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sábado, 30 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Colossenses 1:20


Cruz cósmica

Portanto, por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as coisas, tanto na terra como no céu. Colossenses 1:20, NTLH.

A cruz de Jesus traz paz ao universo. Ela une seres humanos pecadores a Deus. Louvado seja o Seu nome por isso. Mas a cruz faz ainda mais, ela traz reconciliação a todo o universo.

"Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens" Paulo nos diz (2 Coríntios 5: 19, NVI). Jamais devemos imaginar que Deus esteja com raiva de nós, que precisamos bajulá-Lo para que, de algum modo, Ele nos olhe favoravelmente. Não, não! Deus já reconciliou o mundo – não apenas as boas pessoas, não apenas os santos – consigo mesmo. "Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Como agora fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda, por meio dele, seremos salvos da ira de Deus! Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida!"(Rom. 5:8-10, NVI).

Deus de tal maneira amou o mundo – o mundo inteiro – que deu o Seu único Filho pelo planeta. Pela cruz de Cristo Deus comprou – salvou – o mundo inteiro, cada homem ou mulher, menino ou menina, que já viveu ou que irá viver. Ele nos reconciliou consigo mesmo.

Mas a reconciliação é uma avenida de mão dupla. Deus tomou a iniciativa, mas como responderemos ao Seu gesto de amor? "Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus." (2 Cor 5:20, NVI). Deus não nos obriga a nada: podemos dizer sim ou não à Seu convite gratuito. Mas oh que paz, que alegria, que sentido de significado e propósito nos sobrevêm quando dizemos sim!

Paulo, entretanto, afirma que a cruz produz reconciliação numa escala cósmica, "Portanto, por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as coisas, tanto na terra como no céu" (Colossenes, 1:20, NTLH). Como pode ser isso – será que seres não caídos necessitam de uma reconciliação com Deus? Na verdade necessitam e essa reconciliação já ocorreu por iniciativa divina.

Como resultado da morte de Jesus, o pecado não se levantará pela segunda vez. Embora Deus não precise do mal para revelar Seu caráter amoroso, por meio do mal Ele manifestou uma graça tão abundante que deixou os anjos atônitos. Por outro lado, o pecado mostrou todo o seu veneno – mentira, engano, injustiça, ódio, assassinato.

É por isso que no céu não apenas os pecadores salvos da terra cantarão louvores ao Cordeiro. Hostes angelicais cercam o trono em proclamam em adoração: "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!" (Apocalipse 5:12, NVI).

Que possamos um dia estar lá para também cantarmos essa música!

ORAÇÃO

Deus do universo, eu Te louvo porque a tua graça é mais poderosa que o pecado. Ajuda-me a experimentar a grandeza do Teu amor no dia de hoje.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 27:52


Cristo quebrou as cadeias da morte

Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. Mateus 27:52, NIV.

Recentemente, uma jovem família visitou um cemitério histórico no Texas. Absortos em olhar as sepulturas antigas, esqueceram-se do horário e acabaram trancados dentro do cemitério. O guarda tinha fechado o portão com grossas correntes, e as paredes eram demasiado altas para escalar. Eles chamaram e gritaram, mas ninguém apareceu para deixá-los sair. Escureceu, e começou a esfriar. Sozinhos no cemitério eles ficaram próximos uns dos outros para se aquecer.

Finalmente um guarda, ouvindo os seus gritos, apareceu. Ele os levou até o portão, desenrolou as correntes, levantou as traves, e os libertou. Mas o que surpreendeu a família foi o seguinte: as correntes que eles pensavam estarem firmemente presas tinham sido apenas enroladas no portão sem qualquer cadeado. Eles poderiam ter se libertado das correntes tão facilmente como o guarda o fizera e não precisariam ter passado tanto tempo no cemitério.

Cristo quebrou as cadeias da morte. Seu grito de despedida, "Está consumado!" não só rasgou o véu que escondia o Lugar Santíssimo no Templo, mas abriu os túmulos de muitos do povo de Deus sepultados na cidade.

Essa libertação dos mortos por ocasião da morte de Jesus foi um sinal de Deus para todos nós. Ela nos diz que a morte já não tem mais poder sobre nós, apesar das aparências indicarem o contrário.

"Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem", diz Paulo. "Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados" (1 Coríntios 15:21, 22, NVI). "

"Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte" (Hebreus 2:14, 15, NVI).

Por mais que permaneçamos perto uns aos outros, estamos presos ao cemitério dos nossos medos. Os ventos sopram frio; ouvimos os gritos de fantasmas e seres sobrenaturais. Uma sombria procissão, da qual nossos primeiros pais foram os primeiros a participar, proclama: "As cinzas voltem às cinzas, e o pó volte ao pó". O túmulo é o nosso destino certo.

Mas Cristo quebrou as correntes! Ao morrer Ele entrou no reino da morte e o destruiu de dentro para fora. "Sou Aquele que Vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades", diz Ele (Apocalipse 1:18, NVI).

Tua é a glória,
Filho de Deus ressuscitado;
Infinita é a vitória
Que obtiveste contra a morte.
- Edmond Budry

ORAÇÃO

Cristo Jesus ajuda-me a viver de maneira triunfante. Não preciso temer a nada e a ninguém, pois o nosso maior inimigo – a morte – já foi vencido por Ti.
Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Lucas 23:47


Perdão na cruz

O centurião, vendo o que havia acontecido, louvou a Deus, dizendo: “Certamente este homem era justo”. Lucas 23:47, NVI.

Eles amarraram Jesus, mas não puderam impedi-Lo de tornar homens e mulheres livres. Eles O pregaram numa cruz, mas mesmo pendurado e morrendo Ele trouxe perdão a pessoas ao Seu redor.

Considere os três homens que encontraram a salvação nEle naquele dia – Simão de Cirene, o criminoso ao seu lado, e o centurião.

