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terça-feira, 30 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus- Mateus 7:9


Que Pai!
William G. Johnsson
Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Mateus 7:9, 10, NVI

"Pai" foi a designação favorita de Jesus para Deus. E que Pai! No Sermão da Montanha encontramos uma tríplice descrição do nosso Pai celestial.

Deus é o amante celestial, disse Jesus. Ele envia o sol e a chuva sobre justos e injustos. Seu amor não conhece fronteiras, não têm favoritos. Porque Deus éamor, Ele ama e continua amando, e sempre amará (Mateus 5:44-48).

Deus é o provedor celestial, Jesus disse. Ele cuida do pardal e do corvo. Ele cuida das flores silvestres, trazendo de volta o milagre da ressurreição a cada primavera. Então, por que ficar ansioso com o que você vai comer e beber, ou com o que você vai vestir? Por que se preocupar com o dia de amanhã? Se Deus cuida dos pássaros e das flores, quanto mais providenciará o que você necessita (Mateus 6:25-34).

E Deus é o doador celestial, de acordo com Jesus. Ele gosta de dar boas coisas a Seus filhos. Observe como os pais terrenos gostam de comprar presentes de aniversário, de Natal e para outras ocasiões especiais. Veja como se empenham para que seus filhos tenham uma alimentação adequada, para que não lhes falte o necessário a fim de crescerem fortes, saudáveis e felizes. Da mesma maneira, nosso Pai celestial cuidará de nós, ao Lhe apresentarmos as nossas petições. Não precisamos mendigar e implorar, não precisamos tocar um sino como ocorre num templo pagão, não precisamos tentar manipulá-lo. Basta pedir, e isso é tudo, pois Ele tem prazer em presentear.

Toda religião e toda teologia começa com um conceito de Deus. Jesus nos deu uma noção de Deus como Pai celestial, que transforma toda a nossa maneira de viver. E o que Jesus ensinou, viveu – porque era Deus feito carne.
Que Deus! Que conceito libertador! Que religião transformadora! O Deus que está do nosso lado, o Deus que está a nosso favor, o Deus que está conosco, o Deus que morreu por nós! Agora temos razão para viver, agora temos graça suficiente para o dia de hoje!
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Pai nosso, que estás no céu e também dentro de nós através do Teu Espírito, aceita a minha gratidão por aquilo que Tu és. Um Deus amoroso, provedor e doador. Que a Tua bondade seja a razão do meu sorriso no dia de hoje. Amém.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 5:48


A busca pela perfeição
William G. Johnsson
Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês. Mateus 5:48, NVI

Ah, a perfeição! Vivemos em um mundo onde tudo é imperfeito, onde nossas conquistas não alcançam nossos sonhos, onde o ideal é uma estrela brilhante que tentamos agarrar, mas que sempre escapa ao nosso alcance. Estranhas criaturas, nós, seres humanos – conseguimos visualizar a perfeição, mas não conseguimos alcançá-la!

E aqui está Jesus, no clímax do seu ensinamento sobre a "justiça superior", em Mateus 5, nos dizendo para sermos perfeitos! Como devemos entender suas palavras?

Primeiro, observemos o contexto. Nos versículos 44-47 Jesus tinha acabado de pronunciar a sexta e última ilustração da série "Vocês ouviram o que foi dito... Mas eu lhes digo" explicando como o cristão deve viver. Esses versos superam todos os demais: devemos amar até mesmo nossos inimigos! Lembrem-se, diz o mestre, que o seu Pai Celestial ama a todas as pessoas sem discriminação – Ele envia a chuva e o sol tanto sobre os bons como sobre os maus – e assim vocês também devem proceder. "Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês."

Em segundo lugar, a perfeição que Jesus descreve aqui diz respeito aos nossos relacionamentos com os outros. Ele não está defendendo a vida de um eremita religioso, que se isola do mundo para se dedicar a uma vida de oração e jejum. Não, a perfeição será mostrada pelo modo como tratamos os outros, pelos sentimentos que nutrimos para com eles. E não somente em relação aos nossos amigos, mas até mesmo em relação aqueles que nos odeiam, nos chamam de nomes feios, e nos acusam falsamente.

Em terceiro lugar, Jesus ergueu tão alto o alvo que nunca poderemos esperar atingir a perfeição em nossa própria força. A abordagem utilizada pelos fariseus de tentar seguir uma lista de deveres não consegue alcançar este padrão – podemos conseguir disciplinar nossos atos (difícil) e até mesmo nossas palavras (mais difícil), mas quem consegue forçar a si mesmo a amar alguém que o maltrata? Este tipo de perfeição só pode vir de Deus, que é perfeito e ama a seus inimigos. Essa perfeição precisa ser uma dávida, não uma conquista.

ORAÇÃO
Ó Mestre, que amou os seus inimigos e que agora nos convida para a perfeição, transforma esse coração duro e orgulhoso em um coração semelhante ao Seu. Em meio às preocupações e lutas deste dia, esteja comigo, dando-me paz, amor, e a sensação da Sua constante presença ao meu lado.


domingo, 28 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 5:44


O cristão não tem inimigos
William G. Johnsson
Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que de modo ultrajante vos usam e perseguem. Mateus 5:44 (King James Version)

Um homem que estava em pé na fila para registrar-se em um hotel surpreendeu-se com a cortesia da recepcionista. Ela atendia a uma pessoa bastante desagradável – rude, exigente, aviltante. Mas, a cada reclamação, respondia com: "Sim, senhor"; "Sinto muito, senhor"; "Vamos providenciar, senhor." O homem que esperava logo atrás na fila notou que enquanto a recepcionista falava ela rabiscava algumas palavras num bloco de notas em sua escrivaninha.

Por fim, a pessoa desagradável se retirou, e o próprio observador se apresentou diante da amável recepcionista. Ela sorriu docemente e providenciou o que ele necessitava. Conforme ela o atendia, o hóspede descobriu o que estava escrito naquele bloco de notas. Estava cheio de palavrões! Enquanto externamente ela havia sido tão cortês, por dentro estava muito ressentida!

Só Jesus pode mudar nosso coração. Somente Seu Espírito pode erguer-nos acima das aparências e da submissão e fazer-nos amar nossos inimigos.
Jesus não tinha inimigos - embora os líderes religiosos o odiassem, Ele os amava. Quando eles o pregaram na cruz, Ele orou: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34).

Corrie Ten Boom, aquela maravilhosa mulher holandesa cujo livro O Refúgio Secreto relata como ela e sua irmã esconderam Judeus dos Nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, mais tarde descreveu um dos testes mais difíceis de sua vida. Após a guerra, quando estava falando em uma reunião cristã na Alemanha Ocidental, ela reconheceu um dos guardas do campo de concentração em que sua irmã perdera a vida. Quando esse ex-guarda estendeu a mão para cumprimentá-la, Corrie Ten Boom congelou. Ela não tinha condições de retribuir aquele aperto de mão. Mas, então, em silêncio, ela clamou ao Senhor – e o Senhor operou um milagre. Ele tirou o ódio, tirou a amargura, Ele colocou nela o amor e a aceitação. Corrie Ten Boom estendeu a mão e cumprimentou aquele homem – não mais como um inimigo, mas como um irmão!

O cristão não tem inimigos. As pessoas podem nos odiar, mas o Espírito de Jesus faz com que os amemos.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO
Senhor, quando uma pessoa me desprezar, me amaldiçoar, me prejudicar ou perseguir, livra-me do ódio e do ressentimento. Espírito Santo, ensina-me a amar como Jesus amou.
Autor: William G. Johnsson

sábado, 27 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 7:1


Apontando o dedo
Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Mateus 7:1, NVI

Toda vez que apontamos o dedo para alguém, será que entendemos que quatro dedos estão apontando para nós mesmos?

Você já reparou que normalmente somos mais exigentes com os outros do que conosco mesmos? Com a gente é diferente – o que não suportamos no outro, quando se trata a nosso respeito, desculpamos, racionalizamos, abrimos uma exceção. Com freqüência as falhas que mais criticamos em outros são aquelas contra as quais também lutamos.

Talvez procuremos encobrir nossos próprios defeitos – até de nós mesmos – ao apontar o dedo acusador para alguém.

Um internato Adventista teve certa vez um problema desmoralizante – alguém no dormitório das moças era uma ladra. Uma das monitoras tinha certeza de quem havia cometido o furto – certa estudante que não era rica e se vestia de modo simples. Mas a preceptora das meninas não podia agir apenas com base em uma suspeita, apesar das acusações da monitora. Como os roubos continuaram, finalmente a monitora chegou à preceptora com um plano. "Vamos montar uma armadilha,” disse ela. "Eu vou deixar um dinheiro sobre a minha penteadeira, com um sinal identificador, de modo que quando a pessoa o levar poderemos identificá-la. E eu sei quem será a menina!"

Então, elas fizeram a armadilha. A monitora e a preceptora anotaram o número de série do dinheiro, e a monitora deixou a nota sobre a sua penteadeira. O dinheiro ficou lá o dia todo, e também no dia seguinte, mas ao terceiro dia desapareceu. A monitora trouxe a notícia correndo para a preceptora: "O dinheiro desapareceu. A ladra atacou. Agora você conseguirá pegá-la!" Assim, a preceptora chamou o diretor e, juntos, começaram uma busca nos quartos das meninas. E eles encontraram o dinheiro que havia sumido – na bolsa da garota do vestido simples!

O caso estava fechado; o mistério havia sido resolvido. Exceto por um detalhe, a ladra se recusava a confessar a falta. Eles a questionaram por horas, até tarde da noite, mas ainda assim ela afirmava ser inocente. No dia seguinte, eles a enviaram de volta para casa – como uma ladra.

Alguns meses depois, a monitora foi até o professor de Bíblia e disse: "Alguma coisa está me incomodando. Você se lembra quando tivemos o problema de roubo no dormitório? Eu estava tão certa de que a “fulana” era a ladra que, quando nada aconteceu com o dinheiro por dois dias, eu o peguei e coloquei em sua bolsa."

As coisas nem sempre são o que parecem. Disse o apóstolo, "não julguem nada antes da hora devida; esperem até que o Senhor venha. Ele trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações. Nessa ocasião, cada um receberá de Deus a sua aprovação" (I Coríntios 4:5, NVI).

ORAÇÃO
Deus da justiça. Coloca em meu coração o desejo de ser firme como uma rocha em termos de princípios. Até que se prove o contrário, que eu pense o bem a respeito dos que estão ao meu redor.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 5:6


Brilhante!
William G. Johnsson
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. Mateus 5:6, NVI

Você já ficou incomodado com o pequeno número de pessoas de influencia da sociedade que aceitam a Jesus como seu Salvador e Senhor? Você já se perguntou por que proporcionalmente poucas pessoas de intelecto privilegiado – os prêmios Nobeis, os gigantes da ciência – são cristãos praticantes?

