Conte-nos Como Deus Morreu
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e
o deu aos seus discípulos, dizendo: "Tomem e comam; isto é o meu
corpo". Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos,
dizendo: "Bebam dele todos vocês. Mateus 26:26, 27, NVI.
No primeiro ano em que minha mulher foi professora do Jardim
da Infância no colégio “Spicer Memorial College”, na Índia, ela tinha muitas
crianças Hindus em sua classe. Muitos delas sabiam pouco Inglês, então imagine
a surpresa dela quando, numa manhã, um menino de 5 anos, de olhos brilhantes,
solicitou, "Conte-nos como Deus morreu".
Noelene decidiu esperar um pouco mais até que a classe
estivesse em condições de entender a história. O menino continuava a fazer a
mesma solicitação, e ela aguçava o apetite de todos, dizendo-lhe para ser
paciente – logo ela iria lhes contar como Deus morreu.
Depois de vários meses eles estavam prontos. Durante as
próximas duas semanas ela lhes contou a história da cruz, repetindo-a e
acrescentando novos detalhes. Manhã após manhã as crianças pequenas sentavam
boquiabertas e maravilhadas com o que estavam ouvindo, querendo ouvir a
história novamente. O Hinduísmo tem muitos deuses – milhões deles, um deus para
cada monte, árvore grande, ou rocha – mas nenhum é como o Deus que deu a Sua
vida no Calvário.
Ó que história! Conte-a para as crianças pequenas, conte-a
cedo, conte-a freqüentemente. Permita que eles se fascinem com a história de
como Deus morreu.
Conte-a para alunos do nível fundamental, conte-a para
adolescentes. Permita que chorem com a traição, o sacrifício, a injustiça, o
amor.
Conte-a para jovens; conte-a para adultos jovens. Permita
que eles se apaixonem por Jesus, o Homem de encantos inigualáveis que enfrentou
a morte em benefício de cada um de nós.
Conte-a para adultos na flor da vida, conte-a para
recém-casados, para pais jovens, para famílias. Permita que seja o tema da
adoração, que seja a motivação para uma vida santa.
E conte-a para os idosos, quando sopram ventos frios, as
folhas caem, as forças desaparecem e os entes queridos se vão. Conte-a com
esperança; conte-a com alegria – a história de como Deus morreu.
"Isto é meu corpo", disse Jesus "Isto é o meu
sangue". Tomamos o pão e o vinho – emblemas de sua morte, símbolos do que
aconteceu – e os tornamos parte de nossos próprios corpos. Nós os ingerimos em
memória daquela última noite no cenáculo, e mais especialmente da cruz em que
Ele morreu no dia seguinte. Participamos do pão e do vinho na expectativa do
Seu retorno, quando nos assentaremos com Ele no banquete celestial.
E por toda a eternidade, contaremos essa história. Nunca nos
cansaremos dela. Iremos ouvi-la vez após vez, e desejaremos ouvi-la novamente.
Encontraremos novos aspectos, novas profundidades, a cada vez que ela for
relatada – a história de como Deus morreu.
ORAÇÃO
Querido Deus, faze com que eu aprecie cada dia mais a
história a cruz – a história do Teu imenso amor por mim.
Autor: William G. Johnsson
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