A
Resposta de Deus para a Culpa
William G. Johnsson
A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda
longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou
e beijou. Lucas 15:20, NVI.
Os adoradores que chegaram para o culto naquela manhã de
sábado na Igreja Adventista de Sligo em Takoma Park, Maryland, EUA, viram
pichações em letras grandes desfigurando janelas e blocos de pedra. "Sinto
culpa – mereço ser punido" alguém tinha pichado durante a noite.
Quem podia ter feito aquilo? Uma pessoa louca? Adolescentes
que embarcaram em uma aventura de sexta à noite?
Aquelas palavras encapsulavam uma reação comum à culpa –
mereço ser punido. Por meio de palavras e ações incutimos essa idéia nas
crianças, e enviamos a mesma mensagem através de palavras ou da linguagem
corporal aos adultos.
Algumas religiões do mundo funcionam a partir desse
conceito: "Sinto culpa – mereço ser punido" Vou torturar o meu corpo
com jejuns e vigílias de noite inteira. Vou fazer penitências. Vou negar-me os
prazeres do corpo. Vou flagelar-me, mutilar-me. Veja como eu me castigo –
certamente isso vai tirar a minha culpa!
Mas o auto-flagelo não é a resposta de Deus para a culpa. O
deus que tem prazer em infligir dor, o deus que tem que ser aplacado, antes que
possa perdoar, não é o Deus da Bíblia, o Deus que veio em carne, a quem
chamamos Jesus.
Veja a resposta de Deus para a culpa: "Estando ainda
longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou
e beijou." Deus corre para encontrar-nos, e nos recebe calorosamente de
volta. Deus nos abraça, nos recebe como filhos, e nos cobre de beijos.
Duas músicas maravilhosas do Antigo Testamento – o Salmo 52
e o Salmo 51 – partilham o mesmo tema. "Enquanto eu mantinha escondidos os
meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer... minhas forças foram-se
esgotando como em tempo de seca," "Sei que sou pecador desde que
nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe." (Salmo 32:3, 4; 51:5, NVI) –
é o clamor do coração do homem ou da mulher que está sobrecarregado com a
culpa.
Entretanto quando, como o rapaz de Lucas 15, retornamos para
Deus a nossa culpa se desfaz. "Como é feliz aquele que tem suas
transgressões perdoadas e seus pecados apagados!" "Devolve-me a
alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a
obedecer."(Salmo 32:1; 51:12, NVI).
Que tolice é permanecer entre os porcos, quebrantados com o
senso de nossos fracassos! Deus nos chama de volta para casa, nos chama para a
leveza do seu amor. Lancemos toda a nossa culpa sobre o Seu perdão.
ORAÇÃO
Pai obrigado por me tratares como filho sempre. Ajuda-me a
sentir esse amor inigualável.
Autor: William G. Johnsson
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