Quando jovem, essas perguntas me incomodaram algumas vezes. Mas um dia me deparei com a seguinte afirmação que me ajudou bastante, "Não chame de brilhante a nenhum homem que não foi sábio o suficiente para escolher a Jesus Cristo – a luz e a vida do mundo. A excelência de um homem é determinada por possuir ele as virtudes de Cristo "( Conselhos para Escritores e Editores, p. 175).

Eu cresci na Austrália, onde o sistema britânico de educação é seguido. "Brilhante" foi uma palavra que ouvi muitas vezes na escola pública que frequentei – uma solução "brilhante" a um problema de matemática, um desempenho "brilhante" num exame. Nós nos assentávamos em carteiras previamente determinadas de acordo com o nosso desempenho acadêmico. O aluno mais fraco ficava debaixo do nariz da professora e o aluno mais "brilhante" ficava na parte de trás da sala, no fundão. Os professores trabalhavam arduamente a fim de capacitar-nos para os exames aplicados pelo Estado.

Mas a análise penetrante da escritora Ellen White eleva a escala do brilhantismo. Os verdadeiramente "brilhantes" não são aqueles com um QI de gênio, não são aqueles que ganham troféus por sua excelência acadêmica, não são aqueles admirados por suas descobertas e realizações. A medida agora é Jesus Cristo – o mais humilde e o melhor dos homens. Somente temos a verdadeira grandeza na proporção em que possuimos o Seu caráter.
Se amamos a Jesus, nunca estaremos satisfeitos com a nossa condição ou crescimento espiritual. Estaremos permanentemente famintos e sedentos, sempre procurando por sua graça, a fim de sermos mais semelhantes à Ele. Quão aquém estamos do ideal! Quantas vezes o desapontamos! Quão superficial é a nossa profissão de fé!

Mas dia a dia Ele está nos transformando. Conforme O contemplamos, procurando ser mais semelhantes à Ele, Ele nos molda conforme o padrão divino, formando a Sua imagem dentro de nós (2 Coríntios. 3:18). Já somos filhos de Deus (1 João 5:1), mas o melhor ainda está por vir!

ORAÇÃO
Querido professor Espírito Santo, faz de mim uma pessoa brilhante! Quero tornar-me mais e mais semelhante a Jesus até o dia em que o verei face a face.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 5:4

Cristãos cabisbaixos
William G. Johnsson
Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Mateus 5:4 NVI
Está Jesus defendendo que devemos sair por aí cabisbaixos, com aparencia de tristeza? Deveriam os filhos do reino dos céus serem conhecidos por sua seriedade?

Alguns textos da Escritura parecem sugerir isso. "É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa", aconselhou o sábio (Eclesiastes 7:2). Ele concluiu que “a risada dos tolos é como os estalos de espinhos no fogo - não quer dizer nada” (verso 6). E não foi o próprio Jesus um homem de dores, familiarizado com o sofrimento?

Mas outras passagens bíblicas ensinam diferente. O sábio também disse: "O coração alegre é bom remédio" (Pv 17:22). Jesus falou de uma alegria que ninguém poderá tirar de nós, que a tristeza dos discípulos seria transformada em alegria (João 16:20-22.). E em algumas ocasiões Ele fez declarações humorísticas que devem ter produzido sorrisos em seus ouvintes – quando falou, por exemplo, de pessoas que coavam um mosquito, mas engoliam um camelo (Mt. 23:24).

No mundo, o riso é artigo que vende. Escritores, comediantes e cartunistas ganham a vida com o humor. As pessoas procuram esquecer as suas mágoas, rindo. E ao fazê-lo muitas vezes bloqueiam os convites de Deus à alma.

Durante o século XII, um cortesão, Rahere, entretia a família real da Inglaterra. A companhia de Rahere era muito agradável – numa conversa inteligente ele conseguia intercalar gracejos. Mas, então, aconteceu uma tragédia, o principe herdeiro morreu num naufrágio. Rahere começou a pensar em coisas mais sérias – partiu para uma peregrinação religiosa. Ao longo do caminho, adoeceu e começou a contemplar o legado de sua vida. Voltando à Londres, sua cidade natal, ele construiu uma igreja – a Igreja de São Bartolomeu – e um hospital. Ambos existem até hoje.

Frequentemente, o único momento em que Deus consegue nos alcançar é quando nosso coração está partido. Quando deixamos de lado nossa auto-suficiência. Quando pranteamos por nossos pecados, quando o Espírito Santo convence nossos corações, estamos mais dispostos a dar a Deus uma chance. E quando o fazemos, encontramos o Seu conforto.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO
Senhor. Quando o pranto chegar e as lágrimas rolarem pelo meu rosto, ajuda-me a perceber a Tua presença comigo, dando-me consolo e sabedoria.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 5:7

Os Misericordiosos
 William G. Johnsson
Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Mateus 5:7, NVI

Quando eu estiver diante do tribunal de Deus, espero que meu caso seja decidido com base na misericórdia, e não apenas pela justiça. Se a justiça for a única medida, não tenho esperança de ser aprovado. Minha esperança está na maravilhosa graça de Deus, manifestada no dom supremo de Seu Filho Jesus Cristo, como sacrifício pelos meus pecados e pelos pecados do mundo.

Ter uma percepção da misericórdia de Deus nos transforma. Torna-nos semelhante a Ele. Torna-nos misericordiosos.