Simão encontrou Jesus por acaso. Ele estava passando por ali quando Jesus, carregando a cruz a caminho do Gólgota, tropeçou e sucumbiu sob seu peso. Como Simão fez uma pausa em simpatia, os soldados o recrutaram para carregar a cruz de Jesus.

Por acaso? Não, não por acaso. O tempo de Deus é fantástico: Ele colocou Simão naquele local naquele momento. Simão não apenas aliviou o fardo de Jesus, mas se tornou um crente. E Jesus tomou o fardo de Simão e o tornou livre.

O ladrão moribundo parecia ser o mais improvável candidato ao céu. Sua vida estava em ruínas, com apenas alguns grãos de areia restantes na ampulheta da vida. Quem poderia esperar alguma coisa desse criminoso endurecido?

Mas Deus viu de forma diferente. Nunca exclua qualquer indivíduo, não importa quão desesperador seu caso possa aparecer, não importa quão afundado esteja no pecado. Se o criminoso na cruz conseguiu encontrar a salvação naquela sexta-feira, entãoqualquer pessoa pode encontrar. O poder do amor de Jesus, tocando um coração humano que passa por uma grave crise, pode reverter o passado e trazer nova vida.

O estranho que estava de passagem, o criminoso à beira da morte, e até mesmo um oficial Romano foram as pessoas beneficiadas pelo perdão que Jesus ofereceu enquanto morria.
"No ferido, quebrantado corpo pendente da cruz, reconheceu o centurião a figura do Filho de Deus. Não pôde deixar de confessar sua fé. Assim foi novamente dada a prova de que nosso Redentor devia ver o trabalho de Sua alma. No mesmo dia de Sua morte, três homens, diferindo largamente entre si, declaravam sua fé – o que comandava a guarda romana, o que conduzira a cruz do Salvador e o que morrera na cruz, ao Seu lado" (O Desejado de Todas as Nações, p. 770).

Jesus ainda perdoa. Aquela cruz erguida sobre o Calvário nunca perderá o seu poder. Ainda hoje oferece esperança e liberdade a homens e mulheres de todas as raças e em todas as circunstâncias.

ORAÇÃO

Mestre dá-me a alegria de experimentar perdão completo ao pé da Tua cruz hoje.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Hebreus 9:22


O mistério da cruz

Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. Hebreus 9:22.

Essa passagem nos leva ao coração de Deus. Ela nos diz por que Jesus teve que morrer – e, no entanto, em última análise deixa a nossa pergunta sem resposta.

"Sem derramamento de sangue não há remissão". Então essa é a razão pela qual Jesus precisava morrer: para que nossos pecados pudessem ser perdoados. Isso porque a maneira de Deus acabar com pecado exige a morte.

A primeira ação de Adão e Eva, divinamente instruídos, após a queda, ilustrou essa verdade. Quando eles tomaram o cordeiro sacrifical e o mataram por causa de sua transgressão aprenderam a primeira lição acerca do Cordeiro de Deus, o qual, no tempo de Deus, daria a vida pelos pecados do mundo. Cada cordeiro oferecido pelos patriarcas, cada um dos milhões de cordeiros mortos nos serviços sacrificais de Israel, apontavam para o mesmo evento. "Sem derramamento de sangue não há remissão".

O derramamento de sangue nos mostra o terrível preço do pecado. Isso é algo difícil para nós compreendermos nesses dias em que homens e mulheres consideram o pecado de forma tão leviana, em que psiquiatras o expurgam, e programas de televisão estão repletos de violência e sexo. O pecado não é algo que Deus pode perdoar de forma cavalheiresca, acenando com a mão em um simples, "Oh, esqueça." Somente Aquele que é infinito em santidade conhece a enormidade do pecado e sabe quanto custa perdoá-lo. E Ele diz: "Sem derramamento de sangue não há remissão."

Deus nos conselhos da eternidade fez provisão para nossa salvação muito antes de nossos primeiros pais caírem, muito antes deles terem sido criados. Esse mesmo Deus sabia que Seu plano de salvação significava a morte. Deus carregou a cruz em seu coração por eras antes dos romanos erguerem a cruz na montanha do Calvário.

E, no entanto, em última análise, Hebreus 9:22 deixa a nossa pergunta sem resposta: "Por que Jesus teve que morrer?" Por que Deus, que é infinito em recursos, não podia conceder o perdão por outros meios?

"Sem derramamento de sangue não há remissão". Por que? Só Deus sabe. Hebreus 9:22 é um axioma divino, que nos dá uma pálida idéia do coração de Deus, mas não mais do que um vislumbre. O texto de Hebreus nos diz que Deus tomou sobre Si nosso terrível problema. Ele mesmo oferece a solução; Ele mesmo é a solução. E a solução veio através da cruz.

O que eu posso dar ou fazer para apagar o meu pecado? Suponha que em minha ira eu tenha matado um homem – devo agora matar um cordeiro? De que forma isso ajuda? Agora há um homem morto e um cordeiro morto também.

E observe os tribunais humanos. Em nenhum tribunal humano a lei permite que outra pessoa assuma a minha pena, e muito menos dê a sua vida para cancelar o meu crime.

Mas o caminho de Deus permite essa transação. Transcendendo a lei humana, Deus morre em benefício do homem. A cruz que levou sobre si o meu Jesus também levou o meu pecado para bem longe. Misteriosa cruz. Bendita cruz.

ORAÇÃO

Senhor Eterno, por razões que não consigo entender completamente Tu precisaste morrer para remir o meu pecado. Obrigado pelo Teu sacrifício. Humildemente aceito essa dádiva, agradecido.

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 19:33,34


Como Jesus Morreu

Mas quando chegaram a Jesus, constatando que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água. João 19:33, 34, NVI.

Jesus morreu depois de apenas cerca de seis horas de crucificação. Essa foi uma morte extraordinariamente rápida.

