Abominando o vácuo
Julie Ackerman Link
…sejais tomados de toda a plenitude de Deus. —Efésios 3:19
De acordo com o antigo filósofo Aristóteles, “A natureza
abomina o vácuo.” Aristóteles baseou sua conclusão na constatação de que a
natureza requer que todos os espaços sejam preenchidos com algo, mesmo se este,
for incolor ou inodoro.
O mesmo princípio funciona em nossa vidas espirituais.
Quando o Espírito Santo começa a nos convencer do pecado, a ideia de dar início
a um plano pessoal de melhorias contínuas surge de imediato à mente. Exercemos
nossos melhores esforços para derrotar nossos piores hábitos. Mas todas as
tentativas de livrar-nos de pensamentos, atitudes e desejos impuros são fadadas
a falhar porque livrar-nos de um mau hábito cria um vácuo em nossas almas. Tão
logo nos esvaziamos de um vício, outros vêm para tomar seu lugar, e terminamos
tão mal ou pior do que quando começamos.
Pensar em vácuos nos ajuda a compreender a importância do
que Paulo estava dizendo aos efésios quando orou para que Cristo habitasse em
seus corações através da fé, e que pudessem “…conhecer o amor de Cristo […]
para que [fossem] tomados de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3:19).
A única solução permanente para o problema do pecado em
nossas vidas é substituí-lo com o amor de Jesus, que preenche o vácuo. Quanto
mais plenos estivermos do Seu amor, menos espaço haverá para qualquer mal.
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