Quatro mães em Israel
William G. Johnsson
Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar
enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança
do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne,
a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós,
que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:3, 4. NVI
A genealogia de Jesus escrita por Mateus contém três
surpresas. Os registros antigos seguiam apenas a linha paterna – as mulheres
não tinham valor. Mateus, entretanto, rompeu com o costume existente e listou
quatro mulheres na genealogia de Jesus – Tamar (Mateus 1:3), Raabe (verso 5),
Rute (verso 5), e Bateseba (verso 6).
Quando vamos ao Antigo Testamento a fim de tentar descobrir
porque ele selecionou essas quatro, levamos um choque. Cada uma destas quatro
mulheres de Israel representava uma situação conjugal muito abaixo do ideal de
Deus.
Tamar, nora de Judá, se disfarçou de prostituta e assim
atraiu Judá a lhe dar um filho (Gênesis 38:13-30) – um emaranhado civil tão
confuso como certas situações que vemos hoje.
Raabe era uma prostituta – isso foi verdade, pelo menos, no
período em que os espias Israelitas sorrateiramente entraram em Jericó.
Rute, ao contrário, era uma mulher virtuosa. Mas ela era uma
Moabita, membro de uma nação proibida de participar dos serviços do santuário.
Os filhos de Israel haviam sido proibidos de se casar com qualquer pessoa
daquela nação.
E Bateseba tornou-se esposa do rei Davi depois que houve um
adultério e ela engravidou. O rei Davi então providenciou para que seu marido,
Urias o Hitita, fosse morto numa batalha.
Cada um destes quatro casamentos era irregular ou ilícito.
Mas cada um destes relacionamentos produziu um descendente homem que se tornou
parte da genealogia de Jesus.
Vivemos num mundo de relacionamentos fraturados. O ideal
edênico de felicidade conjugal, de fidelidade a um homem ou a uma mulher por
toda a vida, é freqüentemente destruído. Divórcio, perversão, incesto, filhos
molestados, esposas espancadas – este é o nosso mundo.
Mas para um mundo como este veio um salvador. Ele não veio
para nos condenar ou para nos dizer o quanto tínhamos nos afastado do ideal,
mas para nos resgatar. Para nos dar esperança – para nos dar perdão. Para nos
erguer e nos dar poder para começar de novo.
As quatro mães de Israel nos representam – em toda a nossa
dor e necessidade. E elas representam o plano de Deus para com cada filho ou
filha de Adão e Eva, seu esforço universal para salvar-nos de nossa perdição.
Autor: William G. Johnsson
ORAÇÃO
Senhor, é tão bom saber que não existe problema tão
complicado que Tu não possas resolver, que não existe caminho tão escuro que
Tua luz não possa iluminar. Ajuda-me a esquecer o que ficou para trás e a
seguir avante com a certeza de que, contigo, o meu futuro será brilhante!
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