Uma das características mais cruéis da execução por crucificação era a lentidão da morte. A infeliz vítima ficava pendurada na cruz, incapaz de mover um dedo. Formigas e outros insetos passeavam sobre seu corpo; moscas pousavam em suas feridas. O sol ardia sem dó, o vento, a chuva e o sereno golpeavam a carne nua. O peso do corpo pendurado pelos cravos de metal recaía sobre as "mãos" – mais provavelmente sobre o pulso, já que a carne das mãos se rasgaria e o corpo cairia dos cravos.

A morte demorava bastante tempo. Muitas vezes só depois de vários dias é que a exposição às intempéries e a perda de fluidos corporais traziam o aguardado alívio da infernal estaca de execução.

A cruz foi uma arma de Satanás, não de Deus. Mas Deus a tomou e voltou-a contra o antigo inimigo.

Jesus morreu cedo, antes dos ladrões de cada lado dele. Era sexta-feira, o sábado estava chegando, os líderes judeus não queriam as três cruzes desfigurando a celebração da Páscoa, por isso pediram a Pilatos para apressar a morte dos condenados. Os soldados quebraram as pernas dos ladrões, mas quando chegaram a Jesus descobriram que Ele já estava morto. Um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança de onde jorrou sangue e água.

João, o discípulo amado, destaca o golpe de lança que atingiu o Seu lado: "Aquele que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro" (João 19:55, NVI). Por quê? Possivelmente porque algumas pessoas nos seus dias questionaram se Jesus realmente havia morrido.

Um longo artigo na revista da Sociedade Médica Americana (American Medical Association) (21 de março de 1986), "A morte física de Jesus Cristo," examinou os relatos dos Evangelhos acerca da crucificação de Jesus e concluiu:

"Assim, permanece incerto se Jesus morreu de ruptura cardíaca ou de insuficiência cardiorrespiratória. No entanto, a característica mais importante pode não ser como Ele morreu, mas se Ele morreu. O peso das evidências históricas e médicas claramente indica que Jesus estava morto antes do Seu lado ter sido perfurado e apóia a visão tradicional de que a lança, enterrada entre Sua costelas do lado direito, provavelmente não apenas perfurou o pulmão direito, mas também o pericárdio e o coração assegurando, assim, a sua morte. "

Por que é importante saber que Jesus realmente morreu? Porque o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23), e por causa do que aconteceu no domingo de manhã – não uma recuperação dos sinais vitais, mas uma ressurreição!

ORAÇÃO

Mestre obediente até a morte e morte de cruz. Capacita-me a fazer a vontade do Pai em todos os detalhes, como Tu fizeste.
Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 19:30


"Está consumado!"

Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. João 19:30.

"Está consumado!" Que tipo de declaração foi essa, a sétima frase da cruz? Seria um gemido de alívio – "finalmente terminou" – ou seria uma declaração triunfal de que Jesus vencera a batalha decisiva em prol da nossa salvação?

Certamente a segunda opção. "'Cristo não entregou Sua vida antes que realizasse a obra que viera fazer, e ao exalar o espírito, exclamou: "Está consumado." João 19:30. Ganhara a batalha. Sua destra e Seu santo braço Lhe alcançaram a vitória. Como Vencedor, firmou Sua bandeira nas alturas eternas. Que alegria entre os anjos! Todo o Céu triunfou na vitória do Salvador. Satanás foi derrotado, e sabia que seu reino estava perdido. " (O Desejado de Todas as Nações, p. 758).

Essas últimas palavras de Jesus têm levado os cristãos evangélicos a falar acerca da "a obra consumada de Cristo." Alguns outros cristãos não gostam desta linguagem, porque pode ser usada para desconsiderar o contínuo ministério sumo sacerdotal de Jesus nas cortes celestiais. No entanto, em vários sentidos podemos legitimamente celebrar o fato de que o grito de despedida de Cristo assinalou um momento decisivo na história.

1. Na cruz, Jesus ofereceu um sacrifício completo e definitivo pelos pecados.
Com esse grito o véu do Templo de Jerusalém rasgou-se de alto abaixo. O sistema de sacrifícios e ofertas antigamente dado a Israel chegou ao fim. Todas as infindáveis mortes de animais por si só não podiam expiar o pecado, elas apenas educavam o povo de Deus no plano da salvação, apontando futuramente para o Cordeiro de Deus, que tiraria o pecado do mundo (João 1:29) .
Comemoramos a morte de Jesus ao participarmos da Ceia do Senhor. Mas o pão e o vinho são apenas símbolos que nos ajudam a reviver a última refeição de Cristo. Eles não são a carne e o sangue de Cristo, pois Ele morreu uma vez por todas, Ele ofereceu um sacrifício todo-suficiente (Hebreus 9:26, 28).

2. A cruz desmascarou o caráter e as intenções do diabo.
A cruz foi a última e a mais poderosa arma do diabo. Ele pensou que a Majestade do Céu nunca se rebaixaria a tamanha humilhação. Mas Jesus o fez, revelando o poder incomparável do amor.
E, assim, o diabo se expôs. Ficou claro que ele é um assassino e um mentiroso. Apesar de suas pretensões e enganos, fará qualquer coisa para conseguir seus objetivos.

3. A cruz selou a nossa salvação.
A guerra continua, mas já sabemos como terminará. Cristo venceu a batalha decisiva. Satanás é um inimigo derrotado. Ele feriu o calcanhar de Cristo, mas o Calvário desferiu-lhe o golpe mortal na cabeça.

Deus seja louvado. A frase "Está consumado" nos dá forças para as lutas do presente e nos assegura a vida eterna nEle.

ORAÇÃO

Querido Jesus, obtivestes na cruz a vitória definitiva contra o inimigo. Ajuda-me a também alcançar a vitória contra o mal, no dia de hoje, pelo poder do Teu Espírito.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 24 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 23:46


"Pai, nas tuas mãos"

Jesus bradou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tendo dito isso, expirou. Lucas 23:46, NVI.