A primeira metade da parábola fala sobre um servo que deve ao rei uma enorme quantia – 10.000 talentos. Isso seria equivalente a milhões de reais nos dias de hoje, mas Jesus não estava tentando especificar um valor. Ele combinou o maior número na língua grega, com a maior unidade de dinheiro no sistema de contábil da época. Se Jesus estivesse contando essa história hoje Ele nos diria para considerarmos a maior quantia de dinheiro que pudéssemos pensar: um milhão de reais? 10 milhões? 100 milhões? Seja qual for o número, use-o na história.

A parábola de Jesus que melhor ensina essa verdade, encontra-se em Mateus 18:23-35. A história tem duas partes, a primeira, difícil de acreditar, a segunda, fácil de acontecer.

Agora vem a parte difícil de acreditar. Como o servo não tem condições de pagar (quem teria?), o rei simplesmente perdoa essa enorme dívida. Instantaneamente. Não por obrigação. Simplesmente por causa da necessidade de seu servo.
Então vem a parte fácil de acontecer. Este servo a quem o Rei perdoou a enorme divida vai e oprime um conservo que lhe devia uma quantia irrisória. O primeiro servo havia sido tratado com grande misericórdia, mas não agiu da mesma maneira.

Assim, ele perde o grande presente. Sua enorme dívida retorna para ele. Suas ações mostraram que ele não merece estar na presença do misericordioso rei, porque não tinha sido transformado pela generosidade do rei.
Jesus enfatizou exatamente esse ponto na Oração do Pai Nosso: "Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores" (Mateus 6:12, NVI).

Sim, eu conto com a misericórdia quando comparecer perante Deus. Mas Deus vai me perguntar se tenho sido misericordioso. O pecado que tem contaminado muitas pessoas "boas", membros de igreja, é a falta de compaixão.

ORAÇÃO

Oh Salvador misericordioso, assim como tens tido compaixão para comigo, a partir de hoje, faz-me compassivo para com outras pessoas.
Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 23 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 5:8


Os Puros de coração
 William G. Johnsson
Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Mateus 5:8, NVI

Os puros de coração verão a Deus porque são semelhantes a Deus. O Espírito Santo transformou seus pensamentos, renovou seus motivos, mudou seus desejos. Amam o que Deus ama; pensam o que Deus pensa.

Uma interessante carta do terceiro século, a qual lança luz sobre as atitudes dos primeiros cristãos, foi preservada. Nela, um pagão caçoa dos cristãos por causa da ingenuidade deles. Num tom escarnecedor ele diz que os cristãos eram presa fácil, uma espécie de "joão bobão"; quem quisesse podia se aproveitar deles. Os cristãos eram tão crédulos que facilmente podiam ser passados para trás por uma pessoa astuta.

Que elogio! É muito melhor acreditar nas pessoas e ser considerado ingênuo do que desconfiar de todo mundo e passar os outros para traz! Paulo disse: "Para os puros, todas as coisas são puras; mas para os impuros e descrentes, nada é puro" (Tito 1:15, NVI). Quando a Madre Teresa de Calcutá foi criticada por ter sido "usada" pelos políticos, ela respondeu que alegremente estaria disposta a ser "usada" se como resultado alguma pessoa carente fosse beneficiada.

A pureza de coração a que Jesus se referiu no Sermão da Montanha vai além da pureza sexual, ainda que a inclua. Ele se referiu a um coração que é dedicado a Deus, que gosta de se alimentar da Sua Palavra, que deseja fazer a Sua vontade, que anseia por Ele cada vez mais – um coração como o Dele!
"Os puros de coração vivem como na visível presença de Deus durante o tempo que Ele lhes concede neste mundo. E também O verão face a face no estado futuro, imortal, assim como fazia Adão quando andava e falava com Deus no Éden" (O Maior Discurso de Cristo, p. 27).
Apocalipse 22:4 resume: "Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas" (NVI).
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO
Mestre da pureza. Ensina-me hoje a ser menos preocupado com o que os outros pensam de mim e mais interessado em tornar-me manso e humilde – semelhante a Ti.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 6:1


O significado da Justiça
William G. Johnsson
Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. Mateus 6:1

Todo o Sermão da Montanha fala sobre justiça. Aqui, Jesus mostra aos Seus seguidores de todas as épocas que o caminho da justiça situa-se entre dois extremos.

De um lado está a justiça própria farisaica. Aqui as boas ações são realizadas para que a pessoa possa sentir-se superior aos demais. O importante é que os outros vejam os nossos atos de justiça e pensem em como somos "bons".

Mas, disse Jesus, a única recompensa que essa justiça traz é o aplauso dos homens. O Pai celeste certamente não pode recomendá-la. Por que não? Porque nasce do desejo de glorificar a si mesmo e influenciar aos outros.

Do outro lado está o ensinamento de que as boas obras não têm qualquer importância. Como os fariseus dos dias de Jesus exibiam a sua justiça, e alguns cristãos dos nossos dias não são nada amorosos, você encontra pessoas que não querem ouvir falar de uma vida digna. "Eu não quero ir à igreja e ficar parecido com aqueles hipócritas", dizem eles.

Mesmo alguns cristãos reagem exageradamente diante da farisaica perversão da justiça. Eles morrem de medo de serem rotulados de legalistas; preferem pensar na justiça, como sendo apenas um relacionamento com Cristo.

Sim, a justiça é essencialmente relacional – está centrada em nosso relacionamento com Deus, em primeiro lugar, e, em seguida, em nosso relacionamento com as outras pessoas. Mas o ensinamento de Jesus no Sermão da Montanha torna claro que esses relacionamentos produzem ação. O homem justo – ou seja, o cidadão do reino dos céus – exemplifica,pratica a justiça. Pretender ter a justiça sem a prática é tão ruim quanto pretender ter a justiça por orgulho.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Ó Mestre, guia-me pelos caminhos da Tua justiça. Que minha vida seja repleta de atos espontâneos de bondade e amor.

domingo, 21 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 6:26


Encarando o vento de frente

Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Mateus 6:26, NVI.

