a corrida. À sua frente estendia-se a fita de chegada, a qual se aproximava cada vez mais. Em algum lugar, atrás dele, estava Bannister.

E então um rugido ensurdecedor surgiu nas arquibancadas. Landy sabia o que significava: Bannister estava fazendo o seu último esforço desesperado para alcançar Landy.

A fita foi ficando cada vez mais perto, e o rugido cada vez mais alto. Landy sabia que Bannister em seu último grande esforço estava diminuindo a distância. Mas onde estava ele?

Pouco antes de cruzar a fita Landy virou a cabeça para que pudesse ver exatamente onde Bannister estava. Então Bannister, aproveitando o momento psicológico, ultrapassou Landy pelo outro lado e lançou-se sobre a fita!

Essa famosa corrida, a "milha do milagre", está registrada em pedra na cidade de Vancouver. Vá à cidade e você verá os dois corredores – um virando a cabeça para o lado enquanto o outro lança-se sobre a fita.

Como corredores na corrida da vida, devemos manter os nossos olhos fixos em Jesus. Aquele que começou a boa obra em nós irá conduzirmos até o final vitorioso. Ele irá nos apresentar irrepreensíveis diante da Sua presença. O autor da nossa fé é também o consumador da nossa fé.

ORAÇÃO

Senhor da minha fé, conduze-me vitorioso no dia de hoje e até cruzar a linha de chegada.


Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus 2 Pedro 3:3,4

Enquanto Jesus tarda em voltar

Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: "O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação". 2 Pedro 3:3, 4, NVI.

Depois que Jesus ascendeu Seus seguidores ansiosamente passaram a aguardar a Segunda Vinda. Muitos esperavam vê-Lo retornando em seus dias. Em Tessalônica a empolgação era tanta que alguns crentes pararam de trabalhar (2 Tessalonicenses 2:1, 2; 3:6, 10).

Mas Jesus não voltou, e alguns cristãos começaram a duvidar. Entre os problemas abordados na carta aos Hebreus encontramos apostasia e retorno para o mundo, diminuição na freqüência à igreja e abandono da esperança da Segunda Vinda.

Pedro em nosso texto de hoje nos diz que as pessoas zombavam abertamente da pregação acerca da Segunda Vinda. Todas as coisas continuam numa sucessão ininterrupta, eles afirmavam – a forma de pensar deles não dava espaço para uma intervenção divina que porá fim a atual ordem mundial.

Se o aparente atraso no retorno de Jesus incomodava os cristãos no primeiro século e forneceu munição para os zombadores, quanto mais depois 1900 anos! Tenho observado duas reações a essa promessa de Jesus e ao claro ensino das Escrituras acerca da Segunda Vinda.

Esgotamento escatológico. Esgotamento é um termo que tem se tornado mais e mais familiar às pessoas em nossos dias. Depois de anos de árduo trabalho, um homem abandona o seu trabalho e larga tudo para trás. O motivo? Esgotamento. Ele cansou da rotina, cansou da pressão. Ele pode largar a mulher e a família, mudar seu estilo de vida, ou procurar uma linha totalmente nova de trabalho.

Alguns cristãos estão esgotados em relação à esperança da Segunda Vinda. Ao longo dos anos eles ouviram pregadores e evangelistas alertando para os sinais dos tempos e prevendo que Jesus viria dentro de seis meses, um ano, talvez cinco anos no máximo. Mas os anos se passaram, e eles envelheceram esperando. Como resultado eles desanimaram – não vêm mais à igreja.

Ou podem ainda freqüentar a igreja, mas quando ouvem falar da Segunda Vinda eles silenciosamente se desconectam. Como o servo na parábola de Jesus eles dizem no seu coração: "Meu senhor está demorando" (Mateus 24:48, NVI).

Redução da Segunda Vinda como sendo a própria morte. Ouvi um cristão dizer: "Se eu morrer no caminho da igreja para casa, essa será a Segunda Vinda para mim."

Verdadeiro – e falso. Verdadeiro no sentido de que o nosso destino pessoal será fixado para sempre no momento da nossa morte. Mas esse raciocínio é falso, pois a Segunda Vinda é maior do que a minha morte. A Segunda Vinda é universal, altera a ordem estabelecida, subverte a natureza, traz o reino glorioso de Deus.

Em vez de esgotamento, em vez de reduzir a Vinda à nossa morte, possamos dizer todos os dias de coração, "Amém. Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22:20, NVI).

ORAÇÃO

Senhor da promessa é tão bom saber que voltarás a esse mundo com poder e grande glória. Que essa certeza resulte em alegre disposição para Te agradar em todas as coisas.


