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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Maravilhoso Jesus Lucas 24:32

Jesus e Cleopas

Perguntaram-se um ao outro: “Não estava queimando o nosso coração, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?” Lucas 24:32, NVI.

Domingo. Jesus havia ressuscitado dentre os mortos horas antes, mas poucos de seus discípulos acreditam no relatório das mulheres. Agora, dois deles, Cleopas e outro, estão a caminho de Emaús, um povoado distante aproximadamente onze quilômetros de Jerusalém.

Um assunto ocupa suas mentes – a morte de Jesus. Conforme eles conversam o próprio Jesus se aproxima e junta-se a eles. Mas eles não O reconhecem!

Como isso pôde acontecer? Primeiro Maria, no jardim, e, agora, Cleopas e seu amigo, não reconhecem Jesus na pessoa que está ao lado deles. Obviamente, o Cristo ressuscitado não estava banhado em luz, nada em sua aparência chamava a atenção deles.

Maria, Cleopas e o outro discípulo não reconheceram Jesus, porque não estavam esperando encontrá-Lo. Para eles, Jesus estava morto, não vivo. "Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer", diz a Escritura (Lucas 24:16, ARA) – impedidos pela incredulidade.
Fico imaginando quantas vezes deixamos de reconhecer Jesus porque não esperamos encontrá-Lo. Quantas vezes a incredulidade tem fechado nossos olhos?

Mas Jesus não fica ofendido. Ele conversa com eles a respeito das profecias do Antigo Testamento que mostram que a Palavra de Deus havia predito os sofrimentos e a morte do Messias. (Como eles puderam não distinguir aquela voz que lhes explicava as Escrituras?)

Está ficando tarde. O estranho parece inclinado a seguir adiante, mas eles insistem; "Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando" (versículo 29, RSV). Pense comigo – e se eles não tivessem convidado Jesus para entrar? Que bênção teriam perdido! Será que Jesus já passou por nós sob a forma de um de Seus "pequeninos" e perdemos bênçãos preciosas?

Jesus entra na casa deles em Emaús. Eles preparam o jantar e o convidam para pedir a bênção sobre o alimento. Ele estende as mãos para abençoar o pão – e de repente seus olhos são abertos! "Os discípulos recuam assombrados. Seu Companheiro estende as mãos exatamente da mesma maneira como o fazia o Mestre. Olham outra vez, e eis que Lhe vêem nas mãos os sinais dos cravos. Ambos exclamam imediatamente: É o Senhor Jesus! Ressuscitou dos mortos!" (O Desejado de Todas as Nações, p. 800).

Mas Ele desaparece antes que possam adorá-Lo. Está escuro agora, mas Cleopas e seu amigo levantam-se rapidamente da mesa e voltam para Jerusalém. Os quilômetros voam; o coração bate acelerado de alegria. Ao chegar à cidade, eles contam aos discípulos "como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão." (v. 35, RSV).

Ainda reconhecemos Jesus no partir do pão – a Sua Ceia.

ORAÇÃO

Companheiro celestial abre meus olhos para contemplar as Suas manifestações em minha vida.

Autor: William G. Johnsson

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