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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 15:20


A Resposta de Deus para a Culpa
William G. Johnsson

A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. Lucas 15:20, NVI.

Os adoradores que chegaram para o culto naquela manhã de sábado na Igreja Adventista de Sligo em Takoma Park, Maryland, EUA, viram pichações em letras grandes desfigurando janelas e blocos de pedra. "Sinto culpa – mereço ser punido" alguém tinha pichado durante a noite.

Quem podia ter feito aquilo? Uma pessoa louca? Adolescentes que embarcaram em uma aventura de sexta à noite?

Aquelas palavras encapsulavam uma reação comum à culpa – mereço ser punido. Por meio de palavras e ações incutimos essa idéia nas crianças, e enviamos a mesma mensagem através de palavras ou da linguagem corporal aos adultos.

Algumas religiões do mundo funcionam a partir desse conceito: "Sinto culpa – mereço ser punido" Vou torturar o meu corpo com jejuns e vigílias de noite inteira. Vou fazer penitências. Vou negar-me os prazeres do corpo. Vou flagelar-me, mutilar-me. Veja como eu me castigo – certamente isso vai tirar a minha culpa!

Mas o auto-flagelo não é a resposta de Deus para a culpa. O deus que tem prazer em infligir dor, o deus que tem que ser aplacado, antes que possa perdoar, não é o Deus da Bíblia, o Deus que veio em carne, a quem chamamos Jesus.

Veja a resposta de Deus para a culpa: "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou." Deus corre para encontrar-nos, e nos recebe calorosamente de volta. Deus nos abraça, nos recebe como filhos, e nos cobre de beijos.

Duas músicas maravilhosas do Antigo Testamento – o Salmo 52 e o Salmo 51 – partilham o mesmo tema. "Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer... minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca," "Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe." (Salmo 32:3, 4; 51:5, NVI) – é o clamor do coração do homem ou da mulher que está sobrecarregado com a culpa.

Entretanto quando, como o rapaz de Lucas 15, retornamos para Deus a nossa culpa se desfaz. "Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!" "Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer."(Salmo 32:1; 51:12, NVI).

Que tolice é permanecer entre os porcos, quebrantados com o senso de nossos fracassos! Deus nos chama de volta para casa, nos chama para a leveza do seu amor. Lancemos toda a nossa culpa sobre o Seu perdão.

ORAÇÃO

Pai obrigado por me tratares como filho sempre. Ajuda-me a sentir esse amor inigualável.


Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 30 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 10:41-42


A Boa Parte
William G. Johnsson

Respondeu o Senhor: Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada. Lucas 10:41-42, NVI.

Que pessoa conscienciosa já não se sentiu como Marta vez por outra? Aqui está ela, andando para cá e para lá a fim de servir uma refeição de primeira classe para seu convidado de honra, ansiosa para que tudo saia perfeito. Ela estava dando o seu máximo, e quando mais precisa de ajuda para concluir os preparativos, o que sua irmã mais nova faz? Ela deixa o trabalho aos cuidados de Marta e senta-se aos pés de Jesus!

Não admira que Marta tenha ficado irritada com Maria e chateada com Jesus. Seria Ele tão insensível ao que ela estava tentando fazer – para agradá-Lo? Finalmente ela não conseguiu mais segurar o ressentimento. "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!" (Veja Lucas 10:40, NVI).

Palavras fortes!

Jesus não respondeu na mesma moeda. Não respondeu no mesmo tom "Segure a língua, mulher! Quem você acha que é para falar assim comigo!"

Em vez disso, Ele falou gentilmente, amorosamente, mansamente. "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada." (versos 41 e 42, NVI).

Uma bela refeição, bem preparada e apresentada, é uma obra de arte. Mas não é a coisa mais importante ao receber hóspedes.

Uma casa – varrida, espanada, e lustrada – bem cuidada e organizada demonstra operosidade e respeito, mas não é o aspecto mais importante para que os hóspedes sintam-se bem.

A dimensão humana conta mais. Deixar os hóspedes à vontade. Interessar-se e preocupar-se mais com eles do que com a casa.

E o hóspede naquele lar em Betânia era Jesus. Maria tinha razão: passar tempo com Jesus era mais importante do que o preparo da refeição ou a arrumação dos móveis.

É fácil para nós homens achar que essa história se aplica exclusivamente às pessoas do sexo feminino. Mas a lição se aplica a nós também. Em nosso trabalho ou lazer, Jesus deve ser a melhor parte.

ORAÇÃO

Querido Jesus, quero sentar-me aos teus pés hoje e alegrar-me em Tua companhia.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus -Lucas 16:51


A Escolha de Descrer
William G. Johnsson

“Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:51, NVI.

A parábola do rico e do Lázaro, contado por Jesus, é mais do que um incentivo para aproveitarmos ao máximo as oportunidades da vida, em preparação para a eternidade. Numa virada surpreendente a história nos prepara para o que está por acontecer.

O homem rico, em tormento no Hades, suplica a Abraão para enviar a Lázaro para que molhe a ponta do dedo na água e refresque a sua língua. Quando Abraão nega o pedido, o homem rico faz outra solicitação. "Então eu te suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento." Abraão responde: "Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam."
Ainda assim o homem rico implora: "Não, pai Abraão, mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam." Mas Abraão permanece inflexível: "Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos" (Lucas 16:27-31, NVI).

Este é o final da parábola. E agora vem a vida real: alguém ressuscitou dentre os mortos, e seu nome era Lázaro! Mas os líderes Judeus se recusaram a crer, mesmo com esta evidência.

O décimo primeiro capítulo de João conta a história – uma das mais emocionantes – de Jesus ressuscitando a Lázaro após ele ter ficado quatro dias no túmulo. O milagre causou comoção. Mas como a hierarquia religiosa reagiu? "Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho Superior e disseram: - O que é que nós vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres!" (João 11:47, NTLH). Observe a reação deles. Não disseram: "Este homem deve ser o Messias", mas "O que vamos fazer com ele?"

Mais tarde lemos esta incrível declaração: "Muitas pessoas ficaram sabendo que Jesus estava em Betânia. Então foram até lá não só por causa dele, mas também para ver Lázaro, o homem que Jesus tinha ressuscitado. Então os chefes dos sacerdotes resolveram matar Lázaro também." (João 12:9, 10, NTLH).

Os líderes religiosos haviam programado a mente para descrer. Eles haviam feito a sua decisão, e nem a Escritura nem a ressurreição mudaria a escolha feita.
Para mim esse é um pensamento assustador. Líderes religiosos, saturadas com a Palavra de Deus, com as mentes endurecidas como concreto, a quem Deus não podia alcançar.
ORAÇÃO

Bondoso Deus livra-me hoje da escolha de descrer!

Autor: William G. Johnsson

domingo, 28 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 16:26


Uma Só Vida
William G. Johnsson

E além disso, entre vocês e nós há um grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem. Lucas 16:26, NVI.

A parábola do Rico e do Lázaro (Lucas 16:19-51) deixa muitos cristãos perplexos. Nela, Jesus contrastou o destino do mendigo com o do homem que vivia no luxo. Lázaro foi para o seio de Abraão, e o homem rico foi para o Hades. Será que a parábola ensina que ao morrer uma pessoa vai ou para o céu ou para o inferno?

De modo algum. Cada parábola contém uma mensagem central. Não devemos forçar uma interpretação quanto aos detalhes da parábola, seja nesta ou em outras parábolas do nosso Senhor. Por exemplo: será que os salvos podem ver os maus vivendo em tormento? Caso pudessem, o céu não seria um lugar muito feliz!

Pelo contrário, a história que Jesus contou – emprestada da tradição judaica – ensina uma verdade central: temos apenas uma vida para viver, portanto devemos aproveitar ao máximo as oportunidades do presente. Na verdade, a parábola do Rico e Lázaro se contrapõe à história do mordomo infiel, encontrada na primeira metade de Lucas 16. O gerente desonesto usou o tempo e o dinheiro que estava debaixo de sua administração para garantir o seu futuro, enquanto que o homem rico desperdiçou a sua vida e a sua riqueza.

Não há segunda chance, é isso que Jesus está dizendo. Temos uma só vida, então devemos preencher todos os momentos com a eternidade em vista.

Este ensino se opõe a muitas das idéias que circulam atualmente na sociedade. Há algum tempo estive envolvido com a preparação de um programa de vídeo sobre o envelhecimento e a morte. Entrevistamos dezenas de homens e mulheres de diversas regiões dos Estados Unidos, perguntando-lhes, "O que você acha que acontece quando você morre?" Quase todos se sentiram à vontade para apresentar suas respostas diante da câmera – e que respostas!

"Voltarei a viver sob outra forma."

"Provavelmente já vivi centenas de vidas, e viverei muitas mais."

"Posso voltar a viver como uma pedra, um cachorro, ou algum outro animal."

"Tudo depende do meu kharma – o qual determina a forma em que voltarei."

Nesta parábola Jesus diz que não é assim que acontece. O homem rico não podia voltar – um grande abismo o separava da sua família, do seu passado, da bem-aventurança eterna.

Os gregos retratavam a oportunidade com pés alados, cabelos longos na frente, mas careca na parte de trás. Uma vez passada, a oportunidade desaparece para sempre – e assim acontece com essa vida.

Temos uma só vida a viver. Vivamos com sabedoria e em amizade com o autor da vida!

ORAÇÃO

Ó Senhor do tempo que vai e não volta mais, enche a minha vida hoje com a glória e a beleza da Tua presença.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 27 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 4:22


Corações Educados, Lábios Educados
William G. Johnsson

Todos falavam bem dele, e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios. Mas perguntavam: “Não é este o filho de José?” Lucas 4:22, NVI.

Eu tenho uma prima que canta como um rouxinol. Ela é uma das pessoas mais alegres que conheço. No entanto, no início da vida, ela foi acometida de poliomielite, e até hoje convive com certas limitações. Quando ela canta seus solos de soprano necessita da ajuda de aparelhos ortopédicos e muletas para manter-se de pé.

Nunca a ouvi reclamar. Ela vive sem amargura, projeta uma atmosfera de luz ao seu redor a qual aquece a todos que se aproximam.

Aquilo que escolhemos como foco para nossos pensamentos faz uma grande diferença em nossa experiência cristã. Ao nos determos sobre o que é negativo nos tornamos cínicos e supercríticos; Quando nos concentramos no que é positivo – falando do amor de Deus e do Seu poder – encontramos alegria e tranquilidade mesmo em meio às dificuldades.

Necessitamos desesperadamente conhecer o amor transformador de Jesus. Naturalmente, tendemos a ser críticos, vemos ameaças por toda parte. Por quê? Porque passamos muito tempo falando sobre o poder do diabo, a incerteza do futuro, e os defeitos dos outros.

O amor não pode coexistir com a suspeita. A confiança em Deus e a preocupação não podem andar juntas.

Agora é o dia da salvação. Hoje é o único dia que temos. Se preenchermos o dia de hoje com amor a Jesus e ao próximo, o amanhã cuidará de si mesmo. Quem de nós tem certeza de que estará vivo amanhã? Portanto, preenchamos cada momento com o poder e a paz da graça de Deus.

Não precisamos defender a verdade – ela é capaz de defender a si mesma. Também não precisamos salvar a igreja ou o mundo – Jesus é o Senhor de ambos.

O trabalho que Jesus nos deu para fazer é louvar o seu nome. Cooperando com Ele, servimos como agentes dos Seus propósitos. Mas Ele continua no comando. E aquele que fez o universo e deu a si mesmo para resgatar um mundo perdido, pode fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos. Então falemos do amor e do poder de Cristo; preenchamos os nossos dias com o seu louvor.

"Eu queria que você usassem seus corações e lábios para louvar a Jesus, para falar acerca do Seu poder e glória", disse uma extraordinária mulher Cristã no final de seu sermão. "Eu queria que vocês falassem mais acerca do Seu poder."

Eduquemo-nos para falar palavras de graça. Eduquemo-nos para louvar!

ORAÇÃO

Ó Deus,conceda-nos corações educados e lábios educados, hoje.


Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 18:8


Fé – em um tempo como este
William G. Johnsson

Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra? Lucas 18:8, NVI.

De acordo com Jesus, os últimos dias da história da Terra serão tempos de crise para a fé. Em Seu retorno, nosso Senhor encontrará poucas pessoas ainda mantendo a confiança e a esperança.

Muitos cristãos estarão apegados aos prazeres e negócios da vida. Absorvidos em comprar e vender – em planos para casamentos, edifícios e barcos – serão surpreendidos pela Segunda Vinda, assim como aconteceu com as pessoas nos dias de Noé (Mateus 24:37-59).

Outros serão enlaçados pelos enganos de Satanás. Ele sabe que o seu tempo é curto, portanto ele trabalha dobrado para levar homens e mulheres para longe de Cristo (1 Pedro 5:8, 9).

As pessoas são expostas hoje a males muito perigosos. Milhões de pessoas – algumas apenas crianças - se tornaram escravas de produtos químicos. A indústria farmacêutica lucra bilhões enquanto seres humanos tornam-se escravizados. As crianças vêem seus irmãos e irmãs usando drogas; vêem seus pais fumando maconha, cheirando cocaína. Às vezes os próprios pais oferecem maconha aos filhos apenas como “diversão". Que esperança podem ter crianças que passam por circunstâncias como estas?

Para as pessoas que moram em locais de baixa renda, as drogas prometem alívio para sentimentos de inferioridade. Oferecem gratificação instantânea, uma imediata sensação de realização. Homens e mulheres, meninos e meninas que não vêem luz no fim do túnel, podem sentir-se como pessoas de valor, como pessoas bem sucedidas. As drogas são uma falsificação diabólica para o sentimento de auto-estima que normalmente é resultado de trabalho árduo e significativo.

Além disso, as drogas oferecem a promessa de muito dinheiro, dinheiro rápido. Um jovem traficante pode ganhar em uma hora o dinheiro que levaria para casa depois de um dia inteiro em um emprego regular.

Fé sobre a terra – não é de se admirar de que o Filho do homem terá que procurar para encontrá-la quando Ele se manifestar. O diabo tornou esta geração dependente dos químicos – e não apenas de cocaína, maconha e crack, mas também de drogas consideradas "lícitas" como o álcool e o cigarro.

Em um tempo como este, Deus está à procura de pessoas que brilhem como estrelas no meio de uma geração corrompida e perversa (Filipenses 2:15). Ele quer pela Sua graça nos libertar dos males deste século.

Que possamos estar entre seus poucos fiéis dos últimos dias da terra!

ORAÇÃO

Meu Rei e meu Deus. Sei que Tu podes libertar-me de tudo aquilo que me escraviza. Que a minha esperança e confiança estejam em Ti.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 13:30


Excelência, Alguém se qualifica?
Autor: William G. Johnsson

De fato, há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos. Lucas 13:30, NIV.

A sociedade hoje vive à procura da excelência. Anunciantes prometem excelência. Políticos fingem tê-la. Educadores a promovem. Atletas a perseguem.

Por que essa paixão pela excelência? Porque estamos cansados ​​de torneiras que vazam, de reparadores que nunca viram um modelo como o nosso antes, e manuais faça-você-mesmo incompreensíveis.

Como cristãos, filhos e filhas do Deus vivo, somos chamados a excelência. Timidez, indecisão, amadorismo, falsidade, desleixo, apatia, tédio – não têm nada a ver com o Criador, que declarou seu próprio trabalho muito bom (Gênesis 1:31).

O Deus a quem servimos, o Senhor que nos ama supremamente e que se entregou para nos redimir, quer refinar nosso discurso, aguçar nossa sensibilidade, melhorar nossa saúde e tornar-nos semelhantes à Si mesmo "Mais elevado do que o sumo pensamento humano pode atingir, é o ideal de Deus para com Seus filhos. A santidade, ou seja, a semelhança com Deus é o alvo a ser atingido" (Ellen White, Educação, p. 18)."Tendes pensamentos que não ousais exprimir, de poderdes um dia alcançar as alturas da grandeza intelectual; de poderdes assentar-vos em conselhos deliberativos e legislativos, cooperando na elaboração de leis para a nação? Nada há de errado nessas aspirações. Podeis, cada um de vós, estabelecer um alvo. Não vos deveis contentar com realizações mesquinhas. Aspirai à altura, e não vos poupeis trabalhos para alcançá-la"(White, Mensagens aos Jovens, p. 56).

Mas, disse Jesus, alguns daqueles que são os primeiros – que alcançaram deslumbrante sucesso – serão os últimos, e alguns dos últimos vão acabar tornando-se primeiros no reino de Deus.

A diferença crucial: excelência, sim, sucesso, não! Como seguidores de Jesus, devemos recusar ser apanhados na louca corrida para sermos considerados bem sucedidos.

Cada um de nós, independente do quanto sejamos considerados ricos, famosos ou estudados, pode trilhar o caminho da excelência cristã. Caminharemos de mãos dadas com aquele cujo nome é Maravilhoso, o nosso Senhor Jesus Cristo.

ORAÇÃO

Senhor do caminho elevado, guia-me por veredas de satisfação e eficácia sob a direção do Teu Espírito.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 13:34


Quando Jesus Chorou
William G. Johnsson

Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Lucas 13:34, NVI.

Os evangelhos relatam que Jesus chorou em pelo menos três ocasiões.
Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro (João 11:55). Rodeado por carpideiras, Ele sentiu o peso da tristeza do mundo e extravasou em lágrimas. Chorou conosco por nossas misérias – tantos funerais, tantos corações quebrantados.

Jesus chorou no Jardim do Getsêmani. "Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte", diz-nos o livro de Hebreus (Hebreus 5:7, NVI). Diante do horror da separação do Pai, Ele recuou em lágrimas e súplicas enquanto lutava para submeter-se à vontade divina.

E Jesus chorou sobre Jerusalém. Jerusalém, a cidade amada, Jerusalém, a cidade dourada, Jerusalém, a cidade de Deus. Como Ele desejava conquistá-la para si mesmo! Mas, apesar de todos os Seus ensinamentos, de todos os Seus milagres, Jerusalém manteve distância. Ela rejeitou o seu Deus – e Jesus chorou.

Uma antiga oração hebraica diz assim:

Da consciência que rejeita uma nova verdade,
Da preguiça que se contenta com meias verdades,
Da arrogância que pensa que sabe toda a verdade,
Ó Deus da verdade, livra-nos.

Mas os judeus não deram ouvidos a esta oração. Colocados face a face com Aquele que é a verdade encarnada, o crucificaram. Jesus havia predito que, "ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz: ‘O vinho velho é melhor!’ "(Lucas 5:59, NVI).

Será que Jesus ainda chora? Poderia Ele estar chorando por você e por mim?

A "verdade" é algo complicado. "Ter a verdade" pode ser perigoso. A questão não é se nós temos a verdade, mas se a verdade nostem. Conhecimento intelectual não pode nos salvar, mas pode tornar-nos orgulhosos, arrogantes. Quando todas as luzes se apagarem, apenas o conhecimento experimental terá valor – o conhecimento dAquele que é o autor da verdade, a própria verdade.

Jesus ainda anseia conquistar-nos para Si mesmo. Ele quer nos envolver em Seus braços, nos proteger, guardar e sustentar.

Que convite maravilhoso ao começarmos este novo dia!

ORAÇÃO

Senhor Jesus, Tuas lágrimas não foram em vão. Aceito a Ti como Salvador e Senhor da minha vida!

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 23 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 18:7


O Deus que Defende o Seu Povo
William G. Johnsson

Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Lucas 18:7, NVI.

Com freqüência, as parábolas de Jesus ensinam por comparação. De acordo com o Mestre, "o reino dos céus é semelhante a" um tesouro escondido no campo, uma pérola de grande valor, trigo crescendo no campo, trabalhadores na vinha, uma festa de casamento, e assim por diante.

Mas às vezes suas parábolas transmitem a verdade por contraste. A história da viúva persistente, encontrada em Lucas 18:1-8 segue este padrão. Nesta parábola uma viúva insiste com um juiz a fim de que ele lhe conceda seus direitos. O juiz, no entanto, é injusto. Ele não se importa com Deus ou com os sofredores. Mas a viúva continua a procurá-lo, suplicando por justiça. Finalmente o juiz, cansado de ser incomodado, decide agir em benefício dela.

Então Jesus conclui: "Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa." (Lucas 18:7, S, NVI). Ou seja, se até mesmo um juiz corrompido, finalmente faz o que é certo, quanto mais Deus irá defender seu próprio povo!

Conheço um ministro que certa vez foi acusado de um grave crime moral. Depois de declarar sua inocência, ele se recusou a debater com seus acusadores. Ele simplesmente entregou o assunto a Deus.

Essa foi uma surpreendente linha de defesa, diferente do procedimento usual. Para muitas pessoas hoje, a abordagem seria: arranjar um advogado, não dar nenhuma declaração, admitir apenas o que os outros já sabem. A grande preocupação é ganhar. A frase "Vejo você no tribunal!" – com seus tons de ameaça e desafio – resume o modo de sentir e agir de muitos nessa era litigiosa.

Os juízes podem ser comprados. Os advogados – não todos – estão mais preocupados com ganhar o caso do que com a justiça. As viúvas, os pobres e as minorias, muitas vezes choram em vão desejando alguém para defendê-los.

Mas Alguém observa tudo isso. "Da Índia, da África, da China, das ilhas do mar, dos milhões de oprimidos dos países chamados cristãos, ascende a Deus o clamor do tormento humano. Esse clamor não permanecerá muito tempo sem ser atendido. Deus purificará a Terra da corrupção moral, porém não por um mar de água como nos dias de Noé, mas com um mar de fogo, que não será apagado por artifício humano algum" (Ellen White, Parábolas de Jesus, p. 179).

A quem, então, podemos recorrer? "Se você está sendo maltratado ou está passando por tribulações, clame à Deus. Deixe de lado aqueles que tem um coração de aço, e dirija suas petições diretamente ao seu Criador. A pessoa que vai até Deus com o coração contrito jamais será repelida. Nenhuma oração sincera é desperdiçada. Em meio aos louvores do coral celestial, Deus ouve o clamor do mais débil ser humano" (Ibid., p. 174).

ORAÇÃO

Deus Justo. Quando a prova chegar lembra-me de que não preciso me preocupar ou revidar, porque Tu és o meu defensor.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 7:34


O Convidado Preferido para os Jantares de Jerusalém

Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: “Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores”. Lucas 7:34, NVI.

Jesus não foi, é claro, nenhum bêbado ou glutão. Mas esta acusação feita por Seus inimigos destaca o contraste entre Jesus e João Batista, entre o ascetismo de João e a natureza social do ministério do Mestre.

João seguiu uma vida de intensa auto-disciplina. Ele era um homem do deserto, vivendo de gafanhotos e mel silvestre, jejuando com freqüência. Mas Jesus não jejuava, pelo contrário Ele gostava de uma boa refeição e muitas vezes era convidado a comer fora. Ele pronunciou diversos dos seus ensinamentos mais importantes em um ambiente de jantar.

Estar com Jesus era estar em boa companhia. Pessoas de todas as camadas sociais queriam tê-Lo à mesa. "Este homem recebe pecadores e come com eles", resmungaram os fariseus e os advogados (Lucas 15:2, NVI). E Ele o fez, realmente. Em pelo menos duas ocasiões Jesus alimentou uma multidão de pecadores. Ele assentou-se em banquetes na casa de cobradores de impostos, tais como Levi Mateus (Lucas 5:29) e Zaqueu (Lucas 19:5-7). Mas os fariseus também convidaram Jesus para ir a casa deles, e Ele aceitou (Lucas 7:36; 11:37; 14:1).

Duas das parábolas de Jesus ocorreram no contexto de um banquete – a grande ceia (Lucas 14:16-23) e a ceia de casamento do rei (Mateus 22:1-14). E Sua mais famosa parábola de salvação, o filho pródigo, termina com um banquete festivo (Lucas 15:11-32).

Comer! Uma de nossas primeiras atividades, após o nascimento, e um dos últimos prazeres, ao ficarmos velhos. Visite uma enfermaria geriátrica e observe os idosos homens e mulheres – com quase nenhuma satisfação restando na vida – dirigindo-se em cadeiras de rodas e andadores para a sala de jantar.

O convidado preferido para os jantares de Jerusalém abre novas dimensões da vida cristã para nós hoje. Comer juntos pode ser uma forma de nos aproximarmos dos vizinhos, derrubando preconceitos e introduzindo Jesus.

Muitos hoje em dia não separam tempo para o preparo de alimentos; preferem comer fora. Um casal que conheço faz amizade com novas pessoas, convidando-as para uma refeição em um restaurante – um local não ameaçador. Depois, é claro, podemos convidar essas pessoas para nosso lar e preparar-lhes uma refeição simples e saborosa.

Jesus era uma pessoa sociável. Era uma companhia agradável e divertida em qualquer jantar. Não é de se admirar que tenha recebido tantos convites para refeições. Se nós tivéssemos mais de Sua sociabilidade, Sua igreja teria uma melhor reputação.

ORAÇÃO

Mestre da sociabilidade torna-me hospitaleiro para com homens e mulheres de todas as classes a fim de que eu possa compartilhar com eles a beleza da Sua vida.


