Poderoso intercessor!
Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que,
por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
Hebreus 7:25, NVI.
Um grande pregador, já falecido, E. L. Minchin, costumava
pregar sobre esse texto bíblico sob o título "Da pior sarjeta ao melhor
palácio". Isso é verdade. Jesus pode salvar completamente, para sempre,
não importa quão profundamente tenhamos afundado nas areias movediças do
pecado.
Que benefícios são concedidos à humanidade como resultado de
Sua intercessão?
Primeiro vejamos o que a Sua intercessão não representa. A
intercessão de Jesus não significa que o Pai esteja relutante em aceitar-nos.
Jesus não aplaca a Deus, tentando transformar a carranca divina num sorriso,
Não, não! "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna" (João 3:16). Deus nos amou antes que nós pudéssemos amá-Lo; Ele
enviou Jesus para nós, porque Ele nos amou. Deus está tentando nos levar para o
céu, não manter-nos fora dele.
Também não devemos imaginar um sistema de barreiras dentro
da Divindade, como se o Pai fosse um severo Deus de justiça, mas o Filho
providenciasse o equilíbrio através do oferecimento de misericórdia. Esse tipo
de pensamento tem uma longa história – velas, orações aos santos – mas é
anti-bíblico. Quando Cristo nos aceita – e Ele o faz – Deus nos aceita, pois
Cristo é Deus.
Talvez o sistema do santuário do Antigo Testamento possa nos
ajudar a compreender o ministério intercessor de Jesus, uma vez que prenunciava
as realidades celestes. O trabalho dos sacerdotes no santuário compreendia duas
funções básicas: sacrifício e mediação. Eles lidavam com a oferta de diversos
animais prescritos para o perdão das transgressões, ação de graças, ou
consagração. Em todas as situações o ritual exigia um sacrifício, mas havia
algo a mais – o sacerdote ou sumo sacerdote precisava espargir, colocar ou
derramar o sangue nas partes do santuário previamente designadas.
Todas essas cerimônias apontavam para Jesus. Todo sacrifício
de animais tipificava a Sua morte, uma vez por todas, no Calvário. Cada
ministração sacerdotal e sumo sacerdotal ilustrava, ainda que debilmente, a
obra que Jesus agora desempenha a nosso favor no santuário celestial.
Cristo não oferece literalmente “sangue” ao Pai, Ele não é
sacrificado vez após vez em nosso benefício. Mas aquele dia triste e
maravilhoso do Calvário expiou os nossos pecados e constitui a base do Seu
ministério a nosso favor atualmente em andamento no céu. Jesus está ativamente
empenhado em concluir o plano da redenção. E tudo o que Ele faz é pelos méritos
do Seu sacrifício todo-suficiente.
ORAÇÃO
Sumo sacerdote celestial cubra-me com o Teu perdão e
transforma-me pela Tua graça no dia de hoje. Amém.
Autor: William G. Johnsson
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