"De todas as aves selvagens em existência", escreve o Dr. Virchel Wood "a que mais aprecio é o chapim-de-cabeça-negra [black-capped chickadee]. Quando ando pelo mato, sempre cruzo com este passarinho. O gorduchinho de olhos arregalados de penas pretas, brancas e cinzas, cheio de energia e alegria, empoleira-se em um ramo e de lá começa a cantar: ‘Dee Dee, Dee, Chickadee....’

"Este pequeno pássaro cheio de energia, devido à sua postura confiante e enorme capacidade de sobrevivência, consegue viver em lugares em que outras aves não conseguem. Pode ser encontrado nos dias mais ensolarados e no meio das tempestades mais implacáveis. Quando o Outono dá os primeiros sinais, as aves sensíveis ao clima fogem do ar frio para desfrutar de climas mais confortáveis, mas o chapim permanece. Sua coragem lhe permite enfrentar o inverno mais frio e tempestuoso. Não foge das frias rajadas de vento, diverte-se com as nevascas, canta em meio aos granizos, e está presente nos campos cobertos de neve em protesto contra o tempo mais frio. Esta ave desperta em mim sentimentos de admiração. Para o chapim não existe tempo ruim.

"Ao pousar em algum local gelado, o chapim está preparado para a vida ou para a morte, para dormir ou comer, ou para fugir repentinamente. Sua coragem em situações de emergência é surpreendente. A mistura de simplicidade e ação, a sua adaptação a qualquer situação, são algumas das características do chapim. Esta ave nos fornece pistas de como devemos viver....

"O chapim-de-cabeça-negra suporta as frias rajadas do norte porque o seu instinto é enfrentar o vento. Como as penas de todos os pássaros, suas penas apontam para a cauda. O perfeito entrelaçamento das penas deixa as frias rajadas do lado de fora e mantém o calor corporal da ave.

"Se o pássaro dá as costas para o inverno cruel, a neve penetra por entre as penas, levando o frio intenso para perto do seu corpo. Se o calor do pássaro se perder, o chapim congelará até a morte. A única maneira de sobreviver é encarar o vento de frente.

"Todos nós detestamos ventos gélidos. Os sofrimentos e as dificuldades parecem severos. As frias realidades da vida são duras e nos convidam a voltar as costas para a tempestade. Mas precisamos aceitar nossas limitações com coragem e encarar o vento de frente. Cada cruel rajada de vento pode contribuir para algum propósito útil ou produzir uma experiência de contentamento. Nenhum desastre precisa nos destruir "("Encarando o vento de frente" Adventist Review, 19 de maio de 1988).

ORAÇÃO

Senhor das aves. Quando os ventos frios da vida soprarem sobre mim, conceda-me energia, coragem e otimismo. Que eu tenha certeza de que contigo sempre poderei extrair algo bom de qualquer situação.

sábado, 20 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 5:11


Quando as palavras ferem 
William G. Johnsson
Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Mateus5:11, NVI

Certa vez li sobre um homem que tinha sido falsamente acusado. Conforme os boatos circulavam, a posição dele como líder na cidade e na igreja ficou ameaçada. O filho do homem, que escrevera a história, ficou preocupado com o injusto ataque dirigido ao pai. Mas ficou ainda mais preocupado com a reação do pai que recusou defender-se. Ele decidiu não se envolver numa desgastante batalha contra seu principal acusador. "Agora descobrirei quem são meus verdadeiros amigos," disse o pai. "Eles me conhecem bem o suficiente para saber que essas acusações são falsas."

Alguns amigos se posicionaram ao lado dele, mas alguns que ele pensava que eram amigos se juntaram às fileiras dos acusadores. Com o tempo ele foi inocentado. A verdade estava do seu lado e a verdade finalmente triunfou.

A maior vitória, no entanto, foi a pessoal. Seu pai superou a tempestade sem amargura e sem descer ao nível dos que o atacaram.

As palavras ferem – especialmente as falsas acusações. Elas nos fazem querer lutar, querer responder a altura.

Se formos fiéis a Deus, nenhuma pessoa ou circunstância da vida poderá nos ferir. Se sabemos que temos a razão, os ataques contra nós serão como dardos de papel.

No entanto, podemos ferir a nós mesmos. Podemos ficar remoendo acerca das injustiças da vida, da injustiça com que fomos tratados, da inconstância dos amigos e nos tornaremos cínicos e calculistas. Quando procuramos nos defender com as próprias mãos, em vez de deixar Deus e Sua verdade nos defenderem, corremos o risco de ferir profundamente o nosso espírito a ponto de ficarem cicatrizes para o resto da vida.

"Conquanto a calúnia possa enegrecer a reputação, não pode manchar o caráter. Este se encontra sob a guarda de Deus. Enquanto não consentirmos em pecar, não há poder, diabólico ou humano, que nos possa trazer uma nódoa à alma. Um homem cujo coração está firme em Deus é, na hora de suas mais aflitivas provações e desanimadoras circunstâncias, o mesmo que era quando em prosperidade, quando sobre ele pareciam estar a luz e o favor de Deus. Suas palavras, seus motivos, suas ações, podem ser desfigurados e falsificados, mas ele não se importa, pois tem em jogo maiores interesses. "(O Maior Discurso de Cristo, p, 32).
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Mestre da paciência. Ensina-me a fazer o bem independentemente de aplausos ou críticas. Que minhas energias sejam gastas não em auto-proteção, mas em buscar alcançar o teu caráter.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 5:10


A Bênção que ninguém quer
 William G. Johnsson
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Mateus 5:10 NVI

Essa é a bênção que ninguém quer: a perseguição. Quantas vezes você já ouviu um cristão orar: "Senhor, por favor envie a perseguição"?

