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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 22:2,


O Convite do Rei
William G. Johnsson
O Reino dos céus é como um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho. Mateus 22:2, NVI

A lata vazia saiu voando pela porta. Caiu fazendo barulho entre as latas e garrafas vazias de cerveja. Dois pintinhos ciscavam em meio aos restos de comida.

Onde foi isso? Numa das ilhas turísticas de águas espumantes e muito charme conhecidas como “Florida Keys”, a sudeste da Flórida. Enquanto fazia a minha corrida ao longo de um caminho, cheguei a um aglomerado de trailers quebrados e cabanas quase escondidas entre as árvores. Ao passar por um desses trailers, alguém jogou fora a lata vazia.

Com certeza, as oportunidades na vida não são iguais para todos. Alguns de nós nascemos para morar numa mansão, alguns de nós têm de se contentar com um trailer. Mas mesmo que nos caiba morar em um trailer podemos mantê-lo limpo, podemos plantar flores, podemos jogar o nosso lixo no lugar certo.

O reino de Jesus eleva os seus cidadãos. Já observei dezenas de vidas melhoradas, mudadas, transformadas. Durante os 12 anos em que lecionei na faculdade Spicer, na Índia, observei mudanças surpreendentes. Vi jovens de uma aldeia distante (e não há nada de errado com essa aldeia!) chegarem ao campus inseguros de si mesmos, esforçando-se para pronunciar corretamente uma sentença de Inglês. Alguns desses estudantes floresceram – obtiveram títulos doutorais, tornaram-se líderes da igreja e da sociedade. Alguns dirigem programas de entrevistas no rádio e na TV nos Estados Unidos!

Eric B. Hare costumava contar a história de um eremita e um rei. O velho eremita vivia sozinho no topo de uma montanha. Sujo e maltrapilho, ele dormia sobre uma pilha de trapos e sobrevivia dos restos de comida que conseguia encontrar.

Mas um dia um homem veio, a galope, até a montanha – era o rei! O velho e pobre eremita sentiu-se tão envergonhado – de si mesmo e da sua habitação, e por não ter nada para oferecer ao rei.

Mas a visita do rei mudou a vida do eremita. Como ele esperava seu rei voltar, lavou as roupas, fez a barba, limpou a fonte de água, preparou uma cama, e juntou comida para receber bem ao rei.

O reino nos chama. Mais do que isso, o Rei nos chama. Ele nos chama para longe do monte de lixo e para perto da montanha real. Aquele que governa nossos corações está voltando para nós!

Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Rei Celestial. Que o meu estilo de vida hoje esteja em harmonia com a beleza do Teu caráter e a perfeição do Teu reino.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 18:7


Protegendo os "Pequeninos"
William G. Johnsson
Ai do mundo por causa das coisas que fazem com que as pessoas me abandonem! Essas coisas têm de acontecer, mas ai do culpado! Mateus 18:7, NTLH

Nada faz meu sangue ferver tanto quanto os crimes praticados contra as crianças. No entanto, esses crimes acontecem todos os dias em nossa sociedade doente. Crianças são golpeadas e feridas no corpo e na psique. Algumas morrem, todas saem mutiladas. Outros adultos arrastam as crianças para suas perversas fantasias sexuais, às vezes dentro de suas próprias famílias, às vezes com fins lucrativos.

O Mestre reservou Suas palavras mais fortes para tais infratores. Contudo, Suas palavras vão além da perversão e do abuso infantil. Ao ser referir aos "pequeninos", Ele incluiu os espiritualmente imaturos, os novos discípulos. Eles também precisam de proteção contra aqueles que podem fazê-los tropeçar.

Muitos anos atrás, quando como jovem eu vivia na Austrália, pude observar como Satanás trabalha para lançar os "pequeninos" para fora do caminho reto.

Um movimento separatista surgiu, um grupo dissidente. Atraiu dois tipos de pessoas – membros há muito tempo descontentes e novos cristãos. O último grupo era composto de pessoas sinceras e zelosas, mas lhes faltava maturidade. Alguns foram sugados pelo redemoinho da dissidência, da crítica à liderança, do combate à estrutura da igreja.

Depois de um tempo, o grupo dissidente acabou. Muitos daqueles que foram atraídos para o movimento separatista retornaram para a igreja-mãe. Mas alguns dos "pequeninos", amargurados e desiludidos, não voltaram.

Tenho observado o mesmo padrão ao longo dos anos. De vez em quando surge um novo movimento. Centraliza-se ao redor de um líder carismático e se concentra nas deficiências da igreja. Apesar de professarem pregar a Cristo, atacam Seu corpo. Este tipo de movimento com o tempo vem a morrer, mas alguns "pequeninos" se perdem por causa disso.

Assim, ao mesmo tempo em que meu sangue ferve quando leio ou ouço a respeito de crimes contra crianças, também fico com raiva quando vejo ataques contra a igreja que enfraquecem aqueles que são novos na fé. Deus quer a Igreja seja um refúgio, um lar, para seus filhos – especialmente os pequeninos.

