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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Hebreus 7:25

Poderoso intercessor!

Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles. Hebreus 7:25, NVI.

Um grande pregador, já falecido, E. L. Minchin, costumava pregar sobre esse texto bíblico sob o título "Da pior sarjeta ao melhor palácio". Isso é verdade. Jesus pode salvar completamente, para sempre, não importa quão profundamente tenhamos afundado nas areias movediças do pecado.
Que benefícios são concedidos à humanidade como resultado de Sua intercessão?

Primeiro vejamos o que a Sua intercessão não representa. A intercessão de Jesus não significa que o Pai esteja relutante em aceitar-nos. Jesus não aplaca a Deus, tentando transformar a carranca divina num sorriso, Não, não! "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Deus nos amou antes que nós pudéssemos amá-Lo; Ele enviou Jesus para nós, porque Ele nos amou. Deus está tentando nos levar para o céu, não manter-nos fora dele.

Também não devemos imaginar um sistema de barreiras dentro da Divindade, como se o Pai fosse um severo Deus de justiça, mas o Filho providenciasse o equilíbrio através do oferecimento de misericórdia. Esse tipo de pensamento tem uma longa história – velas, orações aos santos – mas é anti-bíblico. Quando Cristo nos aceita – e Ele o faz – Deus nos aceita, pois Cristo é Deus.

Talvez o sistema do santuário do Antigo Testamento possa nos ajudar a compreender o ministério intercessor de Jesus, uma vez que prenunciava as realidades celestes. O trabalho dos sacerdotes no santuário compreendia duas funções básicas: sacrifício e mediação. Eles lidavam com a oferta de diversos animais prescritos para o perdão das transgressões, ação de graças, ou consagração. Em todas as situações o ritual exigia um sacrifício, mas havia algo a mais – o sacerdote ou sumo sacerdote precisava espargir, colocar ou derramar o sangue nas partes do santuário previamente designadas.

Todas essas cerimônias apontavam para Jesus. Todo sacrifício de animais tipificava a Sua morte, uma vez por todas, no Calvário. Cada ministração sacerdotal e sumo sacerdotal ilustrava, ainda que debilmente, a obra que Jesus agora desempenha a nosso favor no santuário celestial.

Cristo não oferece literalmente “sangue” ao Pai, Ele não é sacrificado vez após vez em nosso benefício. Mas aquele dia triste e maravilhoso do Calvário expiou os nossos pecados e constitui a base do Seu ministério a nosso favor atualmente em andamento no céu. Jesus está ativamente empenhado em concluir o plano da redenção. E tudo o que Ele faz é pelos méritos do Seu sacrifício todo-suficiente.

ORAÇÃO

Sumo sacerdote celestial cubra-me com o Teu perdão e transforma-me pela Tua graça no dia de hoje. Amém.


Autor: William G. Johnsson

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