Provavelmente seja certo não desejar a perseguição. Pessoas que sentem prazer com o sofrimento pessoal ou têm um complexo de mártir são doentes emocionais. Então por que Jesus pronunciou essa estranha bem-aventurança?

Porque o povo de Deus irá sofrer por Ele, em algum momento, não porque seus seguidores tenham procurado ou gostem do sofrimento, mas porque vivem num mundo que se afastou do caminho do bem. "De fato", diz Paulo, "todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 5:12 NVI). E quando isso acontece, Jesus tem uma bênção especial para essas pessoas.

Em 1987, o governo de Fiji foi derrubado por um golpe militar. Durante algum tempo estritas leis dominicais foram impostas e as pessoas ficaram proibidas de trabalhar nesse dia. Os Adventistas do Sétimo Dia tiveram permissão de realizar seus cultos aos Sábados, mas quando alguns deles tentaram trabalhar aos domingos, foram presos.

Então, algo interessante aconteceu. Conforme a notícia das prisões se espalhou pela ilha, ex-Adventistas do Sétimo Dia e Adventistas do Sétimo Dia afastados começaram a voltar para a igreja.

A pequena perseguição os acordou, lançou para longe sua letargia espiritual.

A perseguição também traz outros benefícios. Quando sofremos por nossa fé, entramos num relacionamento mais íntimo com Jesus. Tornamo-nos participantes dos sofrimentos do Mestre. Unimo-nos a Ele nos maus-tratos infligidos pelo inimigo.

O próprio Jesus conheceu a perseguição de perto. Não só na sala de julgamento de Pilatos, não somente no Gólgota, mas como um jovem que cresceu em Nazaré, e como o portador de uma mensagem impopular a respeito do Messias e da natureza do Seu reino.

A bênção que ninguém quer – e que ninguém deveria desejar! Mas é uma bênção real, uma bênção que Deus permite a fim de se achegar ao nosso coração. "Pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele" (Filipenses 1:29 NVI).
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Senhor. Quero te amar com o mesmo sentimento forte com que Tu me amas. Mostra-me o caminho para a intimidade contigo, ainda que para isso eu tenha que experimentar algum sofrimento.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus:Mateus 5:9


Maravilhoso Jesus- Mateus 5:9

 Os pacificadores
William G. Johnsson
Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9

Num cemitério tranquilo, enfeitado de flores, num canto da cidade de Uppsala, na Suécia, permaneci junto ao túmulo de Dag Hammarskjold, um dos filhos mais ilustres daquele país. De nobre nascimento, um pensador profundo, Hammarskjold dedicou-se à missão de ser um pacificador. Foi o segundo secretário geral das Nações Unidas, e morreu no cumprimento do dever, quando o avião que o levava para o atribulado país do Congo caiu.

Este embaixador discreto e de vida simples era uma pessoa profundamente espiritual. Anotações de seus escritos, publicados postumamente como “Reflexões”, revelam a sua sede de Deus e o seu desejo de servir aos semelhantes:

"Nunca meça a altura de uma montanha até haver chegado ao topo. Então você verá quão pequena ela era."

"Quando não estamos dispostos a deixar um ambiente a qualquer momento, o ar se torna poluído e a luz escassa."

"O meu anseio é crescer: tornar-me mais seguro, mais simples, mais discreto, mais caloroso."

Algumas pessoas estão sempre fomentando a discórdia, vêem inimigos atrás de cada arbusto, semeiam desconfiança e dúvida. Os australianos têm uma expressão interessante para eles – são os agitadores.

A humanidade pode ser dividida em dois grupos básicos – os briguentos e os pacificadores.

E então temos os pacificadores. Procuram áreas de interesse comum ao invés de enfatizar as diferenças. Tem um olhar positivo ao invés de um olhar negativo acerca do que ocorre ao seu redor. Valorizam os relacionamentos e fazem de tudo para manter as pessoas unidas.

De longe, o tipo mais importante de pacificador, entretanto, é aquele que reconcilia os homens e mulheres com Deus. Nosso Mestre chama cada cristão a fazer esse trabalho: "Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus"(2 Coríntios 5:19, 20 NVI).

Qual é a minha influência na igreja? Sou um criador de discórdias ou um pacificador? O que serei hoje, no trabalho, na escola, em casa?
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Ó Príncipe da Paz, que viveu e morreu a fim de trazer-nos de volta para Deus e para a fraternidade. Faz de nós, hoje, pacificadores para a Sua glória.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 6:22


Olhos bons
William G. Johnsson
São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; Mateus 6:22

O que Jesus queria dizer com os “olhos bons”? O contexto, provavelmente, nos dá a pista: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (versículo 24).

O problema da maioria dos cristãos é tentar fazer o que Jesus disse ser impossível – queremos servir a dois senhores. Apegamo-nos a Deus e apegamo-nos ao mundo. Somos esquizofrênicos espirituais. Nossos olhos se voltam para Jesus, mas, em seguida, se desviam para longe. Não temos “olhos bons" – não olhamos fixamente para o reino dos céus.

