Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam
comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que
vendiam pombas. Mateus 21:12, NVI.
Duas vezes naquele último domingo de Sua vida terrena Jesus
demonstrou Sua autoridade como o Messias de Israel. Ele entrou majestosamente
em Jerusalém, aclamado por uma multidão gritando hosanas, saudando-o como rei.
A seguir Ele entrou no Templo e expulsou os mercadores existentes no pátio.
Pelo primeiro ato Ele reivindicou Seu direito de governar, pelo segundo, Seu
direito de definir a adoração.
Contemplem-No irado com o que fizeram com a casa do Senhor!
Você não vê um Jesus manso, meigo e gentil! Ele olha ao redor consternado com o
comprar e o vender – o zurrar dos animais, o arrulhar dos pombos, o tilintar do
dinheiro mudando de mãos. Bang! Ele vira as mesas. Crash! As gaiolas para os
pássaros caem ao chão. O dinheiro sai rolando piso afora. Os cambistas correm
atrás do dinheiro e depois correm em terror para fugirem dali o mais
rapidamente possível.
Se essa cena com sua exibição de força bruta tiver acesso a
nossa imaginação, o Senhor nos ensinará algumas lições inesquecíveis.
Em primeiro lugar, a menos que possamos nos irar diante do
abuso da verdadeira adoração, a nossa religião não vale muito.
O amor não é passivo – é a força mais poderosa de todo o
universo. O amor se recusa a sentar-se à toa, quando o nome de Deus está em
jogo. O amor se recusa a ficar quieto quando o mal tenta destruir uma sociedade
ou uma alma. O amor age. O amor chama o pecado pelo seu nome exato. O amor
arregaça as mangas e vai à luta.
Em segundo lugar, nenhuma quantidade de racionalização pode
jamais justificar o comprometimento da verdadeira adoração. Os fariseus e
saduceus poderiam enumerar uma dúzia de razões por que era aceitável os
comerciantes estarem no Templo. Talvez eles convenceram aos outros e
convenceram a si mesmos, mas estavam errados. E hoje nenhuma quantidade de
dinheiro angariado, ou necessidade financeira ou circunstância extrema pode
justificar a transformação da hora do culto em uma hora de comércio.
Precisamos conhecer o Jesus que colocou crianças no colo e
as embalou. Precisamos conhecer o Jesus que morreu para salvar o mundo. Mas também
precisamos conhecer o Jesus irado, Senhor, em Seu Templo.
ORAÇÃO
Senhor da Justiça, ensina-me quando e como irar-me.
Capacita-me a agir corajosamente sob a direção do Teu Espírito.
Autor: William G. Johnsson
Nenhum comentário:
Postar um comentário