William G. Johnsson
Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser
tentado pelo diabo. Mateus 4:1 NVI
Desde a antiguidade existem lendas a respeito de pessoas que
fizeram um pacto com o diabo. Um desses contos se tornou tema de um drama –
Fausto, o velho filósofo que vendeu sua alma ao diabo em troca de conhecimento
e poder.
Mas qualquer pessoa que joga roleta russa com o diabo pode
ter certeza do resultado: o diabo vai ficar com a arma e a pessoa vai ficar com
a bala. Não podemos brincar com o diabo, nos aventurando em seu reino,
imaginando que iremos escapar incólumes.
Jesus não convidou a tentação quando foi para o deserto. Ele
foi até lá para jejuar e orar, para meditar em Sua missão e consagrar-Se à
tarefa. Certamente Ele não foi até lá para brincar com o diabo!
Mas o diabo veio até Ele. Mesmo Jesus estando num lugar
silencioso, cercado pela natureza. Mesmo depois da "alta" espiritual
resultante do Seu batismo e dos 40 dias buscando fervorosamente conhecer a
vontade do Pai.
Ensinei durante cinco anos no Seminário Teológico Adventista
da Universidade de Andrews. Um dia, um jovem seminarista deixou escapar:
"Você não encontra a Deus neste lugar!" Mas Deus estava lá, como
outros alunos podiam atestar.
O que aconteceu com o seminarista? Ele havia chegado ao
campus cheio de expectativas. As aulas com os melhores eruditos da igreja, os
recursos da Biblioteca James White, os cultos da capela, o privilégio de
estudar em tempo integral – com certeza ele teria uma experiência espiritual
ininterrupta.
Mas o Cristianismo não funciona assim. Nenhum lugar – nenhum
campus universitário cristão, nenhum retiro em meio à natureza – garante
imunidade contra a tentação. O diabo foi se encontrar com Jesus no deserto, e
foi se encontrar com o jovem na Universidade de Andrews. Jesus estava pronto
para o diabo e o enfrentou; mas o seminarista pensou que o ambiente iria
protegê-lo, e foi vencido. "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que
não caia" (1 Coríntios 10:12 ARA).
ORAÇÃO
Ó Deus de nossas vitórias e nosso consolo na aflição,
envie-nos para as lutas deste dia equipados com o Seu Espírito. E quando o
teste vier – como certamente virá –mantenha-nos seguros em Seu amor.
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