Jesus morreu com as palavras das Escrituras nos lábios. Aquele que inicialmente aprendeu acerca da Palavra sagrada no colo de Sua mãe, que derrotou o tentador no deserto com a expressão "Está escrito", cuja vida fora moldada e dirigida pelo Antigo Testamento, em seu último suspiro citou o Salmo 31:5: "Nas tuas mãos entrego o meu espírito; resgata-me, Senhor, Deus da verdade".

Quantas vezes o povo de Deus se voltou para os Salmos em busca de conforto e coragem! Ainda o fazemos. Suas canções de espontâneo questionamento, confronto, e súplica ecoam nossas experiências, inclusive nos tempos atuais. Apesar de 3.000 anos terem se passado, nossa condição humana básica não mudou – ainda somos fracos e necessitados, e os Salmos falam por nós e para nós.

Os Salmos também falaram de maneira significativa com Jesus. Eles identificaram seus sentimentos no grito de abandono, eles também expressaram a atitude de submissão à vontade divina da sexta frase proferida da cruz.

"Nas tuas mãos" – que maneira de viver! Que maneira de morrer!

As mãos do Pai sustentaram a Jesus na vida e na morte. Elas nos susterão também.
As mãos do Pai são fortes e misericordiosas. Elas nos conduzem somente em caminhos de paz e de justiça, guiando-nos para o nosso bem. Embora às vezes tenhamos de atravessar o vale escuro, Ele estará conosco, nunca nos abandonando até encontrarmos a luz do outro lado. E quando tropeçamos e caímos, aquelas mãos nos levantam, nos pões de pé novamente, e nos enviam em nosso caminho, com novas esperanças.

Morrendo sozinho no Calvário, Jesus se apegou à Palavra de Deus. Apesar do horror da separação que experimentou, Ele confiou no Pai. "Descansava, pela fé nAquele a quem Se deleitara sempre em obedecer. E à medida que em submissão Se confiava a Deus, o sentimento da perda do favor do Pai se desvanecia. Pela fé saiu Cristo vitorioso" (O Desejado de todas as nações, p. 756).

Nas mãos do Pai – não há melhor lugar para se estar na vida ou na morte.

ORAÇÃO

Pai de misericórdia, nas Tuas mãos entrego a minha vida para esse dia.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 23 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 19:28


"Tenho sede"

Mais tarde, sabendo então que tudo estava concluído, para que a Escritura se cumprisse, Jesus disse: “Tenho sede”. João 19:28, NVI.

Quando Jesus pronunciou aquele grito de abandono: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" estava citando o Salmo 22. Essa canção do antigo Israel transborda com a dor de uma pessoa cujo mundo havia desabado sobre ele. Jesus era íntimo das Escrituras, e na Sua hora mais escura, mais solitária, Sua mente voltou-se para esse salmo.

Cristãos desde tempos remotos reconhecem que o Salmo 22 aponta para o Messias e não apenas para a experiência de Davi. Além do fato de Jesus tê-lo citado, este Salmo descreve o servo de Deus desprezado pela humanidade, escarnecido e insultado: "Mas eu sou verme, e não homem, motivo de zombaria e objeto de desprezo do povo. Caçoam de mim todos os que me vêem; balançando a cabeça, lançam insultos contra mim, dizendo: ‘Recorra ao Senhor! Que o Senhor o liberte! Que ele o livre, já que lhe quer bem!’ " (versos 6-8). Inclusive prediz a ação dos soldados que fizeram apostas pelas roupas de Cristo; "Dividiram as minhas roupas entre si, e lançaram sortes pelas minhas vestes." (versículo 18).

"Meu vigor secou-se como um caco de barro, e a minha língua gruda no céu da boca; deixaste-me no pó, à beira da morte" (versículo 15). Essas palavras originalmente escritas por Davi também se aplicam a Jesus quando pendurado na cruz. Depois do Seu lamento expressando Seus sentimentos de ter sido abandonado por Deus, Ele pronunciou a quinta frase, "Tenho sede" (João 19:28).

Um dos soldados, tocado de piedade, correu e obteve uma esponja. Encheu-a de vinagre de vinho, colocou-a em uma vara e ofereceu a Jesus.

Essa foi a segunda bebida que os soldados deram a Jesus naquele dia. Pouco antes dos pregos serem cravados em Sua carne, ofereceram-lhe vinho misturado com fel. "Quando alguém é levado para ser executado, lhe é dada uma taça de vinho contendo um grão de incenso, a fim de entorpecer os sentidos", observa o Talmud (ver Commentario Bíblico Adventista, vol. 5, p. 547). Jesus, porém, reconhecendo a intenção por trás da oferta, apenas provou a poção. Logo depois devolveu a taça; Ele não deixaria Sua mente ser entorpecida nessa hora de prova suprema.
Agora, com a aproximação da morte, Ele sorveu o vinagre da esponja pressionada contra Seus lábios. Até mesmo nisso Ele cumpriu a Escritura: "Puseram fel na minha comida e para matar-me a sede deram-me vinagre" (Salmo 69:21, NVI).

Alguns dos que estavam perto, confundindo o grito de abandono pronunciado por Jesus, pensaram que Ele chamou por Elias, a quem a tradição Judaica tinha tornado o santo padroeiro dos homens piedosos em extrema necessidade. Mas os sacerdotes zombavam mais ainda: "Deixem-no. Vejamos se Elias vem salvá-lo" (Mateus 27:49, NVI).

Elias não veio. Ninguém veio. Jesus morreu sozinho – por você e por mim.