ORAÇÃO

Jesus, Senhor da igreja, ajuda-me hoje a construir o Seu povo. Livra-me de qualquer palavra ou ato que possa enfraquecer o Seu corpo.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 16:19


O Privilégio de Ser Membro da Igreja
William G. Johnsson
Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus. Mateus 16:19, NVI

Para um crescente número de cristãos hoje, a igreja é como um clube social. Dependendo de como eles se sentem em um determinado dia, eles podem ou não aparecer. Talvez decidam renovar a filiação por mais um ano, talvez tirem um ano de folga.

Alguns clubes são mais exigentes do que a igreja. Os membros do Rotary Club, por exemplo, precisam participar da reunião semanal, não importa aonde suas viagens possam levá-los. Uma série de ausências leva à perda automática do privilégio de ser membro.

Nós, cristãos, devemos valorizar mais a igreja. Embora cada indivíduo precise aceitar a Cristo individualmente, depois desse passo ele já não está mais sozinho, torna-se parte de algo muito maior do que si mesmo – a igreja. Nós, cristãos, temos uma identidade corporativa, assim como uma identidade individual.

As Escrituras utilizam muitas metáforas para explicar a natureza da igreja e o privilégio de ser membro. A igreja é o corpo de Cristo, um templo, uma casa, um exército, uma nova raça, uma comunidade, uma família.

Ellen White também utiliza uma série de figuras gráficas. A igreja é o estojo que contém as jóias de Deus (Testemunhos, vol. 6, p. 261), é a rede de comunicação de Cristo (Atos dos Apóstolos, p. 122), Sua fortaleza em um mundo revoltado (Medicina e Salvação, p. 89), Seu representante na Terra (Atos dos Apóstolos, p. 122), o objeto do Seu máximo cuidado (Parábolas de Jesus, p. 166), a cidade de refúgio de Deus (Atos dos Apóstolos, p. 9, 11), o teatro da graça de Deus (Atos dos Apóstolos, p. 9, 12).

Durante a Idade Média a Igreja abusou da sua alta vocação – as palavras de Jesus, em Mateus 16:18, 19, foram usadas como justificativa para o tratamento despótico de monarcas e do homem comum. Foi com este espírito que o imperador alemão Henrique IV foi mantido aguardando na neve enquanto o papa exibia a sua autoridade. Homens e mulheres comuns temiam a excomunhão mais do que tudo, pois significava o impedimento de serem sepultados em terra consagrada e receberem à vida eterna.

Nossos problemas hoje são exatamente o oposto. Queremos desnudar a igreja de autoridade, transformá-la em um centro social, submetê-la a nossos caprichos.

Mas Jesus ainda é o Senhor da Igreja. Ela ainda é o seu corpo. Corremos um perigo eterno quando consideramos de forma leviana o privilégio de ser membro da igreja.
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Senhor Jesus. Compreendo que ao aceitá-lo como Salvador e Senhor, passei a fazer parte da Sua Igreja. Ajuda-me a valorizá-la e apoiá-la de todos os modos possíveis.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 18:9


Arranque-o e Jogue-o Fora
William G. Johnsson
E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno. Mateus 18:9, NVI.

Estas são palavras radicais. E aquelas que vêm imediatamente antes não são menos graves. Jesus orienta seus seguidores a cortarem a mão ou o pé que os leva a pecar.

Ao longo dos séculos, alguns cristãos fizeram exatamente isso. Vergados sob um sentimento de culpa, mutilaram a si mesmos. Um deles, o estudioso Orígenes, o qual nasceu perto do fim do segundo século e viveu no terceiro século, supostamente castrou a si mesmo, na tentativa de obter a vitória sobre o pecado sexual.

Será que Jesus pretendia que entendêssemos essas palavras literalmente? Se fosse assim, as igrejas deveriam estar cheias de pessoas com somente um olho, um pé, ou uma mão!

Pense no ministério de Jesus: Ele gastou o seu tempo tornando os homens e as mulheres completos – fisicamente, emocionalmente, espiritualmente. Ele restaurou mãos atrofiadas e pernas aleijadas. Ele fez o cego ver e o surdo ouvir. Ele foi o curador, não o aleijador!

Em nenhum momento Jesus mandou Seus seguidores cortarem fora suas mãos e pés reais ou arrancarem seus olhos reais. Ele não disse a Pedro que cortasse a língua porque havia negado a Jesus, ou a Judas que cortasse a mão que tinha recebido as 30 moedas de prata da traição.

Com estas palavras radicais Jesus quer que compreendamos a gravidade do pecado. Ele nos convida a romper com qualquer hábito, qualquer prática contrária aos ideais cristãos.

Aqui está uma grande verdade: o que não vencemos com a força que Cristo nos dá, nos vence. Um pecado acariciado finalmente neutralizará todo o poder do evangelho, diz Ellen White.

Todos têm pecados acariciados. Alguns são do olho – talvez revistas, livros ou programas de TV ou filmes que desonram a Cristo. Alguns são da mão – práticas que sabemos que são erradas, mas que racionalizamos. Alguns são do pé – lugares que gostamos de ir, ou que nos abstemos de ir, quando deveríamos estar lá.

O pecado é uma doença, mas Jesus é o médico. O pecado exige um tratamento radical, mas Ele é o cirurgião divino. Por sua graça seremos tornados completos.
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Senhor, dá-me forças para abandonar aquele pecado acariciado, pois não quero que nada me separe de Ti.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 16:25, 26


Acima de Tudo Faça Isso
William G. Johnsson
Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma? Mateus 16:25, 26, NVI

Esta passagem aponta para as três dimensões da individualidade genuína – a confrontação, a consagração e a dedicação.

