O Ovo de
Felipe
William G.
Johnsson
Ele não está
aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia. Mateus
28:6, NVI.
Harry
Pritchett, Jr., conta uma história maravilhosa sobre um menino chamado Felipe,
que tinha síndrome de Down, e seu professor de escola dominical. Apesar dos
melhores esforços do professor, Felipe, com suas diferenças, não foi aceito
pelos outros nove garotos de oito anos da sala.
O professor
surgiu com uma grande idéia para a sua classe no domingo depois da Páscoa. Ele
coletou 10 embalagens plásticas parecidas com grandes ovos de ganso. Ele deu um
daqueles ovos plásticos para cada criança com a tarefa de ir lá fora, encontrar
um símbolo de uma nova vida, colocá-lo dentro do ovo, e trazê-lo de volta para
a sala de aula. Eles, então, iriam abrir e compartilhar, um a um, os símbolos
da nova vida encontrados por eles.
As crianças
reuniram seus objetos e voltaram para a sala. Conforme o professor abria os
ovos, as crianças gritavam de alegria quando uma flor, uma borboleta e uma
pedra vieram à tona.
Em seguida,
o professor abriu outro ovo – estava vazio. "Isso é estúpido",
disseram as crianças.
"É
meu", anunciou Felipe. "É meu".
"Você
nunca faz as coisas direito, Felipe. Seu ovo não tem nada dentro!"
"Eu
deixei vazio de propósito", respondeu Felipe. "Deixei vazio de
propósito. Está vazio. O túmulo está vazio!"
"Houve
um silêncio, um longo silêncio. E para vocês que não acreditam em milagres,
quero dizer-lhes que um milagre aconteceu naquele dia. Daquele momento em
diante, foi diferente. Felipe de repente tornou-se parte daquele grupo de
meninos de 8 anos.
Eles o
aceitaram. Ele foi libertado da sepultura das diferenças que o separava dos
demais.
"Felipe
morreu alguns meses depois. Sua família sabia, desde o seu nascimento, que ele
morreria antes de completar a idade adulta. Muitas outras coisas estavam
erradas em seu minúsculo corpo. E assim, no final do último verão, em conseqüência
de uma infecção que a maioria das crianças normais teria vencido facilmente,
Felipe morreu. O mistério simplesmente o envolvia.
"No
funeral, nove crianças de 8 anos subiram ao altar, não com flores para cobrir a
dura realidade da morte. Nove crianças de 8 anos, com seu professor da escola
dominical, marcharam até o altar e colocaram sobre o caixão um ovo de Páscoa de
plástico, vazio e velho" – Harry Pritchett, Jr. (Reproduzido com permissão
do Jornal “The St. Luke's Journal of Theology”).
ORAÇÃO
Senhor do
túmulo vazio, por favor, liberta-me dos preconceitos que me afastam de meus
irmãos.
Autor:
William G. Johnsson
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