Ele foi Transfigurado
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e
os levou a um alto monte, onde ficaram a sós. Ali ele foi transfigurado diante
deles. Marcos 9:2, NVI.
Olhando para Jesus, quem teria pensado que este carpinteiro
de Nazaré era o Filho de Deus? Este homem em trajes de camponeses, que não
havia frequentado escolas – como poderia Ele ser Deus em carne?
No entanto, Ele era. Velando Sua divindade, Ele tornou-se um
conosco, nascido como nascemos, criado como somos criados, sujeito a sua
parcela humana de sofrimento, dor e provações.
Quando você ouve a palavra "Deus", o que vem à sua
mente? Uma luz ofuscante? Milhares e milhares de anjos cantando? Trovões do
Sinai? Relâmpagos de retribuição?
Jesus falou muito sobre Deus, mas quase nada sobre esse lado
de poder e majestade que associamos à divindade. Em vez disso, Jesus revelou o
caráter de Deus – a Sua compaixão e cuidado por nós, o Seu grande amor que
anseia por nos receber de volta em casa.
Portanto, se as pessoas apenas tivessem olhado a Jesus mais
de perto, se apenas tivessem deixado de lado seus preconceitos, elas teriam
reconhecido um caráter absolutamente extraordinário neste homem da Galiléia.
Tal pureza de vida, tal amor, tal altruísmo – só podia ser Deus!
Ocasionalmente, no entanto, a luz da divindade transpareceu
através da humanidade de Cristo. A manifestação suprema de sua divindade foi
revelada a apenas três dos doze – a Pedro, Tiago e João – em uma montanha
solitária na Galiléia. Lá, enquanto passava a noite em oração, ele foi
momentaneamente transformado na glória ofuscante de seu lar celestial. “Suas
roupas se tornaram brancas, de um branco resplandecente, como nenhum lavandeiro
no mundo seria capaz de branqueá-las” (Marcos 9:6, NVI). E Moisés e Elias
deixaram o céu para falar com ele acerca de sua morte que se aproximava.
Era uma antecipação do triunfo de Jesus. Depois dEle lutar e
ganhar a batalha decisiva contra o inimigo em Jerusalém, quando a milenar
controvérsia entre o bem eo mal estivesse solucionada, Ele seria cercado pelos
remidos na glória do céu. Elias representava Seus seguidores, que seriam
trasladados em Sua segunda vinda, sem nunca terem experimentado a morte; Moisés
representava aqueles fiéis que morreram nEle e que serão ressuscitados para a
vida eterna por ocasião da Sua vinda.
A glória logo desapareceu, mas Jesus não era menos Filho de
Deus quando o esplendor se desfez. Nós também podemos podemos trazer a glória
do caráter do Salvador para as tarefas comuns do dia-a-dia.
ORAÇÃO
Senhor da glória. Dá-me o privilégio de possuir hoje a
beleza do Teu caráter. E que na Tua vinda eu esteja entre os que irão Te
aclamar com alegria.
Autor: William G. Johnsson
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