Confrontação. O verdadeiro eu se opõe ao falso eu. Jesus está prestes a ir para Jerusalém a fim de dar a Sua vida pela salvação do mundo. Para ele, Jerusalém será o lugar de sofrimento, traição e rejeição. Mas Pedro se opõe a ele: "Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!" (Mateus 16:22, NVI)

Para cada um de nós, o confronto permanece. O verdadeiro eu é constantemente ameaçado pelo falso. Falsidade, desonestidade e covardia podem nos alcançar. Pequenez e mesquinhez de espírito também.

Shakespeare, aquele perspicaz estudante da natureza humana e das relações humanas, compreendeu bem a natureza desse confronto. No Ato I, cena 3, de Hamlet Polônio diz: "Acima de tudo faça isso: Seja verdadeiro com o seu próprio eu, de forma permanente, como a noite segue ao dia, então não serás falso com homem algum."

Consagração. Para algumas pessoas, alcançar o auto-conhecimento envolve deixar de lado tudo o que acreditaram até aqui, esquecer o passado e recomeçar do zero.

Mas o Cristão não tem necessidade de agir assim. Jesus Cristo é o nosso alicerce, e sustentamos que somente nEle podemos encontrar nosso verdadeiro eu. Fomos feitos para Deus, e nosso coração permanece inquieto enquanto não encontramos descanso Nele.

Para alcançar o auto-conhecimento não precisamos renunciar ao nosso passado.

Dedicação. Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto" (João 12:24).

Algumas pessoas acham que encontrar o verdadeiro eu significa estar sempre "combatendo o governo.” São rebeldes compulsivos. Talvez confundam sinceridade com excentricidade. A afirmação da identidade cristã nunca é um fim em si mesmo, mas é sempre em prol do outro.
Dá origem a uma vida de doação, a uma vida de dedicação. Seu ideal é o carpinteiro de Nazaré, que não veio para ser servido mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos.

Assim como Ele uma vez deu tudo por nós, agora damos o nosso tudo em prol dos outros.
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Mestre do amor. Ajuda-me a crescer na direção do auto-conhecimento e na dedicação em prol do outro.


domingo, 26 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 16:24


Tome a Sua Cruz
William G. Johnsson
Então Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Mateus 16:24, NVI

São Francisco de Sales disse: "Tomar a sua cruz não pode significar outra coisa senão que devemos receber e suportar todas as dores, contradições, sofrimentos e humilhações impostos sobre nós." Ainda hoje, as pessoas se referem às dificuldades que têm de suportar – uma doença física, um sofrimento social, um problema de longa data – como sendo a sua cruz.

Mas, devo entender as dores reumáticas ou um aparelho digestivo fraco como sendo a minha cruz? Ou ainda uma esposa ou esposo ranzinzas ou um patrão desagradável? Certamente que não. Paulo fala acerca desses problemas, mas ele não os chama de cruzes. Ele se referiu a sua aflição física como um "espinho na carne" (2 Cor 12:7), não como uma cruz.
O que então significa tomar a sua cruz?

Primeiro, a cruz indica conflito. Entre Jesus e o mundo não pode haver harmonia. O mundo despreza a cruz, sempre foi assim e sempre será. Claro que a maioria de nós não gosta de conflitos; preferimos um "mar de rosas".

Entretanto, se somos seguidores de Jesus Cristo, o conflito é inevitável. Se não há conflito, restam duas possibilidades, ou o mundo deixou de ser mundo, e foi trazido para o senhorio de Jesus, ou o mundo tomou conta da igreja.

"Pela nossa aceitação da cruz nos distinguimos do mundo, o qual não nos ama e ridiculariza a nossa singularidade". "Cristo foi odiado pelo mundo, porque não era do mundo. Podem os seus seguidores esperar receber um tratamento melhor do que aquele recebido pelo Mestre?" (Testimonies, vol. 1, p, 525).

Em segundo lugar, a cruz exige entrega total. A cruz é radical, equivale à morte. Convida-nos a dependermos totalmente da obra de Cristo. A cruz nos humilha, colocando o nosso orgulho no pó, exaltando somente o Senhor. É por isso que Paulo disse: "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." (Gálatas 2:20, NVI).
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Senhor. Que eu não tema o conflito com o mal, ou a entrega total à direção do Teu Espírito. Sei que seguindo a Tua liderança estou seguro.

sábado, 25 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 12:45


Cuidado com o Vácuo Espiritual!
William G. Johnsson

Então vai e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, passam a viver ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Mateus 12:45, NVI.

A natureza tem horror ao vácuo, dizem os antigos. Isso é verdade também para a vida espiritual.

Mateus registra uma curiosa parábola contada por Jesus. Trata-se de um espírito maligno que deixa um homem e vai para outros lugares. Tempos depois, ele volta e encontra a casa desocupada, varrida e em ordem. Então o espírito maligno toma outros sete espíritos, ainda mais perversos do que ele, e passam a morar ali. "E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro", afirma Jesus.