ORAÇÃO

Meigo Mestre, machucado e ferido por minha causa. Como eu gostaria de não ter causado a Tua dor, a tua morte solitária. Entendo, não havia outro jeito. Ajuda-me a não te crucificar de novo em minha vida hoje.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 27:46


"Por que me abandonaste?"

Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” Mateus 27:46, NVI.

Embora na terra os homens zombassem e insultassem o Homem da cruz do meio, deixando apenas algumas mulheres a chorar, no céu a música cessou. O coração do Pai sofria com a angústia do Filho e os anjos olhavam com espanto para o enorme sacrifício que o amor divino estava disposto a fazer a fim de resgatar um mundo perdido.
Ao meio-dia uma estranha escuridão caiu sobre Jerusalém. Era como se a natureza inanimada, sangrando com o Seu Criador, lançasse um véu sobre Suas horas finais. Jesus ficou em silêncio por um longo tempo, e então soltou um terrível grito, "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

Que aqueles que pensam que Cristo não poderia ter falhado reflitam naquele brado da cruz. Que aqueles que argumentam que, como Jesus era Deus, Ele sabia que tudo iria acabar em triunfo e assim Deus sofrimentos não eram reais também ponderem sobre aquele clamor. É o grito de uma pessoa abandonada por Deus, o grito de abandono, o grito de desespero.

E quando o diabo vier com suas seduções, quando os prazeres do pecado excitarem nossos sentidos e o caminho de Jesus parecer árduo e difícil, lembremos daquele grito lancinante em meio às trevas. Aquele brado lembra-nos para sempre quão terrível é o pecado e quão maravilhoso é o amor de Deus.

Jesus, que sempre desfrutara de comunhão ininterrupta com o Pai, agora se sentiu abandonado. Por quê?

"Sobre Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniqüidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim de que nos redimisse da condenação da lei. A culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre a alma. A ira de Deus contra o pecado, a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniqüidade, encheram de consternação a alma de Seu Filho. Toda a Sua vida anunciara Cristo ao mundo caído as boas novas da misericórdia do Pai, de Seu amor cheio de perdão. A salvação para o maior pecador, fora Seu tema. Mas agora, com o terrível peso de culpas que carrega, não pode ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. Tão grande era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física".

"Satanás torturava com cruéis tentações o coração de Jesus. O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. A esperança não Lhe apresentava Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do sacrifício por parte do Pai. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação houvesse de ser eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus" (O Desejado de Todas as Nações, p. 753).

ORAÇÃO

Meu querido Jesus. Seu sofrimento não foi em vão. Seu grito não passou despercebido. A minha súplica hoje é que me ajudes a também te amar com o mesmo amor que tens por mim.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 19:27


“Aí está o seu filho”

Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: “Aí está o seu filho”, e ao discípulo: “Aí está a sua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua família. João 19:26, 27, NVI.

Embora a agonia de Jesus na cruz fosse intensa, Suas três primeiras "frases" expressaram preocupação com outros e não consigo mesmo. Com a primeira frase Ele suplicou o perdão do céu sobre aqueles que O estavam crucificando. Com a segunda Ele trouxe esperança e segurança a um ladrão penitente. E com a terceira Ele tomou providências quando ao futuro de Sua mãe.

O coração de Maria ficou despedaçado enquanto ela permanecia ao pé da cruz. Quando uma criança morre defronte de seus pais sentimos a tragédia – parece que a roda da vida saiu do lugar. Mas ter um filho executado, exposto ao ridículo, à zombaria e aos impropérios – como ela conseguiu suportar isso! Esse homem, seu filho, seu notável filho concebido por nenhum pai humano, seu filho tão bondoso e amável e tão diferente dos outros meninos, seu filho sobre quem previsões de grandeza haviam sido proferidas em Seu nascimento e que parecia tão prometedor durante a masculinidade – Seu filho, Jesus, estava morrendo na cruz!

Será que as palavras de Simeão ditas na circuncisão de Jesus vieram à mente de Maria: "Uma espada atravessará a sua alma" (Lucas 2:35, NIV)? Aquela espada atravessou sua alma naquele momento.

Jesus amava Sua mãe com terna consideração. Nos evangelhos não encontramos nada que indique sua relação com José além de declarações de Sua obediência e trabalho ao lado dele como carpinteiro. Maria, porém, desempenha um papel proeminente. Jovem de fé extraordinária, aceita prontamente a escolha de Deus para que ela seja a mãe do Messias. Ela observa Jesus bem de perto conforme Ele cresce, refletindo sobre o mistério do Seu ser e de Sua missão, armazenando em seu coração Suas ações e palavras. Às vezes, ela passa dos limites, tentando dizer-lhe como conduzir Sua obra divina, mas quando ela o faz, como nas bodas de Caná, Ele gentilmente a corrige.

Jesus olha para baixo da cruz e contempla Maria. A dor dela aumenta a Sua dor. Dentro de algumas horas seus sofrimentos terminarão, mas ela terá que enfrentar a vida sozinha. José morreu há muito tempo; agora ela será destituída também de Seu amado filho.
Jesus providencia para que Maria tenha um lar. Ele confia-a João, seu amigo mais querido. Dele Maria encontrará proteção e amor.

Cada cena do Calvário toca o meu coração. Cada frase do Salvador me transmite poderosamente o Seu amor. Mas essa frase, dentre as sete, em Sua terna consideração para com Maria, é a que mais me sensibiliza.
ORAÇÃO

Senhor ajuda-me a falar palavras bondosas e a proteger ternamente a mulher que me trouxe ao mundo, assim como Tu o fizeste.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Lucas 23:43


"Você estará comigo no paraíso"

Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. Lucas 23:43, NVI.

Os soldados jogavam indiferentes ao que estava acontecendo nas proximidades. Os sacerdotes e líderes religiosos escarneciam de Jesus e O desafiavam a descer da cruz para crerem nEle. Os moradores de Jerusalém curiosos para assistir a uma crucificação olhavam com indiferença para o homem do norte que dizia ser o Messias de Israel. E até mesmo das cruzes de cada lado de Jesus vinham insultos: "Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!" (Lucas 23:39, NVI).

