Mandamentos de um salvador
William G. Johnsson
Nossa atitude para com a lei é diferente quando conhecemos a
pessoa que fez a lei. Cada um de nós nasceu com um tendência perversa. A
própria presença de regras nos faz desejar transgredi-las. Se você quiser que
alguém encoste em sua recém pintada cerca, é só colocar uma placa com os
dizeres: “Tinta fresca - Não toque”. Quando fui preceptor dos rapazes num
colégio de ensino médio, observei como a diretoria tentava resolver problemas
inventando novas regras. Eles achavam que o estabelecimento das leis
removeriam todas as dificuldades. Mas novas e melhores leis eram simplesmente
um convite para os estudantes encontrarem novos e melhores meios de quebrá-las
sem serem apanhados no erro.
Mas quando conhecemos o legislador, nossa atitude muda.
Quando há um relacionamento pessoal, uma profunda confiança e respeito, então
sabemos que as regras formuladas pelo legislador não foram dadas para nos
oprimir, não foram produto de um desejo de nos encurralar, de esmagar nosso
espírito criativo. O legislador deu as leis para nosso benefício.
Em nosso relacionamento com os Dez Mandamentos faz toda a
diferença quando compreendemos que eles começam com as palavras do nosso verso
bíblico de hoje. Aquele que havia dado os mandamentos para Israel era o mesmo
que os havia livrado da escavidão. Primeiro Ele salvou, depois deu os
mandamentos. Ele não disse: obedeçam a estas leis e então virei salvar vocês.
Não. Ele veio até as 12 tribos que vivam como escravos e operou milagres para
tirá-los do Egito. Então Ele os trouxe até o Sinai e lhes revelou o Decálogo.
Jesus fez algo semelhante nos tempos do Novo Testamento. No
Sermão da Montanha ele ampliou o significado da lei. Ele mostrou que suas
exigências apelam para o nosso ser interior, e testam até mesmo os nossos
desejos e motivos. Mas antes de Jesus proclamar esta profunda interpretação da
lei, Ele “foi por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas deles, pregando as
boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo”
(Mateus 4:23 NVI). Primeiro Ele libertou, para depois estabelecer a Lei.
Sem conhecer aquele que deu a Lei, os Dez Mandamentos são
uma prisão, cada grade assinalando “não farás isso ou aquilo”. Mas quando
conhecemos o Legislador Jesus, os Dez Mandamentos se tornam promessas, cada uma
delas dizendo: “porque você me pertence, não faça essas coisas”.
ORAÇÃO
Deus amoroso e justo, ajuda-me a compreender os Teus
sentimentos para comigo. Que eu possa ver em cada um dos Teus mandamentos o Teu
profundo interesse pelo meu bem estar. Amém. William G. Johnsson
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