De nada adianta dizer aos filhos para desligar a TV, a menos que estejamos preparados para ajudá-los a encontrar alguma outra coisa para fazer. Simplesmente condenar alguma coisa ou impedir o seu acesso, sem providenciar um substituto, é um convite para uma condição pior do que a original.

Os descrentes muitas vezes olham para os cristãos como "desmancha-prazeres”. É triste reconhecer, mas muitas vezes passamos a ser considerados – pelos nossos jovens, bem como pelo mundo – como aqueles que sugam a diversão da vida.

"Tu conquistaste a vitória, pálido Galileu. O mundo tornou-se frio com o Teu sopro", escreveu o poeta Swinburne. Ele estava absolutamente errado – Jesus concede alegria e cor à vida. Ele fez com que meninos e meninas, homens e mulheres, experimentassem a plenitude da alegria.

Nós, que professamos o Seu nome muitas vezes não nos saímos tão bem. Provavelmente Swinburne estava vendo o nosso Mestre através das lentes defeituosas dos seus seguidores.

A parábola de Jesus sobre a casa vazia, aplica-se também individualmente. Apresenta um princípio básico para a mudança de hábitos. Quer estejamos tentando perder peso, vencer o álcool, ou obter a vitória sobre a ira, vencemos o mal com o bem. "Algo melhor" é o nosso lema.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Senhor da alegria. Somente em Ti encontro algo melhor, significado e satisfação. Ajuda-me a viver de tal maneira que as pessoas ao meu redor percebam que vale a pena seguir a Jesus.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 17:27


O Imposto do Templo
William G. Johnsson
Mas, para não escandalizá-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu. Mateus 17:27

No tempo de Jesus, todo judeu devia pagar um imposto anual de duas dracmas para o sustento do Templo. Quando Jesus e os discípulos chegaram um dia a Cafarnaum os cobradores de impostos perguntaram a Pedro: "O seu mestre não paga o imposto do templo?"

"Sim. Ele paga," respondeu Pedro rapidamente, a fim de defender Jesus contra qualquer acusação.

Mais uma vez Pedro falou antes de pensar. Mais tarde, Jesus explicou que, de fato, Ele estava isento do imposto. Ele era maior do que o templo (Mateus 12:6). Ele era Aquele a quem todos os serviços do templo apontavam.
No entanto, a fim de evitar qualquer ofensa, Jesus disse a Pedro para pagar o imposto. O primeiro peixe que ele pescasse no lago teria uma moeda de quatro dracmas em sua boca. Suficiente para o pagamento do imposto de ambos, Jesus e Pedro.

Embora Jesus estivesse com a razão, optou por não entrar no mérito da questão. Ele não sentia necessidade de provar que tinha razão em todas as situações da vida. Ele reservou suas energias para aquilo que realmente valia a pena. Entretanto, pelo que era importante ele esteve disposto a ir até a morte.

"Que lição esta experiência traz para nós e para Pedro? Simplesmente isso: Tenha cuidado quando você estiver certo porque estar certo é algo perigoso.

"Estar certo pode criar um sentimento egoísta de superioridade. Quando estar certo é mais importante do que ser sensível às necessidades humanas; quando defender as normas é mais importante do que defender as pessoas; quando estar certo é mais importante do que ser justo – então substituímos a boas notícias de Jesus pelas más notícias dos Seus inimigos.

"Jesus estava certo! Ele não era obrigado a pagar o imposto do Templo. “Mas, para não escandalizá-los,” Ele providenciou para que Pedro pagasse o imposto. Ele escolheu não apressar a sua caminhada para a cruz, com questões de menor importância. Jesus não sacrificou o princípio, Ele simplesmente evitou o conflito.

"Portanto, ao mesmo tempo em que não devemos sacrificar os princípios da verdade, também não precisamos criar conflitos desnecessários. Precisamos ser cautelosos quando estamos certos.

"Uma coisa é crer na doutrina correta. Outra é permitir que a doutrina correta se transforme numa parede, ao invés de ser uma ponte, entre nós e os outros. Uma coisa é estar certo. Outra é usar a minha ‘prática correta' como um passaporte para a superioridade. Não há nada tão detestável como o complexo de superioridade religiosa.


"Cuidado com o sentimento de estar certo. Quanto mais você precisa provar aos outros que você está certo, menor é a sua capacidade de provar seu amor por eles. Estar certo na teoria é muito diferente de estar certo na prática. Estar certo na doutrina é muito diferente de estar certo na vida. Estar certo é muito diferente de ser justo" (Gordon Bietz,"O Perigo de Estar Certo." Adventist Review, 8 de janeiro de 1987).
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Manso e humilde Jesus. Ajuda-me a não perder tempo com assuntos de menor importância, a não ficar discutindo a respeito de questões que não levam a nada. Ensina-me a valorizar mais as pessoas do que as normas.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 13:47


A Rede de Pesca
William G. Johnsson
O Reino dos céus é ainda como uma rede que é lançada ao mar e apanha toda sorte de peixes. Mateus 13:47, NVI

Quando eu era criança, passei muitas horas à beira-mar. Um parente tinha uma rede de pesca, e muitas vezes os meus irmãos – todos mais velhos do que eu – organizavam excursões ao oceano com o objetivo de pescar.

