A Escolha de Descrer
William G. Johnsson
“Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão
convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:51, NVI.
A parábola do rico e do Lázaro, contado por Jesus, é mais do
que um incentivo para aproveitarmos ao máximo as oportunidades da vida, em
preparação para a eternidade. Numa virada surpreendente a história nos prepara
para o que está por acontecer.
O homem rico, em tormento no Hades, suplica a Abraão para
enviar a Lázaro para que molhe a ponta do dedo na água e refresque a sua
língua. Quando Abraão nega o pedido, o homem rico faz outra solicitação.
"Então eu te suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho
cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para
este lugar de tormento." Abraão responde: "Eles têm Moisés e os
Profetas; que os ouçam."
Ainda assim o homem rico implora: "Não, pai Abraão, mas
se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam." Mas
Abraão permanece inflexível: "Se não ouvem a Moisés e aos Profetas,
tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os
mortos" (Lucas 16:27-31, NVI).
Este é o final da parábola. E agora vem a vida real: alguém
ressuscitou dentre os mortos, e seu nome era Lázaro! Mas os líderes Judeus se
recusaram a crer, mesmo com esta evidência.
O décimo primeiro capítulo de João conta a história – uma
das mais emocionantes – de Jesus ressuscitando a Lázaro após ele ter ficado
quatro dias no túmulo. O milagre causou comoção. Mas como a hierarquia
religiosa reagiu? "Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se
reuniram com o Conselho Superior e disseram: - O que é que nós vamos fazer?
Esse homem está fazendo muitos milagres!" (João 11:47, NTLH). Observe a
reação deles. Não disseram: "Este homem deve ser o Messias", mas
"O que vamos fazer com ele?"
Mais tarde lemos esta incrível declaração: "Muitas
pessoas ficaram sabendo que Jesus estava em Betânia. Então foram até lá não só
por causa dele, mas também para ver Lázaro, o homem que Jesus tinha
ressuscitado. Então os chefes dos sacerdotes resolveram matar Lázaro
também." (João 12:9, 10, NTLH).
Os líderes religiosos haviam programado a mente para
descrer. Eles haviam feito a sua decisão, e nem a Escritura nem a ressurreição
mudaria a escolha feita.
Para mim esse é um pensamento assustador. Líderes
religiosos, saturadas com a Palavra de Deus, com as mentes endurecidas como
concreto, a quem Deus não podia alcançar.
ORAÇÃO
Bondoso Deus livra-me hoje da escolha de descrer!
Autor: William G. Johnsson
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