Minha primeira lembrança dele foi também a última – de manhã bem cedo, enquanto a casa ainda estava em silêncio, lá estava ele sentado sozinho na sala de estar com a Bíblia aberta, meditando na Palavra.

"Olhe sempre para a frente", aconselhou o sábio (Provérbios 4:25). Meu pai gostava de citar esse versículo. Seu próprio olhar era reto – constante. Era assim que ele andava com Deus.

Deus pode fazer grandes coisas com homens e mulheres, ou meninos e meninas, cujos olhos buscam apenas a Sua glória. Quando não nos preocupamos com quem receberá o crédito, o trabalho da igreja avança muito mais. Uma pessoa pode não ter grande talento, mas se tiver bons olhos isso será mais do que suficiente. Quando os olhos são bons Deus encontra um José, um Daniel, um Paulo. Ou um Davi Livingstone, um William Booth e um J.N. Andrews.

“Não há limites à utilidade de uma pessoa que, pondo de parte o próprio eu, oferece margem à operação do Espírito Santo na alma, e vive uma vida de inteira consagração a Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 250, 251 ).
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Ó Deus, que lês os meus pensamentos mais íntimos, dá-me hoje olhos que busquem a Tua glória. Dá-me um coração que Te ame verdadeiramente e que Te sirva fielmente.



terça-feira, 16 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 6:19


A herança de uma vida
William G. Johnsson
Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Mateus 6:19, NVI

Quando Jesus morreu, não deixou quase nada de valor. Os soldados que estavam ao pé da cruz repartiram entre si os poucos itens de vestuário que possuía. Apenas uma peça valia alguma coisa – a túnica longa, sem emenda, que era a sua capa e que servia de cobertor quando Ele dormia. Aquela peça era muito valiosa para ser feita em pedaços, por isso os soldados tiraram sorte por ela.

Mas que herança Jesus deixou! Não um testamento, uma conta bancária, casas ou terras – mas uma vida! Uma vida de pureza sem igual, um exemplo de serviço e abnegação, um modelo de obediência à vontade do Pai! E uma vida que, juntamente com a Sua morte vicária, obteve a nossa salvação.

Mahatma Gandhi também não deixou quase nada de valor material. Um par de sandálias, uma tigela de arroz e um par de óculos – nada mais. Este homem que estudou Direito na Inglaterra, que havia discursado perante tribunais de justiça, que já se vestira com o melhor da moda Européia, que tinha comparecido perante monarcas e primeiros-ministros, morreu pobre, vestido de khadi – um pano branco de algodão feito em casa.

Mas o legado de sua vida foi uma nação livre, uma Índia independente. Por identificar-se com os camponeses pobres e por adotar uma resoluta estratégia de resistência não violenta contra os governantes britânicos – uma estratégia derivada do Sermão da Montanha – Gandhi uniu um povo e o levou à liberdade.

Se eu morrer hoje, qual seria o legado de minha vida?

É bom fazer provisão para nossos entes queridos, especialmente nossos filhos – é bom e necessário. Mas seria este o único tesouro que eu deixaria para trás?

Pelo que eu seria lembrado? Minha vida teria deixado alguma contribuição? Estaria o mundo um pouco melhor, a miséria da humanidade um pouco menor, a igreja um pouco mais forte, a vinda do Mestre um pouco mais próxima?
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Ao olhar para Cristo vejo que não é preciso ter uma grande conta bancária para fazer a diferença na vida das pessoas. Vejo que a simpatia e o sacrifício em prol do outro são as maiores riquezas. Mestre do amor ensina-me a viver para servir.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 6:28


Minhas coisas favoritas
William G. Johnsson

Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Mateus 6:28 NVI

Todo sábado à noite durante 13 anos, milhões de americanos ligavam seus rádios – mesmo na era da televisão. Eles sintonizavam por duas horas em uma programação de música folclórica. O ponto alto toda semana acontecia durante os 30 minutos finais, quando Garrison Keillor, um senhor alto e magro, caminhava para fora do estúdio com o microfone, olhava para as luzes do Teatro Mundial, em St. Paul, Minnesota, e começava um monólogo.

Seus contos eram sobre a vida e as pessoas das cidades pequenas da América do Norte. Um deles, "State Fair", fala sobre andar numa roda-gigante e termina assim;. ”A visão lá de cima é incrivelmente maravilhosa. Então a roda nos traz de volta para o chão, descemos e outras pessoas entram. Obrigado, querido Deus, por essa vida boa, e perdoe-nos se não a amamos o suficiente.”

Jesus amava essa vida boa. Ele que havia criado "todas as coisas brilhantes e bonitas, todas as criaturas grandes e pequenas", tinha olhar para as anêmonas selvagens (provavelmente o significado de "lírios" em nosso texto de hoje), para o pardal voando, para o lavrador no campo. Ele via tudo, observava tudo, amava tudo.

E nós, amamos a vida?

No musical “A Noviça Rebelde”, uma celebração dos membros da família Von Trapp que fugiram durante o regime nazista, Maria canta acerca de suas coisas favoritas: pingos de chuva em rosas, bigodes de gatinho, chaleiras, luvas, e assim por diante.

Eu tenho minha própria lista de coisas favoritas: o cheiro de grama recém-cortada, o açafrão na primavera, a praia (em qualquer época do ano), a música de Mozart (todas elas), a revista “National Geographic”, chegar em casa e sentir o aroma de pão recém-assado, cantar durante o culto doméstico, crianças pequenas, a satisfação de um trabalho bem feito, sentir a bondade e a direção do Senhor. E as pessoas – sobretudo, as pessoas.