Levávamos a rede mar adentro, em um barco a remo. Depois de a lançarmos ao mar, rumávamos em direção à terra, segurando-a firmemente em suas extremidades. Após arrastar a rede para a praia, contemplávamos a colheita do mar.

Conforme a rede era puxada para fora da água o entusiasmo tomava conta de nós. Contemplávamos, admirados, as coisas estranhas arrancadas do leito marinho.

Na verdade, com freqüência encontrávamos um conglomerado estranho e maravilhoso de vida animal e vegetal. Caranguejos e peixes, camarões e polvos, criaturas viscosas e vegetações cheias de lama, juntamente com areia, algas, e objetos banais, como uma laranja ou um pedaço de madeira – a rede de pesca recolhia tudo.

Por muitos anos tenho "pescado" pessoas ao invés de peixes, mas quão parecida com a colheita do mar é a igreja do Deus vivo. Os cristãos são de uma variedade incrível; não possuem nenhuma marca que os identifique como diferentes do resto da humanidade. Eles são negros, morenos e brancos; são ricos, pobres e de classe média; são trabalhadores assalariados, profissionais liberais e empresários; são jovens, de meia-idade e idosos; são do sexo feminino e masculino. Eles vêm de todos os continentes, de "toda nação, e tribo, e língua, e povo".

Devemos zelosamente preservar essa individualidade. Somos fortes coletivamente na medida em que somos fortes separadamente. Alguns Cristãos enfatizam certas práticas de vida saudável; alguns enfatizam aspectos de uma doutrina em particular. Esta variedade é boa, desde que nos abstenhamos de um espírito de julgamento e avancemos unidos no cumprimento da tarefa que Deus nos confiou.

Meus irmãos e eu costumávamos separar os peixes bons dos maus na areia da praia, mas na igreja este trabalho é atribuído aos anjos, não a nós. Jesus disse no final da parábola: "Assim acontecerá no fim desta era. Os anjos virão, separarão os perversos dos justos e lançarão aqueles na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 13:49, 50, NVI).

No livro do Apocalipse, lemos que as águas são um símbolo de "povos, multidões, nações e línguas" (Apocalipse 17:15, NVI). A rede da última mensagem de Deus está percorrendo as águas. Dela surgirá, finalmente, o povo de Deus que vai morar com Ele para sempre. Essa será a gloriosa colheita do mar.
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Pai de todos nós. Obrigado pelos mais variados tipos de Cristãos que com suas diferentes personalidades e experiências de vida produzem uma igreja multifacetária. Que eu reconheça a importância da diversidade para o cumprimento da missão.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 8:23


O Custo de Seguir a Jesus – III
Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. Mateus 8:23, NVI

"Seguir" é a palavra-chave do discipulado. Une as várias correntes de pensamento encontradas nas passagens sobre as quais refletimos nos últimos três dias.

Em Mateus 8:19, o advogado se apresenta a Jesus e diz: "Eu te seguirei por onde quer que fores" (NVI). Mas Jesus lhe diz que o discipulado significa sofrimento.

No versículo 21, outro homem aparece e pede permissão para primeiro enterrar o pai. Jesus responde: "Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos" (v. 22, NVI) O chamado de Jesus e o Seu Reino devem ter prioridade.

Agora, no versículo 25, Jesus entra no barco e seus discípulos o "seguem."

Estamos prestes a descobrir o que acontece com os discípulos.

Sem aviso, uma furiosa tempestade varre o lago. Na verdade, Mateus usa a palavra grega seismos correspondente a nossa palavra "terremoto" para descrever a situação. Os discípulos estão apavorados, mas Jesus, exausto depois de um dia atarefado, continua dormindo!

Com freqüência, acontece o mesmo em nossas vidas. Iniciamos a carreira cristã, dispostos a seguir a Jesus aonde quer que Ele nos conduza. "Irei aonde quer que desejes que eu vá, querido Senhor; atravessarei montanhas, ou campos, ou mares", nosso coração canta. Mas, repentinamente nos vemos presos a problemas e sofrimentos que ameaçam submergir-nos.

Já repararam como nosso dia pode mudar sem aviso? A manhã que saudamos com tanta confiança pode transformar-se em um turbilhão de pressões, frustrações e dúvidas insolúveis. "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Coríntios 10:12).

E Jesus continua dormindo.

Mas Ele ainda é o Mestre do oceano e da terra e do céu. Tão logo clamamos a Ele: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer!" Ele repreende o vento e as ondas, e uma grande calma se instala em nossas vidas.

Seguir a Jesus em meio às lutas – isto é discipulado. Voltar-se para Ele a cada teste – isto é discipulado. Conhecer o Seu poder para repreender o coração amedrontado e para acalmar o mar agitado – isto é discipulado.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Ó Mestre do mar, capacita-me hoje a segui-Lo.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 8:21,22


O Custo de Seguir a Jesus
William G. Johnsson
Outro discípulo lhe disse: “Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai”. Mas Jesus lhe disse: “Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos”. Mateus 8:21, 22, NIV

Estas palavras do Mestre não são desnecessariamente ásperas? É preciso deixar que nossos entes queridos vão para o descanso sem gestos de despedida e sem um funeral digno?

Lembre-se de que foi Jesus quem proclamou a lei moral do Monte Sinai, e que a lei exige: "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá" (Êxodo 20:12).