Mas depois de um tempo um dos ladrões para de amaldiçoar. Seu companheiro torna-se mais desesperado e desafiador, mas ele permanece em silêncio. Algo está acontecendo dentro dele. Ele vê o rosto de Jesus contorcido pela dor, lê a inscrição acima da Sua cabeça, "Este é Jesus, o rei dos Judeus". Ele ouve os insultos da multidão: "Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o rei de Israel!" (Mateus 27:42, NVI). Ele observa Jesus morrendo – atormentado com o sofrimento infinito, mas sem xingar ou amaldiçoar a ninguém – e começa a crer.

"O Espírito Santo ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco a corrente de evidências começa a fazer sentido. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, vê o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Esperança e agonia misturam-se em sua voz, conforme a desamparada, moribunda alma lança-se sobre o agonizante Salvador. "Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino." (Lucas 23:42. Tradução Trinitariana).

Rapidamente vem a resposta. Num tom suave e melodioso, são pronunciadas palavras cheias de amor, compaixão e poder: "Na verdade te digo hoje, que estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23:43)" (O Desejado de Todas as Nações, p. 750).

O ladrão à beira da morte foi a única pessoa a chamar Jesus de Senhor durante o tempo em que Ele esteve pendurado na cruz. Enquanto algumas pessoas choravam e outras escarneciam, um criminoso passou da morte para a vida.

Sim, aqueles que estavam no poder podiam prender a Jesus, arrastá-Lo para um julgamento injusto, e finalmente observá-Lo conforme a sua vida definhava em sua execução, mas eles não podiam acabar com o Seu poder de perdoar e conceder vida plena às pessoas. Ele é o Messias de Israel. Ele é o Filho de Deus. Ele é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.

A cruz de Jesus, sangrenta e horrível, é o lugar do perdão. Perdão para toda a raça humana, conforme Jesus resgata um planeta perdido – mas muito mais do que isso. Na cruz há perdão específico – perdão para os soldados que cravam os pregos em Suas mãos e pés, perdão para os sacerdotes, anciãos e escribas que escarnecem dEle. Perdão para os observadores indiferentes. E perdão para um ladrão à beira da morte.

ORAÇÃO

Senhor lembra-te de mim também quando vieres no Teu reino.

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Lucas 23:34


Sete frases proferidas por Jesus na cruz

"Pai, perdoa-lhes" Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Lucas 23:34, NVI.

Juntando os relatos dos quatro Evangelhos acerca do Calvário, encontramos sete frases proferidas por Jesus na cruz. Meditaremos sobre cada uma dessas "sete frases", ao passarmos as seis horas finais da vida de Jesus – aproximadamente das 9h00 às 15h00 – ao pé da cruz.

A primeira declaração de Jesus suplica perdão do céu exatamente sobre aqueles que eram os causadores da Sua agonia. Alguns comentaristas sugerem que Ele pronunciou essas palavras enquanto os soldados estavam martelando os cravos em Suas mãos e pés, talvez repetindo-as a cada golpe do martelo.

Quem mais poderia encontrar graça para perdoar seus algozes em tal momento? No Antigo Testamento lemos sobre Eliseu, que logo depois de ter assumido o papel de profeta de Israel, no lugar de Elias, foi insultado por alguns jovens. "Suma daqui, careca!... Suma daqui, careca!" eles gritavam, numa atitude zombeteira para com o recém-empossado profeta. Eliseu virou-se e pronunciou uma maldição sobre eles em nome do Senhor. "Então duas ursas saíram do mato e despedaçaram quarenta e dois deles" (veja 2 Reis 2:23, 24, NTLH).

Entendemos a reação de Eliseu; provavelmente faríamos o mesmo. Mas o Filho de Deus, pendurado na cruz, não agiu do mesmo modo. Ao invés de amaldiçoar, Ele perdoou.

Três anos atrás, na Galiléia, Jesus havia falado aos Seus discípulos acerca do estilo de vida do reino. "Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam" (Lucas 6:27-28, NVI). Agora Ele estava colocando em prática Seu próprio conselho.

E com a Sua morte, Jesus transformaria a atitude de Seus seguidores quando eles também viessem a enfrentar uma morte injusta. Em breve o eloqüente Estevão, um dos primeiros diáconos da nova igreja, seria capturado por seus inimigos e apedrejado até a morte. Suas últimas palavras seriam "Senhor, não os consideres culpados deste pecado" (Atos 7:60, NVI).

Durante a Segunda Guerra Mundial, quando soldados ou civis viam o inimigo cometendo atrocidades, eles diziam uns para os outros, "Marquem esse homem para o futuro!" Eles fixavam bem a imagem daquela pessoa na mente para que, se suas vidas fossem poupadas, pudessem vingar-se depois.

Mas o ódio não consegue expulsar o ódio, a violência não consegue expulsar a violência.

Somente a mudança de mente que vem d'Aquele que disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo" consegue vence o mal.

ORAÇÃO

Príncipe da paz dá-me a graça de perdoar aqueles que já me feriram. Que eu possa ter por eles os mesmos sentimentos que Tu tens por cada um dos Teus filhos.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus I Coríntios 15:3


A Minha Cruz

Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. 1 Coríntios. 15:3, NVI.

O apóstolo Pedro afirmou o seguinte: "Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca. Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados" (1 Pedro 2:22-24, NVI).

Onde estão os romanos? Onde estão os líderes Judeus? Eles não entram em cena; apenas "nossos pecados" aparecem.

