Como os Fariseus Erraram o Alvo
William G. Johnsson
"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas". Mateus 23:23, NVI.
"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas". Mateus 23:23, NVI.
Jesus tinha silenciado Seus críticos. Eles lhe haviam apresentado
pergunta após pergunta, procurando fazê-lo cair numa armadilha. Eles haviam
enviado escribas, advogados, fariseus, saduceus e herodianos, numa tentativa de
constrangê-lo publicamente. Todos os seus esquemas falharam: "Ninguém
conseguia responder-lhe uma palavra; e daquele dia em diante, ninguém jamais se
atreveu a lhe fazer perguntas" (Mateus 22:46, NVI).
Agora, no final da tarde daquela segunda-feira ou no dia
seguinte, Jesus proferiu Seu último ensino público. Nos poucos dias que
restavam até o Calvário Jesus transmitiria instruções valiosas, mas seriam
apresentadas apenas para o círculo íntimo dos doze.
Mateus 23 apresenta o último ensinamento de Jesus ao povo.
Palavras fortes, mas ditas em amor, estabelecendo uma série de desgraças que
cairiam sobre aqueles que acima de todos em Israel deveriam ter reconhecido o
Messias – os escribas e fariseus.
Falha 1: Suas ações negavam a sua profissão de religião.
Faça o que eles pregam, disse Jesus, mas não siga o exemplo deles (versículos
3, 4).
Falha 2: Eles amavam o louvor dos homens mais do que a
aprovação de Deus. Eles procuravam ostentar sua piedade usando filactérios.
Eles buscavam os principais assentos nas sinagogas e nos banquetes. Eles
gostavam de serem chamados de "professor", "pai", ou
"mestre" (versos 5-11).
Falha 3: Eles desviavam sinceros pesquisadores da verdade.
Ao deixarem de reconhecer o alto chamado de Deus para eles, por seu exemplo
levavam outros a se desviarem de Deus (versículo 13).
Falha 4: A despeito de suas longas orações, pretensamente
piedosas, eles maltratavam os infelizes (versículo 14).
Falha 5: Eles eram zelosos em ganhar almas – mas como
seguidores de sua religião equivocada e não como servos de Deus (versículo 15).
Falha 6: Eles corrompiam a adoração pela racionalização
teológica. Apesar da constante participação em cerimônias religiosas, Eles
haviam se tornado materialistas de modo que valorizavam mais o ouro do Templo
do que o próprio Templo, e mais a oferta que estava sobre o altar do que o
próprio altar (vv. 16-22) .
Falha 7: Eles eram escrupulosos acerca dos detalhes, mas
cegos para a essência da lei – a justiça, a misericórdia e a fé (versículos 23,
24).
Falha 8: Eles eram especialistas em exterioridades
religiosas, mas não haviam sido mudados de dentro para fora. Assim, enquanto a
população de Jerusalém os considerava com deferência e temor, para Deus eles
eram como sepulcros caiados cheios de carne em decomposição (versículos 25-28).
ORAÇÃO
Ó Mestre, cuja olhar penetrante conhece perfeitamente os
corações de homens e mulheres, dá-me um novo coração para Te adorar em espírito
e em verdade.
Autor: William G. Johnsson
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