Em outro contexto, Jesus repreendeu os líderes religiosos dos Judeus, porque eles encorajavam as pessoas a negligenciarem o cuidado para com os pais. Eles ensinavam que, se uma pessoa dedicasse as suas posses para o Templo, ela não tinha mais a obrigação de utilizar os seus bens para cuidar dos pais necessitados. "Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram," disse Ele (Marcos 7:15, NVI).

Portanto, em seu ensinamento sobre o discipulado em Mateus 8:21, 22, Jesus certamente não quis dizer que deveríamos esquecer de nossos pais em suas necessidades. Jesus cuidou de sua mãe quando estava pendurado na cruz, e nós, como Seus seguidores também devemos mostrar cuidado para com nossos entes queridos.

Também não podemos sugerir que os mortos em pecados – isto é, os não-crentes – devam enterrar os nossos mortos. Isto significaria que deveríamos deixar os preparativos para o funeral aos cuidados dos parentes não-cristãos – uma idéia absurda!

O que Jesus tinha em mente, então, ao pronunciar essas palavras enigmáticas?

Creio que ele está aqui estabelecendo a prioridade do seu reino. O convite de Jesus para o discipulado deve ter precedência sobre os laços de família, deve estar acima da segurança que a convivência doméstica proporciona.

Observe que o homem a quem Jesus falou estas palavras não disse que seu pai já estava morto. Quando Jesus o chamou para tornar-se discípulo, ele respondeu, em essência: “Agora não, Jesus, deixe-me esperar algum tempo." E aquele "algum tempo" poderia significar anos.

Quando Jesus chamou a Pedro, André, Tiago e João, enquanto eles consertavam as redes junto ao mar, eles imediatamente se levantaram e o seguiram. Esse ainda é o padrão para o discipulado hoje.

Jesus vem em primeiro lugar.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Querido Jesus. Livra-me da tentação de deixar as coisas importantes para depois. Que eu reconheça a Tua voz a me chamar e prontamente responda: Conta comigo, Senhor!



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 8:19,20


O Custo de Seguir a Jesus – I
William G. Johnsson
Então, um mestre da lei aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei por onde quer que fores". Jesus respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça". Mateus 8:19, 20, NVI

O discipulado tem um preço. Enquanto muitas pessoas possuem um cristianismo de aparência, só o Senhor conhece os que são dele. Por isso diz: "Muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (Mateus 22:14).

Um dos escândalos do Cristianismo, nos tempos modernos, têm sido os salários exorbitantes e o estilo de vida opulento de alguns evangelistas televisivos nos Estados Unidos. O público americano ficou chocado e depois indignado com as revelações do estilo de vida de Jim e Tammy Bakker do Ministério televisivo “Deus seja louvado” (PTL = Praise the Lord). Jimmy Swaggart, que construiu uma rede de televisão internacional e que denunciava fortemente o comportamento sexual de Bakker, foi pego em adultério. Oral Roberts, contra o conselho de líderes em Tulsa, Oklahoma, construiu um grande hospital, não conseguiu atrair pacientes em número suficiente, e apareceu na televisão com um ridículo apelo para arrecadar dinheiro, alegando que o Senhor tiraria a sua vida se ele não conseguisse obter milhões de dólares.

Quanto nos distanciamos do exemplo de Jesus de Nazaré! Quando viajava pela Palestina, Ele nem sabia onde passaria a noite. Algumas vezes dormia ao ermo. No ministério de Jesus, não havia mansões com torneiras revestidas de ouro, não havia piscinas particulares ou casinhas com ar condicionado para os cachorros!

Mas é mais fácil apontar para tais negações do discipulado do que olhar para nós mesmos. O fato é que o discipulado tem um preço. Quando qualquer homem ou mulher enriquece por meio de um ministério cristão (não por meio de empreendimentos comerciais), ele ou ela comete uma clara negação do evangelho.

Os Cristãos, em sua maioria, não são ricos e nunca serão. A advertência de Jesus para o advogado nos alcança ainda hoje. Será que estamos dispostos a sofrer dificuldades por amor a Cristo? Será que somos seguidores levados pelas circunstancias, felizes por fazer parte da multidão quando tudo vai bem, mas rápidos para cair fora quando o vento da opinião pública se volta contra nós?

Morar numa casa humilde, com Jesus, é melhor do que estar num palácio sem Ele. Dormir sob as estrelas em Sua companhia vale mais do que possuir uma mansão.
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Mestre da simplicidade. Reconheço que as coisas mais valiosas da existência não podem ser compradas com dinheiro. Ajuda-me a ser rico em bondade e amor, preciosas dádivas do Teu Espírito.


domingo, 19 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus-Mateus 13:57

O povo de Nazaré
Autor: William G. Johnsson
E ficavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus lhes disse: “Só em sua própria terra e em sua própria casa é que um profeta não tem honra”. Mateus 13:57, NVI

Como o povo de Nazaré podia ser tão cego? Qual a razão para se ofenderem com a popularidade de Jesus no restante da Galiléia? Eles poderiam ter orgulhosamente propagado que Ele era nativo da cidade deles!