Todo o Novo Testamento ensina que Cristo morreu pelos nossos pecados, jamais pelos Seus pecados. Jesus é o Cordeiro de Deus "que tira o pecado do mundo" (João 1:29, NVI). Ele é a expiação de Deus pelos pecados, recebido pela fé como um dom gratuito (Romanos, 5:21-25). Ele é a sabedoria de Deus, cuja cruz é loucura para os gregos e escândalo para os Judeus, mas o poder divino para salvar a todos os que crêem (l Cor 1:18-25), E muito antes dEle vir ao mundo Isaías predisse que Ele seria o Servo Sofredor.

"Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós" (Isaías 53:4-6, NVI) .

Será que deveríamos condenar os Romanos? Lamentamos a ausência da mais elementar justiça na morte de Jesus. Mas assim condenamos a nós mesmos também.

Será que devemos chamar os Judeus de assassinos de Cristo? Lamentamos a trágica rejeição de Jesus por parte deles. Mas assim condenamos a nós mesmos também. Eles foram representativos de todos nós. Não teríamos feito nada melhor. Também O teríamos crucificado. Na verdade, nós O crucificamos! Ele morreu por nossos pecados.

"Estavas lá quando crucificaram o meu Senhor?" pergunta o conhecido hino. E agora sabemos que estávamos. A cruz de Jesus é a cruz de cada pessoa – porque cada um de nós somos pecadores.

Portanto é a minha cruz! É por isso que a história do Calvário assombra a humanidade até o dia de hoje. No Calvário vemos a nós mesmos – vejo a mim mesmo.

Mas a boa notícia do cristianismo é que a cruz de Cristo era a minha cruz. Já não é mais minha. Ele a carregou – carregou-a em sua vergonha e desgraça, em sua humilhação e desespero. E porque Ele a carregou, Ele a transformou de um objeto de maldição em um objeto de bênção; de trevas em luz; de desespero em esperança, e de um símbolo de morte em um símbolo de vida.

Quem matou a Cristo? A resposta bíblica é quase chocante demais – é pessoalmente chocante – para ser repetida. Eu matei a Cristo!

Mas a Bíblia não me deixa em desespero. Porque a cruz é também o clímax de um plano divino, é a minha salvação. Através da Sua morte eu encontro vida.

ORAÇÃO

Mestre que morreste em meu lugar, que aceitaste o peso dos meus pecados sobre Ti mesmo e me livraste da condenação. Quero viver em santidade como gratidão pela salvação efetuada na cruz.


Autor: William G. Johnsson


domingo, 17 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus João 19:11


Uma Cruz Divina

Jesus respondeu: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior". João 19:11, NVI.

Quando Pilatos na sala de julgamento se gabava de sua autoridade, Jesus lhe deu uma resposta surpreendente. "O senhor só tem autoridade sobre mim porque ela lhe foi dada por Deus", Ele disse (João 19:11, NTLH). Além disso, no Jardim do Getsêmani, no momento da Sua prisão, quando os discípulos estavam dispostos a defendê-Lo, Ele disse a Pedro: "Você não sabe que, se eu pedisse ajuda ao meu Pai, ele me mandaria agora mesmo doze exércitos de anjos?" (Mateus 26:53, NTLH).

Essas idéias alteram drasticamente a nossa concepção da cruz. Foi claramente mais do que um desatino da justiça romana, mais do que um trágico fracasso judaico. De alguma maneira Deus estava por trás da morte de Jesus.

Jesus, na verdade, esperava pela cruz. Meses antes, ele havia falado acerca de sua morte em Jerusalém (Mateus 16:22, 23). Ao longo do Seu ministério, Ele falou da sua “hora", ou "o meu tempo", o qual "ainda não chegou" (João 7:6, 30, 8:20), referindo-se aos eventos finais da Sua vida. Quando entrou em sua última semana Ele sabia como a mesma terminaria. "Chegou a hora de ser glorificado o Filho do homem", disse Ele (João 12:23, NVI). E concluiu – "Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim" (versículo 32, NVI).

Então, em certo sentido, nem os Romanos nem os Judeus mataram Jesus. Nem Pilatos nem os principais sacerdotes teriam tido poder sobre ele sem a permissão dEle.

Ao longo dos séculos os romanos erigiram dezenas de milhares de cruzes. Mas essa cruz permanece sozinha em sua singularidade. Foi uma execução – mas muito mais do que isso. Na morte de Jesus Deus estava desdobrando um plano divino. "Cristo morreu pelosnossos pecados" – essa era a afirmação dos primeiros cristãos (1 Coríntios 15:3). Ele provou a morte por todo homem – assim eles criam e pregavam (Hebreus 2:9, 10). Ele veio "dar a sua vida em resgate por muitos" (Mateus 20:28, NVI).

Agora começamos a entender o mistério que envolve a cruz – um divino mistério. Os sofrimentos físicos, embora intensos, foram os menos doídos para Jesus. Uma aguda angústia mental e espiritual invadiu o Seu ser. Seu grito agonizante de desolação – "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" (Mateus 27:46) – foi o grito de uma alma que se encontra à beira do abismo da não existência eterna.

Portanto, a cruz é uma cruz divina. Através do Seu terrível sofrimento Jesus morre vicariamente. Ele não está sendo punido por Deus, até porque Deus o enviou (João 3:16). Ao contrário, através dessa cruz, Deus está "reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios. 5:19, NVI).

Ao estarmos sentados observando a Jesus, as respostas surgiram lentamente. Elas nos surpreenderam. E a quarta resposta é um choque. Estamos preparados para ouvi-la?

ORAÇÃO

Senhor Jesus, assim como a Tua vida foi um desdobrar da vontade do Pai, faze com que minha vida hoje esteja em harmonia com a Tua vontade.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 16 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 27:41,42


Uma Cruz Judaica

Da mesma forma, os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos zombavam dele, dizendo: "Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o rei de Israel! Desça agora da cruz, e creremos nele. Mateus 27:41, 42, NVI.