Autor: William G. Johnsson

domingo, 22 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 14:3

Por que eu acredito no retorno de Jesus

E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. João 14:3, NVI.

Todo ano de eleições nos Estados Unidos, ao que parece, algumas pessoas começam a encontrar na Bíblia previsões de eventos prestes a acontecer que culminarão na segunda vinda de Jesus.

Em 1984, por exemplo, recebi uma carta pouco antes da convenção democrata primária. O escritor empreendeu uma série de cálculos baseados em Apocalipse 17. Ele concluiu que Walter Mondale seria eleito para presidente e Edward Kennedy para vice-presidente. A chapa democrata venceria a eleição e, logo após assumir o cargo Mondale seria assassinado, e Kennedy assumiria a presidência. Isto por sua vez, colocaria em movimento uma série de eventos que culminariam no retorno de Jesus.

Se o escritor tivesse esperado mais alguns dias, ele não precisaria ter enviado a carta. Os democratas escolheram Mondale, mas Kennedy não foi o seu companheiro de chapa (Geraldine Ferraro obteve o posto), e a chapa perdeu em novembro por maioria de votos para Reagan e Bush.

Outros "profetas" não esperam chegar um ano eleitoral! Nem ficam restritos aos Estados Unidos, embora eles surjam em abundância naquele país. A mídia com freqüência noticía que esse ou aquele grupo que está indo para um local isolado ou freta um avião para Jerusalém a fim de aguardar a chegada de Jesus numa hora predeterminada.

E para muitas pessoas sensatas que observam a histeria e as decepções, a Segunda Vinda parece cada vez menos provável, uma ilusão – uma alucinação.

Mas eu ainda acredito na volta de Jesus. Faço-o, não por causa de cálculos ou "visões", mas por causa de um fato simples, mas fundamental – Ele prometeu voltar. "Eu voltarei", disse ele.
Percebo muitas promessas de Jesus na Bíblia. Eu as testei e descobri serem verdadeiras na minha experiência. Venha a mim com os seus fardos, e eu lhe darei alívio, Ele promete (Mateus 11:28). Testei a Sua palavra, e Ele cumpriu. Se você confessar os seus pecados, eu vou perdoá-lo e purificá-lo, Ele promete (1 João 1:9). Eu experimentei, e Ele cumpriu. A minha paz lhe dou, Ele promete (João 14:27). E Ele cumpriu.

Mas uma promessa permanece: "Eu voltarei". Jesus cumpriu todas as suas outras promessas. Ele vai cumprir essa, também.

Os escritores do Novo Testamento acreditavam na volta de Jesus. Eles acreditavam na Sua promessa e escreveram a respeito dela.

Eu também acredito.

ORAÇÃO

Senhor Jesus obrigado porque Tua Palavra é segura. Venha logo me buscar e a todos aqueles que aguardam com amor a Tua segunda vinda.



Autor: William G. Johnsson

sábado, 21 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Apocalipse 14:7

Quando Jesus julga as nações

Ele disse em alta voz: “Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:7, NVI.

O céu, segundo as Escrituras, não é um lugar sonolento, séculos atrás de nossa tecnologia, onde harpas são tocadas, em vez de órgãos eletrônicos e livros são usados em vez de computadores. Não – o céu é o centro de comando do universo, um local de intensa atividade no conflito milenar entre o bem e o mal.

Jesus morreu por nós apenas uma vez – ofereceu-Se como uma dádiva perfeita, que não pode ser repetida, por nossos pecados. Ressuscitado dos mortos, Ele ministra os benefícios daquele sacrifício – benefícios inesgotáveis, suficientes para todas as nossas necessidades. Mas as coisas não continuarão exatamente assim por eras incontáveis: o Calvário garante que Aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, em virtude da criação e da redenção deve, finalmente, ser reconhecido como tal por todo o universo. Está determinado que ao nome de Jesus todo joelho se dobre "nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai." (Filipenses 2:10, 11, NVI).

A Bíblia chama de "julgamento" essa obra divina de acertar as coisas. Em hebraico e grego a palavra "justo" é a mesma para "justiça". Como Deus é justo, Ele faz justiça. Suas ações correspondem aquilo que Ele é. Quando Jesus julga as nações Ele acerta todas as coisas.

"Juízo" nas Escrituras é uma palavra positiva. "Até quando, ó Soberano?" o povo de Deus clama. Até quando você deixará que a opressão reine e os pobres sejam oprimidos? Até quando o mal continuará sem ser punido? Quanto tempo será necessário para que você Se revele como o Senhor de tudo? Quanto tempo para você agir e libertar o Seu povo? "Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue?" (Apocalipse 6:10). O povo sofredor de Deus espera expectante pelo juízo de Deus. A sua libertação encontra-se nesse julgamento.

