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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Maravilhoso Jesus Lucas 9:51

O Cristo Resoluto
William G. Johnsson
Aproximando-se o tempo em que seria elevado aos céus, Jesus partiu resolutamente em direção a Jerusalém. Lucas 9:51, NVI.

Se você quiser conhecer pessoas esbeltas, saudáveis e com um brilho nos olhos, compareça a um encontro de maratonistas. Nada de barrigas ou cigarros, nada de ombros caídos, nada de faces pálidas aqui. Eles eletrificam o ar, cheios de antecipação e desejo, ao se reunirem para a largada da maratona.

Mas dê uma olhada nessas mesmas pessoas três, quatro, ou cinco horas depois de terem forçado seus corpos a completar a maratona! Estão sentados ou deitados exaustos. Não falam. Seus rostos estão desfigurados. Seus olhos contam histórias de luta para completarem os 42 km.

Vi rostos semelhantes no Monte Kilimanjaro. Em setembro de 1988, seis de nós escalamos o pico de 5.900 metros. Milhares de pessoas já escalaram a montanha – a qual não exige equipamentos sofisticados – mas a distância (99 km ida e volta), a altitude e o frio não são vencidos facilmente. Antes da subida vimos os que tinham retornado da extenuante jornada de cinco dias. Sentaram-se e comeram em silêncio. Deram respostas curtas para as perguntas sobre como era a subida. Seus olhos contavam uma história de luta, dor – e determinação.

Quatro dias mais tarde entendemos – depois que escalamos o Kilimanjaro!

Jesus partiu resolutamente para Jerusalém. Ele havia estado lá antes, mas desta vez era diferente. Sabia que seria sua última visita. Sabia que a traição, a zombaria, o açoite, a crucificação e a morte o aguardavam lá.

Mas Ele resolveu firmemente ir a Jerusalém. O livro de Isaías nos diz que Ele ficou firme como uma rocha (Isaías 50:7, NTLH). Ele tinha nascido para isso: para morrer.

Quando Jesus fechou as portas da carpintaria em Nazaré, cerca de três anos atrás, e rumou para o Jordão, onde João estava batizando, Ele sabia que no final da estrada estaria Jerusalém. Ele sabia que não importa quão popular se tornasse por um período de tempo, não importa quão bem sucedido Seu ministério parecesse perante o grupo de seguidores que devotadamente mantinham-se perto dEle, tudo terminaria numa cruz.

Jesus era um homem de veludo e de aço. Tão manso, tão gentil, amigo das crianças, amigo dos pecadores; compassivo, tolerante, bondoso – Ele possuía um toque de veludo.

Mas Jesus também tinha mãos de aço e uma vontade de aço. Ele conseguia chicotear os gananciosos comerciantes do Templo. Ele conseguia enfrentar de forma irada a hipocrisia da instituição religiosa. E quando a hora chegou, ele determinou resolutamente ir a Jerusalém.

Veludo e aço – perceba como esses elementos se mesclam nas cenas finais da vida e ministério de Cristo.

ORAÇÃO

Querido Deus, conceda-me a graça de ser uma pessoa de veludo e aço, como Jesus.

Autor: William G. Johnsson

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