Autor: William G. Johnsson

domingo, 21 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 13:6-9


Três Anos de Graça
William G. Johnsson

Então contou esta parábola: Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela, e não achou nenhum. Por isso disse ao que cuidava da vinha: “Já faz três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?” Respondeu o homem: “Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a”. Lucas 13:6-9, NVI.

Esta pequena parábola, encontrada somente no Evangelho de Lucas, comumente não é notada.Você já ouviu um sermão sobre ela, ou já leu um artigo sobre ela?

O contexto lança luz sobre o que Jesus queria dizer. Nos versos imediatamente anteriores, Ele comentou sobre a morte sangrenta dos Galileus mortos por Pilatos. Este massacre específico não é mencionado pelos historiadores, mas eles mencionam outros massacres ordenados pelo governador romano.

Aparentemente, os judeus tinham chegado a conclusão que os infelizes Galileus, por serem pessoas muito más, tinham sofrido um julgamento divino. Jesus rejeitou essa linha de pensamento, "Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão." (verso 3).

Jesus então contou a parábola da figueira estéril. Suas palavras tinham tudo a ver com a nação de Israel. Apesar de seus inúmeros privilégios, especialmente pelo fato de que o Messias tinha estado entre eles por três anos, eles falharam em dar frutos para Deus. Três anos de graça! Mas que haviam sido desperdiçados.

Nós também estamos representados nessa parábola. Não apontemos o dedo para os judeus.

Graça! Quão maravilhosa! Vivemos na graça; é o ar em torno de nós. A vida nos é dada; é um presente. Deus e Seu universo estão do nosso lado. O mundo é bom, não mau. A graça nos levantou quando caímos e nossos joelhos se esfolaram. A graça nos trouxe, até aqui.

Três anos de graça! Favores sobre favores. "Graça sobre graça", diz o apóstolo João (João 1:16, NVI). As misericórdias de Deus não falham; novas a cada manhã, elas nos sustentam.

Mas o que estes anos de graça trouxeram? Nós não permanecemos do mesmo modo, os eventos da vida, os anos de graça, nos mudam. Estamos escrevendo o nosso futuro a cada dia, escrevendo-o na rocha com caneta de ferro. Ou estamos crescendo mais e mais a semelhança da imagem divina, ou estamos desfigurando essa imagem cada vez mais terrivelmente. "O coração que não atende aos convites divinos se endurece até tornar-se insensível à influência do Espírito Santo" (Parábolas de Jesus, p. 218).

Autor: William G. Johnsson

sábado, 20 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 15:7


Quando o Céu Canta
William G. Johnsson

Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se. Lucas 15:7, NVI.

As três parábolas dos "perdidos e achados" de Lucas 15 possuem três elementos em comum: alguém ou algo valioso é perdido, uma busca acontece, e há regozijo quando o perdido é encontrado. Essas incomparáveis parábolas falam forte ao nosso coração. Afinal, quem nunca esteve perdido, ou nunca procurou por algo valioso que se perdeu? Ricas lições espirituais nos alcançam, como se o Mestre andasse entre nós e tivesse acabado de contar estas histórias!

1. O supremo valor de cada ser humano

Não importa quão humilde ou insignificante uma pessoa possa ser, Deus a valoriza. Todos são preciosos aos Seus olhos.

"Quem pode calcular o valor de uma pessoa?" escreve Ellen White. "Se quiserdes conhecê-lo, ide ao Getsêmani, e vigiai lá com Cristo durante aquelas horas de angústia, quando suava grandes gotas de sangue. Contemplai o Salvador crucificado! ... Lembrai que Cristo tudo arriscou! Para a nossa redenção o próprio Céu esteve em jogo. Meditando junto à cruz, que Cristo teria dado Sua vida por um único pecador, podeis apreciar o valor de uma pessoa"(Parábolas de Jesus, p. 196).

2. Deus procura por nós a fim de trazer-nos para casa
O pastor deixou as 99 ovelhas no aprisco e saiu pelos campos à procura da única ovelha perdida. A mulher acendeu uma vela e varreu a casa em busca da moeda de prata perdida. E o pai esperou e orou, e ansiosamente vislumbrou o retorno do menino rebelde. Quando o filho voltou para casa, o pai correu ao seu encontro, lançou os braços sobre ele e cobriu-o de beijos.

Quando é que vamos aprender que Deus está do nosso lado na corrida da vida? Quando é que vamos perceber o quanto Deus quer ter-nos bem junto dEle para sempre? Quando é que vamos sentir um pouco da dor que o coração divino experimenta ao lidar com homens e mulheres perdidos?

Pregadores e teólogos têm transmitido a idéia de que Deus é um policial celestial, uma divindade ausente, um juiz severo e exigente. Somente quando contemplamos a missão de Jesus – Sua vinda e Sua morte – é que começamos a compreender o amor do Pai e o quanto Ele quer somente o nosso bem.

3. Alegria no céu

Quando o pastor encontrou a ovelha perdida, ele reuniu amigos e vizinhos para compartilhar a boa notícia. Quando a mulher encontrou a moeda de prata perdida, ela foi impelida a contar aos outros a respeito. E quando o pai recebeu em casa o filho perdido, ele deu uma festa em comemoração ao ocorrido.

