O cristão na era da descrença
Autor: William G. Johnsson
Seja o seu “sim”, “sim”, e o seu “não”, “não”; o que passar
disso vem do Maligno. Mateus 5:37 NVI
"O que as pessoas modernas tristemente concluíram é o
seguinte: A ganância é o motivo universal, a sinceridade é uma pose, a
honestidade é para imbecis, o altruísmo é o egoísmo neurótico e a moralidade é
para crianças, santos e loucos."
Essas palavras vêm de uma seção de 19 páginas do “Washington
Post Magazine”, de 27 de Dezembro de 1987, dedicada a um único tema – a
mentira. A capa da revista mostrava "Joe lsuzu" (que, na época, fazia
comerciais dos automóveis Isuzu na televisão fazendo afirmações vergonhosamente
falsas, como, por exemplo, que um carro podia fazer 47 quilometros com um litro
de gasolina). Joe aparece sorrindo e dizendo: "1987 foi o melhor ano da
história da humanidade e o próximo ano será ainda melhor." Abaixo da
imagem lemos entre parênteses: (Ele está mentindo). Os artigos dessa seção
receberam os seguintes títulos: "A Vingança dos Tolos", "Segundo
a nossa enquete, você está mentindo", e "O Oscar da mentira."
Mentir geralmente parece ser a solução mais fácil para sair
de um problema ou de uma situação embaraçosa. Na verdade, a mentira cobra um
alto preço – tanto do mentiroso como da pessoa vítima da mentira.
Os mentirosos perdem amigos. É impossível ter um
relacionamento próximo com alguém em quem não se confia. E a mentira destrói a
confiança. Noventa e quatro por cento dos americanos dizem que valorizam a
honestidade em um amigo mais do que qualquer outra qualidade.
Assim, o mentiroso, que escolhe o caminho mais fácil, acaba
sozinho, vítima de sua própria tolice. Ele paga um preço muito alto.
A pessoa vítima da mentira também paga um preço alto. Toda
vez que alguém nos engana nos sentimos logrados, nos tornamos mais céticos,
menos inclinados a estabelecer relacionamentos de confiança.
Numa época como esta – a era da descrença – os cristãos
devem ser absolutamente verdadeiros. Se a moral é "para crianças, santos e
loucos", que assim seja – mas o bom livro nos diz que ninguém que pratica
a mentira entrará na nova sociedade de Deus (Apocalipse 21: 27). Devemos ser
homens e mulheres que mantém a palavra, mesmo quando isto envolva perdas
financeiras (Salmo 15:4). Devemos ser pessoas que não "caluniam"
(Efésios 4:31), que "se colocam ao lado do que é correto ainda que caiam
os céus" (White, Educação, p. 57).
Como os cristãos tem se saído quanto ao isso? Provavelmente
não tão bem. O que dizer da fofoca? Dos boatos? Da nossa prontidão para
acreditar no pior acerca dos demais? Do nosso apetite pelo sensacionalismo?
Precisamos também "corrigir o nosso modo de agir"
a nível corporativo. Nesta época, em que as pessoas desconfiam do governo e de
todas as instituições da sociedade, devemos ser abertos e honestos. Devemos ser
otimistas com relação à igreja, mas não tentar fingir que ela seja perfeita ou
que seus líderes não cometam erros. Precisamos cuidar muito como lidamos com o
dinheiro da igreja. Prestar contas aos membros é fundamental. Devemos estar
dispostos a pedir desculpas por aquelas ações que deixaram a desejar.
Quando Cristo voltar à terra Ele terá um povo que
exemplifique o Seu caráter, a sua veracidade. Mesmo na era da descrença.
Autor: William G. Johnsson
ORAÇÃO
Ao olhar para Jesus Cristo vejo um homem que foi sincero e
verdadeiro em todos os lugares e momentos. Também quero ser assim, pela
habitação do Teu espírito em minha vida.
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