Será que foi por causa do sermão que Ele pregou na sinagoga local no início do seu ministério? Eles não receberam bem a mensagem, quando Ele reivindicou ser o cumprimento da profecia de Isaías capítulo 61:1-3, principalmente porque ele repreendera o ceticismo deles. Na verdade, o sermão terminou com um atentado violento. Aqueles que vieram adorar naquele Sábado se enfureceram a ponto de tentar matá-lo! (Ver Lucas 4:16-44).

Os moradores de Nazaré pensavam que sabiam tudo sobre o jovem Jesus. Seus irmãos e irmãs não moravam ainda na cidade? Não havia Jesus crescido no meio deles? Porque ele se achava tão inteligente? Ele estava se colocando como alguém importante – alguém melhor do que eles. Bem, eles sabiam tudo sobre ele, e eles não lhe permitiriam desfilar diante deles com a cabeça empinada.

Conseqüentemente, Jesus não passou muito tempo em Nazaré. Mateus nos diz que Ele não fez nenhum milagre ali, por causa da incredulidade dos seus conterrâneos (Mateus 13:58). Jesus simplesmente se retirou e fez de Cafarnaum, em vez de Nazaré, a sua base operacional para seu ministério na Galiléia.

Isso ainda acontece – um profeta raramente é honrado em sua própria pátria. Alguns dos principais artistas do mundo recebem poucos elogios em sua própria região ou país, e obtém a relutante aceitação do povo de casa só depois de terem estabelecido uma reputação nacional ou internacional.

Que Deus nos salve da mesquinhez dos homens de Nazaré! Sua principal culpa – a inveja , o desejo de diminuir o outro – pode aparecer, mesmo na igreja. Qualquer pessoa que busque ser um agente de mudança para o avanço da obra do Senhor, enfrentará a oposição de pessoas com a mentalidade “do povo de Nazaré”. Qualquer pessoa que queira fazer alguma coisa significativa para Deus pode esperar ser alvo de fofocas ou até mesmo acusações por parte de algumas pessoas de mente estreita.

Anos atrás aprendi essa simples verdade: o sucesso de alguém não é o meu fracasso. O progresso ou a ascensão de uma pessoa não me diminui em nada. Que eu tenha a graça de sinceramente parabenizá-la pelo sucesso, ao invés de sentir-me como se ela tivesse me roubado alguma coisa.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Ó Senhor da Igreja, livra-me hoje de mesquinhez. Que eu possa ser generoso com o sucesso alheio e humilde com o meu.


sábado, 18 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 16:22,23


Perspectiva
William G. Johnsson
Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: “Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!” Jesus virou-se e disse a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. Mateus 16:22, 23, NVI

Após encontrar o meu lugar num vôo de Ontário, no sul da Califórnia, para Dallas, notei duas meninas sentadas na fileira imediatamente atrás da minha. A mais jovem sentava ao lado da janela. Ela devia ter aproximadamente quatro anos e tinha tranças e grandes olhos escuros. Abraçada a um boneco de pano e segurando um "cobertor" perto do rosto, ela parecia assustada. A garota ao lado dela, aparentemente sua irmã, era alguns anos mais velha, mas estava apenas um pouco mais tranquila. As meninas viajavam sozinhas. As comissárias de bordo vinham periodicamente a fim de tranquilizá-las.

Eu sorri para a menina mais jovem e, apontando para o boneco, perguntei: "Qual é o nome dele?" Ela baixou o cobertor e estava prestes a responder quando a seriedade que a dominava antes voltou a aparecer e ela rapidamente virou a cabeça. Percebi que qualquer conversa teria de esperar um pouco.

Finalmente, o piloto ligou os motores e começamos a percorrer a pista. O avião adquiriu cada vez mais velocidade, tremendo de energia e entusiasmo, e então decolamos. Logo estávamos bem acima das casas e árvores, entre nuvens, olhando para as montanhas e desertos lá embaixo.

Então ouvi a menina de quatro anos falar bem alto: "Olha! Lá em baixo está a África!" Estávamos saindo da Califórnia.

Se pudéssemos ver como Deus vê, teríamos uma perspectiva totalmente diferente da realidade. Não cairíamos no erro, cometido por Pedro, de raciocinar sob um ponto de vista puramente humano, confiando em nossa própria opinião, a respeito de qual é a vontade de Deus.

Também não agiríamos como o jovem que acompanhava o profeta Eliseu. Quando o rapaz viu a cidade em que eles moravam cercada por soldados que haviam sido enviados para prender a Eliseu, ele ficou apavorado. "Ah, meu senhor! O que faremos?" ele perguntou. "Não tenha medo", respondeu o profeta. "Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles". Então o Senhor abriu os olhos do rapaz, que olhou e viu as colinas cheias de cavalos e carros de fogo (2 Reis 6:15-17, NVI).

Como podemos obter uma nova perspectiva – a perspectiva de Deus? Somente passando tempo com Ele, ouvindo Sua voz através da Sua Palavra e da oração.
 Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Senhor Jesus. Existem momentos em que me sinto tão confiante que nem Te consulto para saber a Tua opinião. Ajuda-me a me aproximar de Ti como um aprendiz, disposto a colocar em prática os princípios do Teu reino.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 11:25


Bebês ou Adultos?
William G. Johnsson
Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. Mateus 11:25, NVI

Será que Deus quer que sejamos bebês ou adultos espirituais? Como podemos harmonizar as diferentes vertentes da Escritura sobre este assunto?