No final das Escrituras, os filhos de Deus ouvem a doce palavra "chegou a hora do seu juízo". A hora apropriada chegou, e Deus, que está sempre no controle, que enviou o seu Filho à terra, agora agirá de forma decisiva para encerrar a luta contra o mal.

Jesus: sacrifício, sumo-sacerdote, juiz.

A Ele somente tememos – curvando-nos em reverente respeito. Por isso não temos medo dos terrores que sinalizam o fim dos tempos.
A Ele somente damos glória – não aos heróis da nossa época e suas realizações.
A Ele somente adoramos – Criador, Salvador, Senhor de nossas vidas.

ORAÇÃO
Meu querido Jesus, meu substituto, meu representante, meu juíz. Mantenha-me perto de Ti nesse dia, pois somente assim encontrarei descanso.


Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Daniel 7:15

O Juiz está do nosso lado

Em minha visão à noite, vi alguém semelhante a um filho de homem, vindo com as nuvens dos céus. Ele se aproximou do ancião e foi conduzido à sua presença. Daniel 7:15, NVI.

O sétimo capítulo de Daniel descreve uma dramática cena de tribunal. Tronos são postos e um Ancião de dias, atendido por milhares de anjos, assenta-se. O tribunal do céu inicia a sessão e os livros de registros são abertos.

Quem entre nós pode suportar o julgamento do Céu? A maioria de nós receia até mesmo comparecer perante um tribunal de tráfego para enfrentar uma multa por excesso de velocidade – preferímos pagar a multa pelo correio para evitar esse constrangimento. Como então iremos comparecer perante Deus, que não somente vê nossas ofensas, mas também lê nossos pensamentos, motivos e desejos?

O ensino do julgamento, firmemente enraizado tanto no Antigo como no Novo Testamento, seria aterrorizante não fosse por um aspecto, o juiz está do nosso lado! No mesmo capítulo sete de Daniel encontramos o Filho do homem vindo ao Ancião de dias por ocasião do julgamento. E a este Filho, diz Daniel, toda a autoridade, glória e poder soberano lhe são dados (verso 14, NIV).

Quando o tribunal do céu inicia a sessão, Jesus é o nosso juiz. "Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem." (João 5:26, 27, NVI). Isso faz toda a diferença! Aquele que viveu entre nós, que foi um conosco, que deu a Sua vida por nós, é quem irá decidir o nosso destino eterno.

O amado João O chama de nosso advogado (1 João 2:1). Quando o nosso caso é levado ao tribunal de Deus, temos o melhor Advogado do universo para defender-nos!

Será que esse arranjo – Jesus como advogado e juiz – é impossível de acontecer? Em termos do sistema judicial que conhecemos, com base em uma relação conflituosa entre promotor e advogado de defesa, com o juiz olhando de fora de forma objetiva, este tipo de arranjo é impossível. Mas torna-se possível se compreendemos a jurisprudência do Antigo Testamento. Naquele sistema, o juiz podia se envolver em um caso, ele podia defender e defendia a causa do acusado.

Quando Paulo debatia com os céticos atenienses na montanha de Marte, ele lhes convidou a pensarem acerca do dia em que Deus irá julgar o mundo. "No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos." (Atos 17:30, 51, NVI).

Quando ouviram acerca da ressurreição alguns dos atenienses zombaram; ainda hoje algumas pessoas zombam. Outros não querem aceitar a idéia de um tribunal celestial porque isso os assusta. Mas a nós que cremos em Jesus o julgamento não nos assusta – pois o juiz está do nosso lado.

ORAÇÃO

Senhor justo e misericordioso seja o meu defensor hoje e no dia do julgamento final. Amém.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus - Apocalipse 1:15

Senhor no meio dos candelabros

E entre os candelabros alguém "semelhante a um filho de homem" com uma veste que chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao redor do peito. Apocalipse 1:15, NVI.

No livro do Apocalipse, Cristo muitas vezes aparece num cenário ligado ao santuário. No capítulo 1, a primeira vez que Ele aparece na visão de João neste livro, Ele está vestido com vestes sacerdotais. Mais tarde, em uma das cenas mais emocionante da Escritura, João O vê como um Cordeiro morto (Apocalipse 5:6). Em outros lugares do livro do Apocalipse lemos sobre o altar de incenso (Ap. 8:3, 4), a arca da aliança (Ap. 11:19), e outras alusões ao santuário, com o templo celestial propriamente dito sendo mencionado em vários lugares .

O livro apresenta sete cenas panorâmicas, e cada um delas lidadas ao santuário. Isso é significativo. O Apocalipse conta a história da igreja desde os dias de João até o fim dos tempos, com o foco nas horas finais da terra. Nessa varredura completa da história, vemos Cristo no centro de comando celestial, dirigindo a igreja e os eventos sobre a terra.

A imagem de Jesus apresentada pelo Apocalipse é especialmente marcante. João O vê em pé entre os sete candelabros de ouro (versículo 15), segurando na mão direita sete estrelas (verso 16). Cristo, vencedor da morte e sacerdote celestial, explica: "Este é o mistério das sete estrelas que você viu em minha mão direita e dos sete candelabros: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas" (v. 20).

Em seguida, são dadas sete mensagens às igrejas. Elas são cartas de amor de Jesus para o Seu povo, dando instrução, advertência, incentivo, correção para a Sua Igreja, em todos os lugares e em todas as épocas. "Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro", diz Ele (Ap. 2:1, NVI).

Cristo caminha em Sua igreja, segurando seus líderes na mão direita – essa é a mensagem dessa passagem. Que mensagem! Apesar da fraqueza e da fragilidade da Igreja, aparentemente tão insignificante em meio às forças do secularismo e do mal, Cristo está conosco. Embora o povo de Deus individualmente e corporativamente fique abaixo do ideal divino, Ele não os rejeitou e não irá rejeitá-los. Embora os líderes da igreja cometam erros em sua fraqueza humana, embora às vezes possam não tomar as melhores decisões, ou mesmo boas decisões, Cristo ainda os segura na mão direita.

"Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações" (Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 12).

ORAÇÃO

Senhor da Igreja, Tu, que andas entre nós e sustentas a igreja em Tua mão direita, usa-me hoje para beneficiar o Teu povo e para ampliar as fronteiras da Igreja.


Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus- Efésios 1:20, 21.

Centro de comando celestial

Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Efésios 1:20, 21.

Nesta era de tecnologia, computadores e vôos espaciais, o céu parece algo muito irreal. Imagens tradicionais do Pai sentado num trono, cercado por anjos e livros do juízo colocam o santuário celestial numa esfera tão distante que não toca mais a nossa vida.

Longe disso! O santuário celestial é o divino centro de comando do universo a partir do qual Deus, no controle ativo da Sua criação, dirige o destino do conflito milenar entre a justiça e o mal, guiando todas as coisas adequadamente para a sua conclusão triunfante.

Nós percebemos apenas vislumbres dessa realidade onde Jesus ministra como nosso sumo sacerdote. Profetas como Daniel, Ezequiel, Isaías e João, o revelador, em algumas ocasiões, tiveram o privilégio de ver através da cortina que esconde as verdades eternas dos nossos olhos. Eles viram cenários indescritíveis, ouviram palavras indizíveis, incompreensíveis – cenas grandiosas, em que miríades de seres não caídos cantam aleluias de adoração, em que mensageiros partem velozmente em direção aos confins do universo em missões divinas, em que, fora do tempo, eventos no tempo são controlados por uma mão benéfica – aquela mão que foi pregada na cruz por nós.

O tabernáculo do deserto que Moisés construiu de acordo com o padrão divino e o glorioso Templo de Salomão, construído 500 anos depois, não conseguiram retratar adequadamente a magnificência daquela estrutura, feita não por mãos humanas, "que o Senhor erigiu, e não o homem" (Hebreus 8:2, NVI). O santuário onde o Eterno habita supera a majestade de qualquer edifício terreno, e sua atividade supera a de qualquer centro de comando terrestre.

Em 2 de novembro de 1988, um estudante de 25 anos em seu último ano de faculdade na Cornell University, Robert Tappan Morris, introduziu um "vírus" de computador na Internet, a partir do seu escritório no campus da universidade Cornell , a qual interligava-se com 60 mil universidades e computadores de pesquisa corporativa e de defesa nos Estados Unidos. Apesar dos frenéticos esforços dos seus criadores, o vírus tornou-se fora de controle e se espalhou. Em pouco tempo o vírus tinha prejudicado milhares de computadores em todo o país, e somente foi tornado inócuo dias depois a um custo de milhões de dólares.

Muito tempo atrás um ser celestial inteligentíssimo introduziu um vírus no universo perfeito de Deus. O vírus se multiplicou e se espalhou, causando perda e dor a milhões de pessoas. Mas Deus, que criou Lúcifer, é maior, e em Sua sabedoria, já tinha preparado um programa para combater o vírus – uma "vacina" a que chamamos graça. Do centro do universo Deus dirige esse programa o qual removerá completamente o vírus do pecado do universo.

ORAÇÃO

Deus soberano eu Te louvo porque já tomastes providências para erradicar o mal do universo. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno (Salmo 139:24)


Autor: William G. Johnsson
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