O convite de Deus para você e para mim é: “Venha para a minha festa. A minha alegria não estará completa sem você!”

ORAÇÃO

Querido Jesus, por meio do Espírito Santo aprofunda em mim a certeza de que sou muito amado pelo Pai Celeste! É tudo que preciso.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 15:28


A Religião do Irmão Mais Velho
William G. Johnsson

O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. Lucas 15:28, NVI.

Comumente chamamos a famosa história de Jesus em Lucas 15:11-32 de a parábola do filho pródigo. Essa designação perde a metade da história – a metade principal. Um melhor nome seria o pai amoroso ou os dois filhos pródigos.

Os dois filhos estavam perdidos – este é o ponto. O filho mais velho estava tão verdadeiramente perdido quanto seu irmão. Na verdade, seu caso parece pior, porque quando a história termina, ele ainda está lá fora discutindo com o pai, enquanto o filho mais novo está seguro dentro de casa.

Os dois filhos estavam perdidos. Um estava perdido fora de casa, mas o outro estava perdido dentro. Podemos estar dentro da igreja e perdidos da mesma forma que os bêbados e as prostitutas estão perdidos fora.

Algo estava terrivelmente errado com a religião do irmão mais velho. Ele tinha sido um "bom menino". Jamais havia desonrado o bom nome da família. Havia trabalhado duro e nunca tinha desobedecido.

Mas havia algo terrivelmente errado com a sua religião. Esta o leva a não querer entrar na festa. Ele permanece lá fora discutindo. Se seu irmão (note que ele o chama de "seu filho" em vez de "meu irmão"!) está lá dentro, então ele não quer entrar!

Será que existe a possibilidade de um dia acabarmos discutindo com Deus, recusando entrar em seu reino, por acharmos que o seu julgamento falhou em algum aspecto?

Incrível! No entanto, isso é o que essa parábola sugere.

Essa história, assim como as duas que a precedem, em Lucas 15 – a ovelha perdida e a dracma perdida – foi proferida especificamente para pessoas "boas". Quando os publicanos e pecadores se reuniram ao redor de Jesus, prestando muita atenção às suas palavras, os fariseus e doutores da lei murmuraram: "Este homem recebe pecadores e come com eles" (Lucas 15:2, NVI). Isto fez com que Jesus contasse as três parábolas dos "perdidos e achados".

As primeiras duas e a primeira metade da terceira parábola têm o mesmo foco – o "perdido", representando os publicanos e os pecadores a quem Jesus acolheu com alegria. Somente na terceira história, na segunda metade, observamos o recado de Jesus. E quão poderoso é esse recado – os líderes religiosos estão mais distantes da salvação do que aqueles a quem desprezaram!

Você notou que Jesus deixou a parábola inacabada? Ele não diz se o irmão mais velho se arrependeu, cedeu à súplica do pai e entrou para a festa. A história foi deixada inacabada porque quando Jesus a contou os escribas e fariseus ainda tinham uma chance – a porta ainda estava aberta.

A porta ainda está aberta hoje para as pessoas "boas" que pensam que são melhores que os publicanos e pecadores.

ORAÇÃO

Amorável Pai. Quero sentir de forma envolvente o teu interesse especial por mim e por todo ser humano. Assim conseguirei olhar para o meu próximo como meu irmão.


Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 15:12


Sobre o Deixar Ir
William G. Johnsson

O mais novo disse ao seu pai: “Pai, quero a minha parte da herança”. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. Lucas 15:12, NVI.

Ele era um pai sábio. Embora seu coração estivesse doendo ao ver o filho querer cortar os laços familiares, ele não impediu o desejo do filho.

Ele havia observado com preocupação os sinais que apontavam para o que estava acontecendo hoje – a inquietação, as reclamações, a inconformidade para com as regras. Houveram cenas de atrito. De alguma forma o filho – seu filho – só conseguia ver defeitos. Parecia impossível agradá-lo.

Olhando para trás, tudo parecia inevitável. Apesar de suas orações e de seus pedidos, o seu garoto tinha estado preparando-se – e a família – para este dia. Era como se ele quisesse que eles ficassem felizes em se livrar dele, era como se ele quisesse agir de forma desagradável para que a separação final fosse um alívio.

"Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles" – entre os dois filhos. Ele deu ao rapaz o que ele queria, deu um passo atrás, e o deixou ir.

E ele foi.

Essa é a parte mais difícil da paternidade – deixar ir. Lembro-me vividamente dos tumultuosos anos adolescentes de nossos filhos, quando eu e minha esposa gritamos e choramos e oramos e suplicamos. Finalmente fizemos o que precisávamos fazer – os deixamos ir. Entregamos nossos filhos ao Senhor:

"Senhor, cuida deles, pois não podemos fazer mais nada!" imploramos.

Eu acredito que nós que somos pais temos que crescer tanto quanto nossos filhos – talvez mais. Acredito que quanto mais dedicados sejamos como pais, mais intensa será a luta para deixar nossos filhos partirem.