Mas nesse ponto a lista ficaria muito extensa se eu fosse incluir todas as pessoas que alegram a minha vida.

E você, tem uma lista de coisas favoritas?
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO
Obrigado, querido Deus, por essa vida boa, e perdoe-nos se não a amamos o suficiente.

domingo, 14 de abril de 2013

Maravilhoso Jesus- Mateus 6:21


Onde está o coração
William G. Johnsson
Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. Mateus 6:21, NVI

Fico na dúvida se deveria ou não contar a seguinte história, pois não quero que você, leitor, pense que minha família seja um modelo de virtude. Por favor, não me interprete mal.

Quando me casei com Noelene e começamos a vida juntos, como missionários na Índia, tínhamos poucos pertences. No entanto, entre eles, havia um piano, uma de nossas primeiras aquisições. Noelene estudou música no Colégio Avondale, junto com o ensino fundamental, e deu aulas de piano durante os nossos 13 primeiros anos de casados. De fato, anos mais tarde, as aulas de piano ajudaram a pagar as contas durante os meus estudos de doutorado.

O piano – tivemos uma sucessão deles – era totalmente dela. Eu não toco nada. Mas gosto muito de cantar. Uma das mais doces memórias dos cultos em família vem dos momentos em que sentávamos ao redor do piano e cantávamos várias canções do hinário.

Da Índia nos mudamos para a Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan. Mais uma vez, o piano entra em cena. Na verdade, chegamos a ter três pianos em casa. Um deles era um piano de cauda curto, comprado na redondeza. Num trabalho conjunto em família, fizemos vários retoques nele, tiramos todo o acabamento antigo, lixamos e pintamos. Também tinhamos um piano vertical, pintado de azul, que os antigos moradores deixaram para nós. E, por fim, tinhamos um belo piano Yamaha de cauda, deixado aos nossos cuidados por amigos que partiram dos Estados Unidos para trabalhar no exterior.

Em 1980 nos mudamos novamente, agora para trabalhar na sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Washington, DC. Como o custo de vida era elevado naquela região, somado aos gastos para enviar nossos dois filhos para estudar num colégio interno, precisamos abrir mão dos pianos. Após 20 anos, estávamos sem piano em casa!

Assim que nosso filho mais novo terminou a faculdade e terminamos de pagar todas as dividas, compramos outro piano em 1987. Só Deus sabe o quanto minha esposa deve ter sentido falta do piano durante aqueles sete anos, porém ela nunca reclamou. Não nos arrependemos jamais de um único centavo aplicado na educação de nossos filhos.

Agora que temos de volta um piano em casa. Nossa alegria é nos assentarmos ao seu redor para os cultos familiares.
Autor: William G. Johnsson


ORAÇÃO

Senhor das escolhas. Ensina-me a abrir mão de coisas menores em benefício de outras mais importantes. Ajuda-me a apoiar as pessoas que amo, sem reclamar. E que diariamente eu separe tempo para para o culto pessoal e famíliar.


sábado, 13 de abril de 2013

*Maravilhoso Jesus- Mateus 6:25


Ajuda para as ansiedades diárias
William G. Johnsson
Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Mateus 6:25, NVI

As raposinhas, disse o sábio, estragam as uvas (Cântico dos cânticos 2:15). Não são os animais selvagens, como ursos e leopardos, ou o granizo ou a seca que estragam as uvas, mas as raposinhas. Pesquisas médicas revelam que são as pequenas tensões e preocupações – aquelas ansiedades irritantes – que entopem nossas artérias e nos predispõem a doenças cardíacas.

Durante anos os cientistas tem reconhecido que as crises, como a morte de um ente querido, o divórcio, a perda de um emprego, enfraquecem as defesas do corpo tornando-o vulnerável ao ataque de doenças. Eles também demonstraram que altos níveis de estresse no trabalho – como o experimentado pelos controladores de tráfego aéreo – esgotam nossos recursos físicos. Mas agora eles descobriram que as raposinhas – aquelas preocupações e ansiedades quotidianas – também são mortais.

Nada – nada – é demasiado grande ou demasiado pequeno para apresentarmos a Jesus. Se uma determinada situação ameaça a nossa paz de espírito, Ele quer lidar com ela. Ele nunca vai deixar de nos atender porque aquilo que nos incomoda é trivial demais para merecer a sua atenção.

Minha oração diária é que, em meio aos cuidados e decisões, eu possa manter-me dentro do casulo do amor de Jesus. Que a cada momento eu possa conhecer a Sua serenidade. Que eu possa encontrar a alegria permanente, independentemente das circunstâncias. Que as raposinhas não consigam estragar as uvas do Espírito.

"Aquele que vos deu a vida, sabe qual é vossa necessidade de alimento para mantê-la," ... "Aquele que criou o corpo não Se esquece de que necessitais de vestuário. Não há de Aquele que concedeu o dom maior proporcionar também o que é preciso para o completar?" (O Maior Discurso de Cristo, p. 95).

Em seguida, ela cita este verso:

"Nenhum pardal cai sem que Jesus o saiba,
Nenhuma pessoa é vergada pela dor, sem que Ele perceba;
Pois Ele está conosco em todos os lugares,
E toma nota de cada lágrima amarga que cai.
E Ele nunca, nunca, nunca abandonará
a pessoa que sempre confia Nele" [tradução livre]
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Senhor, quando a ansiedade e as preocupações quiserem roubar a minha tranquilidade, por favor, conceda-me a paz e a alegria, frutos do Teu Espírito.
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