Jesus morreu numa cruz romana – mas foi mais do que isso. Os romanos mataram a Jesus, mas o fizeram por iniciativa do Seu próprio povo. A cruz de Jesus é mais do que uma cruz legal, é uma cruz de rejeição. "Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu" (João 1:11, NTLH). Quando Pilatos declarou sua inocência do sangue de Jesus, a multidão gritou: "Que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mateus 27:25, NVI). A inscrição existente na cruz: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus" (Mateus 27:37, NVI), expõe uma tragédia.

Mas foram os Judeus os assassinos de Cristo? Embora sua trágica rejeição de Jesus como Seu rei seja um fato histórico, será então que Deus os condenou como um povo, a sempre permanecerem culpados, a sempre sofrerem essa maldição?

Quando nos voltamos para os relatos da crucificação de Jesus encontrados nos Evangelhos alguns dados interessantes emergem. Observamos declarações como essa: "Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus, compreenderam que ele falava a respeito deles. E procuravam um meio de prendê-lo; mas tinham medo das multidões, pois elas o consideravam profeta" (Mateus 21:45, 46, NVI).

Conforme os inimigos de Jesus faziam planos de prendê-Lo de forma traiçoeira, disseram: "Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo" (Mateus 26:5, NVI). E naquele questionável julgamento perante Pilatos: "...os chefes dos sacerdotes e os líderes religiososconvenceram a multidão a que pedisse Barrabás e mandasse executar Jesus" (Mateus 27:20, NVI).

Os membros da hierarquia religiosa tiveram que persuadir a população a apoiar as suas reivindicações. Quando falamos dos assassinos de Cristo, precisamos entender que essa expressão se aplica aos líderes eclesiásticos, não aos judeus como um povo. Os discípulos de Jesus sustentam esse ponto de vista: "Os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram" (Lucas 24:20, NVI).

A morte de Jesus, portanto, não provê nenhum respaldo teológico que justifique o anti-semitismo. E não devemos esquecer a Sua própria oração feita na cruz: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo" (Lucas 23:34, NVI). Certamente a petição de Jesus deve ser atendida!
Então sentados na grama, olhamos para Jesus que está morrendo. A cruz – a Sua cruz – legalmente é romana. Religiosamente, é uma cruz Judaica – significa a Sua rejeição pelos líderes do Seu próprio povo.

Mas, ao continuarmos sentados assistindo a tudo, percebemos que a cruz representa algo a mais. É uma cruz divina.

ORAÇÃO

Querido Jesus que sofreste a calúnia e a difamação sem merecer. Ajuda-me a não seguir o caminho da inveja. Quero tratar a todos com bondade e justiça, independente de sua etnia, aparência ou condição econômica.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Maravilhoso Jesus Mateus 27:36


Uma Cruz Romana

E, sentando-se, vigiavam-no ali. Mateus 27:36, NVI.

O povo havia saído às ruas para assistir a Sua morte. Pescadores acotovelavam comerciantes em busca de um espaço, sacerdotes acotovelavam donas de casa para obter uma melhor visualização. Alguns o conheciam bem, outros quase não o conheciam. Muitos tinham vindo somente para ver a espetáculo – assistir a Sua morte. Alguns riam e brincavam enquanto a execução prosseguia. Uns poucos choravam. Levaria um bom tempo – com certeza algumas horas – então eles se assentaram na grama e nas pedras para assistir.

Soldados estavam lá também. Alguns deles estavam de serviço. Depois de um tempo alguém começou um jogo de dados. Uma execução não era novidade para eles – já haviam testemunhado cenas semelhantes inúmeras vezes.

No entanto, essa morte pública era diferente. Como as pessoas poderiam adivinhar que antes do final do dia, o oficial encarregado diria: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus" (Marcos 15:39)? Como poderiam saber que a execução que estava acontecendo se tornaria o símbolo de uma nova religião?

Então, tomamos o nosso lugar entre a multidão. Encontramos um espaço vago na grama e nos sentamos. Olhamos para Ele, assistimos enquanto Ele está morrendo pendurado na cruz. Ficamos nos perguntando, como Ele veio parar aqui? "Parem com essa grande injustiça!" queremos gritar. "Quem foi o responsável por esse ato diabólico?"

E enquanto o assistimos as respostas chegam. Lentamente. Quatro delas. É claro – os romanos foram os responsáveis! Aqueles soldados ao redor da cruz, aquele oficial – eram todos romanos. Autoridades romanas ordenaram a sua morte. Eles O pregaram numa cruz romana.

Legalmente, é uma execução romana. Os judeus não executavam por crucificação. Eles apedrejavam os infratores até a morte. Mas a Palestina do primeiro século estava sob o jugo de Roma, e os Judeus não tinham mais autoridade para emitir o decreto de morte. "Nós não temos o direito de executar ninguém", disseram ao governador romano (João 18:31, NVI).

Um governador romano assinou a sentença de morte. "Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?" Pôncio Pilatos perguntou a Jesus (João 19:10, NVI). A presença deste Homem forte e silencioso confundiu e perturbou a Pilatos. Ele não conseguiu encontrar nenhuma falha nele, sem dúvida nenhum incidente que justificasse o decreto de morte.
E, no entanto, seus próprios compatriotas exigiram o Seu sangue. Homens poderosos no grupo – a hierarquia religiosa – pareciam determinados a acabar com ele. Quando Pilatos disse-lhes: "Devo crucificar o rei de vocês?" os chefes dos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César". "Crucifica-o!" (João 19:15;. Mateus 27:22, 23).

Portanto, do ponto de vista legal quem matou a Cristo foram os romanos. Ele foi executado por ordem de um governador romano, pelos soldados romanos, e numa cruz romana.

Mas a cruz foi mais do que isso.

ORAÇÃO

Senhor manso e humilde que aceitaste morte tão cruel. Ajuda-me a entender o mistério da cruz.

Autor: William G. Johnsson
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