O significado da Justiça
William G. Johnsson
Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens,
com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de
vosso Pai celeste. Mateus 6:1
Todo o Sermão da Montanha fala sobre justiça. Aqui, Jesus
mostra aos Seus seguidores de todas as épocas que o caminho da justiça situa-se
entre dois extremos.
De um lado está a justiça própria farisaica. Aqui as boas
ações são realizadas para que a pessoa possa sentir-se superior aos demais. O
importante é que os outros vejam os nossos atos de justiça e pensem em como
somos "bons".
Mas, disse Jesus, a única recompensa que essa justiça traz é
o aplauso dos homens. O Pai celeste certamente não pode recomendá-la. Por que
não? Porque nasce do desejo de glorificar a si mesmo e influenciar aos outros.
Do outro lado está o ensinamento de que as boas obras não
têm qualquer importância. Como os fariseus dos dias de Jesus exibiam a sua
justiça, e alguns cristãos dos nossos dias não são nada amorosos, você encontra
pessoas que não querem ouvir falar de uma vida digna. "Eu não quero ir à
igreja e ficar parecido com aqueles hipócritas", dizem eles.
Mesmo alguns cristãos reagem exageradamente diante da
farisaica perversão da justiça. Eles morrem de medo de serem rotulados de
legalistas; preferem pensar na justiça, como sendo apenas um relacionamento com
Cristo.
Sim, a justiça é essencialmente relacional – está centrada
em nosso relacionamento com Deus, em primeiro lugar, e, em seguida, em nosso
relacionamento com as outras pessoas. Mas o ensinamento de Jesus no Sermão da
Montanha torna claro que esses relacionamentos produzem ação. O homem justo –
ou seja, o cidadão do reino dos céus – exemplifica,pratica a justiça. Pretender
ter a justiça sem a prática é tão ruim quanto pretender ter a justiça por
orgulho.
Autor: William G. Johnsson
ORAÇÃO
Ó Mestre, guia-me pelos caminhos da Tua justiça. Que minha
vida seja repleta de atos espontâneos de bondade e amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário