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terça-feira, 19 de março de 2013

Maravilhoso Jesus-Tiago 1:14, 15

As bestas da tentação
William G. Johnsson

Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte. Tiago 1:14, 15 NVI


Em sua obra épica A Divina Comédia, Dante representa graficamente a natureza de nossa batalha contra o mal. Ele tem 35 anos, e encontra-se em uma floresta sombria. Mais adiante vê o topo de uma montanha, uma representação da vida que ele busca. Apressadamente começa a caminhar em direção ao seu ideal.

Subitamente, três bestas surgem da floresta e caem sobre ele. O primeiro é um leopardo, “ágil, leve e coberto com uma pele manchada”. Em seguida, um leão pula em cima dele, “com a cabeça empinada e louco de fome". Por último surge uma loba magricela: "Em sua magreza, parecia cheia de todos os desejos".

Esses animais ferozes que desafiavam a subida de Dante para a montanha iluminada representam os diversos tipos de tentação.

"O Leopardo representa a luxúria, uma tentação que assedia a juventude. O poeta amou a beleza do Leopardo. Ele ficou fascinado com ‘as manchas da pele desse veloz animal das madrugadas’. Amou essa doce estação da vida."
"Os pecados da juventude têm seu encanto próprio, as seduções da beleza. Essas glamorosas tentações são difíceis de definir e ainda mais difíceis de resistir, pois permanecem encobertas com o idealismo e a inocência da juventude.”
O leão representa o pecado do orgulho – a tentação de nossos anos de maturidade. Realização e sucesso nos tornam vulneráveis a esta nova abordagem do maligno.

"Finalmente, a Loba da avareza aproxima-se por trás de nós, numa perseguição persistente. Ela não vem necessariamente após certa idade, mas assim que alcançamos uma grande realização. Ocorre quando o interesse próprio e a cobiça fecham nossas mãos e nosso coração. Parece irônico que um homem que tenha sobrevivido ao lutar com o bonito Leopardo e o poderoso o Leão venha finalmente a sucumbir diante das astutas ciladas do Lobo, mas essas são as armadilhas da vida adulta (Dorothy Minchin-Comm, “Três Bestas”, "Adventist Review, 7 de maio , 1987).

Nós também vagueamos na floresta sombria. Constantemente somos vítimas de animais ferozes. Erguemos os olhos para o topo da montanha e sabemos que não podemos alcançá-lo sozinhos. Entretanto, Alguém nos toma pela mão. Ele será o nosso guia hoje.

ORAÇÃO
Mestre. Livra-me de achar que sozinho poderei ser vitorioso contra o mal. Não permitas que eu caia em tentação. Faze com que pela comunhão contigo eu permaneça firme em Teus caminhos.

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