Mas uma coisa é certa: eles partirão. Eles partirão de uma maneira ou de outra. Podemos tentar impor a nossa autoridade, certos de que sabemos o que é melhor para eles, mas eles partirão. A única questão é se a separação será amigável ou rancorosa.
Na verdade, eles precisam partir. Para que possam tornar-se adultos, para que possam compreender seu potencial, para que possam tornar-se cristãos sólidos fruto de sua própria escolha, eles precisam partir.

E se conseguirmos encontrar a força necessária para deixá-los ir graciosamente, poderemos encontrá-los novamente. Foi isso que aconteceu com o pai, que era um pai sábio, na famosa parábola de Jesus. “Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou” (Lucas 15:17-20, NVI).

ORAÇÃO

Querido Pai celeste, dá-me a graça de deixar as pessoas que amo partirem a fim de que alcancem o seu máximo potencial.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 6:12


Fome de Deus
William G. Johnsson

Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Lucas 6:12, NVI.

Aqui está Jesus, orando a noite inteira. Todos os sons se apagaram, até as aves caíram no sono. A lua segue seu curso para oeste, o guardião silencioso da terra em repouso. O astro segue a sua rota, e o Salvador ainda ora. Agora o ar se torna gélido, e o orvalho cai sobre as mãos de Jesus e sobre a grama em que ele se ajoelha. Mas Jesus continua orando.

Eu nunca orei a noite toda. Já participei de vigílias de noite inteira, acrescentando a minha contribuição à cadeia de oração incessante, e já orei fervorosamente sozinho no escuro. Mas eu sempre dormi e orei – nunca experimentei uma noite de ininterrupta comunhão e petição como o Salvador.

Não defendo tal disciplina como um fim em si mesmo. Certamente não há nenhum mérito em negar aos nossos corpos sono ou comida, apesar de alguns homens e mulheres terem pensado que havia. O monge Siciliano Conon viveu 30 anos com apenas uma refeição por semana. Adolus nunca dormia, exceto nas três horas antes do amanhecer. Sisoes passava a noite em um rochedo de modo que se ele adormecesse cairia para a morte. Pacômio nunca deitou, mas dormia de pé em sua cela. Macário não comeu nada cozido durante sete anos, de modo que seus ossos se tornaram salientes.

Jesus orou a noite toda, porque estava faminto de comunhão com o Pai. Nós também podemos vir a conhecer a Deus como nosso melhor amigo. Nós o conhecemos agora através de Jesus, o Deus-Homem que viveu e morreu por nós. Ele ressuscitou, está vivo! Ele anseia caminhar conosco, comungar conosco, a fim de revelar o mistério da Sua presença.

"Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente;", orou o salmista. "a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água." (Salmo 65:1, NVI). E novamente, "o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!" (Salmo 84:2).

Como eu queria ter um coração assim! Um coração que tem fome e sede de conhecer a Deus – não de usar a Deus para meus planos e petições, mas para comungar com ele de amigo para amigo!

ORAÇÃO

Deus conceda-me hoje um coração que anseia por Ti!

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 16 de julho de 2013

Maravilhoso Jesus - Lucas 18:13


Linha de Crédito
William G. Johnsson

Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”. Lucas 18:13, NIV.

É incrível o quanto pode ser realizado quando não mais nos preocupamos com quem recebe o crédito. E não há limite para o que Cristo pode fazer em e através de e por nós quando o Espírito Santo purifica os nossos corações do desejo de ter uma parte do crédito.

Como queremos ter uma linha de crédito! No final do filme, quando os créditos sobem, se não pudermos ser o produtor ou o diretor, pelo menos, coloquem nosso nome em algum lugar! Mesmo que seja na última linha, dêem-nos uma linha de crédito.

"O homem precisa estar vestido com a justiça de Cristo", escreveu Ellen White. "Então, ele poderá, através da justiça de Cristo, permanecer justificado perante Deus. ... Aqui está a nossa força, Cristo nossa justiça .... Não é isto o suficiente para nós?" (Manuscrito 5, 1889).

Não, não é. Nossos egos, deturpados pelo pecado, querem ter alguma parte, algum mérito, algum crédito. Nós somos como o fariseu da parábola que Jesus contou em Lucas 18:9-14, orando de pé na esquina e nos considerando melhores do que o cobrador de impostos.

Ouçamos novamente Ellen White, "O Senhor Jesus concede todos os poderes, toda a graça, todo o arrependimento, toda a inclinação, todo o perdão dos pecados, na apresentação de sua justiça a fim de que o homem a alcance pela fé viva – que também é um dom de Deus. Se vocês reunissem tudo o que é bom, santo, nobre e amável no homem e em seguida, apresentasse o assunto aos anjos de Deus como desempenhando algum papel na salvação da alma humana ou tendo algum mérito, a proposição seria rejeitada como traição '"(Fé e Obras , p. 24).

Então, nos orgulhemos em nosso Cristo e somente nEle. Não pensemos de modo elevado acerca da nossa fé, pois é um dom de Deus. Não nos orgulhemos de nossas boas obras, pois elas são como trapo de imundície. Não nos fiemos em nosso conhecimento de teologia, pois o conhecimento incha, e só o amor edifica.

A nossa justificação é encontrada somente em Jesus.

ORAÇÃO

Deus tenha misericórdia de mim, pecador!


Autor: William G. Johnsson
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