No evangelho de Mateus encontramos um forte incentivo em favor da meninice espiritual. O texto de hoje nos diz que os "pequeninos", e não aqueles que se consideram maduros e sábios, em assuntos religiosos, recebem a revelação divina.

Isso, é claro, foi o que aconteceu com o povo dos dias de Jesus. Os intelectuais – os escribas, fariseus e saduceus – em grande parte o rejeitaram. Apenas alguns, como Nicodemos e José de Arimatéia, tiveram olhos para reconhecer quem Ele era. Foram as pessoas comuns – pescadores e agricultores – que aceitaram a Jesus como o Messias.

Noutros relatos do Evangelho de Mateus, Jesus diz: "a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus" (Mateus 18:5, NVI). E Ele chama os seus discípulos de "pequeninos" (Mateus 10:42, 18:6).

Em outros lugares, porém, a Bíblia incentiva fortemente o crescimento espiritual. Pedro diz: "Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Pedro 3:18, NVI). E no livro de Hebreus, os primeiros cristãos são repreendidos por terem falhado em amadurecer: "Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal." (Hebreus 5:12-14, NVI).

Qual, então, é o ideal de Deus para nós – a meninice ou a maturidade?

Talvez não haja uma contradição, afinal. Deus quer que permaneçamos bebês em alguns aspectos, mas não em outros.

Quando inicialmente aceitamos a Jesus, viemos confiando, crendo em Sua palavra, reivindicando a Sua promessa de perdoar. Reconhecíamos a nossa fraqueza, a nossa desesperada necessidade de Jesus. Devemos manter sempre esta atitude, não importa há quanto tempo tenhamos sido cristãos. Devemos ser "pequeninos" em nossa dependência dEle. Devemos possuir uma confiança infantil em Seu amor e força.

Mas, enquanto mantemos essa atitude de dependência, Deus quer que cresçamos na graça. Ele deseja que o poder do Espírito diariamente nos transforme cada vez mais à imagem de Cristo.
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO

Jesus Querido. Preserva em mim a atitude de humilde dependência de Ti. E transforma-me para que eu represente o Teu caráter adequadamente.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Maravilhoso Jesus - Mateus 19:6


Crystal
Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe. Mateus 19:6, NVI

Eu não gosto de sentar no banco do meio em aviões. Minhas pernas longas nunca encontram espaço suficiente e me sinto como se estivesse enjaulado. Mas, num domingo, sentei-me ao lado de Crystal e ela me proporcionou uma das viagens mais agradáveis da minha vida.

"O vôo deve estar lotado", pensei comigo enquanto me espremia no assento “E” do vôo Delta 585, de Portland, Maine, para Boston. O assento da janela estava desocupado – e convidativo. Mas pouco antes de decolarmos, um homem apressado entrou no avião com uma menininha. Mostrou a ela o assento em que ela deveria ficar. "Dá um beijo no papai", disse ele, e foi embora.

Crystal.
Ela tinha cinco, talvez seis anos. Usava um vestido branco com fitas roxas. Tinha cabelos escuros longos e um olhar triste. Segurava um sacolinha com bonecas e livros.

Crystal colocou o cinto de segurança. Então começou a prender suas bonecas também sob o cinto.

Qual é o nome dela? Perguntei, apontando para uma boneca rosa.
"Pantera". Ela respondeu.

"É claro. A Pantera Cor de Rosa".

"Eu também tenho alguns livros." Ela abriu a bolsa para mostrá-los. Foi quando vi o nome dela escrito em letras grandes e disformes: CRYSTAL.
"Você sabe ler, Crystal?"

"Não. Ainda sou muito pequena para ler.

Agora as rodas do avião estavam correndo mais e mais rápido e os motores rugiam alto, em poucos momentos estávamos nas alturas.

"Olhe aquele grande lago lá em baixo – que lago enorme!", disse Crystal.
"Aquele é o oceano, Crystal."

Então conversamos sobre os navios abaixo e as nuvens. Crystal me contou que morava na Georgia, mas sempre passava as férias de verão com o pai, no Maine. Tomei um dos seus livros e li histórias para ela. Quando menos esperava as rodas do avião tocaram a pista do aeroporto Logan de Boston.
Peguei meu casaco e minha mala e comecei a seguir o meu caminho pelo corredor. Olhei para trás e vi a menininha vestida de branco com fitas roxas. Tinha um olhar muito triste. Ela acenou para mim.
Crystal.

De repente, senti raiva. Senti raiva por uma garotinha precisar viajar centenas de quilômetros, a cada verão, para ver o pai. Fiquei com raiva por ela ter a companhia da mãe apenas parte do ano, e ter a companhia do pai também apenas parte do ano. Após ter conhecido Crystal, eu poderia facilmente me tornar um ativista em prol dos direitos das crianças.

Crystal não pediu para nascer. Crystal tem direito a uma casa onde ela possa ser amada por ambos os pais e não tenha que ficar andando de avião para lá e para cá sozinha.

Cristãos, vocês estão ouvindo?
Autor: William G. Johnsson

ORAÇÃO
Tem misericórdia dos filhos do divórcio, Senhor. Mostre a eles que, apesar de tudo, são pessoas de valor! E mostre a nós, adultos, que podemos ser mais responsáveis.

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