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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Maravilhoso Jesus - João 4:9


Como Jesus Tratava as Pessoas
 William G. Johnsson

A mulher samaritana lhe perguntou: “Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?” (Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos). João 4:9, NVI.

Uma das características do Evangelho de João é a sua concentração nos encontros de Jesus com vários indivíduos. Em vez de descrever muitos incidentes do ministério de Jesus, João seleciona alguns poucos encontros e os narra em detalhes – Jesus e Nicodemos, Jesus e a mulher junto ao poço, Jesus e o paralítico, Jesus e o cego de nascença, Jesus e Lázaro.

Embora Jesus tenha vindo salvar o mundo, Ele sempre tinha tempo para apenas uma pessoa. Ele nunca estava ocupado demais ou cansado demais a ponto de não ter tempo para falar acerca das necessidades mais profundas de alguém. Jesus parece ter operado sob o princípio de que cumpriria melhor sua missão demonstrando interesse em cada pessoa que encontrasse.

Que repreensão à nossa época! Estamos tão ocupados com planos, estratégias e objetivos – até mesmo na igreja. Às vezes, com toda a nossa atividade para Deus estamos simplesmente girando as engrenagens. As pessoas são atendidas precariamente nos intervalos de nossas comissões e de nossos programas, estamos tão envolvidos com os esquemas que nos esquecemos que a forma como lidamos com as pessoas – cada pessoa – é muito importante no reino de Deus.

A medida da grandeza de qualquer instituição ou Igreja é como ela trata os elementos mais fracos existentes em seu meio. A prosperidade e a força militar da América do Norte a tornam uma maravilha moderna, mas o que dizer dos milhares jogados nas ruas oriundos de instituições para doentes mentais, pessoas que não têm influência política e que não conseguem sequer lidar com as pressões do dia-a-dia? E o que dizer dos não-nascidos? Dos idosos, dos enfermos?

E na igreja: o que acontece com as minorias? Os analfabetos? As Mulheres? Deve a igreja esperar até que um grupo se organize para exigir um tratamento justo? Ou deve tratar a todos – especialmente os mais fracos – como Jesus tratava as pessoas?

Tenho notado uma tendência curiosa entre os cristãos (e me incluo). Formamos um grupo e nos dirigimos para outro país – digamos, para o México – a fim de construir uma igreja ou um hospital. Enquanto lá estamos nos misturamos às pessoas como nossos irmãos e irmãs. Mas o que acontece se mexicanos se mudam para a nossa cidade ou bairro? Mantemos-nos tão distantes deles quanto possível, talvez até nos referindo a eles com nomes que negam o nosso Mestre!

ORAÇÃO

Ó Jesus. Você que ama a todas as pessoas, ajuda-me hoje a tratar as pessoas no meu mundo, como você as tratou no Seu mundo. Ajuda-me, especialmente, a considerar os fracos como Seus filhos e filhas.

Autor: William G. Johnsson


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